sábado, 27 de novembro de 2010

Acima de qualquer suspeita


Foi-se o tempo em que se dizia ser possível traçar o estereotipo de um criminoso. O delito, aos poucos, abandonou as classes menos favorecidas e se instalou também no “topo da pirâmide”. Não que a criminalidade deva ser atribuída diretamente à pobreza e à falta de instrução básica, afinal, retidão de caráter nada tem a ver com esses atributos. A surpresa não é essa. Agora ela fica por conta da importância dada pela sociedade para esses novos e camaleônicos criminosos. Muitos deles são médicos, advogados, empresário, padres ou engenheiros. Profissões ditas até então como “acima de qualquer suspeita”.
O caso mais recente é o do médico especialista em reprodução assitida, Dr. Roger Abdelmassih. Considerado dono de uma reputação invejável e também um dos profissionais mais respeitos da saúde, Roger está respondendo por crime de abuso sexual contra suas pacientes. A fila de mulheres para prestar depoimento, incriminando-o no Ministério Público do Estado de São Paulo e na Delegacia de Defesa da Mullher, começou, em 2008, com 70 pacientes, mas apenas 39 levaram o caso adiante.
Ivanilde Serebranic, empresária e vítima de Abdelmassih, foi uma das que decidiram levar o caso adiante. “Apesar de toda a exposição que sofri ao denunciar em público o Dr. Roger, não me arrependo. Se fosse hoje, faria tudo outra vez. Ele violou o momento mais sagrado na vida da mulher”, disse, em entrevista ao jornal Diário de SP.
Apesar de ter recebido pena de 278 anos de prisão, Abdelmassih está em liberdade por conta de uma liminar em habeas corpus, concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.
Embora a decisão final ainda tenha que ser julgada, é muito difícil que a situação dele se altere, uma vez que a prisão preventiva foi pedida sob o argumento de que Abldelmassih poderia fazer outras vítimas. Porém, o médico se adiantou e, em junho deste ano, protocolou no Conselho Regional de Medicina (Cremesp) pedido de renúncia à profissão. Apesar da medida tomada, o Cremesp informou que já havia invalidado o seu diploma.
Caso tenha de indenizar todas as 39 vítimas que depõem contra ele, Abdelmassih terá de desembolsar valor próximo a R$500 mil.

IURD templo de Salomão


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

IURD Bispo Macedo



“E ninguém põe vinho novo em odres velhos, pois o vinho novo romperá os odres; entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão. Pelo contrário, vinho novo deve ser posto em odres novos [e ambos se conservam]“. (Lucas 5.37,38) O Senhor Jesus disse isso para que saibamos como dirigir a nossa fé. Por exemplo, você vem à Igreja Universal, onde temos uma fé, uma maneira de trabalhar. Aí, você ouve a mensagem, a oração, participa. Porém, quando vai em outra denominação que não tem a mesma visão nossa, não tem o mesmo entendimento, mas talvez tenha até mais do que nós, a coisa é diferente. Não que sejamos os melhores e eles os piores. Não se trata disso. A questão é que, se você lê um livro de um autor que tem um pensamento pessoal, começa a beber do espírito dele. Mas se também ouve a nossa voz, bebe do nosso espírito, se orienta com a nossa oração, com as nossas mensagens, as nossas ideias, os nossos pensamentos. Com isso, você fica entre dois pensamentos: o daquele autor que tem a sua inspiração e o meu. Quer dizer, como é que você vai definir a sua fé? Como é que conduzirá a sua vida? A sua vida depende da sua fé. Se a sua fé estiver em alta, a sua vida estará em alta também, e você será abençoado. Onde há fé, há vida. Onde há dúvida, há perdição, miséria, doença. Então, como você vai se conduzir? Você ouve os outros e a nós. Eu tenho uma maneira de ser e você sabe como é que eu sou. Você tem a consciência de como o Espírito de Deus tem dirigido a Igreja Universal do Reino de Deus em todo o mundo. É um só espírito. Então, as pessoas que têm se agregado conosco tem tido também a mesma fé. Agora, quando uma pessoa do nosso meio começa a beber de outra pessoa, de outra igreja, de outra doutrina, ela vai ficar confusa. Caro leitor, a Bíblia tem uma inspiração divina, mas cada pessoa tem uma interpretação pessoal, de acordo com a sua fé. Portanto, deixo o seguinte conselho: você tem que definir a sua fé, ou lá ou cá. Para que não venha ser confundido, não venha se dividir na fé. Honestamente, se eu estivesse interessado em angariar membros para a IURD não tocaria nesse assunto, pois sei que muitas pessoas vêm nos visitar de outras denominações. Mas estou falando aquilo que verdadeiramente é, porque quero que você seja abençoado. Não importa se é aqui ou lá.Deus abençoe a todos.

Bispo Edir Macedo www.bispomacedo.com.br

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Foi publicado na Arca Universal. VEJA


publicado em 24/11/2010 às 04h50.
Voluntárias da AMC visitam internos
Durante o encontro, a cantora, Michele Nascimento, cantou e contou a transformação que Deus fez na vida dela
Da redação


