quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Ela morreu em meus braços




A médica disse que uma cirurgia poderia ser feita. O objetivo seria reparar os defeitos, de modo que o coração pudesse funcionar o mais normalmente possível. Algumas vezes, adolescentes ou adultos que tiveram os defeitos da tetralogia de Fallot reparados na infância precisam de cirurgia adicional para corrigir problemas cardíacos que se desenvolvem com o tempo. Marcamos para o dia seguinte e eu estava com esperanças. Sim, esperanças porque fé eu não tinha mais. Com tudo aquilo, perdi a fé, a confiança em Deus, não acreditava mais em nada. Eu havia sofrido tanto que minha vida não tinha mais sentido, a não ser por minha filha. Eu vivia por ela. Apenas por ela.

Naquela noite, fui amamentar minha princesa, meus pais foram para casa, o Léo havia passado de manhã para nos ver. Eu estava sozinha, era quase madrugada, estava muito cansada. Percebi que sua pele continuava roxeada, seus lábios e dedinhos também.

Peguei minha filha no colo e calmamente a amamentei; esperei o tempo certo para que ela não se engasgasse, ela não tinha muito ar na respiração. Fiz tudo com tanto, tanto amor...

Eu acariciava seu rostinho lindo, segurava em suas mãozinhas tão pequenas, tão lindas, seu pezinho era muito fofo, tinha uma boca carnuda linda, eu tinha vontade de beijá-la o tempo todo...

Minha pequena Julia morreu em meus braços. Parecia que ela sabia: minutos antes ficou me olhando, dava a impressão de que estava se despedindo de mim.

Não consegui chamar a enfermeira, não tive reação, apenas chorei. Chorei tanto que dava para ouvir meus gemidos da sala ao lado. A enfermeira veio correndo, já era tarde.

Tentaram tirar a menina dos meus braços, mas foi em vão, eu não a deixava...

Chamaram minha mãe e meu pai, o Léo também veio logo.

Esperei o hospital fazer todo o procedimento, minha mãe trouxe um vestidinho vermelho, com flores, uma tiara de fitas. Arrumei minha filha pela última vez. Minha avó tinha dado uma colônia para ela, então passei em minha filha, queria que ficasse bem perfumada.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

A ORIGEM DO NATAL







O Natal é a principal tradição do sistema corrupto, denunciado nas profecias e instruções bíblicas sob o nome de Babilônia.Seu início e origem surgiram na antiga Babilônia de Ninrode .Na verdade,suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio.
Ninrode,neto de Cão,filho de Noé ,foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo.
Ele construiu a Torre de Babel,a Babilónia primitiva,a antiga Ninive e muitas outras  cidades,e organizou o primeiro reino deste mundo.O nome Ninrode,em hebraico,deriva de “Marad”,que significa “ele se rebelou,rebelde”.
Sabe-se de muitos documentos  antigos  que falam deste individuo que se afastou de Deus.O homem que começou  a grande apostasia profana e bem organizada que tem dominado o mundo até hoje.
Ninrode era tão perverso que, diz-se ,casou-se  com sua mãe, cujo nome era Semiramis.Depois de sua morte prematura ,a mãe –esposa  propagou a doutrina  maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual.Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido,da noite para o dia,de um pedaço de árvore morta,que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.
Todo ano,no dia de seu aniversário de nascimento,ela argumentava que Ninrode visitava a árvore “Sempre viva”e deixava presentes nela.O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro,e esta  é a verdadeira origem da árvore de natal”.
Por meio de suas artimanhas e astúcia,Semiramis converteu-se na “Rainha do Céu”dos babilônicos e Ninrode,sob vários nome,converteu-se no “Divino Filho do Céu”por gerações neste culto idólatra.
Ele passou a ser o falso messias,filho de Baal,o deus-do sol.Nesse falso sistema Babilônico,a mãe e a criança  ou “a virgem e o menino”(isto é ,Semiramis e Ninrode redivivo)transformaram-se em objetos disfarçados em Maria e o Menino Jesus, principais  da adoração católica.
A veneração “a virgem e ao  menino” espalhou-se pelo mundo afora.O presépio é  uma continuação do mesmo em nossos dias,mudando de nome em cada pais e língua.No Egito chamava-se Isis e Osíris;na Ásia,Cibele e Deois;na Roma pagã,Fortunae Júpiter;até mesmo na Grécia,China ,Japão e Tibete há o equivalente da Madona (minha senhora),muito antes dos nascimento de Jesus Cristo.
A Igreja Católica absorveu toda essa história e a tem promovido em todo o mundo em nome da verdadeira fé cristã.

