sábado, 19 de maio de 2012

O Vaticano e a máfia

Igreja Católica teria recebido cerca de R$ 1,2 milhão para enterrar o chefe de máfia italiana em basílica, a mesma onde foram sepultados papas e cardeais

O dinheiro parece ser capaz de comprar tudo mesmo. Com o pagamento de 1 bilhão de liras italianas – a antiga moeda do país (cerca de R$ 1,2 milhão) – e o pedido encarecido de uma viúva, o enterro de um famoso chefão da máfia teria sido autorizado pela Igreja Católica, no interior de uma basílica do Vaticano, reservada a papas e cardeais. A informação, que chocou o país europeu, é da "Ansa", agência de notícias da Itália. Sua principal fonte é um funcionário do Vaticano.

Sob a garantia de anonimato, ele disse que há 22 anos, "apesar de inicialmente relutar", o cardeal Ugo Poletti (1914-1997), à época vigário-geral de Roma, "face ao montante conspícuo, deu sua bênção" para o enterro incomum de Enrico De Pedis, chefe do grupo mafioso Banda de Magliana, assassinado por comparsas em 1990.

Para justificar a atitude, especula-se que o dinheiro do mafioso teria sido utilizado "para fins nobres", como a restauração completa da Basílica de São Apolinário, além de bancar diversas missões católicas. O escândalo pode ser mais nefasto do que aparenta. O procurador Giancarlo Capaldo acredita que altos funcionários do Vaticano sabem muito mais do que o sepultamento de um simples mafioso. De alguma forma, eles estariam envolvidos com a Magliana – inclusive no episódio do desaparecimento em 1983 de Emanuela Orlandi, que tinha 15 anos. O pai da garota teria provas que ligam o Banco do Vaticano, o Istituto per le Opere di Religione, ao crime organizado. O sumiço seria, na verdade, um sequestro para forçá-lo a se calar. De Pedis, que teria organizado tudo, morreu, antes que pudesse depor sobre o caso. "Há pessoas que estão vivas dentro do Vaticano, e sabem a verdade", diz Capaldo.

Outra teoria sugere que os restos de Emanuela estariam junto ao corpo de De Pedis, como forma de ocultar as provas do crime. O Vaticano nega. Para encerrar as suspeitas, se dispôs a abrir a cripta especial do mafioso diante da polícia. E negocia a transferência do corpo para local mais adequado. "Parece que nada foi escondido e não há segredos do Vaticano a serem revelados", declarou Federico Lombardin, porta-voz do Vaticano.

Família: o berço de tudo

Família: o berço de tudo

Pais e filhos juntos ainda formam a base da sociedade moderna. É importante criar rotinas que promovam o convívio e fortaleçam os laços dessa união, para enfrentar as dificuldades da vida
Para o Código Civil, a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família, é reconhecida como entidade familiar. Mas, muito além do que está previsto juridicamente, a família é realmente a base de tudo e seu fortalecimento impulsiona o crescimento pessoal e, consequentemente, do País. É o que revela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Censo 2010.


"O papel da família na reprodução da sociedade é muito significativo. É na família que a renda é reunida para organizar um orçamento comum que satisfaça as necessidades de cada membro. A renda adquirida pela família é, basicamente, o que define suas possibilidades de aquisição de bens e serviços. Nessa medida, a renda familiar per capita é um indicador bastante eficaz para caracterizar o perfil socioeconômico das famílias brasileiras", diz o IBGE.


Diante dessa linha de interpretação, no que depender da expectativa das famílias, o crescimento do Brasil está indo bem. O otimismo das famílias brasileiras com a situação atual da economia do País atingiu no início de 2012 o maior patamar em 18 meses, segundo o IEF (Índice de Expectativa das Famílias) do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Essa expectativa é feita em cima de itens como a situação econômica do Brasil, a condição financeira para o futuro e a segurança no mercado de trabalho.


