sábado, 10 de março de 2012

ENTREVISTA COM ADOLESCENTE EX – MEMBRO DA FORÇA JOVEM BRASIL


WL hoje tem 16 anos, e com 13 anos foi para Força jovem Brasil do Jardim das Oliveiras, mas ficou pouco tempo e se afastou da presença de DEUS.

IURD NA FUNDAÇÃO CASA pergunta:

O que te motivou a sair da presença de DEUS?

WL responde:

Não tinha forças para me firmar na palavra de DEUS.

As coisas do mundo me chamavam mais atenção

IURD NA FUNDAÇÃO CASA pergunta:

Você este arrependido ou pretende voltar para presença

De DEUS?

WL responde:

Sim com toda certeza quero muito voltar para DEUS e também

Fazer parte do grupo Força Jovem Brasil. Já me batizei nas águas

Pois o que mais Importa para mim hoje e a minha salvação.

Nem quero mais atrasar minhas bênçãos.

IURD NA FUNDAÇÃO CASA pergunta:

Qual a mensagem que você deixa aos adolescentes que estão no mundo?

WL responde:

Gostaria que o jovem entendesse que a vida de perdição não nos

Leva a nada, o mais importante e manter a salvação de sua alma.


Foi publicado na Arca Universal (VEJA)



CLIQUE NO LINK ABAIXO

http://www.arcauniversal.com/iurd/brasil/noticias/batismo-na-fundacao-casa-de-sao-paulo-10705.html


Link

Ansiedade na vida sentimental.

Insatisfeita com conselhos de pastores e esposas

"Sempre tive um questionamento sobre quantas injustiças sofremos e muitas vezes sem motivo. Simplesmente elas aparecem de formas inusitadas, das quais não nos dão qualquer oportunidade de mostrar que não temos qualquer ligação com elas ou com as pes­soas das quais elas nos chegam. São acusações, fofocas, um mau olhar. Dá vontade de jogar tudo para o alto e cair fora, largar tudo o que conquistei e sumir para um lugar que ninguém me conheça e, então, começar uma vida nova. Pedir conselhos aos líderes da igreja muitas vezes não cabe mais, pois sempre é o mesmo assunto: "Deus irá honrá-la, persevere, tenha fé!"

E sempre vem um questionamento… É fácil pedir para esperar em Deus a pessoa certa para casar a uma solteira de 30 anos, se já é casada e feliz. Se já tem tudo o que quer, apesar das lutas, quando se é dois, é muito mais fácil enfrentá-las. É isso que não entendo, parece que todos, esposas e pastores, repetem o mesmo refrão: "Tenha paciência e seja fiel, e Deus irá honrá-la". Mas, quando isso não acontece, não vejo nenhuma luz no final do túnel. O que fazer? Como já havia escrito acima, é fácil pedir para esperar se você já tem o que o próximo espera. Continuo confiando em Deus, mesmo sem respostas.

Amiga,
Por e-mail

Amiga,
Você quer ouvir o que, então? Que deve largar a sua fé? Sinceramente, eu não sei de nenhuma outra alternativa para uma mulher de Deus, solteira aos 30 anos, a não ser que faça a sua parte em confiar e usar a sua fé. Agora, se você tem uma outra alternativa, fique à vontade em nos revelá-la. Pelo que você escreve acima, embora termine com um "continuo confiando em Deus", me parece uma pessoa muito frustrada, que vive pensando em desistir da fé. Se a sua vida sentimental é mais importante que a sua fé, então realmente vai continuar nessa frustração. Para quem coloca Deus em primeiro lugar, aconteça o que acontecer, demore o tempo que demorar, ela nunca jamais pensa em desistir. Ou você pensa que nós pastores e esposas não temos bênçãos ainda não conquistadas? Você já ouviu falar do meu irmão? Do meu próprio filho? E aí? Vou desistir da minha fé, da Obra de Deus, por causa de "picuinhas" que ainda não aconteceram na minha vida? Não, não e não! Qualquer bênção é picuinha quando comparada a minha salvação.

Carta respondida por Cristiane Cardoso

Além das marcas

Violência psicológica também causa marcas profundas na vítima, levando a problemas graves, como depressão

É comum pensar que o principal e predominante tipo de violência cometido contra as mulheres é a física. Porém, isto não é verdade. Muitas são as ocasiões em que palavras, acusações ou gestos são usados para ferir.


