sábado, 16 de fevereiro de 2013

Projeto “Ler e Escrever” proporciona melhor perspectiva de vida a milhares de pessoas através do curso de alfabetização



























Luiz Guilherme de Meneses e Miralgusto José de Oliveira tinham um sonho em comum: aprender a ler e escrever. Nada demais se a idade de ambos não chamasse tanto a atenção – o primeiro tem 58 anos, o segundo, 38. Os dois demoraram muito tempo para realizar o que consideram o maior projeto de suas vidas. Faltaram oportunidades, tempo e iniciativa.

Os dois poderiam estar entre os 12,9 milhões de analfabetos do Brasil, segundo o relatório de 2012 da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), organizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com base em dados de 2011, mas superaram todas as dificuldades, indiferenças e preconceitos graças ao projeto ‘Ler e Escrever’, uma organização educacional da Igreja Universal do Reino de Deus, presente em todo o Brasil, com classe de alfabetização e cursos profissionalizantes, todos gratuitos.

O ‘Ler e Escrever’ oferece ainda o Teste de Avaliação, que vem possibilitando a muitos a continuidade dos estudos no supletivo, da 5ª à 8ª série, e o ingresso numa faculdade. 

Humilhações e muito constrangimento levaram Luiz Guilherme a procurar uma escola para aprender a ler, em 2008. Ele não esconde de ninguém que sonha em ser um advogado criminalista. Paranaense, de Londrina, pedreiro, começou a trabalhar em obra com 7 anos. Muito jovem, com 18 anos, viajou para o Rio de Janeiro para tentar melhorar de vida. Não melhorou. Nem ao menos entrou para a escola.

 “Passei por muita humilhação por não saber ler. Na hora de pegar ônibus, ler o nome de um remédio, assinar o nome em algum documento ou contrato, era sempre a mesma vergonha. Até o dia em que tive muita dificuldade para preencher um formulário de CPF e ninguém queria ou estava disponível para me ajudar. De tanto pedir, desisti. A partir daí, minha vida começou a mudar”, lembra.


E mudou para melhor. Com 54 anos, entrou para o ‘Ler e Escrever’. Aprendeu a ler e fez lá o ensino fundamental até o 5º ano, completando essa fase em outra instituição. Em seguida, fez o ensino médio e pretende cursar Direito ainda este ano.

“Em breve, serei o Dr. Guilherme. A atenção e o carinho das professoras do ‘Ler e Escrever’ foram muito importantes na minha vida porque elas me estimularam a seguir com os estudos e a lutar por um sonho”, disse.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, o projeto ‘Ler e Escrever’ atende jovens e adultos desde 1989. Neste período, foram registrados cerca de 20 mil alunos. Mônica Santos é a responsável pelo projeto.

Atualmente, o ‘Ler e Escrever’ atende classes de alfabetização e classe de aceleração do 1º ao 5º ano (antiga 1ª a 4ª séries). O período de matrícula foi encerrado no dia 1º de fevereiro. As aulas começarão no dia 18 deste mês de fevereiro.


São Paulo

Em São Paulo, as matrículas estarão abertas até o dia 18, nos cursos de alfabetização, cabeleireiro, manicure, alongamento, depilação e informática. Os interessados devem se dirigir à Rua Dr. Carlos Botelho, 427, Brás. Informações pelo telefone 3497-1656. O ‘Ler e Escrever’ de São Paulo desenvolve a alfabetização desde setembro de 1996, contando hoje com mais de três mil alunos, divididos nas quase 100 unidades de ensino do estado, sob a supervisão de Luiz Antonio Dobroca.

De 1997 até 2011, estima-se que mais de 11 mil alunos fizeram o Teste de Avaliação.


Minas Gerais

Em Minas Gerais, o ‘Ler e Escrever/Agente da Comunidade’ já atendeu, desde janeiro de 2007, cerca de 3.600 alunos – média de 600 alunos por ano. Jonathan Gonçalves é o responsável pelo projeto, que, além de alfabetização, oferece ensino fundamental e médio, inglês, espanhol, alemão e cursos profissionalizantes (informática, cabeleireiro, mega hair, manicure, tricô, crochê, bordado em chinelos, pintura em tecidos, caixas decorativas e balões decorativos).

Em Belo Horizonte, as matrículas estarão abertas até o dia 28 de fevereiro e as aulas começam na primeira semana de março. Informações pelo telefone (31) 3272-7809.

Exemplo para o filho

O cearense Miralgusto José de Oliveira demorou 34 anos para entrar para a escola. Depois de trabalhar muitos anos como zelador de prédios, interessou-se por consertos elétricos e montou a própria empresa de reformas em geral, mal assinando o nome. Sempre que fechava um contrato, pedia ajuda a um funcionário para formatar o texto e fazer o orçamento. O constrangimento era constante. Sem falar na ajuda que o filho Gabriel, hoje com 12 anos, pedia na hora do dever de casa da escola e ele não tinha como dar.

