sexta-feira, 27 de abril de 2012

AMOR INTERESSEIRO


CASAMENTOS ARRANJADOS, EM QUE O INTERESSE ESTÁ EXCLUSIVAMENTE NOS BENS DO CÔNJUGE, PODEM ATÉ LEMBRAR A ÉPOCA DAS MONARQUIAS ABSOLUTISTAS, MAS CONTINUAM A SER PRÁTICA COMUM NOS DIAS DE HOJE


CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO, NO ENTANTO, GARANTE QUE O CASAMENTO SEJA ANULADO CASO SE COMPROVE QUE O PRETENDENTE SE PASSAVA POR "FALSO HERDEIRO"

No passado, reis, rainhas e demais castas nobres realizavam o casamento dos filhos baseados exclusivamente nos interesses de posse. Portanto, quanto mais dotes tivesse o pretendente, melhor, e maior a chance de o casamento "arranjado" dar certo. O amor... Pobre amor, não tinha vez.

Hoje, passados vários séculos, o casamento baseado no interesse de bens, apesar de não ser mais uma quase-lei social, continua a ser prática constante e, quando o suposto amor é visível e escandalosamente pretexto para o negócio, ele ganha a mídia, e também defensores e críticos ferozes desse tipo de união.

É o que aconteceu recentemente, por exemplo, no Rio Grande do Sul. A viúva Solange Terezinha, então com 48 anos de idade, se casou perante a Justiça com um doente que tinha então  92 anos. A saúde do "marido" estava totalmente debilitada devido a um câncer de esôfago. Os médicos que cuidavam dele disse à pretendente que restavam poucos dias de vida a seu futuro marido. Terezinha não se importou e, quatro meses após a união, o velho milionário morreu.

FALSO HERDEIRO

Também no Brasil, a agora no Nordeste, Francine Costa, de 19 anos, casou-se com um homem de 75, que dizia herdeiro de um rico usineiro da região. Para impressionar a jovem, o suposto milionário procurava impressioná-la com jantares caríssimos, presentes valiosos, como joias e roupas de grife. Mesmo assim, Francine desconfiava dos dotes do futuro marido, mas ele sempre rebatia a dúvida com histórias convincentes. Casaram-se poucos meses depois e, em menos de 60 dias, o conto de fadas desmoronou. Não havia usineiro rico, nem heranças, apenas uma farsa montada à custa de cheques sem fundos e cartões de crédito estourados. Fracine, então, pediu o cancelamento da união. E conseguiu.

ANULAÇÃO DO CASAMENTO

Segundo o Código Civil Brasileiro, o erro, ou a indução ao erro quanto à identidade do cônjuge, é motivo suficiente para anular a união. Esse "equívoco" pode acontecer, por exemplo, quando uma pessoa finge ser o que não é para induzir a outra ao casamento. Tal prática é caracterizada como "Crime de Falsidade Ideológica". Por meio desse artigo, Francine, pronta para dar o que ela imaginar ser o grande "golpe do baú", conseguiu anular o casamento com o falso usineiro.

Indenizada, a jovem partiu para outra, em busca de um novo e verdadeiro homem de posses. O que não ficou muito claro, no entanto, é quem o Código Civil Brasileiro amparou: se mentora  do golpe do baú, ou se o criminoso de falsificação ideológica.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

"AMOR DIGITAL"

"BRASILEIRO É O QUE MAIS PROCURA SEXO E NAMORO NA INTERNET E O QUE MAIS TRAI VIRTUALMENTE"



PESQUISA OUVIU 18 MIL HOMENS E MULHERES, COM IDADE ENTRE 18 E 64 ANOS, EM 18 PAÍSES DE TODOS OS CONTINENTES

Dentre 18 países analisados, em todos os continentes, o Brasil ficou em primeiro lugar no que diz respeito ao número de pessoas que buscam namoro ou sexo na Internet. O resultado é fruto de uma pesquisa realizada pela Global Market Insite (GMI) que analisou o comportamento de 18 mil homens e mulheres com idade entre 18 e 64 anos e que se relacionam virtualmente. Na lista dos países analisados estão alguns dos mais importantes, como Canadá, China, Austrália, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Brasil e Japão.

PARA BRASILEIRO, TRAIÇÃO VIRTUAL É REAL

Os brasileiros, segundo a GMI, não são apenas os campeões em número dos que procuram por um amor na rede. Quase 30% deles querem exclusivamente sexo, seja real ou apenas virtual. Em segundo lugar estão os alemães (24%), seguidos dos mexicanos e indianos, empatados com 22%. Em último lugar aparecem os poloneses. Apenas 4% deles estão interessados em encontrar alguém na Web.

Quando questionados se a prática de manter relacionamento virtual é considerada traição, 56% dos brasileiros disseram que sim. Trinta e dois por cento assumiram que já traíram o parceiro desta forma, provando que, virtualmente, o brasileiro é o povo mais infiel do mundo. Em segundo lugar estão os malaios (29%).

ESPELHO, ESPELHO MEU: NA WEB, TODO MUNDO É PRÍNCIPE

Outro ponto curioso levantado pela GMI diz respeito ao comportamento ético do internauta brasileiro. Oitenta e oito por cento das pessoas ouvidas na pesquisa confessaram que se descrevem de modo fantasioso quando estão conhecendo alguém na internet. Quase 43% dos homens de olhos castanhos dizem ter olhos verdes ou azuis quando estão online. Com relação às mulheres, 92% disseram que mentem quando falam sobre o peso e cor de cabelo. Apenas 6% delas disseram jamais ter mentido ao se descrevem fisicamente para o parceiro virtual.

