sábado, 16 de junho de 2012

"ELAS QUEREM APARECER"



PAPEL DESEMPENHADO PELAS MULHERES DENTRO E FORA DE CASA TEM ASSUSTADO OS HOMENS, QUE VEEM O MONOPÓLIO MASCULINO SE DISSOLVER DIA A DIA DIANTE DO "PODER FEMININO"




MESMO ASSIM, É PRECISO CAUTELA COM AS EXPECTATIVAS: "AS MULHERES DE HOJE SÃO APENAS MULHERES, NÃO SUPER-HERÓIS", ALERTA ESPECIALISTA

Os tempos mudaram. Os costumes, as tradições mudaram. O modo de pensar e agir também mudou radicalmente ao longo do tempo. Nada, talvez, tenha passado por tamanha mudança quanto o comportamento e o papel da mulher moderna perante a sociedade. Ela provocou uma verdadeira revolução de costumes, e já não ocupa a tradicional posição de "senhora subordinada a seu homem". Talvez seja mesmo incoerente dizer que a mulher está se equiparando ao homem com relação às suas funções e compromissos.

"AS MULHERES DE HOJE REPRESENTAM UMA VERDADEIRA
AMEAÇA À SUPREMACIA MASCULINA"
[Mariza Spnioza, Headhunter]

Essa ideia é defendida pela "headhunter"  [caçadora de talentos] de uma empresa do ramo de cosméticos, Mariza Spinosa. "Muitas delas, na verdade, já ocupam a típica posição masculina com mais primor que eles. A maioria se adaptou tão bem à nova situação de líder profissional e de sucesso financeiro a ponto de causar receio aos homens", diz.

Spinosa explica também que o homem, diante deste cenário, está se sentindo cada vez mais inseguro. "As mulheres de hoje representam uma verdadeira ameaça à hegemonia social, financeira e comportamental deles. Mesmo que alguns não admitam, está claro que a mulher pode desempenhar com maestria o papel de protagonista da história da sociedade moderna, e não mais o de coadjuvante. Elas já provaram isso".

"APESAR DE PARECER, A MULHER DE HOJE
NÃO É DOTADA DE PODERES SOBRENATURAIS"

Mesmo com tantos atributos, é importante ressaltar que, apensar de parecer,  a mulher de hoje não é um ser dotado de poderes sobrenaturaisa, alerta a especialista. Por isso, obviamente, alguns aspectos de suas vidas acabam por sofrer consequências negativas. A mulher não pode ser, ao mesmo tempo, exemplo de mãe, esposa e profissional. Difícil dizer, no entanto, qual característica será a mais prejudicada, afinal, ser uma mulher atualmente não é apenas uma questão de escolha. É preciso muito mais "ser" do que "estar" mulher. Sendo assim, Spinosa aconselha: "Não podemos nos esquecer, essa nova geração de mulheres é formada por mulheres. Os super-heróis só existem nas histórias em quadrinhos"

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Lembranças perdidas





Com 74 anos de idade, não há mais motivo para eufemismo. Clive Wearing está velho, tem cabelos brancos e usa óculos para enxergar melhor. Por outro lado, levanta, senta e anda sem qualquer dificuldade, com a disposição de quem já comandou corais na London Opera, na década de 1980. O terno e a formalidade não deixam escapar o quanto tem de inglês. Sua fala e sotaque confirmam. Tudo parece relativamente normal na vida do músico aposentado. A não ser por um detalhe: a amnésia.




"Ele não tem capacidade de reter qualquer impressão de qualquer coisa por mais do que um piscar de olhos", explica Deborah Wearing, autora do livro "Forever Today" (Para Sempre Hoje, em tradução livre), de 2005, ainda não lançado no Brasil. Esposa de Clive, ela é a única pessoa que ele reconhece nos últimos 27 anos, desde que uma infecção no cérebro afetou sua memória.



