sábado, 26 de maio de 2012

FUNDAÇÃO CASA FENIX RECEBE VISITA DA IURD JUNTAMENTE COM MULHERES DO PROJETO RAABE

 
Nessa última terça-Feira em comemoração ao mês de maio que se comemora  o dia das mães, voluntários da IURD estiveram na Fundação Casa Fenix. para dar início ao evento esteve presente a senhora Carlinda responsável pelo projeto Raabe, rompendo o silêncio, que tem a finalidade, de proteger mulheres que sofrem agressão física, moral e psicológica, entre outras agressões, Sra Carlinda fez uma oração por todas as mães, e os adolescentes que estiveram presentes, Senhora Carlinda com palavras simples, falou para todas as mães, a importância de amar seus filhos, e protege-los das drogas e más amizades, que normalmente eles procuram nas ruas, o carinho que não encontram em casa.


 
Em seguida foi feita a apresentação da peça teatral o leilão de uma alma, apresentada pela força jovem Brasil essa peça, tem por finalidade mostrar o grande valor da alma humana, que somente o Senhor Jesus pagou um alto preço pela vida da humanidade. todos os adolescentes nessa hora da apresentação ficaram em silêncio, creio que está peça tocou fundo, em cada um.




 na mesma oportunidade da peça teatral, Dra. Rita, comentou a peça, falou da importância que tem a alma humana,disse ela:  seu filho é muito importante,você tem que saber da vida dele, das suas amizades, como está no colégio, abraça-lo, e deixar bem claro que você se importa com ele, também sou mãe e sou amiga dos meus filhos, o que nossos filhos precisam saber, é que nosso ombro está a disposição a qualquer momento. finalizou ela.


Em seguida Dona Carlinda, fez uma brincadeira com as mães, e os filhos, colocou uma venda nos olhos, das mães para que elas reconhecessem seus filhos através do toque, e por incrível cada uma reconheceu o próprio filho, só através do toque, nesta brincadeira ficou um alerta para as mães, a importância do toque de abraçar os filhos, e todas as mães receberam um presente em homenagem ao dia das mães, e não ficou só no presente, receberam também um livro autografado  de poesias da Sra Carlinda.
 


 
E nesse clima de união Sra Carlinda chamou o Pastor Geraldo Vilhena Coordenador responsável pelo trabalho da Fundação Casa de São Paulo, para fazer uma oração pelos adolescentes. Ele pediu para que todos dessem as mãos em  oração, na oração pediu para que o amor de Deus habite em cada coração. e  que haja uma transformação na vida dos adolescentes, que abandonem a vida errada, e que reflitam sobre suas amizades, também orou pelo grupo  Raabe, na oração falou da importância desse trabalho.
 E para completar a festa,  foi servido , salgados, refrigerantes, e  muito bolo, para a alegria de todos.
 Para finalizar a festa. A diretora da Casa, junto com os coordenadores e funcionários agradeceram a presença da IURD, e do grupo Raabe,  e disseram que as portas estarão sempre abertas para novos eventos.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

TUDO PELA BELEZA

TUDO PELA BELEZA

COM CERCA DE 1 MILHÃO DE PROCEDIMENTOS AO ANO, BRASIL É O PAÍS QUE MAIS REALIZA CIRURGIAS PLÁSTICAS EM TODO O MUNDO

APESAR DO CENÁRIO OTIMISTA, CABE UMA RESSLAVA: DO TOTAL DE PROCEDIMENTOS, 60% TEM FINALIDADE MERAMENTE ESTÉTICA

Desde 2008 o Brasil ocupa a liderança entre os países que mais realizam cirurgias plásticas com fins estéticos, com cerca de 800 intervenções ao ano. Atualmente, menos de três anos depois, esse número saltou para  mais de 950 mil procedimentos realizados. Os Estados Unidos, até então em primeiro lugar, ficaram para trás e se tornaram o segundo da lista, com aproximadamente 900 mil cirurgias plásticas realizadas por ano.

De todas as cirurgias realizadas anualmente no Brasil - são mais de 1 milhão - , cerca de 60% têm finalidade meramente estética, sendo que desse universo quase 30% dos procedimentos são realizados em homens. Há apenas cinco anos somente 19% dos homens se submeteram a cirurgias plásticas com fins estéticos.