A violência psicológica também é considerada crime e tem aplicação legal no artigo 7º da Lei Maria da Penha (11.340/2006), que define como violência atos como constrangimento, humilhação, manipulação, insulto, chantagem, ridicularização, entre outros fatores que causem danos emocionais.


Alileia Pereira, de 33 anos, casada há 17 com Leandro Daniel Pereira, de 35, sofreu na pele diversas agressões emocionais. "O Leandro era muito bonito e chamava a atenção. Como vivíamos em um meio social agitado, ele acabou me traindo com outras mulheres", conta.


Das traições vieram os problemas de baixa autoestima enfrentados por Alileia. "Ele me humilhava na frente das pessoas, dizia que eu era burra. Por conta disso, me tornei muito amargurada e tive duas crises de depressão profunda", relembra.


De acordo com a terapeuta de casais Rita Dantas, o fator que leva um dos membros do casal agredir o outro são as diferenças pessoais entre eles. "As pessoas são diferentes e, por não conseguirem aceitar e entender essas diferenças, elas se agridem." E completa, afirmando que o indivíduo precisa resolver o problema "dentro de si, para que a atitude com o outro possa mudar".


Investindo nesta mudança interior, Alileia passou a buscar em Deus uma renovação em sua autoimagem e com isso saiu da depressão. Ela conta que a "ficha do marido caiu" quando preparou uma festa surpresa de aniversário e chamou os melhores amigos dele. "Terminada a festa, ele me disse que tudo seria diferente a partir de então. E, de fato tem sido assim", comemora Alileia, ao lado do marido e do filho, Filipe, de 16 anos.



Modificações extremas

A fim de mudar completamente a aparência humana, homens e mulheres têm recorrido a bizarras transformações


Com tatuagens verdes, língua bifurcada, alargador na orelha e implantes subcutâneos nas sobrancelhas, Erik Sprague, de 39 anos, conhecido como o "homem-lagarto", chama a atenção por onde passa. O visual exótico, segundo ele, começou ainda na faculdade, quando teve a ideia de utilizar procedimentos corporais de modificação (inicialmente tatuagem) para uma peça de arte corporal. Para alcançar uma diferenciação ainda maior, resolveu usar a modificação definitiva, porque afirma ter sentido um compromisso permanente com a afirmação artística.


Para chegar à modificação atual, Erik passou por cerca de 700 horas de tatuagem, além de implantar de forma subcutânea cinco chifres de teflon acima de cada um dos olhos para formar sulcos com chifres. E mais: quatro dos dentes foram transformados em presas afiadas e a língua foi bifurcada. Mesmo não tendo um registro exato do custo total da modificação corporal, Erik calcula que tenha gasto aproximadamente US$ 250 mil, isso sem contar os serviços realizados gratuitamente ou a custo reduzido.


Sinal de patologia


Maria Luiza Bustamante, chefe do serviço de psicologia aplicada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), explica que os fatores principais que levam um indivíduo a fazer tatuagens, operações plásticas e pequenas modificações no corpo têm sua origem na questão da insegurança.


"A pessoa se sente insegura, não se avalia como bem-sucedida na sua vida e acaba atribuindo à própria imagem a culpa desse insucesso. Isso em menor grau acontece com o cabelo que é crespo e as pessoas alisam, a pessoa que quer emagrecer para se parecer com a personagem da tevê. Então, daí outras coisas podem surgir", aponta.


Para a especialista, casos como o do homem-lagarto, e tantos outros que modificam radicalmente a própria imagem, estão ligados a uma patologia grave que requer tratamento psiquiátrico.


"Quando a pessoa chega a esse ponto, sofre de uma desidentificação; ela vai se deformar ainda mais para ficar parecida com algo que acha ser bom ou que vale a pena. A relação com a família e questões como aceitação e aprovação, principalmente da mãe, são fatores que ajudam a desencadear esse comportamento", explica.


