sábado, 22 de outubro de 2011

Namoro perigosos.


"RELACIONAMENTO DE RISCO": BRASILEIRAS TEMEM MAIS A VIOLÊNCIA DO COMPANHEIRO DO QUE O DESEMPREGO, OS ASSALTOS OU UM PROBLEMA COM A PRÓPRIA SAÚDE, REVELA PESQUISA DO IBOPE; REGIÃO NORDESTE É RECODISTA DE CASOS: 62% DAS ENTREVISTADAS DISSERAM JÁ TER APANHADO DO MARIDO OU COMPANHEIRO


NÃO É O DESEMPREGO, A VIOLÊNCIA URBANA, NEM A PRÓPRIA SAÚDE. Pesquisas realizadas recentemente pelo Ibope mostraram que o problema que mais preocupa as mulheres nos grandes centros está dentro de casa. Trata-se da violência do marido ou parceiro. Metade das entrevistadas confessou temer os maus-tratos do marido ou disse conhecer alguém que já fora vítima da fúria injustificável do companheiro. Ao todos, o Ibope ouviu 2.550 mulheres em todas as regiões brasileiras

OUTRAS 51% DAS ENTREVISTADAS DISSERAM ter amigas ou conhecidas que preferem não denunciar o agressor por julgar o atendimento ineficiente, por não acreditarem na Justiça brasileira ou simplesmente por medo de retaliação.

ESSES DADOS VÊM LEGITIMAR A ASCENSÃO do crime doméstico, e em especial contra as mulheres, verificado nos últimos anos no Brasil. No Sul e no Sudeste, os casos que chegaram às delegacias aumentaram 8% entre 2007 e 2010. Na periferia das grandes cidades, as mulheres que declararam se sentir desprotegidas e com medo dentro da própria casa passaram de 43% em 2006 para 65% em 2010. Os Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste continuam recordistas. Mais de 62% delas já declararam ter sofrido algum tipo de violência dentro de casa, e 74% confessaram não se sentir seguras também quando estão nas ruas.

APESAR DOS NÚMEROS, O IBOPE e as autoridades competentes acreditam que esses valores sejam bem maiores, uma vez que apenas uma pequena parte presta queixa do companheiro. Prova disso é que três em cada quatro entrevistadas consideram que as penas aplicadas nos casos de violência contra mulher são irrelevantes e que a Justiça trata com descaso as vítimas desse crime. Quase 60% consideram os serviços de atendimento totalmente ineficazes ou muito pouco funcionais.

MEDO DE RATALIAÇÃO INIBE DENÚNCIAS

QUANDO INTERROGADAS SOBRE O QUE ACHAM QUE ACONTECERÁ com a mulher logo após uma denúncia, 33% confessaram que “quando o marido fica sabendo, ele reage e ela apanha ainda mais”; 27% responderam que não acontece nada com o agressor; 21% creem que o agressor será preso; outras 12% supõem que o agressor irá receber apenas uma multa ou será obrigado a doar uma cesta básica. Há também aquelas que acreditam ser mais seguro ficar calada e sofrendo agressões do que confiar na Justiça depois da denunciada.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Igreja Universal do Reino de Deus Projeto Ler Escrever na Fundação Casa



Entrevista Especial com Sr. Luiz Antonio Dobroca responsável pelo Projeto Ler Escrever.

IURD NA FUNDAÇÃO CASA :Pergunta:
Existe algum tipo de descriminação com relação aos internos

Em regime semi - aberto da Fundação Casa?

Reposta: De maneira nenhuma, não há descriminação eles são acolhidos

como alunos e tratados da mesma forma que os outros alunos.

São integrados normalmente e não existe restrição.

IRD NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta: Como é desenvolvido o ensino no projeto ler escrever?

Resposta: Os jovens que desejam estudar a fim de serem enseridos

Futuramente no mercado de trabalho aqui são capacitados através

de curso de alfabetização e profissionalizante, informática, corte de cabelo

masculino.Também é dada assistência aos familiares dos alunos,

Fornecemos bolsas de estudo aos parentes dos alunos que podem

Fazer todos os cursos disponíveis em nossa programação.