"Enquanto minhas fotos precisarem
passar pelo Photoshop é porque
ainda não cheguei onde quero chegar",
(Jéssica, modelo, 17 anos e 3 plásticas)

Os dados são da Sociedade Brasileira de Plástica, que também informa que a cirurgia mais praticada continua sendo a de lipoaspiração, seguida por aumento ou redução de mamas e procedimentos na face (nariz, pálpebras e orelhas).

ESTRANGEIROS TEMEM O BISTURI; BRASILEIROS, QUE O RESULTADO NÃO FIQUE TÃO BOM

Para os especialistas ouvidos, o fato de o Brasil ter se tornado o país que mais recorre às plásticas está ligado também à melhora da condição financeira da população, além da questão cultural, que dá grande peso ao fator beleza. Além do mais, a forma como o brasileiro encara as cirurgias plásticas também é diferente, principalmente quando comparado ao que pensam os americanos e os europeus.

"Enquanto nos outros países a cirurgia plástica exige um tempo de pesquisa e reflexão dos pacientes, que se preocupam principalmente com a anestesia e o pós-operatório, no Brasil as pessoas decidem se operar muito mais rápido e só parecem ter medo do resultado, que pode não ficar tão bom quanto o esperado", explicam. É o caso, por exemplo, da modelo Jéssica Aves que, com apenas 17 anos, já passou por pelo menos três intervenções cirurgias para fins estéticos. "Enquanto minhas fotos precisarem passar pelo Photoshop é porque ainda não cheguei onde quero chegar", diz,

quinta-feira, 24 de maio de 2012

VIDA DE CRIMINOSO


CIÊNCIA E FILOSOFIA TENTAM, HÁ MAIS DE 4 MIL ANOS, EXPLICAR A ORIGEM DE MENTES CRIMINOSAS E ASSASSINAS, NUMA BATALHA QUE PARECE NÃO TER FIM ENTRE CARGA GENÉTICA E MEIO SOCIAL


Desde muitos séculos antes de Cristo o homem tenta desvendar, através da análise do intelecto humano, o que pode levar alguém aparentemente saudável a se transformar em um criminoso. Os egípcios, por exemplo, no século quarto antes da Era Cristã já tentavam curar assassinos e outros criminosos praticando trepanações, técnica que consistia em perfurar o crânio humano em diversos pontos para que, através dos orifícios, a maldade e os espíritos assassinos  pudessem escapar do corpo e da mente dos delinquentes.

"EXISTEM FATORES GENÉTICOS QUE DETERMINAM A PROPENSÃOAO CRIME"
(Sobre uma das inúmeras Doutrinas que tentam explicar o surgimento dos criminosos)

Mais de dois mil anos depois, as indagações a respeito do funcionamento e dos fatores que moldam a mente humana continuam. Mesmo assim, a ciência ainda está longe de entendê-la ou de privá-la de atitudes que gerem sérios riscos a toda sociedade. As pesquisas no campo da psicanálise e da psicologia são incessantes, bem como as hipóteses que surgem, todos os dias, na tentativa de responder às questões: O que leva uma pessoa a matar? Como são geradas as mentes assassinas e criminosas?

"TODO HOMEM NASCE BOM,A SOCIEDADE É QUE O CORROMPE"
(Jean Jacques Rousseau, filósofo suíço)

Apesar de os métodos de pesquisa terem evoluído significativamente nos últimos anos, os estudiosos ainda se dividem em dois grupos bastante distintos: Para o primeiro, existem fatores genéticos (uma espécie de defeito cromossômico) que determinam a propensão ao crime. A explicação, portanto, deixa de lado os fatores sociais e foca o "lado orgânico do crime". Portadores dessa disfunção se veem atraídos para todo tipo de delito, como o tráfico de drogas, roubo, estupro, etc.  Já o segundo grupo ainda se sustenta nas teorias do filósofo suíço Jean Jacques Rousseau, segundo o qual todo desvio de conduta é resultado das influências exteriores, ou seja, sociais. "Todo homem nasce bom; a sociedade é que o corrompe", afirmava Rousseau.

Embora as linhas de raciocínio sejam bastante distintas, cresce a cada ano o número de pesquisadores que acredita na interação entre carga genética e influência social como a principal responsável pela construção da personalidade.