Clive guarda, no máximo, os últimos 10 segundos que se passaram. "Você faz uma pergunta e ele te dá a resposta, mas enquanto está te dando a resposta, já esqueceu a pergunta", diz Deborah. Parece piada de mau gosto, enredo de filme, mas é verdade – e triste.



Uma reportagem de 2006 da BBC, canal público da Inglaterra, dá uma amostra do quão surreal é a situação. Clive aparece sentado no sofá de sua casa, conversando com a mulher. Deborah se levanta por um instante e ele fica sozinho. No retorno, segundos depois, ele reage como se não a visse há meses: "Olhem quem está aqui!" Vem o abraço demorado, típico de quem mata uma longa saudade. A cena se repete constantemente a cada saída, a cada reencontro do casal, o dia inteiro, todos os dias.



Segundo Arthur Oscar Shelp, professor de neurologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), "amnésia é um comprometimento de memória" e, no caso de Clive, bem grave. "É como se cortássemos um pedaço do rolo do filme ao meio. Não dá para saber nem quando se começou a esquecer, vira um verdadeiro caos."



Oliver Sacks, também professor de neurologia, mas da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, vai além. Após visitar e acompanhar Clive por um dia, ele classificou o caso como "um dos mais devastadores da história", como registrou em artigo na revista "The New Yorker", em 2007. Para ele, Clive está privado da consciência e da própria vida. "Nunca ouvi nada, nem vi, toquei ou cheirei. É como se eu estivesse morto", diz o músico aposentado em trecho do livro escrito pela esposa.



A amnésia que o inglês tem é decorrente de uma lesão no cérebro, mas a perda de memória pode ser causada também por traumas emocionais, como um acidente de carro, violência sexual ou até a separação dos pais. A ciência até detecta o porquê da perda de memória, mas não sabe detalhes que ajudem a evitar ou reverter o problema.



A falta de solução para casos do tipo impede a família de Francine (nome fictício) de encerrar seus surtos. A jovem paranaense, de 20 anos, já fugiu de casa duas vezes e, a despeito do que poderia parecer um arroubo juvenil, apareceu a centenas de quilômetros, sem qualquer noção de identidade.



Na primeira fuga, em 2010, ela prestaria um exame vestibular e não fez o teste. Só foi encontrada a 200 quilômetros de sua cidade, em Jaú, no interior paulista. Resgatada, levou 3 meses para reconhecer os parentes. No segundo sumiço, notícias de seu paradeiro só apareceram 4 dias depois, a 300 quilômetros dali. Ela chegou a pedir ajuda à Polícia Civil, mas não sabia dar qualquer dado sobre si própria.



Um tio de Francine diz que hoje ela está tranquila, mas parece "não saber o que realmente se passa". Para Silvia Bolognani, professora da Unifesp e psicóloga do Grupo de Memória, que atende amnésicos em São Paulo, o período de adaptação é difícil. "Alguns precisam de meses para saber que estão em tratamento. Para se acostumar ao novo ritmo, levam-se anos."



Segundo Silvia, grupos como o da Unifesp e acompanhamento terapêutico são fundamentais. Diários e ferramentas tecnológicas também podem ajudar. E, apesar de a amnésia comprometer a carreira profissional, diz ela, nada impede a continuidade da vida. "A pessoa só não consegue registrar e lembrar de forma adequada de novos fatos. Mas ninguém está ficando burro ou louco."



Perda de memória inspira tramas do cinema





A amnésia é uma grande fonte de inspiração para o cinema. Só na última década foram pelo menos seis filmes de grande repercussão, de gêneros bastante diferentes.



Em "Como Se Fosse A Primeira Vez", de 2004, Henry (Adam Sandler) tem de reconquistar Lucy (Drew Barrymore) todos os dias. Ela tem amnésia e, depois que dorme, esquece de tudo e acorda sempre num mesmo dia: o do acidente de carro que matou sua mãe.



A personagem não tem noção de que é amnésica. Sua família e Henry a levam a um hospital para que entenda o problema. Lá eles conhecem Tom Dez Segundos, que, com a licença poética da comédia, brinca com o caso que lembra muito o de Clive Wearing.



