
SEJA POR OPÇÃO OU CONTINGÊNCIA, o fato é que nunca houve tanta mulher sozinha no mundo. E a causa para esse crescente número de "solitárias" está longe de ser a escassez de homens. Prova disso é que o último censo do IBGE, realizado no ano passado, mostrou que em todo o Brasil existem mais de 62 milhões de solteiros: cerca de 32 milhões de homens e 30 milhões de mulheres. Existem no País, portanto, algo em torno de 2 milhões de homens sem uma parceira.
O LEVANTAMENTO MOSTROU também que existam cerca de 20 milhões de brasileiras entre 30 e 40 anos que ainda não se casaram. Grande parte desse grupo afirma não se importar com essa situação uma vez que o matrimônio não é uma meta de vida. Mais da metade desse universo (53%) não pretende se casar.
NOS ESTADOS UNIDOS, a porcentagem de mulheres dessa mesma faixa etária que preferiu a vida de solteira, era, há 30 anos, por volta de 6%. Esse índice cresceu vertiginosamente de lá para cá. Hoje, elas já são 22%. De acordo com especialistas, a ascensão da mulher no mercado de trabalho, em boa parte do mundo, é um fator preponderante na hora de escolher entre vida sentimental e profissional.
MULHER DE 30 ONTEM E HOJE
EM 1986, a probabilidade de uma mulher de 35 anos se casar era de 5%. Em 2001 sociólogos da Universidade de Princeton corrigiram a conta – "as chances de encontrar companheiro são de 97% entre mulheres brancas com curso superior aos 35 anos". Mesmo assim, seja por escolha ou motivos de perda ou separação, a mulher tem, sim, optado bem mais por ficar sozinha que há duas ou três décadas.
APESAR DA MUDANÇA de comportamento generalizada, as solteiras ainda sofrem preconceitos, mas um preconceito "camuflado", dizem os cientistas sociais. É o que confessa sentir a arquiteta Gabriela, de 38 anos que, sozinha, sustenta a filha. "Aguentar as brincadeirinhas e ser rotulada de encalhada a todo momento não é fácil", diz. "Mesmo assim, casar não está nos meus planos", completa.


A reunião do último domingo, 11 de setembro, no Cenáculo do Espírito Santo, em São Paulo, foi realizada pelo bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus. Pontualmente às 9h30, ele deu início ao encontro, do qual participaram milhares de pessoas, fazendo uma oração especial por todos que se encontravam aflitos e desejavam ter a alma lavada, chamando-os à frente do altar.
Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto. Cada vez que fazia prisioneiros, não os matava, levava-os a uma sala, que tinha um grupo de arqueiros em um canto e uma imensa porta de ferro no outro. Nesta porta de ferro estavam penduradas muitas caveiras cobertas de sangue.
Os irmãos Maria*, de 8 anos, e Francisco*, de 4 anos, foram achados na divisa do Haiti com a República Dominicana. Eles viajavam com um homem que fugiu quando policiais se aproximaram. Levados a um centro especial para crianças traficadas, permanecerão lá até que os pais sejam localizados e as autoridades se certifiquem de que eles têm condições de ficar com os filhos. Segundo o Departamento de Estado americano, a maioria dos casos de tráfico ocorre entre as 200 mil crianças que são submetidas a trabalho doméstico forçado no país. Grande parte é enviada para outras cidades pela própria família, na esperança de que consigam uma boa educação e o que comer. Sujeitas a agressões e outros abusos pela família que as recebem, quando viram adolescentes são desprezadas e a maioria vai viver nas ruas. Segundo entidades, muitas crianças cruzam a fronteira do Haiti com a República Dominicana ilegalmente na companhia de um adulto que não é o pai, a mãe ou o tutor. Algumas delas vão ao encontro dos pais que trabalham no país vizinho. Outras são levadas por gangues que as exploram de todas as formas. Segundo o Unicef, mais de duas mil crianças haitianas foram traficadas só para a República Dominicana em 2010. “O tráfico acontece todos os dias, e os controles são quase inexistentes”, afirma Andre Perrin Child, da Polícia da Organização das Nações Unidas (Unpol).
O caso de Nandi, denunciado pela organização não governamental (ONG) Justice A.C.T.s (Aliança Cristã contra o Tráfico), é só um exemplo de venda de crianças na África do Sul, país que se sobressai não apenas por ser o mais próspero da região, mas também por seu papel de destaque no tráfico infantil As crianças são submetidas a exploração sexual e trabalhos domésticos, mas há casos de adoção ilegal, casamento forçado e remoção de órgãos.
A falta de uma legislação específica dificulta o trabalho das autoridades. “A África do Sul não tem uma lei específica para tráfico de pessoas. Os casos não são registrados como crimes e acabam sumindo em meio a outros tipos de infração”, diz Solomons. Ao se tornar signatário do Protocolo de Palermo (2000), o governo sul-africano se comprometeu a considerar crime o tráfico de pessoas. O processo iniciado em 2003 ainda não foi concluído.