"TODO DESVIO DE CONDUTA É RESULTADODAS INFLUÊNCIAS DO MEIO"
(Sobre a Doutrina defendida por Jean Jacques Rousseau)

"Quantas pessoas conhecemos que não gostam de pizza de vegetais, por exemplo. Essa repulsa é determinada pela carga genética delas. Mesmo assim, o convívio com pessoas que saboreiam esse tipo de pizza regularmente pode interferir no gosto dela, que, com o passar do tempo, começa a apreciar o sabor da pizza, contrariando o que determina a genética. Com a inserção no mundo do crime, pode acontecer algo parecido”, exemplificam os estudiosos.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

“Será que puxo o gatilho?”

O que eu faço? Quero minha mãe... Por que eu não disse a ela tudo o que estava acontecendo? Por que tive medo naquele dia? Alguém iria me ajudar... Ela iria me ajudar. Eu não quero mais ficar aqui, não quero mais essa vida.


Descendo as escadas, vejo muitos mortos, muito sangue pela calçada. Meninas que faziam programas junto comigo estavam mortas, pedaços de corpos por todo lado...Uma chacina.


Sentei-me no batente de um bar, ou do que sobrou dele, coloquei meu rosto junto aos meus joelhos e chorei, chorei de medo, chorei de saudade, chorei por causa
da depressão.


Uma voz dizia dentro da minha cabeça para eu me matar. Tinha uma 12 milímetros com três balas no pente; a voz começou a gritar na minha cabeça para eu me matar e eu peguei a arma.


Eu não queria me matar, queria viver, queria ser feliz, mas como pode uma pessoa como eu ser feliz? Não tem mais solução, eu fui abusada quando pequena, minha mãe morreu com câncer, meu pai de tanto beber... Tenho uma "coisa" que saiu de dentro de mim e que eu odeio muito, não tenho família, não tenho ninguém. Como pode existir Deus? Se Ele existisse, não deixaria eu passar por tudo isso.


Fiquei com a arma na mão por alguns minutos, coçava minha cabeça com o cano dela e tinha uma sensação de bem-estar toda vez que pensava em puxar o gatilho...


Comecei a ver monstros novamente vindo ao meu encontro; pareciam homens de preto ou vultos, não sei. Davam medo, eram feios e o cheiro era horroroso; não era o cheiro de sangue das pessoas mortas, mas um cheiro podre. Comecei a sentir calor, estava tudo muito quente. Os monstros estavam me chamando, queriam me puxar pela mão, eu estava ficando louca. O que eu faço agora? Puxo o gatilho?

terça-feira, 22 de maio de 2012

Aposta perigosa

Para entender o que leva as pessoas ao vício – e à ruína – em jogos de azar como o bingo, repórter da Folha Universal visita locais de aposta e conta sua experiência de risco ao lado de jogadores compulsivos


Não é fácil, para muitos, resistir a uma aposta. A chance de ficar milionário ou ganhar um troco está por todos os cantos. Os brasileiros podem apostar nas loterias federais e em corridas de cavalo quase todos os dias. Tudo dentro da lei. Ou se aventurar em carteado, máquinas caça-níqueis (que aliás levaram à prisão o empresário Carlinhos Cachoeira, pivô de escândalo político), cassinos clandestinos ou bingos, agora ilegais, e outros jogos proibidos há tempos, como o bicho.


"É um comportamento de origem remota no mundo e de frequência elevada no Brasil. Essa atividade lúdica e banal, porém, pode se transformar num padrão de comportamento que foge ao controle do indivíduo", avisa, logo de cara, Thais Maluf, psicóloga e coordenadora do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad) da Unifesp, São Paulo.


Este repórter, aparentemente, não é viciado e ainda está dentro do controle. Já apostou na loteria, brincou de bingo em evento beneficente e tentou adivinhar um resultado ou outro em bolões de Copa do Mundo. Mas fui escalado para visitar e entender melhor os locais responsáveis por deixar tantos bolsos vazios e tantas pessoas dependentes de jogos – cerca de 2,5 milhões no País, em 2010, segundo dados da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas. Pior, com "prejuízos individuais e sociais decorrentes de dívidas, prática de atos ilegais e rompimento de relações familiares e profissionais", como ainda alerta Thais.