Esta iniciativa deve servir como exemplo e ser desenvolvida em outras

Casas de acolhimento a fim de beneficiar estes jovens.

IURD NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta: As mães dos internos da Fundação Casa possuem alguma duvida

Com relação ao projeto ler escrever?

Resposta: Geralmente elas recebem de bom grado a forma como ministramos

Os cursos aqui no ler escrever, agradecem e podem perceber o bom aproveitamento das aulas.

Teve uma mãe que nos procurou para agradecer a nossa dedicação com

Relação ao ensino. E outro caso um jovem comentou que sua mãe estava muito

Feliz com o resultado do curso na vida de seu filho.

IURD NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta: Os integrantes da classe aceitam o fato de estarem estudando

ao lado de um interno da Fundação Casa?

Resposta: Isto não existe, pois o aluno não tem acesso a estas informações, temos aqui senhoras e senhores de albergues e não há descriminação o tratamento.

É único para todos.

IURD NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta: Como tem sido os resultados no ler escrever com estes jovens?

Resposta: Ao longo do período letivo, tem sido muito satisfatório a idéia.

de estarem acolhidos, integrados aos outros alunos em ambiente sadio, nunca

acorreu uma atitude que denegrisse a imagem de um dos internos da Fundação

Casa aqui no Ler Escrever.

IURD NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta: Como Sr. se sente fazendo parte deste projeto?

Resposta: Sinto-me bem é muito gratificante,

tanto que deixei de ser comerciante para me dedicar tempo

Integral a este projeto.

IURD NA FUNDAÇÃO CASA:Pergunta: Quem foi o idealizador do projeto Ler Escrever?

Resposta: O Bispo Edir Macedo e o Bispo Gonçalves, o projeto.

Teve inicio no Rio de Janeiro, depois foi sendo expandido para.

Outros Estados do Brasil e Paises. Sr. Luiz acrescenta que ele

Foi buscar informações no Rio de Janeiro para desenvolver o projeto

Ler Escrever aqui em São Paulo.

Comentou que no principio não havia estrutura para começar o Ler Escrever

Tanto que a lousa era uma caixa de papelão, mais com o tempo foi crescendo.

E hoje possui excelentes instalações.


IURD uma Palavra pode mudar a sua vida.


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Uma síndrome explosiva

Queda de desempenho, baixa autoestima, fadiga crônica, dores corporais constantes, hipertensão, doenças gastrointestinais, insônia, falhas momentâneas de memória e dificuldade para trabalhar em equipe. Se você apresenta estes sintomas, é bom ficar atento, pois pode estar sofrendo da chamada “síndrome de Burnout”, caracterizada pelo esgotamento ligado à vida profissional. “Trabalhos estressantes existem em todas as áreas, então é importante ficarmos atentos às críticas de pessoas mais próximas sobre nosso comportamento. Além disso, todos precisamos de um tempo só nosso, nem que sejam 5 minutos”, avalia a fisiologista e personal trainer, Vanessa Neglisoli, que aponta que a atividade física é fundamental para prevenir o distúrbio: “O exercício auxilia tanto no aspecto físico quanto emocional.”

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Figurinha repetida não completa álbum


DE CADA 30 CASAIS SEPARADOS, QUASE METADE (47%) TENTA SE RECONCILIAR AO MENOS UMA VEZ E 25% ARRISCAM, SEM SUCESSO, RETOMAR A RELAÇÃO POR DUAS VEZES OU MAIS; BUSCA POR UM NOVO AMOR OCORRE, EM MÉDIA, DEPOIS DE UM ANO DA SEPARAÇÃO

NUNCA O BRASILEIRO SE CASOU TANTO, SE SEPAROU TANTO E ESTEVE TÃO DISPOSTO a dar uma nova oportunidade para a pessoa amada. Segundo os especialistas, esse comportamento é reflexo de uma época de transição, em que as pessoas tentam encontrar novas formas de amor, "custe o que custar". Isso explica a existência de tantos novos casamentos e, ao mesmo tempo, vários divórcios. "As pessoas não se cansam de buscar o amor", explicam.