Um levantamento mais recente feito pelo Datafolha sobre o tema mostra que o percentual dos brasileiros que dizem que a família é muito importante em suas vidas subiu de 61% para 69%, passando a ocupar o primeiro lugar num ranking que inclui, entre outros itens, estudo, trabalho e dinheiro. Manter um relacionamento próximo com os pais, por exemplo, é considerado muito importante para 78% dos entrevistados, sendo que 20% acham essa proximidade importante. Ou seja, 98% dos brasileiros primam pela preservação das famílias.


Para preservar a união das famílias, algumas dicas simples são bem úteis. Estudos feitos pelo Centro Nacional de Dependência e Abuso de Substâncias da Universidade de Columbia, nos EUA, mostram que crianças em famílias que comem reunidas pelo menos três vezes por semana têm um risco mais baixo de abuso de álcool e substâncias ilícitas e têm mais chances de tirar melhores notas na escola. Especialistas dizem que criar um ritual de refeição familiar é um jeito de trazer estrutura para a vida de uma criança e pode ajudar a desenvolver um senso de tranquilidade e segurança. Além disso, segundo o estudo, é o melhor jeito de cristalizar uma alimentação saudável desde a infância.


A aproximação entre os entes também beneficia a educação dos filhos, formando um círculo virtuoso. "Eu já conversei com muitos professores e está na cara que os melhores alunos são sempre aqueles que são acompanhados de perto pelos pais, que a mãe verifica se fez lição e até ajuda, se necessário. Quando isso acontece o aluno vai melhor na escola. Mas o tipo de acompanhamento não é só a cobrança por nota. Tem que conversar no dia a dia, ver se fez a lição e estabelecer alguma rotina na hora da lição. Não faz mal se não há lição: ele pode aproveitar e ler. Se for obedecido todo dia, vira hábito e nem vai mais precisar cobrar", indica o doutor em educação e palestrante da Educar Educador 2012, Marcos Meier, fazendo ainda um alerta para quando ocorrer a separação dos pais.




"Quando os pais se separam, a criança passa por período de readaptação e mostra sua revolta contra a separação ou que sente culpa. A orientação é que se converse e explique que não é culpada. Pode ocorrer de cair a nota na escola e ela ficar mais irritável por até 6 meses. Por isso, quando isso acontece, os pais têm de explicar, para a escola dar uma atenção."


Mais do que a queda de rendimento de uma criança na escola, o reflexo da separação ou da perda de um líder numa família pode ser devastador. O limpador de vidros Thiago dos Santos, de 25 anos, quase se perdeu no caminho das drogas. Depois de perder o pai e dois irmãos para o vício, o jovem passou 8 anos usando maconha e cocaína, mas foi salvo pelas irmãs e pela mãe, a cozinheira Marineide Maria dos Santos, que hoje tem orgulho do filho, trabalhador e livre do vício há 5 meses.


"Depois que perdi meu marido e enteados, conversamos e deixei claro: seríamos os quatro lutando como se fossemos um só. Deu certo. Sofri muito, até deixei que ele fumasse maconha em casa para que ficasse perto de mim. Foi duro, mas valeu. Aprendi que nunca podemos desistir dos filhos: eles são dádivas em nossas vidas. Hoje ele só me dá alegria", diz, emocionada, dona Marineide.


A distância da família também deixou vulnerável o então adolescente Laércio Gonçalves de Jesus Júnior. Quem vê o hoje auxiliar de máquinas de 20 anos trabalhando duro, não imagina que há 3 anos ele era um adolescente que vivia fumando maconha e cheirando lança-perfume. A união da família também salvou Bruno Castellon. Aos 22 anos, hoje ele é pai e trabalha num hotel na Avenida Paulista, numa reviravolta inimaginável para muitos, mas não para os seus pais. "A família é muito importante. Unidos, enfrentamos as dificuldades e com diálogo nos ajudamos", diz Andreia Castellon, de 41 anos, lembrando o período em que via Bruno roubar pertences da família e se sentia humilhada ao ouvir os vizinhos chamá-lo de "noia". Andreia conta cheia de orgulho que, ao lado do marido, o médico Mário Castellon, ganhou a batalha para livrar Bruno do vício.