A primeira parada foi no tradicional Jockey Club de São Paulo. Os apostadores são homens acima de 40 anos e, em sua maioria, idosos. Vários se conhecem. Acenam um para o outro, trocam uma palavra ou outra. E, às vezes, até se agrupam para conversas animadas – o que não é tão frequente. Chegam sozinhos, suspirando solidão.


Um veterano que lá trabalha há mais de meio século tem a devida paciência e bondade de esmiuçar como a coisa funciona. Os clientes que por ali passam vão soltando pérolas. Alguns tentam me animar: "Imagina, é fácil de aprender". Outros vêm com advertências: "Aí é que começa o problema". O funcionário garante: "Só arranja confusão quem quer".


"Não é bem assim, metade da dependência está ligada ao ambiente", explica Hermano Tavares, psiquiatra e coordenador do Ambulatório do Jogo Patológico (Amjo) do Hospital das Clínicas da USP. Por mais inofensivo que pareça, essa oferta toda faz diferença. "E a outra metade é genética. Por isso, a atenção é maior para quem tem familiares com antecedentes de dependência, com problemas de jogo, álcool, cigarro ou drogas", diz.


Decido arriscar logo no 1º páreo. A aposta mínima é de R$ 2. O moço ao lado sugere o cavalo "Boneco de Vento". Mas gosto do "Driblador", um azarão, e já imagino minha fortuna. Os cavalos passam voando. Sinto a adrenalina, torço para que meu favorito atropele no final, mas acaba em quarto lugar Como uma criança, só penso em ir de novo!


Com o programa em mãos, busco mais dicas. Ganho, em troca, a pecha de "arisco", jargão para iniciante que ganha na primeira visita. Percebo hostilidade, inveja e, ao mesmo tempo, assim como todos, acredito que sou o predestinado a faturar. Tudo bem, vou confiar nas táticas básicas: nome, número, uni-duni-tê... Nem o favorito vinga. Só depois de uma tarde inteira e R$ 40 a menos no bolso – confesso que decidi perder a conta em certo momento – paro e penso: "Será que não vou ganhar?" Deixo a consciência sentada num canto e vou para mais um páreo. Desta vez, não escolho o cavalo. Aposto na joqueta Jeane Alves, vitoriosa em duas corridas anteriores. E ela me decepciona: em segundo lugar, por meio corpo. E eu me decepciono com tudo aquilo.


"Você fica pensando como ganhar. Se ganha, em como ganhar mais. Se perde, em recuperar. Se perde tudo, onde arranjar dinheiro para recuperar tudo", diz um jogador compulsivo em recuperação, como se autodenominam os integrantes dos Jogadores Anônimos.


Não é tão fácil vencer uma aposta. E perde-se muito. Por que, então, insistir? "As pessoas apostam pela adrenalina", responde o psiquiatra Hermano Tavares. Ao seu lado, alguns trabalhos sobre o tema dizem, inclusive, que a sensação de euforia é a mesma de quem usa drogas. "Nós alimentamos a expectativa de que algo grande sempre está por vir", contribui também o nosso entrevistado anônimo, que para os médicos é o jogador patológico.


A ideia de que este vício é um desvio de personalidade, segundo Tavares, "é preconceituosa". Jogar compulsivamente é, sim, um problema. Ou melhor: uma doença mental, assim reconhecida pela Associação de Psiquiatria Americana desde 1994, comum nos impulsivos e geralmente relacionada à ansiedade e à depressão. Caracterizada pela perda do controle e pela persistência mesmo diante dos problemas que decorrem. "O dinheiro evapora como uma gota de óleo na frigideira quente. É inacreditável ver que tudo o que você construiu virou pó", afirma outro jogador, também de identidade preservada.


No bingo, minha segunda parada, ninguém parece se importar com isso. As cinco velhinhas que dividem mesa comigo num estabelecimento ilegal em Santo Amaro acham tudo aquilo "pura diversão". Quando sabem que vou gastar só R$ 20, riem. "Não saio daqui antes de torrar R$ 80, R$ 100", confessa uma delas. O que é plausível. As rodadas não duram nem três minutos e cada cartela custa R$ 2. Numa conta rápida, em meia hora, lá se vão os meus R$ 20. Duas horinhas são o suficiente para atingir a meta da senhora.