De acordo com o bispo Renato Cardoso, o ser humano é composto por uma trindade: corpo, alma e espírito, e quando a pessoa está vazia espiritualmente, alma e corpo ficam livres e desenfreados para realizar os seus desejos e caprichos, sem limites. "O espírito dá o equilíbrio ao corpo e à alma. Mas quando a pessoa está longe de Deus, o espírito dela fica à deriva e assim se torna escravo da alma e do corpo ao invés de dominá-los. Daí se entende estes extremos de modificações corporais, que, na verdade, são apenas uma variação dos frutos do corpo e da alma. São mais chocantes aos nossos olhos por serem raros, mas não diferentes de outros comportamentos hoje mais aceitos, como a prostituição, os vícios, a sensualidade e outras obras da carne", afirma.


Situações constrangedoras


O representante comercial Claudio Moraes, de 44 anos, tem diversas tatuagens espalhadas pelo corpo. Segundo ele, o cheiro de sangue que sentia enquanto realizava os trabalhos como tatuador lhe dava uma espécie de frenesi. Não demorou a querer se autotatuar. Mas hoje Claudio revela que não pretende fazer outras tatuagens, pois a discriminação é frequente. "Antigamente, as pessoas recriminavam ainda mais. Já passei por diversas situações constrangedoras em locais de trabalho, na rua, com a família. Quando preciso ir ao banco e uso camisa de manga curta, os seguranças logo ficam atentos à minha chegada", conta.


Ele lembra que já foi revistado por conta das tatuagens: "Estava indo buscar minha filha na creche, quando passei numa rua onde havia uma viatura. Eles me revistaram e apontaram para as tatuagens, para saber os significados", diz. Hoje Claudio tenta não se importar com os olhares e evita usar camisas curtas, já que as tatuagens vão até o pulso.


Tatuagem é de Deus?


A imagem ao lado é uma gravura maori de um rosto tatuado, prática comum deste povo. Existem muitas provas arqueológicas afirmando que tatuagens foram feitas no Egito, entre 4 mil e 2 mil a.C.. E também por nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia (maori), que se tatuavam em rituais ligados à religião. A pergunta é: será que as tatuagens criadas e desenvolvidas pelos povos pagãos tinham algum fundamento bíblico? Do ponto de vista espiritual ou histórico, não. Antes, a essência de sua inspiração foi e é satânica, uma vez que contraria os princípios da fé judaica e cristã.


"Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando houverdes passado o Jordão para a terra de Canaã, desapossareis de diante de vós todos os moradores da terra, destruireis todas as pedras com figura e também todas as suas imagens fundidas e deitareis abaixo todos os seus ídolos..." (Números 33.51-52)


Chama atenção a ordem: "destruireis todas as pedras com figura…" Ora, se Deus mandou destruir as pedras com figuras, por que Ele permitiria que figuras pudessem ser gravadas no corpo humano, que é o templo do Seu Espírito?


O apóstolo João viu os condenados, que serão tatuados com certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte. Essa marca será do nome da besta ou do seu número: 666 (Apocalipse 13.16-18). Isso não é uma tatuagem?


O corpo do servo do Senhor Jesus é o templo do Espírito Santo. Para que tatuá-lo? Qual o seu benefício? (I Coríntios 6.19)


A meu ver, tatuar é querer parecer com os filhos de Baal. Os filhos de Deus não devem jamais querer imitá-los, mesmo que isso contrarie as regras deste mundo podre.


A mensagem sobre a tatuagem é dirigida aos servos que não fizeram nenhuma marca no corpo. O objetivo é alertá-los quanto ao modismo satânico. Entretanto, para os que foram chamados à salvação e já tinham tatuagens, não há qualquer condenação. Se o Espírito de Deus os chamou estando tatuados, quem somos nós para rejeitá-los? Pelo contrário: sejam todos bem-vindos. Quanto a mim, vou continuar lutando até a morte para salvar tantos quanto puder, sejam tatuados ou não.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Elas onde só havia eles.