O CENSO 2010 REALIZADO PELO IBGE e divulgado no início deste ano provou a teoria dos especialistas e mostrou que das quase 40 milhões de mulheres sozinhas no País, metade já foi casada. Ou seja, de cada 100 uniões matrimoniais, 30 se encerram na Justiça. Destes casais que se separaram quase metade (47%) tentou se reconciliar ao menos uma vez. Os casais que tentaram duas vezes ou mais restabelecer a relação, sem sucesso, representam 25% desse universo.

"HOJE VIVE-SE UMA ÉPOCA DE TRANSITÇÃO.

AS PESSOAS NÃO SE CANSAM

DE BUSCAR UM AMOR"

A MAIORIA DAS SEPARAÇÕES É CONSENSUAL, mostra o IBGE. Dos 90.421 processos de separação judicial encerrados em 1ª instância no País em 2010, um total de 64.869 resultaram em acordos.

DOS QUE DECIDEM SUBIR AO ALTAR, A maioria tem idade entre 20 e 29 anos. Quanto às separações, nenhuma grande novidade: prevalecem entre os que têm entre 30 e 39 anos. A maioria permaneceu casada durante menos de 8 anos. Nesse universo, 75% dizem já estar em busca de um novo amor em, no máximo, um ano depois da separação judicial.

REGIÃO ONDE MAIS SE CASA É TAMBÉM A MAIS POPULOSA

A REGIÃO ONDE MAIS SE REALIZAM CASAMENTOS É TAMBÉM A MAIS POPULOSA, o Sudeste, com média de 466.093 uniões todos os anos. Em seguida, aparece o Nordeste, com 232.275 celebrações; seguido do Sul, com 124.990; Centro-Oeste, que totalizou 76.358; e Norte, com 60.185. Em valores proporcionais à população, o ranking não muda.

MAIO NÃO É MAIS O "MÊS DAS NOIVAS"

AO CONTRÁRIO DO QUE SE PENSA, maio não é mais o mês das noivas. O casais vêm mudando de hábitos ao longo dos anos e, hoje, preferem se unir formalmente nos meses de dezembro, novembro, setembro, julho e, só então, maio. As justificativas para a mudança de hábito vão desde a condição financeira até a escolha de outras datas que guardam algum significado especial para os noivos.

Encontro a distância

Encontro a distância

Golpistas utilizam-se de sites de relacionamento para achar vítimas

Amanda* conheceu Felipe* em um site de relacionamento. Em seguida, começaram a namorar. Ele dizia estar passando por problemas financeiros e pediu ajuda à jovem. “Como ele era meu namorado, eu acreditei e cedi o dinheiro. Ao todo foi um prejuízo de quase R$ 4 mil. Depois de um tempo descobri o nome verdadeiro e a idade. Ele era casado, estava desempregado e aplicava golpes pela internet para viver à custa das namoradas”, diz a jovem.


Casos como o de Amanda* têm se tornado cada vez mais frequentes. Muitos golpistas se utilizam de sites de relacionamento para escolher suas vítimas. Por isso, ao conhecer pessoas a distância, é bom ter cuidado e não acreditar em tudo que é dito. Um perfil falso pode ser criado com passos simples, uma vez que a empresa não confirma as informações recebidas. E o perigo pode estar mais próximo do que você imagina. Nesta mesma página, na seção Caminho do Amor (abaixo), pode haver algum anunciante que tenha omitido algum dado ou até mesmo apresentado informações diferentes das verdadeiras. A coluna tem trazido resultados satisfatórios para muitos, tendo, inclusive, pessoas se casado por meio deste espaço, mas é importante ter cuidado. “Não é pelo fato de o jornal ter um público em sua maioria evangélica que todas as pessoas que o utilizam possuem boa índole”, alerta o advogado Anderson Coelho.