          Deus Abençoe a todos.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O consumo de bebida alcoólica, comum nas festas desta época do ano, deixa quem bebe mais lento, vulnerável e com poucos reflexos. Para piorar, a pessoa fica mais eufórica, confiante e otimista. “É o primeiro passo para um acidente”, alerta o psiquiatra Arthur Guerra, especialista em dependência química.


Estatísticas mostram que o número de acidentes e mortes provocadas pelo álcool aumenta nesta época do ano. Quem bebe fica mais lento, vulnerável, desinibido e "corajoso"


O consumo de bebida alcoólica, comum nas festas desta época do ano, deixa quem bebe mais lento, vulnerável e com poucos reflexos. Para piorar, a pessoa fica mais eufórica, confiante e otimista. “É o primeiro passo para um acidente”, alerta o psiquiatra Arthur Guerra, especialista em dependência química.

A afirmação reforça as estatísticas: no período sobe o número de acidentes e mortes por quedas, afogamentos e colisões ou atropelamentos. “A primeira ação do álcool é inibir as inibições”, resume Guerra, presidente-executivo do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa).

Para tentar reduzir as ocorrências de trânsito entre 15 de dezembro e 13 de fevereiro – período considerado mais perigoso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) – o governo federal reuniu os ministérios das Cidades, Saúde, Transportes e Justiça na ação integrada “Parada-Rodovida 2012/2013”.

Pelas ocorrências registradas entre janeiro e novembro de 2010, houve uma média mensal de 557 acidentes provocados por ingestão de álcool nas rodovias federais. Em dezembro do mesmo ano foram 679 acidentes.

Desde 2006, o Ministério da Saúde, por meio da Rede de Serviços Sentinela de Vigilância de Violências e Acidentes – Rede Viva, mantém uma base de dados para monitorar mortalidade e internações no Serviço Único de Saúde (SUS), ocasionados por acidentes e violências. Desde então, a presença de álcool é registrada (por declaração do paciente ou suspeita de quem o atendeu).

A violência aparece como vilã entre os pacientes que consumiram bebida alcoólica até 6 horas antes do atendimento. Guerra conta ter atendido recentemente um rapaz de 18 anos que havia batido em uma pessoa após ingerir bebida alcoólica. O mesmo rapaz participou de uma briga de grupos. “Ele disse que não sabia por que bateu. Foi efeito do álcool.”

Nos 4.012 casos de violência registrados em 23 capitais e no Distrito Federal, de setembro a novembro de 2009, 35,7% dos pacientes declararam consumo de álcool, enquanto houve suspeita em 31,3% de outros casos. No mesmo período, ocorreram 35.597 atendimentos de diversos acidentes em diferentes lugares (casa, escola, local de prática esportiva, bares, trabalho e via pública), sem contar acidentes de trânsito – no período foram 9.934, 13% com suspeita de consumo de bebida alcoólica pelo paciente e 15,6% com consumo declarado. O estudo apontou ainda 12.617 quedas, com suspeita de consumo de bebida alcoólica em 5% dos atendimentos, enquanto tal consumo foi declarado pelo paciente em 6,4% das quedas. 

Guerra cita o aumento de afogamentos durante o verão em razão do consumo de bebida alcoólica e destaca que, apesar de a lei permitir uma determinada dose para dirigir, não dá para estabelecer um limite seguro de consumo para todas as pessoas. “É bem provável que tenhamos pessoas com alcoolemia de uma taça de vinho ou uma lata de cerveja que poderiam dirigir o carro bem, mas existem pessoas que mesmo com uma taça poderiam ter vulnerabilidade maior porque têm menos tolerância, menos peso corpóreo, menor altura. O limite é zero”, cravou o especialista.

Lei Seca fica mais rígida

Foi aprovado na Câmara dos Deputados um novo texto para a Lei Seca, com maior rigidez no controle e punições mais duras para motoristas alcoolizados. O texto precisa passar pelo Senado, mas a presidente Dilma Rousseff pediu urgência para ele ser aprovado e solicitou que os senadores não alterem as mudanças que já passaram pela Câmara. 

A nova legislação – válida também para motoristas sob o efeito de qualquer substância que possa provocar alteração na capacidade psicomotora, inclusive remédios – incrimina o condutor que se recusar a fazer o teste do bafômetro, prevê multa por embriaguez de R$ 1.915,40 e, em caso de reincidência, a multa sobe para R$ 3.830,80. Além disso, o novo texto permite que a alcoolemia seja constatada por “exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova admitidos em direito”.

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