Aos poucos, os últimos "territórios" só masculinos vão sendo conquistados pelas brasileiras. Até mesmo as profissões de trabalho pesado se rendem às mulheres

Os canteiros de obras, com a mão na massa, ou nas ruas e estradas do País, na direção de ônibus e caminhões, o colorido dos batons e os cabelos alinhados das mulheres contrastam com seus macacões e uniformes. Desde que começaram a lutar por salários mais dignos e melhores condições de trabalho no final do século 19, o que resultou na declaração do dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, elas conquistam, aos poucos, suas reivindicações e avançam também em territórios tradicionalmente masculinos do mercado de trabalho. "Esse movimento acontece em todo o Ocidente. No País, é um processo decorrente da maior escolaridade das brasileiras, que supera a dos homens, e do desejo das mulheres de expandirem suas possiblidades de formação", afirma a socióloga Maria Rosa Lombardi, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas.



Segundo dados do Ministério do Trabalho, o emprego formal cresceu mais entre as mulheres em 2010 na comparação com 2009. Elas registraram um aumento de 7,3% na participação no mercado de trabalho, enquanto que para eles o índice foi de 6,7% no mesmo período. Mas as mulheres ainda são minoria e correspondem a 41,6% da mão de obra formal no Brasil.


No Governo, elas já ocupam posições importantes. Além da presidente Dilma Rousseff, Graça Foster comanda a Petrobras, a multinacional brasileira, e Gleisi Hoffman ocupa a estratégica posição de ministra da Casa Civil. No mundo, Sheryl K. Sandberg é peça-chave para manter o sucesso da rede social Facebook. Entusiasta das mulheres se lançarem e ocuparem cargos de liderança, Sheryl tem na conta bancária nada menos do que R$ 2,7 bilhões. "Mulheres sistematicamente subestimam suas habilidades", afirma ela num dos vídeos que circulam pela internet. Alguns deles já têm mais de 200 mil visualizações e fazem parte de importantes cursos de negócio no exterior, como Harvard. "Cargos de chefia são sempre desafios para elas. Além da bagagem técnica e científica, as mulheres precisam enfrentar preconceitos e discriminações, por não serem cargos tradicionalmente femininos", afirma Maria Rosa.



Os desafios se repetem na construção civil, um ambiente historicamente masculino. Mas, aos poucos, pedreiras, pintoras e eletricistas conquistam seu espaço nas obras e se destacam entre a maioria de homens. "Não existe uma constituição que diga o que a mulher e o homem podem fazer. Sendo assim, não há limites para nós", diz a mestre de obras Márcia Cristina Santos da Silva, de 42 anos, a primeira a ocupar o cargo numa grande empresa do ramo da construção civil. A quantidade de mulheres contratadas pelas empresas de construção aumentou 44,5% entre 2007 e 2009, segundo dados do Ministério do Trabalho. Dos mais de 2,2 milhões de trabalhadores, aproximadamente 172 mil (ou 7,8%) são mulheres. "Falta mão de obra no setor. Pela necessidade de conquistar um mercado estritamente masculino, elas se preparam mais e melhor, ocupando as vagas e também os cargos de gestão", diz Abílio Weber, diretor da escola do Senai Orlando Laviero Ferraiuolo, especializada em construção civil, em São Paulo. A presença feminina mudou o relacionamento e a conduta dos homens nos canteiros de obras. "Eles se portam de maneira diferente, mais respeitosa", comenta Weber.


As mulheres também aceleram fundo na carreira de motoristas de ônibus e caminhão. Em São Paulo, do total de 17,5 mil motoristas de ônibus, hoje 121 são mulheres. Apesar de muito poucas, elas já são bem mais do que as quase 40 que estavam ao volante há 3 anos, segundo informações do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo. Na capital do Paraná, Curitiba, são somente cerca de 30 mulheres num universo de 7,5 mil trabalhadores que ocupam o banco do motorista, de acordo com o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana. Adriana Rodrigues Silva, de 40 anos, quebrou um tabu na cidade de São Paulo: foi a primeira mulher a ser aceita como motorista de ônibus na única grande empresa que ainda resistia a entregar o volante à habilidade feminina. Ela dirige um veículo articulado de 18 metros de comprimento todos os dias pela cidade. "Quando fui contratada, meu chefe ainda falou que se eu fizesse algo errado, ele não aceitaria mais nenhuma outra mulher. A responsabilidade era minha", lembra. A experiência com Adriana deu tão certo que logo depois mais mulheres assumiram a direção dos ônibus da empresa.