Segundo ele, diversos cuidados devem ser observados para evitar enganos no futuro. “Ao se encontrar com a pessoa, marque em locais públicos com circulação significativa de pessoas e sempre durante o dia. Obtenha mais informações como telefone, endereço e local de trabalho. Desconfie se a pessoa se recusar a fornecer qualquer um destes dados. Estes cuidados não vão impedir o problema, mas podem reduzir significativamente os encontros indesejáveis”, ressalta.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Princípio do fim

“Criança de 10 anos rouba a arma do pai, fere a professora e se mata.” Fatos assim têm sido cada vez mais frequentes, não só no Brasil, como nos Estados Unidos e Europa. Por que, hein? Seria o final dos tempos? Não creio que seja o final, mas o princípio do final. E, acreditem, vai piorar cada vez mais. Muito mais do que se possa imaginar e retratar.


Só quem não nasceu do Espírito não percebe a fúria, quase indomável, do inferno no planeta Terra. Lúcifer sabe que seu fim está próximo. Por conta disso, tem investido as forças que lhe restam para arrebatar o máximo de gente consigo. As profecias de Isaías 24, entre outras, dizem respeito aos nossos dias. A Noiva me preocupa. A Igreja do Senhor Jesus. Ela parece ter sido sequestrada e está prestes a ser morta. É um grande sinal dos Tempos.


Preocupo-me por aqueles que um dia provaram o poder de Deus e deixaram a fé. Quaisquer que sejam os motivos, insignificantes ou não, não vêm ao caso. O fato é: trocaram a salvação da alma por um prato de lentilhas. E agora? Vão ficar aí parados, como um dois de paus, esperando mágica de Deus? Não se enganem, meus caros. Até quando vão contar com a paciência Divina?


O caminho de volta está aberto. É estreito, é apertado, mas dá para passar. Enquanto você está vivo, há chance de retornar. Basta querer. Você é quem decide! Se quiser, nem todo o inferno poderá barrá-lo! Seja munido de coragem e fé em Nome do Senhor Jesus Cristo!

A volta de Jesus: A situação da Igreja Cristã

A volta de Jesus: A situação da Igreja Cristã

“João, às sete igrejas que se encontram na Ásia, graça e paz a vós outros, da parte daquele que é, que era e que há de vir, da parte dos sete Espíritos que se acham diante do seu trono e da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra.” (Apocalipse 1.4,5)


O apóstolo João faz, nestes versos, a saudação às sete igrejas que estão na Ásia. Se determinarmos em um mapa a localização dessas sete cidades, na ordem em que elas são citadas – Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, Laodiceia –, descobriremos que o desenho formado é um círculo.


Significa um sinal de perfeição, o que justifica o número “sete”.


Sendo assim, podemos acreditar que cada uma destas igrejas simboliza diferentes épocas ou períodos da história da Igreja cristã. Também é possível que estas sete igrejas representem as condições espirituais, tanto das igrejas em qualquer época quanto dos cristãos de cada período. Se cada igreja representa um determinado período da Era Cristã, então a Igreja atual está representada pela Igreja de Laodiceia.


Ora, sendo a premissa verdadeira ou não, o fato é que os sintomas da Igreja cristã atual se coadunam perfeitamente com os de Laodiceia. Infelizmente, a Igreja do Nosso Senhor hoje em dia retrata exatamente a condição de Jerusalém, quando invadida pelos exércitos da Babilônia, em 586 a.C. Naquela ocasião, o profeta Asafe orou assim:


“Ó Deus, as nações invadiram a tua herança, profanaram o teu santo templo, reduziram Jerusalém a um montão de ruínas. Deram os cadáveres dos teus servos por cibo às aves dos céus e a carne dos teus santos, às feras da terra.” (Salmos 79.1,2)


Se você quer aprender mais da Palavra de Deus, participe do Estudo do Apocalipse, todos os domingos, às 18h, em um dos Cenáculos do Espírito Santo mais próximo de sua residência.

Jogo baixo e traição.

Site especializado em relacionamentos adúlteros apela e faz especulações envolvendo atletas e clubes de futebol para ganhar manchetes e audiência

Da redação

redacao@folhauniversal.com.br


Como estratégia para ganhar visibilidade, um site dedicado a facilitar relacionamentos extraconjugais tem feito especulações envolvendo alguns dos principais atletas e clubes de futebol do planeta.