"A gente sempre acaba ganhando", tenta se convencer outra, que aproveita a proximidade do trabalho para "passar o tempo". Não consigo entender exatamente como. O ambiente não é de todo claro e, sem janelas, abafado. Completamente lotado, com cerca de 500 pessoas, a maioria idosas, espremidas numa loja comprida, de 100 metros, ao som nauseabundo e frenético de uma locutora cantando números sem parar.


Todos se concentram, cabeça baixa, marcando de canetinha números na cartela num ritmo que deixa qualquer principiante – como eu – perdido. Quando me localizo, alguém grita: "Linha!". Óóóóóó [alguém ganhou o primeiro prêmio]. E, sem que dê tempo para checar a situação: "Bingo!" [alguém completou a cartela e levou a bolada]. E lá vem novo óóóóó, que se repetiria sempre em seguida ao berro do vencedor, como uma surpresa, verdadeira injustiça divina. Mesmo assim, todos insistem em peitar o destino mais uma vez. Vou atrás. Sinto, de novo, a adrenalina e mentalizo: agora vou ganhar. E, cartelas depois, percebo que estou no ritmo de todos, um zumbi alucinante, trancafiado e ainda sob o risco de ser detido.


É tudo muito tenso. Busco engatar uma conversa para aliviar, mas não há tempo, nem nos intervalos. Só lamentos do número que quase saiu, ou, "puxa vida, faltaram dois" e "nossa, essa locutora está dando azar". Saio e penso como isso ocorre a menos de 400 metros de um posto da Polícia Militar.


Fora o prejuízo, quantas histórias ali começam e viram os dramas que conheci nos Jogadores Anônimos? Ouvi gente que queimou carro de estimação no bingo. Um jamais viu a filha de 2 anos e a maioria perdeu bens da família, da empresa ou particulares simplesmente apostando a própria sorte. Lembro da sentença de Tavares: "A única pessoa que está 100% livre do risco de dependência é quem nunca jogou".


Add caption


Novo tratamento: correr reduz desejo de jogar


Além dos tratamentos convencionais, com acompanhamento psiquiátrico, psicológico e prescrição de medicamentos em alguns casos, surge agora uma alternativa para diminuir o desejo dos jogadores patológicos pela aposta: a atividade física.


Já se sabia que a prática ajudava a combater a ansiedade e a depressão, principais sintomas ligados à doença, mas ainda não se tinha certeza de que teriam efeito sobre dependentes de jogos de azar.


O primeiro estudo a chegar a essa conclusão foi apresentado em novembro do ano passado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo pela educadora física Daniela Lopes.


Seu trabalho acompanhou 33 pacientes do Ambulatório do Jogo Patológico (Amjo), maiores de 18 anos, voluntários e capazes de seguir o programa de exercícios aeróbicos de 8 semanas.


Após alongamento, o grupo caminhava, trotava ou corria ao ar livre por 50 minutos, no limite de cada um. E o que se verificou, consultando os jogadores antes e depois desse esforço, pedindo que apontassem numa escala de zero a dez seu grau de fissura, sempre foi a redução. A queda se verificou tanto no dia da atividade como no decorrer das semanas – e também para os níveis de ansiedade, depressão e outros fatores relacionados ao comportamento do jogo.


"Os pacientes dão depoimentos de que têm ajudado muito. Um deles, inclusive, hoje é um desses maratonistas amadores", conta Daniela Lopes, também responsável por puxar as corridas. "Os médicos têm começado a incluir a atividade física no tratamento", acrescenta.


Em recuperação: para sempre


A dependência não tem idade para começar. Prova disso é o jogador que deu entrevista. Também sob a condição de anonimato, ele lembrou que com 12 anos "já começava suas estripulias".


Entregador de pão no interior de São Paulo, passou a frequentar bingos em casas de família. Era aí que morria o troco da venda de pães e, também, nasciam as dívidas.


A solução para acabar com o problema foi fugir do padeiro. Deixou de aparecer para o serviço e, claro, a mãe soube. Envergonhada, ela resolveu com "uma surra".


E o que se viu foi um reincidente. "Sempre gostei do jogo", confessa. Ele vivia a ilusão de "que tinha algum controle", ainda que, anos mais tarde, já tivesse virado noites jogando, mentisse para a mulher e não parasse de contrair dívidas: "Detonei tudo o que tinha e mais um pouco".