Com a carreta de 19 metros e 17 toneladas, Terezinha Iugas, de 50 anos, percorre as estradas e diz se sentir poderosa ao volante. "Sou realizada profissionalmente, é uma sensação muito boa. Quando a gente dirige uma carreta, não quer mais carro pequeno", conta. No Brasil, ainda não há dados sobre a quantidade de mulheres na direção dos caminhões. "Trata-se de um fato novo ainda. Porém, os números apresentados pelas empresas têm mostrado um crescimento grande e em pouco tempo das mulheres nesta profissão", diz Newton Gibson, presidente da Associação Brasileira de Logística e Transporte de Carga.



Com um volume bem menor na garupa, Fernanda de Britto trabalha há 3 meses como motogirl. É pilotando moto e fazendo entregas – em meio à ampla maioria de homens – que garante o seu sustento. "Estou achando o máximo. Eu tinha uma visão terrível dos motoboys. Hoje vejo que são pais de família, que precisam desse trabalho, assim como eu", diz a mensageira. Fernanda faz parte do contingente das 20 a 30 mulheres de cada mil motociclistas que usam o veículo para trabalhar na cidade de São Paulo, estima Rodrigo Ferreira, consultor de mercado de duas rodas. Há 10 anos, apenas uma ou duas a cada mil motos eram usadas com a mesma finalidade pelas mulheres. Na cidade do Rio de Janeiro também verifica-se maior participação feminina. "Cinco anos atrás não havia mulheres na profissão. Nós não temos dados fechados, mas a estimativa é que elas sejam hoje 20% do total de motociclistas", diz Pedro Paulo de Carvalho, secretário executivo do Sindicato dos Empregados Motociclistas do Rio.


Algumas empresas chegam a preferir a mão de obra feminina. "As mulheres não têm a força física, mas são mais cuidadosas, pacientes e atenciosas com o trabalho", diz a economista Patrícia Lino Costa, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Apesar dos avanços, as mulheres ainda têm muito a conquistar e preconceitos a vencer. "O grande desafio da sociedade é o compartilhamento das responsabilidades familiares, que não devem ser só das mulheres. Um dos setores que mais emprega a mão de obra feminina é o serviço doméstico. Elas também ganham menos do que os homens, ocupando cargos iguais, e a taxa de desemprego entre as mulheres é maior", pontua.


quarta-feira, 7 de março de 2012

Crimes sem solução

Mais de 115 mil assassinatos estão sem punição no País, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça. Motivos não faltam: delegacias sucateadas, precária infraestrutura das polícias técnicas para obter provas e falta de investigadores e peritos capacitados

"Mataram meu filho. E foi como se tivessem pisado numa barata. Parece que não importa para ninguém", diz Vera Lúcia Andrade de Freitas. O filho, Matheus, foi uma das cerca de 500 pessoas que morreram em maio de 2006, numa série de assassinatos que ficaram conhecidos como "crimes de maio". A suspeita é de que tenham sido mortas por policiais, como revide aos ataques a PMs feitos por bandidos da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).


Matheus, que tinha 21 anos, estava numa pizzaria perto de sua casa quando homens encapuzados e de moto passaram atirando. Matheus e Ricardo Porto Noronha, de 17 anos, foram atingidos e morreram. Os dois deveriam estar na escola, mas foram dispensados após o colégio receber ligações telefônicas ameaçadoras. A pizzaria também recebeu ameaças, mas o dono não cumpriu a "ordem" de fechar. "Na verdade, nunca investigaram a morte do meu filho. Vieram aqui, perguntaram ao dono da pizzaria se sabia de algo. Ele disse que não e pronto", diz Vera Lúcia.


O caso de Matheus entra para a triste estatística dos milhares de assassinatos sem solução no Brasil. O Conselho Nacional de Justiça contabiliza que a maioria dos 143.694 homicídios ocorridos antes de 31 dezembro de 2007 está sem solução no País. Os dados são de um levantamento feito em função da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública, lançada em 2010 para promover um mutirão dos órgãos responsáveis pela segurança pública e traçar políticas nacionais. Para isso, foi estabelecida uma meta até abril deste ano: concluir todos o inquéritos e procedimentos que investigam homicídios dolosos instaurados até 31 de dezembro de 2007. A meta, porém, não será atingida. Até dezembro passado, o número de casos sem solução era de 115.561 (80,4% dos 143 mil). Só 28.133 inquéritos de homicídios antigos tiveram desfecho. Mesmo assim, a maioria (22 mil) por arquivamento, sem autoria.