Os diretores da empresa, após anunciarem que trabalhariam para que o pivô Anderson Varejão, hoje no Cleveland Cavaliers, voltasse para o basquete brasileiro, e de dizerem que patrocinariam o Sevilha, clube da Espanha, agora fazem promessas envolvendo o São Paulo. Eles afirmaram que arcariam com os custos da transferência do jogador de futebol Vágner Love para a equipe brasileira, com a condição de estampar o nome e o slogan na camisa do clube. O anúncio foi feito no começo do mês. O site lidera o mercado mundial de redes sociais para a traição e acaba de iniciar negócios no Brasil. Mas, ao que tudo indica, o patrocínio para o jogador não passa de tática para atrair novos adúlteros.


“A informação sobre o Vágner Love é descabida. O São Paulo tem uma posição ética e jamais fecharia acordo com uma empresa de relacionamentos extraconjugais”, disse em entrevista ao portal “Terra” o vice-presidente de Futebol do clube, João Paulo de Jesus Lopes. Ele negou a possibilidade de o clube se associar com esse tipo de negócio.


O empresário do jogador, Evandro Ferreira, também disse desconhecer a negociação e classificou como “blefe” a manobra dos responsáveis pelo site. Love, assim conhecido por ter sido flagrado com uma namorada na concentração quando jogava nas categorias de base do Palmeiras, começou a carreira no futebol brasileiro e, desde 2009, joga no CSKA da Rússia, clube com o qual tem contrato até 2014. Dias após boato sobre o site de traição, ele esteve no Brasil acertando os termos de seu divórcio com Marta Love, com quem foi casado até abril.

Acima de qualquer suspeita


ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA

"ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA": EM QUASE 70% DOS CASOS DE VIOLÊNCIA FÍSICA E SEXUAL CONTRA CRIANÇAS NO PAÍS, AGRESSOR É UM CONHECIDO PRÓXIMO OU UM MEMBRO DA PRÓPRIA FAMÍLIA, ALERTA ONU


DE CADA 150 CASOS DE VIOLÊNCIA REGISTRADOS NO BRASIL, 60% envolvem crianças recém-nascidas e pré-adolescentes de até 12 anos, vítimas de estupro, exploração e abuso sexual. Quarenta e oito por cento delas são de etnia branca; aproximadamente 60% frequentam escolas e 66% conhecem o agressor. Em mais de 60% dos casos a violência ocorre dentro da própria casa da criança. Os dados são da ONU.

EM RELAÇÃO AOS TIPOS DE ABUSO, a pesquisa revelou que 44,7% foram vítimas de estupro; 33% de atentado violento ao pudor e 7% de atentado com penetração anal. Quanto ao agressor, 47% dos casos foram praticados por pessoas da própria família (intrafamiliar) e 46% por pessoas extrafamilares. Em 54% dos casos, quem fez a denúncia da agressão foi algum membro da própria família.

"Não podemos mais admitir que o Brasil

tenha baixado a taxa de mortalidade infantil

por doenças, mas ainda deixe milhares

morrerem vítimas dos mais variados crimes"

(Marie-Pierre Poirier, representante da Unicef no Brasil)

A MAIORIA DOS ESPECIALISTAS ACREDITA que alguns pais matam os filhos ou os agridem na intenção inconsciente de preservá-los de algum tipo de sofrimento, como, por exemplo, a fome. "Essa é uma incoerência ainda pouco conhecida, o de preservar alguém do sofrimento e dar-lhe proteção tirando-lhe a vida", dizem. Mesmo assim, eles ainda apostam nas doenças psíquicas graves como a melhor explicação para esses atos violentos.

SITUAÇÃO PREOCUPA TAMBÉM FORA DO BRASIL

DIFERENTEMENTE DO QUE SE IMAGINA, crimes contra crianças, mesmo aqueles que têm a morte como resultado, não são uma particularidade dos países subdesenvolvidos. América do Norte e Europa, nas últimas duas décadas, têm apresentado aumento de registros de violência contra crianças. Ainda assim, é na América Latina onde ela se faz mais presente. E o Brasil é o principal nome das estatísticas do continente. "Não podemos mais admitir que o Brasil tenha baixado a taxa de mortalidade infantil por doenças, mas ainda deixe milhares morrerem vítimas dos mais variados crimes", desabafa a representante da Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier.


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