Em "Amnésia", suspense de 2000, um homem usa todo tipo de recurso para substituir a memória: fotos instantâneas de Polaroid, tatuagens pelo o corpo e até recados para si próprio no espelho. Seu objetivo é não ser enganado e encontrar o suposto assassino de sua mulher.



A narrativa não é nada linear. E, em determinado momento, a confusão e o desespero é tão grande que o espectador se vê como o protagonista: incapaz de montar o quebra-cabeça.



O drama "Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças", de 2004, apresenta um casal que, após um rompimento dramático, decide estirpar do cérebro todas as memórias relativas aos dois. Quase como uma amnésia seletiva e voluntária.



Os personagens vividos por Jim Carrey e Kate Winslet só não imaginavam que o método não conseguiria apagar tudo. E eles se veem tentando resgatar o que perderam.



Outros que valem ser citados são "Vanilla Sky", de 2001, em que Tom Cruise vive um rico perdido nas próprias memórias após acidente de carro; "Cidade dos Sonhos", de 2001, do diretor David Lynch, também com trama a partir de uma batida; e "A Identidade Bourne", de 2002, onde Matt Damon acorda sem lembrar de nada numa costa do Mar Mediterrâneo.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Bloco de Ajuda aos Dependentes Químicos(BADQ)


MEDO DE AMAR




QUASE 230 MIL CASAIS DESISTEM DE VIVER JUNTOS ANUALMENTE NO PAÍS, MAIORIA TERMINA POR CAUSA DA A ROTINA, SEGUIDA PELO MEDO DA "RESPONSABILIDADE" DE LEVAR UMA VIDA A DOIS, MOSTRAM PESQUISAS


PARA EVITAR QUE ISSO ACONTEÇA, A ESPECIALISTA EM RELACIONAMENTOS E DONA DA MAIOR AGÊNCIA DE ENCONTOS DO PAÍS APONTA OS MAIORES ERROS COMETIDOS NA VIDA A DOIS E MOSTRA COMO EVITÁ-LOS

A rotina do casamento tem sido apontada pelos especialistas em relacionamento como um dos principais obstáculos à felicidade dos casais. Prova disse é que, só no Brasil, das 225 mil separações judiciais que ocorrem todos os anos, em 78% delas a rotina agiu decisivamente para o término da relação, seguida do medo das responsabilidades de levar uma vida a dois, sentimento provavelmente resultante de decepção passadas ou de exemplo de fracasso sentimental na família. "Mas se você não quer ver seu casamento ir por água abaixo, não basta apenas espantar a monotonia da vida a dois. É preciso ir além disso e tomar cuidado com outros "inimigos mortais" do casal", aconselha a especialista em relacionamentos e proprietária da agência "A2 Encontros", Cláudya Toledo.

A falta de atenção, segunda ela, é um deles. Mas não se trata de ficar elogiando e comprando presente o dia inteiro para a pessoa amada. Dar atenção ao parceiro, saber ouvi-lo e estar ao lado do ser amado quando ele mais precisa é fundamental. "Mulheres não querem um namorado ou marido para resolver os problemas dela. Apenas querem um namorado para ouvir os problemas dela", explica Cláudya

Relaxar na aparência também aparece na lista dos vilões dos casais.  Não é porque o casal já se conhece muito bem que tem de deixar de se arrumar. "Pode ter certeza, receber seu parceiro com aqueles chinelos velhos, camiseta rasgada, barba não feita, não vai ajudar nem um pouco", diz. O mesmo conselho vale para as mulheres. "Cuide da aparência, sempre!".

É preciso ter em mente, também, que casamento não é só enfrentar os contra-tempos do dia a dia. Existe uma necessidade de montar algo juntos, esquematizar projetos de curto, médio, e longo prazo, como uma viagem, um curso ou estabelecer metas financeiras, que preveem a compra de uma casa nova, atingir certo valor acumulado na poupança, etc.