Convívio com avós também é essencial


A palavra "família" de imediato nos remete a pai, mãe e filhos. Esquecemos que, além deste núcleo principal, há a família anterior a esta, iniciada pelos avós. O convívio com eles, segundo pesquisa da Universidade de Concordia, do Canadá, é essencial para manter a família unida.


O ideal, explica o estudo, é que se criem oportunidades para o estreitamento de laços. E, para isso, mais do que grandes almoços em família, por exemplo, é importante a realização de atividades em conjunto. De trabalhos manuais, como jardinagem, a lúdicos, como jogar baralho.


Nestes momentos os mais velhos dividem histórias de família, lições de vida e experiências pessoais. "Passam adiante valores de família, tradições e enfatizam a importância da união", explica o autor do estudo, Shannon Hebblethwaite.


Do outro lado, os mais novos ensinam o que há de mais atual no mundo. "Alguns avós aprenderam a usar o e-mail e outras formas de se conectar ao mundo com os netos", acrescenta. "Dividir o conhecimento nessas horas é o que permite o fortalecimento do elo."

BONITA, COM DIPLOMA E SEM MARIDO


MUDANÇA DE META: NOVA GERAÇÃO DE MULHERES ASSUME DEIXAR FAMÍLIA, FILHOS E CASAMENTO PARA DEPOIS; OBJETIVO DELAS AGORA É OUTRO, O SUCESSO PROFISSIONAL


MAS ISSO TEM UM PREÇO, ALERTAM OS ESTUDIOSOS: "ELAS CORREM O RISCO DA FRUSTRAÇÃO, POR NÃO TEREM COM QUEM DIVIDIR AS CONQUISTAS ALCANÇADAS AO LONGO DA VIDA"

No Brasil, 52% dos homens sacrificam boa parte do tempo com a família para se dedicarem ao trabalho. Entre as mulheres, apenas 48% abrem mão da casa para dar exclusividade à vida profissional. Do mesmo modo, 47% dos homens têm como objetivo máximo de vida atingir o topo mais alto da carreira. Já entre as mulheres esse número cai para 33%. Os números foram divulgados recentemente pelo Ibope Mídia, responsável pela pesquisa.

Como mostram os dados do estudo, atingir o êxito profissional ainda é uma característica típica do comportamento masculino. Mesmo assim, cresce dia a dia o número de mulheres que conquistam altos cargos dentro de grandes empresas, que chefiam importantes instituições públicas e privadas e que, contrariando aos velhos costumes, dirigem grandes equipes predominantemente masculinas.

Em decorrência desse novo comportamento social, nos últimos 30 anos a taxa de casamentos formais caiu de 41,48% para 34,49% entre as mulheres, com redução de nove pontos percentuais de casamentos religiosos. Assim como no mercado de trabalho e na previdência, tem havido também movimentos em direção à informalidade conjugal.

Segundo os antropólogos, esse fenômeno se deve principalmente ao novo papel desempenhado pelas mulheres na sociedade moderna: elas renegaram o papel de esposa e mantenedora do lar para dar prioridade à profissão. Hoje, a mulher dos grandes centros urbanos não vê o casamento antes do 30 como algo atrativo, pois ela acredita que a vida a dois irá prejudicar o desempenho na profissão. “Mas tudo tem um preço”, alertam os estudiosos. Eles explicam que o êxito profissional pode levar quase uma vida inteira para acontecer, e, se a mulher não estiver atenta, poderá sofrer com a angústia de não ter com quem dividir tudo aquilo que ela conseguiu ao longo da vida.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

HOMEM QUE TRAI


DOS HOMENS QUE ADMITEM JÁ TER TRAÍDO AO MENOS UMA VEZ, 60% APONTAM A INSATISFAÇÃO SEXUAL COMO A PRINCIPAL CAUSA; ENTRE AS MULHERES, ESSE NÚMERO CAI PARA 26%


Um estudo inédito no Brasil mostrou que 60%  dos homens admitiram já ter traído ao menos uma vez na vida por motivos de insatisfação sexual, contra 26%  das mulheres. Dos infiéis masculinos, 47% confessaram que a traição aconteceu com uma garota de programa. No caso das mulheres "infiéis confessas", elas traíram com alguém do ambiente de trabalho ou com um amigo próximo. Em ambos os casos foram ouvidas 2.300 pessoas.