Para especialistas, o problema é estrutural. "As causas são diversas", diz Taís Ferraz, juíza federal e conselheira do Conselho Nacional do Ministério Público. Ela aponta a comunicação entre polícia e Ministério Público, baseada em protocolos burocráticos que tornam os processos lentos, como um dos fatores. Ela cita ainda a falta de capacitação para o combate a crimes contra a vida. O descompasso causado pela falta de conhecimento já é chamado de "efeito CSI", referência ao seriado de tevê que mostra a rotina de peritos forenses que resolvem crimes por meio de perícia. Christiano Xavier, diretor do sindicato dos servidores da polícia de Minas Gerais, Estado com 19.640 inquéritos anteriores a 2008 em aberto, concorda. "Temos 9 mil policiais civis e 50 mil militares, menos efetivo que nos anos 80. Acho difícil resolver esses casos antigos."


Taís cobra investimentos na Polícia Civil: "Ela sempre recebeu menos verbas que a PM. Faltam delegados, investigadores, peritos. É impossível resolver homicídios sem perícia. A PM tem mais visibilidade, atrai mais votos. Mas ao não darmos respostas aos homicídios, passamos a mensagem de que vale a pena matar", afirma.


A impunidade não acontece, porém, só por conta do corporativismo, nos casos em que há PMs envolvidos. Atinge também famílias abastadas e políticos. O caso da Rua Cuba, por exemplo, ocorrido na véspera do Natal de 1988 em São Paulo, nunca foi esclarecido. O advogado Jorge Toufic Bouchabki e sua mulher, Maria Cecília, foram mortos enquanto dormiam. O filho mais velho, Jorginho, então com 19 anos, chegou a ser um dos suspeitos, mas não foi a julgamento por falta de provas. O crime prescreveu em 2008, 20 anos após o crime. Outro caso é o do assassinato do prefeito de Campinas (SP), Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, morto a tiros em setembro de 2001. Para a polícia, ele foi morto por atrapalhar a fuga da quadrilha de Wanderson Lima, o Andinho, que negou a participação. Em 2007, a Justiça recusou a denúncia contra Andinho por falta de provas. A promotoria não havia achado a arma do crime nem estabelecida a motivação.


terça-feira, 6 de março de 2012

FESTAS SEM LIMITES



"AS BALADAS SEM LIMITES, ONDE TUDO PODE, SÃO O REFLEXO, A EXTENSÃO DO QUE ACONTECE LÁ FORA, NA SOCIEDADE", EXPLICAM ESPECIALISTAS

E os pais, que deveriam evitar que isso acontecesse, são, muitas vezes, os principais estimuladores dessa conduta entre os filhos.


O ditador soviético Stalin já dizia, em 1913, que para destruir a ordem de qualquer sociedade e mantê-la totalmente subordinada ao Estado deve-se, em primeiro lugar, comprar os jovens. "Compre-os e dê-lhes liberdade sem limites, até que o sentido do certo e do errado seja naturalmente invertido", aconselhava. Essa inversão de valores, segundo os especialistas, já está muito próxima de ser uma realidade. Um bom exemplo disso se vê em algumas "baladas", que, como sustentam os estudiosos, são um microcosmo dessa nova ordem comportamental, que, brevemente, deverá se estender das festas particulares à sociedade geral.


"Da última vez que saímos juntas, minha mãe conseguiu ficar com seis caras diferentes, e eu não consegui nenhum"

(C. de Oliveira, de 19 anos)


O consumo desenfreado de álcool e tantas outras drogas ilícitas nesses locais, associado ao volante, por exemplo, já é uma das principais causas de morte entre jovens de 16 a 25 anos no Brasil, cenário este que reflete a tão propagada, e ao mesmo tempo contraditória, "liberdade sem limites" defendida por Stalin. E os pais, que deveriam evitar que isso acontecesse, são, muitas vezes, os principais estimuladores da conduta imprópria dos filhos.