Por fim, outro inimigo dos mais cruéis, citado pela empresária,  são os ciúmes. Há que se ressaltar que esse sentimento, quando bem dosado, é um importante indicador da importância que se dá ao outro. A ausência dele, portanto, pode ser tão prejudicial quanto o excesso. E talvez venha daí a expressão "temperar a relação".  "Como o sal, ciúme de mais pode ser perigoso e comprometer a saúde mental e até mesmo física das pessoas. Nesse caso, o ciúme é chamado de patológico pela psiquiatria e, quando manifestado, acaba com a relação na quase totalidade dos casos", completa.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

"AMOR E DELITO"




PARTICIPAÇÃO DA MULHER EM CRIMES DE TODA NATUREZA VEM AUMENTANDO DESDE 2005 E, SEGUNDO ESPECIALISTAS, A PRINCIPAL CAUSA É A INFLUÊNCIA DO COMPANHEIRO


TRÁFICO É A ATIVIDADE A QUE ELAS MAIS TÊM SE DEDICADO; 90% DE TODO O TRANSPORTE INTERNACIONAL DE DROGAS É EFETUADO POR MULHERES

participação do sexo feminino em praticamente todas as modalidades de crimes aumentou no Brasil pelo quinto ano consecutivo. O tráfico de drogas foi o tipo de delito em que mais cresceu a participação de mulheres. Enquanto o índice tráfico entre os homens cresceu 4%  no último ano, entre as mulheres o  aumento foi bem maior e chegou a 11%. Segundo especialistas, o principal motivo para que esse quadro se estabelecesse é que, além de despertar menos suspeitas, o sexo feminino é mais vulnerável a sofrer influência do companheiro que já está no mundo do crime. "Em outras vezes, elas são coagidas, são obrigadas a praticar crimes sob ameaças do parceiro", diz o especialistas em criminalidade feminina e psiquiatra do HC de São Paulo Ronaldo Bicalho.

90% DO TRANSPORTE INTERNACIONAL DE DROGAS É PRATICADO POR MULHERES

Só no Estado da Bahia, por exemplo, das cerca de 400 mulheres que cumprem pena, 280 (ou 59,5%) estão enquadradas em ocorrências relacionadas com o tráfico de entorpecentes. Em todo o País, de cada  20 mulheres presas na Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente - cuja carceragem é destinada a abrigar mulheres detidas - 15 (75%) estão lá por flagrantes de tráfico de drogas.  Com relação ao tráfico internacional de entorpecentes, 90% dos casos são praticados por mulheres.

A faixa etária das detentas, em todo o País, varia de 20 a 30 anos. Os números são da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e foram divulgados recentemente pelo jornal A Tarde.

MULHERES SÃO AS QUE MAIS APLICAM GOLPES CONTRA A PREVIDÊNCIA

Quase a totalidade de crimes contra a Previdência no Brasil é cometida por quadrilhas lideradas por mulheres. Até o início do ano 2000, esse tipo de crime tinha mais de 90% de participação masculina.

Como consequência da inserção feminina no mundo da criminalidade,  pesquisas têm mostrado que, apenas nos últimos cinco anos (de 2005 a 2010), o número de mulheres encarceradas subiu de 3% para 6%. Do total de presos em delegacias e penitenciárias brasileiras, estimado em 420 mil detentos, existem atualmente 26,2 mil mulheres.

