quinta-feira, 30 de julho de 2009

OS JOVENS E A VIOLÊNCIA.


OS JOVENS E A VIOLÊNCIA:NOS DIAS DE HOJE, O QUE MAIS OS INFLUENCIA?O ditador soviético Stalin já dizia, em 1913, que para destruir a ordem de qualquer sociedade e mantê-la totalmente subordinada ao Estado deve-se, em primeiro lugar, comprar os jovens. “Compre-os e dê-lhes liberdade sem limites, até que o sentido do certo e do errado seja naturalmente invertido”, aconselhava. Essa inversão de valores, segundo os especialistas, já está muito próximo de ser uma realidade. E o pior, tem sido sustentada e ensinada principalmente no convívio familiar. Uma pesquisa da Unesco, realizada com estudantes de escolas públicas e particulares de 14 capitais brasileiras, mostrou, por exemplo, que a maioria dos jovens brasileiros começa a consumir bebidas alcoólicas em casa, por influência dos próprios pais. Quase 10% dos alunos entre a quinta-série e o 3º ano do ensino médio disseram que bebem álcool com frequência. A porcentagem é ainda maior entre os com idade acima dos 19 anos: 16%. Já a porcentagem daqueles que fumam diariamente é de cerca de 3%. A maioria desses jovens fumantes confessa, também, que passou a consumir cigarros para “copiar” os hábitos dos pais, mas que faz isso escondido deles. Em proporção bem menor, cerca de 0,7%, estão os jovens com menos de 18 anos que dizem compartilhar álcool e cigarro com os pais. Para os educadores, o estilo amigável ao extremo da relação entre pai e filho nem sempre é salutar. “É possível, sim, ser pai ou mãe e amigo ao mesmo tempo, mas ser só amigo, como querem alguns, é impossível e também prejudicial. Filhos precisam de educação, de orientação e base para que cresçam saudáveis física e psicologicamente”, explica a psicóloga Rosely Sayão. Longe dos pais, o conteúdo exibido pelas grandes mídias, o círculo de amizades e a proliferação de jogos que propagam a violência têm acelerado ainda mais o processo de inversão de valores pelos jovens. Alguns novos jogos para computador, como o Rapelay, por exemplo, desenvolvido no Japão e facilmente encontrado no comércio clandestino, tem por objetivo estuprar garotas menores de idade. Depois de cumprir essa missão, o jogador ganha ainda mais pontos se conseguir convencer a vítima a abortar. Há pouco tempo, um jovem jogador compulsivo de “Manhunt” (Caçada Humana, em português livre) confessou ter sido encorajado e motivado pelo game a assassinar o britânico Stefan Pakeerah. Enfim, fica fácil perceber que os jovens de hoje assumiram comportamento bastante diferente do adotado pelos jovens de algumas décadas atrás. Enquanto a geração passada sonhava em impor seus conceitos para revolucionar a sociedade, a de agora parece estar mais interessada na “passividade”, e prefere mesmo é ser influenciada.

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