"A mãe que age dessa forma [agindo como adolescente também] está tirando o direito de sua filha de ter uma mãe de verdade. Isso é crime"

(Márcio Block, psicólogo)


Esse tipo de relação entre pais e filhos pode explicar, também, a liderança dos brasileiros como o povo que inicia a vida sexual mais cedo, com a primeira experiência por volta dos 14 anos, enquanto a média mundial é aos 17,5 anos. Na Europa é onde os adolescentes se inicial sexualmente mais tarde, por volta dos 17,6 anos. "A mãe que age dessa forma está tirando o direito de sua filha de ter uma mãe de verdade. Isso é crime", diz o psicólogo e psicoterapeuta Márcio Block.


LIMITES: ENTRE PAIS E FILHOS, NEM TUDO DEVE SER DISCUTIDO


Os psicólogos deixam claro que, na relação entre pais e filhos nem tudo é para ser discutido, nem tudo é para ser confessado. "A privacidade é uma necessidade de qualquer indivíduo, e com os adolescentes e as crianças não há por que ser diferente", alertam. Tal premissa é válida também para os pais que querem ter total controle sobre todos os aspectos da vida dos filhos.


Muitos pais querem saber o que eles leem, o que veem na TV, sobre o que conversam na escola, ou então ficam ligando para o filho de cinco em cinco minutos para saber onde ele está e o que está fazendo. Os psicólogos e educadores também condenam esse tipo de excesso. "Assim como é um absurdo a mãe disputar com a filha quantos homens elas conseguem 'pegar' numa balada, o contrário, a superproteção e a supervigilância, também prejudicam", dizem,


"É preciso que os pais conheçam bem os filhos, não para sufocá-los ou controlá-los impetuosamente, mas sim para ensiná-los a tomar todas aquelas decisões com autonomia, inteligência e responsabilidade". Só assim os ideais do ditador italiano não voltarão a controlar uma sociedade inteira, mesmo depois de mais de um século de sua morte.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Igreja Universal do Reino de Deus realiza a Santa Ceia na Fundação Casa.


Uma vez por mes é realizada a mais importante cerimônia na Igreja Universal do Reino de Deus, a Santa Ceia. Na Fundação Casa não é diferente, também é realizada esta cerimonia a cada mes.Com a responsabilidade do Pastor Geraldo Vilhena e uma equipe de voluntários que fazem a obra de Deus na Fundação Casa.



Antes do início da cerimônia o pastor Geraldo Vilhena, ensina sobre os dois elementos que fazem parte da Santa Ceia (pão e suco de uva) o pão simboliza o corpo de Senhor Jesus e o suco de uva o Sangue do Senhor Jesus.

"Porque eu recebi do SENHOR o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;" (I Coríntios 11 : 23)

"Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha." (I Coríntios 11 : 26)

Foi ensinado também a importancia da Santa Ceia o seu significado e quem está preparado para participar de cerimônia.

"Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor." (I Coríntios 11 : 27)


Logo após a mensagem os voluntários servem a pão e o suco de uva aos adolescentes




Pastor Geraldo Vilhena, serve a Santa Ceia para os voluntários que fazem a obra de Deus dentro da Fundação Casa.



No final muitos jovens receberam o Espírito Santo.

MULHER DIFÍCIL



"LEI DO MÍNIMO ESFORÇO" TEM LEVADO OS HOMENS DA ATUAL GERAÇÃO A IGNORAR AS MULHERES DIFÍCEIS; COM ISSO, A ARTE DA CONQUISTA ESTÁ DESAPARECENDO

"O MAIOR PREJUDICADO COM ESSE NOVO TIPO DE COMPORTAMENTO SÃO ELES MESMOS, OS HOMENS", AFIRMAM ESPECIALISTAS

"Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo.
Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se
machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são
boas como as do topo, mas são fáceis de conseguir".

O texto acima, de autoria de Machado de Assis, apesar de ter sido escrito no início do século 20, pelo menos do ponto de vista da maioria dos especialistas em relacionamento, continua bastante atual. Isso porque, segundo esses estudiosos, as mulheres mais bonitas e vistosas têm consciência de que possuem tais características. Sendo assim, o número de "investidas" que elas recebem é quase sempre maior do que o de mulheres que não têm os mesmos atributos físicos. Sendo assim, a mulher mais cortejada passa a, involuntariamente, ser mais "seletiva". Ou, como os homens preferem dizer, mais "difíceis".