FIM DO "ESTEREÓTIPO DO CRIME"

Quanto ao perfil das mulheres criminosas,  a maioria tem entre 18 e 24 anos e é da cor branca (cerca de 30%, contra 10% da raça negra). Apenas pouco mais de 3% são analfabetas e mais de 30% têm apenas o ensino fundamental incompleto. As que concluíram a 8ª série são apenas 10% e as que possuem ensino superior não representam nem 0,5% da população encarcerada. Os dados são do Sistema Integrado de Informações Penitenciárias (InfoPen), do Ministério da Justiça

terça-feira, 12 de junho de 2012

DO AMOR AO ÓDIO




ELIZE MATSUNAGA CONFESSA TER ESQUARTEJADO O MARIDO E DIRETOR DA GIGANTE YOKI, NUM DOS CRIMES MAIS "BIZARROS" JÁ REGISTRADOS NO PAÍS




PARA OS ESTUDIOSOS DO CASO, A RÉU-CONFESSA TINHA TOTAL CONTROLE DE SI ENQUANTO SECIONAVA O CADÁVER DE MARCOS MATSUNAGA

O empresário Marcos Kitano Matsunaga, diretor executivo da Yoki, uma gigante do setor alimentício, foi vítima de um dos crimes mais cruéis a que o País já assistiu nos últimos anos.  A bacharel em Direito e esposa do empresário, Elize Matsunaga, 30 anos, é assassina confessa do crime, ocorrido dia 20, no apartamento do casal, na Zona Oeste de São Paulo.

"Trata-se de uma cena dantesca"
(Guido Palomba, psiquiatra forense, sobre o esquartejamento)

Durante a reconstituição do crime, Elize descreveu detalhadamente o que ocorreu entre a noite de 19 de maio e a manhã do dia 20. A autora do crime, que tem formação técnica em enfermagem, usou de seus conhecimentos na área para assassinar o marido. À polícia, ela relatou ter esperado cerca dez horas para esquartejar o marido, depois de tê-lo matado com um tiro certeiro na testa. Esse, segundo Elize, era o tempo necessário para que o corpo entrasse em estado de "rigidez cadavérica", o que evitaria deixar vestígios fluídos durante o esquartejamento.

"Não existe crime passional sem ciúmes"
(Guido Palomba, psiquiatra forense)

Passadas as dez horas, Elize tomou uma faca de 30 centímetros, própria para corte de carnes, e começou a esquartejar o empresário. Primeiro, foi dilacerada as cartilagens, em seguida, os membros inferiores e superiores de Marcos foram retirados. Depois, ela confessou ter cortado a barriga de Marcos Matsunaga e, por fim, a cabeça. As partes do corpo, então, foram colocadas em três malas de viagem.

"NA HORA DO CRIME, ELIZE TINHA TOTAL DOMÍNIO DE SI"

Segundo o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo, Jorge Carrasco, durante o assassinato, Elize foi fria o suficiente para usar todo seu conhecimento de anatomia no crime, como ter cortado o corpo nas juntas e articulações. O fato de ela ter secionado o corpo do marido no quarto de hóspedes do apartamento do casal, na Vila Leopoldina, Zona Oeste da capital paulista, também é forte indício da frieza de Elize. Diante desses fatos, a hipótese de a autora do esquartejamento ter agido por um "ataque de fúria" ou motivada por crise psicótica está praticamente descartada. Elize alega ter matado o marido por ciúme.

CARACTERÍSTICA INÉDITA

Segundo avaliação do psiquiatra forense Guido Palomba. Esse tipo de esquartejamento "é sempre característica de pessoas com alta periculosidade: afinal, trata-se uma cena dantesca à qual poucas pessoas têm estômago para assistir". Palomba ressalta também não ter dúvida que o crime é passional, motivado por ciúmes.  "Não existe crime passional sem ciúmes", diz. Ele chama a atenção, também, para o fato de esse ter sido o primeiro crime registrado no Brasil em que uma mulher realiza um esquartejamento sozinha.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

IURD poupa milhões ao governo.Ex-usuário de cocaína e assaltante, se converte na Igreja Universal do Reino de Deus.