Mas a pesquisa não se restringiu apenas a ouvir os infiéis, ela foi além e procurou ouvir também o outro lado, o das garotas de programa, que, como sugere o estudo, são as grandes motivadoras da infidelidade masculina.

"É muito raro um solteiro procuraruma garota de programa"
(Ingrid, 22, garota de programa de São Paulo)

Daniela (nome fictício), 26 anos, há oito se prostituindo na região da Rua Augusta, centro de São Paulo, diz que 90% dos homens que a procuram são casados. "Eles me procuram porque estão com algum conflito dentro de casa, querem desabafar, realizar fantasias que não teriam coragem de realizar com a esposa", diz.

O mesmo foi relatado por Ingrid, de 22 anos e há 7 no mundo da prostituição paulistana. "É muito raro um solteiro procurar uma garota de programa. Quando eles vêm, é ‘pra zoar", diz.

As outras cerca de 20 profissionais do sexo ouvidas pelos pesquisadores relataram experiências semelhantes. Todas elas confirmaram que a procura por garotas de programa prevalece entre homens casados.

"Eles me procuram porque estão com algum conflito dentro de casa, querem desabafar, realizar fantasias que não teriam coragem de realizar com a esposa"
(Daniela, 26, garota de programa)

Esses dados possibilitaram aos pesquisadores concluir que é possível, aos homens, amar a esposa e desejar fisicamente outras mulheres, sem que isso gere conflito no casamento. O mesmo, no entanto, não acontece com as mulheres. "O modo como foram educadas, para sempre associar o sexo ao amor, as faz acreditar que só possa haver traição quando não há mais sentimento afetivo", concluem. "Além disso, a oferta de sexo para o público masculino é infinitamente maior que para o público feminino".

quarta-feira, 16 de maio de 2012

QUEIXAS DE PRECONCEITO E RACISMO NO BRASIL


DE CADA 3 MORTES VIOLENTAS OCORRIDAS NO BRASIL, RACISMO É RESPONSÁVEL POR 2

PARA HISTORIADORES, O PRECONCEITO DE RAÇA ENTRE OS BRASILEIROS É FORTE O SUFICIENTE PARA DIVIDIR O PAÍS EM DOIS: METADE NORUEGA, METADE CONGO

A tese de que o Brasil acolhe povos de todas as raças e nacionalidades, de braços abertos e como nenhum outro país o faz, está ameaçada depois que o Mapa da Violência 2011 divulgou a situação de riscos em que vivem os negros no País. Segundo as estatísticas, de cada três assassinatos cometidos no Brasil, dois são de negros. No ano passado a situação esteve ainda pior,  morreram 103% mais negros do que brancos por motivos de violência. Dez anos antes, essa diferença já existia, mas era de 20%.  Ou seja, enquanto os assassinatos de brancos vêm caindo, os de negros continuam a subir de forma exponencial, comprovando que o racismo no Brasil continua a ser um traço marcante de sua cultura.

"Se dividíssemos o Brasil pela linha da cor e acesso às oportunidades, teríamos entre nós dois Brasis distintos: uma Noruega e um Congo"
(Douglas Belchior, historiador)

Para o historiador e jornalista Douglas Belchior, o preconceito de raça no País é intenso o suficiente para segregar radicalmente a nação. "Se dividíssemos o Brasil pela linha da cor e acesso às oportunidades, teríamos entre nós dois Brasis distintos: uma Noruega e um Congo.  Isso equivale a dizer que, passado mais de um século  da abolição da escravidão, a população negra continua sendo uma dor de cabeça para as elites do País", diz.