A ficha só caiu aos 48 anos. "Você só percebe quando está no fundo do poço mesmo. Era muito mais sério do que imaginava", diz. Ainda hoje não tem ideia do que aconteceu para degringolar e perder tudo: "Tinha casa, carro, poupança, investimentos. Não faltava nada".


A virada veio com uma sugestão da mulher. "Ela me disse que eu deveria procurar um psicólogo." As sessões ajudaram, mas foi numa sede dos Jogadores Anônimos que ele achou "incentivo maior, por serem pessoas que estavam passando pelo mesmo problema".


A despeito de sua atitude para tratar a doença e reconhecê-la, as cobranças e contas continuavam a chegar. Ajudou muito a orientação financeira que recebeu do grupo após os 30 primeiros dias, e a segurança para resolver tudo aos poucos, uma coisa de cada vez.


Com "um alicerce bem construído", superou todas as questões pendentes e já faz uma década que não joga. Mesmo assim, não dá trégua: "Para não alimentar o bicho que está dentro de mim, dormindo". A cada dia que vence a batalha, provavelmente, deve ir para cama repetindo o mantra que encerra as reuniões dos Jogadores Anônimos: "Só por hoje".

segunda-feira, 21 de maio de 2012

PAQUERA SEM LIMITES


"CIÊNCIA DA SEDUÇÃO" MOSTRA QUE, NA HORA DA CONQUISTA, HOMENS E MULHERES SÃO MAIS PARECIDOS DO QUE SE IMAGINAVA, MAS CADA UM TEM SUA 'ARMADILHA' SECRETA, ADQUIRIDA AINDA NOS TEMPOS PRÉ-HISTÓRICOS
Há um verdadeiro abismo separando homens e mulheres no que diz respeito ao aspecto físico e ao comportamento intelectual, mas a ciência mostrou que, quando o assunto é o jogo da conquista, ambos têm mais coisas em comum do que se imaginava: tanto um quanto outro fazem uso de jogos para conquistar a pessoa pretendida, e apesar de cada preparar suas armadilhas à sua maneira, os princípios são praticamente os mesmos.

A mulher, de forma geral, lança mão de seus atributos físicos para atrair a presa pretendida.. Por isso, ela sempre se veste de forma sensual, usa perfumes que cativam o olfato masculino, salto alto para dar-lhe  aparência sedutora e atraente. A gesticulação corporal também entra ação, mesmo que de forma inconsciente, na hora da paquera. Movimentos repetitivos, como passar as mãos no cabelo, ajeitar alguma peça da roupa e copiar os movimentos do pretendente são fortes sinais de que a mulher está "jogando".

Os homens utilizam-se de algumas táticas semelhantes às das mulheres, mas, no geral, eles são muito diferentes delas. Em comum com o sexo feminino, ele tem o hábito de preservar a aparência e impressionar pelos sentidos. Para tanto, ele procura aparecer bem-vestido e perfumado.

ELAS ATÉ PODEM ESTAR MAIS "ATIRADAS", MAS O XAVECO CONTINUA SENDO UMA ARMADILHA TÍPICA DO SEXO MASCULINO

Mas é a cantada a principal responsável por colocar um abismo entre os dois sexos: ela é um tipo de arma exclusivamente masculina. O homem também é mais incisivo na hora de manter uma troca de olhares ardentes com sua paquera. Cabe a mulher apenas retribuir ou não, pois ela pouco se utiliza desse gesto. Mesmo em tempos modernos, cabe também aos homens tomar a atitude de aproximação da mulher. Para quem estuda a arte da conquista, essa tática faz com a maioria das mulheres se apaixone, uma vez que sugere que o homem que age assim é presente, e não ausente.

FICA A DICA

Uma dica valiosa dada pelos profissionais da conquista é que homens e mulheres  não devem tentar, a todo o momento e sem nenhum critério, conquistar alguém. "Isso vai se parecer mais com desespero. Espere a oportunidade certa", ensinam. Mas procurar mostrar simpatia, ser educado e ter personalidade são as armas mais infalíveis que existem, garantem. Agora é com você. Boa sorte!

Postagem em destaque

MACACO LADRÃO PM 1