“Eu sabia menos do que ele, que aprendeu a ler com 5 anos. Hoje, graças a Deus, eu ensino português, matemática e geografia para o Gabriel e chamo sua atenção quando tira nota baixa.Nessas horas, mostro meus diplomas do ‘Ler e Escrever’, dos ensinos fundamental e médio e digo que, na época, eu trabalhava muito e estudava. Ao contrário dele, que só estuda e no melhor colégio do bairro. Isso mexe com ele”, destaca.

Dedicado, Miralgusto José planeja fazer faculdade de engenharia elétrica ainda este ano. “Sempre mexi com eletricidade estrutural, eletrodoméstico, aprendi tudo sozinho. Quero muito fazer faculdade para evoluir ainda mais no ramo”, projeta
.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Vencendo o trauma


Pedro Henrique precisou da atenção das educadoras para superar a fase de brigas dos pais



























Itala Karine Fernandes de Azevedo não esquece a tristeza que teve de enfrentar ao ver o filho traumatizado com as brigas que aconteciam entre ela e o marido. Pedro Henrique, na época com 5 anos, vivia isolado em casa, chorando e pedindo para os pais pararem de brigar. Na escola, não estudava e não interagia com outras crianças.


O período de brigas durou um ano, mas os males psicológicos não foram superados com facilidade. Nem mesmo com a ajuda de um psicólogo. Além de problemas de comportamento, dentro e fora de casa, Pedro Henrique foi reprovado dois anos na escola e só melhorou com a ajuda das educadoras da Educação Bíblica Infanto-juvenil (EBI).


“Agradeço até hoje a transformação do Pedro. O carinho e a orientação das educadoras mudaram totalmente o meu filho. Ele é mais atencioso em casa, mais estudioso na escola e, principalmente, mais envolvido com a Palavra de Deus. Hoje, com 12 anos, ele é do TF Teen e está muito mais comprometido com a família”, diz Karine, aliviada.


A psicóloga Lúcia de Souza, especialista em psicologia infantil, observa que um dos caminhos para que uma criança supere o trauma de uma relação ruim entre os pais é conversar várias vezes e sempre que necessário, favorecendo um espaço emocional para que possa expressar livremente seus sentimentos, sem críticas ou julgamentos.


“Muita gente acha que não se deve tocar no assunto, mas é completamente o inverso. Quanto mais a criança falar, mais vai aliviar sua dor e se conscientizar de que não teve culpa. Ao contrário do que possa parecer, uma criança é extremamente exposta a traumas. Elas percebem, com facilidade, uma relação ruim entre os pais. Isso influencia e muito o lado psicológico e pode alterar demais o seu comportamento. Pequenas discussões podem marcar por muito tempo a cabeça dessa criança. Imagine brigas sérias, com violência”, analisa.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Turminha da Fé em quadrinhos. Dizendo não à inimizade.





 A Turma da Fé Teen (TF Teen) é um grupo que reúne adolescentes, entre 11 e 14 anos, da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). O movimento surgiu na Escola Bíblica Infanto-juvenil (EBI) e já conta com mais 100 mil integrantes no Brasil.
A TF Teen também está presente em outros países, como Portugal, Inglaterra, Paraguai e Argentina, sempre com o intuito de formar, conscientizar e apoiar os adolescentes.
O trabalho é coordenado pela EBI, por meio de atividades cotidianas. Os integrantes praticam esportes, cantam, dançam, encenam peças teatrais, estudam a Bíblia, desenvolvem ações sociais, entre outras tarefas.
No TF Teen, os adolescentes aprendem como praticar a fé e, com o slogan “Aki soh falta vc!”, eles procuram mostrar como é possível servir a Deus sem ser careta.



No último Domingo o o grupo fez um  festa , na Fundação Casa, Mooca Chiquinha Gonzaga, voluntários da IURD, juntamente com TF Teen animaram o evento com várias atrações, para a alegria das meninas. Para dar início ao evento esteve presente Sra Daiane Rodrigues de São Caetano, deu início com uma oração para abençoar as meninas, juntamente com todas as esposas da região. Após a oração as adolescentes puderam desabafar com um atendimento Espiritual, feito pelas esposas dos pastores, foi um momento muito importante, pois cada uma relatou seus testemunhos, e como hoje estão com suas vidas transformadas.


































 A festa ficou ainda mais animada com a apresentação da, turminha da fé. que cantaram e alegraram as adolescentes, que em meio a tanta dor por estarem longe da família.
















O evento ficou ainda mais completo com a distribuição de bolos, refrigerantes e salgados. E para alegrar ainda mais, cada menina recebeu um kit, com acessórios de cabelo. para realçar ainda mais a beleza. Os    funcionários da casa agradeceram a presença de todos os integrantes da IURD, são momentos assim que vale a pena fazer o bem sem receber nada  em  troca.  a maior recompensa e ver as adolescentes sendo libertas e transformadas, e  no futuro também poderem dar o seu testemunho.                             





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