
"AS BALADAS SEM LIMITES, ONDE TUDO PODE, SÃO O REFLEXO, A EXTENSÃO DO QUE ACONTECE NA SOCIEDADE", EXPLICAM ESPECIALISTAS
E os pais, que deveriam orientar os filhos sobre os perigos desse ambiente, têm sidos os que mais os estimulam a frenquentá-los
O ditador soviético Stalin já dizia, em 1913, que para destruir a ordem de qualquer sociedade e mantê-la totalmente subordinada ao Estado deve-se, em primeiro lugar, comprar os jovens. "Compre-os e dê-lhes liberdade sem limites, até que o sentido do certo e do errado seja naturalmente invertido", aconselhava. Essa inversão de valores, segundo os especialistas, já está muito próxima de ser uma realidade. Um bom exemplo disso se vê em algumas "baladas", que, como sustentam os estudiosos, são um microcosmo dessa nova ordem comportamental, que, brevemente, deverá se estender das festas particulares à sociedade geral.
"Da última vez que saímos juntas, minha mãe conseguiu ficar com seis caras diferentes, e eu não consegui nenhum"
(C. de Oliveira, de 19 anos)
O consumo desenfreado de álcool e tantas outras drogas ilícitas nesses locais, associado ao volante, por exemplo, já é uma das principais causas de morte entre jovens de 16 a 25 anos no Brasil, cenário este que reflete a tão propagada, e ao mesmo tempo contraditória, "liberdade sem limites" defendida por Stalin. E os pais, que deveriam evitar que isso acontecesse, são, muitas vezes, os principais estimuladores da conduta imprópria dos filhos.
Nos grandes centros urbanos, já é muito comum ver adolescentes acompanhadas da mãe, em casa noturnas e até bailes funk. Juntas, mães e filhas bebem, fumam e até disputam possíveis pretendentes. É o caso da jovem C. de Oliveira, de 19 anos, que frequenta a noite paulistana acompanhada da mãe há quase um ano. "Da última vez que saímos juntas minha mãe conseguiu ficar com seis caras diferentes, e eu não consegui nenhum", diz a garota.
"A mãe que age dessa forma [agindo como adolescente também] está tirando o direito de sua filha de ter uma mãe de verdade. Isso é crime"
(Márcio Block, psicólogo)
Esse tipo de relação entre pais e filhos pode explicar, também, a liderança dos brasileiros como o povo que inicia a vida sexual mais cedo, com a primeira experiência por volta dos 14 anos, enquanto a média mundial é aos 17,5 anos. Na Europa é onde os adolescentes se inicial sexualmente mais tarde, por volta dos 17,6 anos. "A mãe que age dessa forma está tirando o direito de sua filha de ter uma mãe de verdade. Isso é crime", diz o psicólogo e psicoterapeuta Márcio Block.
LIMITES: ENTRE PAIS E FILHOS, NEM TUDO DEVE SER DISCUTIDO
Os psicólogos deixam claro que, na relação entre pais e filhos nem tudo é para ser discutido, nem tudo é para ser confessado. "A privacidade é uma necessidade de qualquer indivíduo, e com os adolescentes e as crianças não há por que ser diferente", alertam. Tal premissa é válida também para os pais que querem ter total controle sobre todos os aspectos da vida dos filhos.
Muitos pais querem saber o que eles leem, o que veem na TV, sobre o que conversam na escola, ou então ficam ligando para o filho de cinco em cinco minutos para saber onde ele está e o que está fazendo. Os psicólogos e educadores também condenam esse tipo de excesso. "Assim como é um absurdo a mãe disputar com a filha quantos homens elas conseguem 'pegar' numa balada, o contrário, a superproteção e a supervigilância, também prejudicam", dizem,
"É preciso que os pais conheçam bem os filhos, não para sufocá-los ou controlá-los impetuosamente, mas sim para ensiná-los a tomar todas aquelas decisões com autonomia, inteligência e responsabilidade". Só assim os ideais do ditador italiano não voltarão a controlar uma sociedade inteira, mesmo depois de mais de um século de sua morte.