MERCADO DE TRABALHO E EDUCAÇÃO

O Relatório Global sobre a Igualdade no Trabalho, de 2011, aponta que, entre as 500 maiores empresas brasileiras, quanto maior o nível hierárquico, menor a probabilidade de negros ocuparem o quadro de direção. O último estudo sobre o tema, realizado no ano passado, mostrou que os negros representavam 5% dos executivos e 13% dos gerentes das 500 megaempresas situadas no Brasil.

No caso da mulher negra a situação é ainda pior: ela representa apenas 0,5% dos cargos de chefia ou gerência e,   no geral,  ganham em média 70% menos do que ganha o homem branco, e a metade do que ganha o homem negro. No que se refere ao grau de escolaridade, os números se repetem: do total de analfabetos brasileiros, 78% é composto por negros, sendo que, deste universo, 83% são mulheres.

HOMOSSEXUAIS

Depois dos negros, os homossexuais são a parcela da população mais atingida pelo preconceito. Até meados da década de 1990, por exemplo, a homossexualidade foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um transtorno tipicamente mental. Só em 17 de maio de 1990 a assembleia geral da OMS aprovou a retirada do código 302.0 (Homossexualidade) da Classificação Internacional de Doenças e declarou que "a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio, nem perversão". Mesmo assim, a repressão contra esse grupo não foi amenizada.

Dados da própria OMS mostram que, em média, um homossexual é assassinado no Brasil a cada dois dias. Ou seja, esse tipo de preconceito, no País, faz quase 200 vítimas por ano. Ainda de acordo com a OMS, dos 2 mil homossexuais ouvidos pela Organização no Brasil no último ano, 96%  disseram já ter sido vítima de preconceito em casa, no trabalho e até na igreja que frenquentam.

terça-feira, 15 de maio de 2012

"HOMEM DÁ AMOR PARA CONSEGUIR SEXO E MULHER DÁ SEXO PARA CONSEGUIR AMOR"

APESAR DA REVOLUÇÃO SEXUAL PROMOVIDA PELAS GERAÇÕES DE 60 E 70, UMA PESQUISA INGLESA MOSTRA QUE HOMENS E MULHERES POUCO MUDARAM NA FORMA COMO BUSCAM E ENCARAM O SEXO



Um estudo realizado pela Universidade de Durham, na Inglaterra, comprovou o que há anos o senso comum já dizia: homens e mulheres encaram o e buscam por sexo de forma bastante distinta, mesmo hoje, em pleno século 21. Segundo a pesquisa, mulheres só estão dispostas a se envolverem em relações sexuais casuais se houver grande probabilidade de o envolvimento se transformar em relacionamentos de longo prazo. Quando isso não acontece, elas confessam que se sentem usadas e envergonhadas de si mesmas.

O mesmo não acontece com o sexo masculino. Mais de 80% deles afirmaram que manter relações sexuais sem compromisso e com parceiras as mais variadas é uma forma de ganhar autoconfiança. Eles também se sentem orgulhosos pelo ato e ainda costumam contar aos amigos mais próximos a experiência que tiveram.

Entre as mulheres, pouco mais de 53% encaram uma relação sexual casual como positiva. Mesmo nesse grupo, vez por outra o sentimento de frustração e decepção as perseguem. Algumas mulheres confessam que se sentem satisfeitas com as relações sexuais esporádicas e com parceiros diversos, mas dificilmente a sensação de angústia, que vem logo após a experiência, passa em branco.

É consenso, entre médicos e psicólogos, que as mulheres se preocupam mais com a qualidade do sexo do que com a quantidade. Já os homens são educados desde pequenos com a ideia inversa: a de que o importante é a quantidade de presas.  Por isso, eles desfrutam as relações de curto prazo com diversas parceiras de maneira mais natural e prazerosa. Afinal, ao agir assim, o instinto masculino está mostrando para si mesmo que  está cumprindo o papel para o qual foi designado.

Por fim, a conclusão do estudo é que, de fato, as mulheres não gostam do sexo casual, diferentemente dos homens. Mesmo assim, devido aos ciclos menstruais e à conturbada manifestação das cargas hormonais, é comum que algumas delas acabem aderindo a essa cultura tipicamente masculina.

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