No último sábado, dia 20 de Novembro, as voluntárias da AMC (Associação de Mulheres Cristãs), visitaram a Fundação Casa de São Paulo, no bairro Parada de Taipas, que atende jovens entre 16 a 21 anos incompletos. No local, as voluntárias organizaram uma festa para os internos e os familiares, com uma mesa recheada de doces, salgados, refrigerantes e outras guloseimas.
A cantora, Michelle Nascimento (foto abaixo), abriu a festa com louvores, dentre eles o grande sucesso “Toque de fé”, e falou sobre o a vida dela antes de se converter ao Senhor Jesus. “Mesmo tendo nascido em um berço evangélico, aos 16 anos eu fiquei grávida e aí começou o meu sofrimento. Eu desobedecia meus pais, sentia um vazio e uma tristeza muito grande”, contou. Apesar da vida conturbada, aos 21 anos, ela decidiu procurar ajuda divina e se voltar para Deus, como explicou aos internos: “Deus tinha um propósito na minha vida, eu compreendi a necessidade de buscar o Senhor Jesus e fazer uma aliança com ele. A partir daí, a minha vida mudou. Hoje tenho um casamento abençoado, assinei contrato com uma gravadora, tenho a felicidade plena”.
Além do depoimento da cantora, os adolescentes receberam a visita da psicóloga hospitalar, Rita Dantas Souza, que apresentou uma palestra sobre auto-estima. “É importante que vocês atentem ao próprio comportamento, pois o que é feito, tanto de bom como de ruim, reflete na vida de cada um”, orientou.




O jovem R. S, de 18 anos, fez questão de relatar ao Coordenador da Evangelização na Fundação Casa (SP), pastor Geraldo Vilhena, a importância do trabalho evangelístico na vida dele. “Eu me envolvi com pessoas erradas e acabei levando 3 tiros no peito e na perna. Fiquei internado na UTI entre a vida e a morte, todos que me visitavam diziam que eu não passava de uma semana. Foi então, que lembrei que tinha um Deus vivo que cura e ouve quando pedimos ajuda. E ele me ouviu, e hoje, estou aqui nesse lugar preso, mas entreguei a minha vida a Jesus”, revelou.
A presidente da AMC, Rosana Oliveira, antes de realizar orações pelos internos e pelos familiares presentes, deixou uma mensagem de amor e fé a eles. “O Amor não pensa como a solidão. Quem pensa no próximo, pensa como Deus”, disse.
Para a diretora da Unidade, ações como essas favorecem para a ressocialização dos jovens e fortalece os laços familiares. “Essas reuniões temáticas com as famílias fortalecem os vínculos familiares, visando o retorno dos jovens ao convício social, por meio de cursos profissionalizantes, ensino formal e inserção no mercado de trabalho”, afirma.
Por fim, as voluntárias da AMC distribuíram cestas básicas e Bíblias para as famílias.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Igreja Universal do Reino de Deus DINÂMICA Folha Universal na Fundação Casa




Esta dinâmica é feita nas Unidades da Fundação Casa, com a orientação dos técnicos da Fundação Casa e Obreiros da IURD do Estado de São Paulo.







Pastor Geraldo Vilhena (Coordenador de evangelização em Unidades da Fundação Casa de São Paulo) observou, que depois da implantação deste projeto os jovens internos tiveram mais interesse pela leitura. Tendo como conseqüência um grande crescimento espiritual e educacional na vida dos jovens da Fundação Casa.
É usado como fonte a FOLHA UNIVERSAL.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A crise de uma sociedade doente




A psicóloga Cláudia Soares trabalha há 16 anos com dependentes químicos e é diretora clínica do Grupo Viva, que possui unidades por todo o País. Nesta entrevista, ela explica que dependência de remédios é igual à de drogas ilícitas: “Todo medicamento tem potencial para causar dependência. De analgésico a anfetamina.” Como alguém fica dependente de remédio? Uma pessoa toma uma medicação que resolve seu problema de saúde. Aí, uma outra vai e pede um comprimido. No Brasil, temos essa cultura. E qualquer remédio pode causar dependência, até analgésicos. Então, um fator para a dependência é a automedicação. E alguns organismos têm uma vulnerabilidade maior para desenvolver dependência. É importante dizer que o Brasil é campeão mundial no consumo de anfetaminas. Como é possível detectar a dependência de medicamentos em casa? O comportamento muda: ansiedade para marcar consultas, preocupação excessiva quando o remédio está acabando. No caso da falta da medicação, a abstinência traz agressividade, insônia, falta ou excesso de apetite. Por isso, sempre friso para os pais: conheçam seu filho, a rotina e os hábitos dele, porque, quando perceberem a dependência, pode ser tarde demais. A cada semana, surge um novo remédio. Além disso, há propagandas e o fácil acesso nas farmácias. Como lidar com a oferta? A gente vive em uma sociedade doente, na qual sobra pouco tempo e dinheiro para o lazer. Com isso, as pessoas adoecem e, quando surge um remédio que propõe a felicidade instantânea, correm atrás como se corressem atrás do pote de ouro no final do arco-íris. É cultural. E se o médico diz: “Olha, seu problema é emocional. Procure uma terapia, relaxe um pouco”, a pessoa não volta mais. Alguns médicos têm parcela de culpa por receitar remédios indiscriminadamente? Eu acho complicado falar em culpa. Mas é verdade que muitos médicos prescrevem principalmente anfetaminas. Agora, o que acontece é que o perfil do dependente, seja para drogas lícitas ou ilícitas, é o mesmo: ele usa algum tipo de química para evitar sintomas ou para aliviá-los. Normalmente, o dependente tem uma inteligência acima da média e usa esse potencial para estudar o remédio e convencer falando que sente os sintomas específicos para que o médico receite o que ele quer. Quais as circunstâncias e medicamentos que mais causam dependência? Isso varia. Por exemplo, nós temos muitos casos de médicos dependentes de Dolantina, que é um analgésico. Ou seja, ter a informação não dá conta de barrar o vício. No caso de dor, o paciente começa a usar um anti-inflamatório prescrito pelo médico. Daí, às vezes, a dependência psíquica acontece antes da biológica, física e neuroquímica. Assim, mesmo depois da dor ter passado, a pessoa toma a medicação para não sentir aquele desconforto de novo. O que há por trás disso? Um transtorno de ansiedade.

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