Meu nome é Robson de Freitas, tenho 41 anos, fui ex- viciado em drogas, como crack ,cola maconha, lança perfume, cocaína, entre outras drogas, tudo começou por pura curiosidade do tempo em que estudava , fiz de tudo para usar as drogas, vendia meus sapatos, objetos pessoais, mais nada me saciava , ficava muito agressivo dentro de casa chegando ao ponto de colocar minha mãe em risco. uma vez Roubei um carro, sem saber que era de um policial, os policiais foram atrás De mim na minha casa. arrebentaram a porta para me matar. Minha mãe ficou na minha Frente, abriu a camizola e disse para o policial para matar meu filho vai ter que atirar em mim primeiro. Então um olhou para outro e disse que lá fora tinha muita gente e foram Embora sem atirar em mim. tudo aconteceu na minha vida por falta de esclarecimento, hoje eu não tenho um pedaço do meu corpo em conseqüência das drogas, a cocaína ela te da um ar de heroísmo, e você fica disposto a tudo. Passei por várias situações, durante 10 anos no mundo do crime e das drogas, as coisas que não pratiquei no crime , foi matar e seqüestrar.
Quando estava drogado sentia-me corajoso, forte, com ar de heroísmo, eu lembro que eramos cinco na quadrilha, 04 morreram eu fui o único que restou e sem uma parte do meu corpo. O crime ele te dá prazer mais ao mesmo tempo ele te da uma rasteira. Hoje sou liberto das drogas, aceitei ao Senhor Jesus, sou casado, tenho um bom emprego, filhos, enfim minha vida teve um antes e depois das drogas.




Qual a cena que mais marcou no mundo do crime?

Como você se sentia nos momentos de abstinência
e quanto tempo é  preciso para superar a crise?

O que você fez para sair definitivamente das drogas?

domingo, 10 de junho de 2012

Que pais são esses?


Despreparados e totalmente fora de controle, pais cometem atrocidades que vão desde queimar a mão de uma criança por desobediência até dar cocaína a um bebê




Uma mulher foi presa no Rio de Janeiro suspeita de ter queimado as mãos do próprio filho, um garoto de 9 anos, com uma colher. A mãe, que teria esquentado o talher no fogão, agrediu o menino por ele ter retirado dinheiro da carteira dela, sem autorização. O caso é o reflexo da punição por violência – aquela que extrapola os limites do castigo, vira agressão e pode levar à morte.


"Situações como essa reproduzem esse modelo. Essa mãe pode estar reproduzindo a educação que recebeu", afirmou o psicólogo Alexandre Ferreira Nascimento, membro do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ). Segundo ele, o modelo de educação no Brasil é marcado por métodos de violência como meio de instrução.


"A agressão possui uma simbologia. A mão que furta é a mão que será queimada. Ela pode ter feito isso com o intuito de corrigir um erro do filho. Mas, seja qual for o motivo, essa criança teve seu direito violado", completa o psicólogo. Ainda de acordo com o especialista, situações de desespero podem levar um pai ou uma mãe a cometer agressões desse nível. "O que não é tolerável", reforça.


Este não foi o único caso de pais que agrediram filhos que ganhou repercussão na mídia recentemente. Em abril, um pai agrediu a filha, também de 9 anos, na cidade de Campo Grande (MS), porque a criança teria arranhado a geladeira da casa. O pai e a madrasta da menina foram indiciados por lesão corporal dolosa (quando há a intenção de machucar).


Além dos castigos exagerados, há também pais que negligenciam totalmente a criação dos filhos. Um exemplo disso é o da norte-americana Catalina Clouser, de 19 anos, que esqueceu o filho, um bebê de 5 semanas, em cima do carro, no Estado do Arizona, nos Estados Unidos. A criança, que estava numa cadeirinha, caiu do veículo, mas não sofreu qualquer ferimento. A jovem só sentiu falta da criança ao chegar em casa. Ela foi detida por abuso infantil e o bebê foi entregue ao serviço de proteção à criança.


Já no Brasil, uma criança de apenas 2 anos foi internada em Anápolis (GO), na semana passada, com overdose de cocaína. O suspeito dessa crueldade – ter dado a droga – é o padrasto, que está foragido. A menina foi hospitalizada com crises convulsivas, em estado grave.

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