Por causa desse tipo de comportamento, o homem foi ensinado pela sociedade a cortejar e lutar para conquistar uma mulher. "Mas de repente tudo ficou tão fácil que ele nem precisa mais correr atrás de mulher alguma, elas é que correm atrás deles. Isso é tão cômodo para eles, afinal eles escolhem mulheres como se escolhe uma cerveja num refrigerador", diz a sexóloga Carmen Janssen.

Ainda de acordo com a sexóloga, o fato de os homens estarem cada vez menos dispostos a cortejar uma mulher, "eles adotaram 'lei do mínimo esforço'", diz, tem construído uma sociedade em que o consumismo se estendeu às relações humanas. Quem se nega a entrar nessa sociedade, muitas vezes é tachado de metido, arrogante ou antiquado. Ignorar tais preconceitos e estar ciente de seus próprios valores é o que importa. "O respeito ao próximo e a si mesmo deve prevalecer. Entregar-se aos desejos imediatos do corpo é renunciar ao intelecto e, quando isso acontece, não só o aspecto sentimental, mas todos os outros de nossa vida jamais podem prosperar", finaliza Janssen, quase como quem está traduzindo as poéticas linhas machadianas do século retrasado.

MEDO DE CASAMENTO



RECONHECIDA RECENTEMENTE PELA PSIQUIATRIA, A "GAMOFOBIA" SE CARACTERIZA PELO MEDO MÓRBIDO DE SE CASAR

DISTÚRBIO É LIGADO À ANSIEDADE E ATINGE AMBOS OS SEXOS, MAS INCIDÊNCIA É MAIOR ENTRE OS HOMENS

Medroso? Insensível? Cafajeste? Nada disso. A ciência agora já tem um diagnóstico para aqueles que, só de ouvir falar em casamento, começam a suar frio. O nome da doença, reconhecida pela psiquiatria moderna e caracterizada pelo medo mórbido de se casar, é gamofobia.

"O casamento implica responsabilidades.E eles querem ser adolescentes a vida toda"

(José Carlos Zapellini, psiquiatra)

Segundo especialistas, a causa mais frequente desse distúrbio, que é também um tipo de ansiedade patológica, são as experiências de casamentos fracassados na família ou com alguma pessoa próxima. Quando esse não for o caso, outra razão bastante comum é a falta de maturidade de alguns homens em assumir a idade adulta, transtorno este chamado de Síndrome de Peter Pan e reconhecido pela psiquiatria desde o início dos anos 80.

"A realidade mostra-nos uma expressão significativae crescente de doentes com Gamofobia"(idem)

"O casamento implica responsabilidades. E eles querem ser adolescentes a vida toda", explica o psiquiatra José Carlos Zepellini. Ainda de acordo com Zepellini, não existem pesquisas para quantificar os casos, "mas a realidade mostra-nos uma expressão significativa e crescente de doentes com Gamofobia", diz.

SINTOMAS

Boca seca, irritabilidade, enxaquecas, distúrbios no sono, irregularidades respiratórias e cardíacas, agressividade, falta de paciência, entre outras que o sujeito não domina, são os principais indícios de gamofobia. Esses sintomas surgem dos mecanismos de defesa que todo ser humano tem e que é ativado involuntariamente para protegê-lo das situações que lhe causam medo. "É a mesma coisa que sente, por exemplo, alguém vai prestar uma prova para o vestibular, sofre um assalto ou é ameaçado por um animal perigoso. Nosso organismo se prepara para enfrentar essas situações de estresse e reage naturalmente assim, Com quem tem medo de se casar, é a mesma coisa", diz Zapellini.

TRATAMENTO

A ajuda psicológica é, até o momento, a forma mais eficaz de se livrar do problema. As terapias não medicamentosas são as mais indicadas e que dão os melhores resultados. Com elas, o "gamofóbico" irá compreender que a vida é feita de erros e de aprendizagens e que, com o casamento, é a mesma coisa. Depois de algum tempo, em média seis meses, apesar de variar muito de paciente para paciente, o distúrbio pode ser vencido por meio da descontração e da descoberta dos prazeres da vida conjugal.

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