O evento contou com inúmeros 













"Passávamos muitas privações em casa: brigas, depressão, dificuldades financeiras, traições e doenças. Aos 18 anos conheci um homem casado, foi quando fugi de casa para ir atrás dele. Meu pai era viciado em bebida, não tínhamos nada dentro de casa", conta a empresária Norma Pereira Costa, de 44 anos.
A representante comercial Maria das Graças de Souza Silva, de 59 anos, chegou à Igreja Universal com problemas financeiros, familiares e doenças. Na época, a filha Tatiana, com 14 anos, era portadora de febre reumática, que causava desmaios, fraquezas pelo corpo, afastando-a do convício social. Os tratamentos caros deixaram a família endividada. O marido se entregou ao vício do álcool, uma válvula de escape para as frustrações dele.
"Cheguei à Igreja por meio de uma obreira que me convidou quando eu estava no ponto de ônibus. Naquele instante, aceitei. Minha vida era um inferno, tinha muitos problemas e o sofrimento era muito intenso. Havia perturbações, problemas psicológicos, inclusive me tratava no Pinel. Meus filhos eram pequenos e havia muita dificuldade financeira. Graças a Deus, me livrei de todos estes problemas."
A produtora executiva Janei Venâncio Santos da Silva Souza, de 38 anos, teve uma vida muito difícil antes de conhecer a Igreja Universal. "Minha vida era um verdadeiro tormento, via vultos, era oprimida, nervosa, cheia de doenças, o casamento dos meus pais era completamente destruído por causa das traições, muitas brigas", conta a produtora.
Viciado em bebida e cigarros, só vivia desempregado e não tinha paz. Foi nessa situação que Lair Tomaz, de 46 anos, chegou à Igreja Universal. "A bebida não deixava eu ser feliz, minha família sofria muito", falou.
"Minha vida estava totalmente destruída, tinha muitos problemas conjugais e com a família. Fui jurada de morte pelo meu irmão e me desentendia com a minha mãe. Sofria com nervosismo, era oprimida, tentei o suicídio duas vezes", relata a auxiliar de escritório Noemi Maria Guissoni, de 58 anos. "A Igreja Universal foi a última chance que me permiti para ter uma transformação de vida. Estava deprimida e descrente de tudo", comenta.
"Conheci a Universal durante uma vigília"

As dívidas do passado faziam com que o eletricista Pedro Paulo Figueiredo, de 43 anos, tivesse péssima qualidade de vida. O problema financeiro fazia com que ele se sentisse oprimido. "As dívidas eram muito grandes, eu não conseguia me livrar delas. Na Igreja Universal não só consegui saná-las, como me tornei equilibrado financeiramente. Enfim, encontrei a paz", garante.
Hoje pastor da IURD, Isaac Moreira, de 73 anos, foi o primeiro obreiro quando o trabalho se iniciava em Manaus (AM).
A dona de casa Julia de Jesus, de 90 anos, chegou à Igreja Universal do Reino de Deus há quase 3 décadas através de uma programação na rádio. "Eu ouvi testemunhos de cura semelhantes ao problema que estava enfrentando e quis conhecer a Igreja para ser curada também. Soube que havia um templo no bairro da Lapa (zona oeste de São Paulo) e fui", relembra.
"Encontrei a paz"
À primeira vista, pode parecer engraçado. A pessoa pisca os olhos repetidamente, faz caretas, torce o nariz e pode até pigarrear. Sem querer, vira motivo de piada no trabalho e até entre a família. Mas os popularmente chamados tiques – movimentos ou vocalizações involuntários – não têm nada de cômico. São, na verdade, sintomas de vários transtornos neurológicos. Os tiques, porém, se manifestam com maior frequência em um tipo específico de transtorno: a síndrome de Tourette. Suas causas ainda são desconhecidas, mas sabe-se que existem influências principalmente de fatores genéticos e ambientais.