GOOGLE, FACEBOOK E YOUTUBE SÃO OS MAIS ACESSADOS NO PAÍS


Os sites mais acessados pelos internautas brasileiros são os buscadores, como o Google, e os portais de relacionamento, como o Facebool e os blogs. O site de vídeos YouTube vem logo depois. A grande novidade é o crescimento do número de acessos a sites de moda, decoração, viagens e gastronomia.

A assiduidade do internauta brasileiro já  faz também da língua portuguesa a sétima mais usada no mundo virtual, superando até mesmo o árabe, uma das línguas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU). O inglês é o idioma mais praticado na web, seguido do mandarim, falado na China, e do espanhol.       

terça-feira, 24 de abril de 2012

PRÍNCIPE ENCANTADO



METAS OPOSTAS: QUANDO VÃO A UM ENCONTRO, OBJETIVO DAS MULHERES É SE CASAR; ESSA, NO ENTANTO, É A PRETENSÃO DE APENAS 8% DOS HOMENS OUVIDOS PELOS PESQUISADORES DO LOVEHURTS



"QUASE 60% DELES, QUANDO ENCONTRAM ALGUÉM, ESTÃO PENSANDO EM SEXO", DIZEM OS PESQUISADORES INGLESES

O Instituto inglês Lovehurts de pesquisa sobre comportamento humano ouviu milhares de pessoas no mundo todo e em cada país chegou a conclusões bastante inesperadas sobre o que realmente desejam, no campo afetivo, homens e mulheres. Outras, no entanto, apenas confirmam o que, há anos, tem mostrado o senso comum: as mulheres adoram se casar, já os homens...

Apenas 8% do público masculino confessou aos pesquisadores que o maior interesse ao conhecer uma mulher é realmente o casamento. Eles querem mesmo é sexo. Essa é a meta de 58% deles. Com relação às mulheres, apenas 33% delas estão em busca de prazer sexual ao conhecer alguém, e 22% pensam em casamento logo no primeiro encontro. Uma minoria, 3%, disse não precisar de homem para absolutamente nada.

A pesquisa reforçou ainda a credibilidade do senso comum, ao informar que 85% dos homens ouvidos colocam em primeiro lugar a beleza física das mulheres. Apenas 3% deles disseram que, para levar uma relação adiante, o mais importante é conteúdo intelectual e o que elas têm a dizer. Para 23% delas, o caráter é o que mais importa. "A aparência física do homem é importante, mas não um fator decisivo", comprovou os estudos.

Com relação à idade do parceiro, 60% dos homens preferem mulheres mais novas, e 65% das mulheres, os homens mais velhos. Mulheres que saem à caça de garotões, portanto, representam apenas 35% do sexo feminino.

A predileção pela jovialidade masculina é minoria entre as mulheres de mais idade, mesmo assim, esse tipo de comportamento tem dado muito que falar, mesmo numa sociedade que prega a libertação e se sustenta no rótulo de "ser feliz a todo o custo".

segunda-feira, 23 de abril de 2012

“Sentia dores na alma”

Eu queria o dinheiro para gastar com meus desejos; o problema é que eu ganhava muito, mas vivia endividada. Nunca entendi isso: trabalhava tanto e não tinha nada. Fazia tudo o que me era pedido, eu era tudo e ao mesmo tempo não era nada. Eu oferecia tudo para eles e para elas, mas não tinha como receber nada em troca, a não ser o dinheiro, que muitas vezes pensava ser um dinheiro sujo. Mas pensava: "Ganhei sem roubar, então é meu".


Aquelas pessoas falavam coisas das quais até eu ficava envergonhada às vezes. São momentos em que a gente se sente como lixo, como um nada, sem nenhum valor, parece que toda sujeira está no nosso corpo. Eu não acredito que alguma mulher se prostitua porque quer, é porque não consegue sair dessa vida. Quem não quer ter uma família e ser amada pelos seus?


Quantas vezes temos que tomar calmante para dormir, tamanha a dor na alma. Conheci uma menina que estava grávida de 7 meses e fazia programas; já era mãe de três crianças, uma delas foi dada para a vizinha cuidar. Ela nem quis ver a menina. No hospital mesmo deu a criança para ser levada embora. Algumas já estavam no "ponto" há 5 anos e tinham uma clientela boa; mas se encontravam na mesma situação que eu: às vezes não tinham dinheiro nem para voltar para casa.


A gente procurava se cuidar, se prevenir, mas isso não impedia que muitas meninas morressem com doenças. Morria uma, às vezes duas, três em um mesmo mês. Mas a gente não consegue largar.


Muitas, mesmo grávidas, usam drogas para conseguir fazer os programas, senão o corpo não aguenta, a mente não suporta. Quem em sã consciência consegue sair com muitos homens e mulheres numa mesma noite se não estiver drogada?

domingo, 22 de abril de 2012

Guerra ao refrigerante

O cerco mundial ao consumo desse tipo de bebida está apenas começando. Lei na Califórnia exige uma redução em corante suspeito na fórmula ou a inserção no rótulo do aviso "contém substância cancerígena"

Além de engordar e provocar consequências conhecidas pelos obesos, os refrigerantes carregam hoje a suspeita de auxiliar no desenvolvimento de câncer, derrame e infarto. Por isso, o cerco começa a se fechar contra as bebidas gaseificadas. Em Nova York, nos Estados Unidos, uma campanha institucional choca ao escancarar os riscos de se consumir essas bebidas industrializadas. Na Califórnia, uma lei vai obrigar a mudança na fórmula dos refrigerantes de cola. E o Brasil caminha para começar o controle sobre os refrigerantes, que são consumidos diariamente por cerca de 28,9% da população.


Neste momento, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) está participando de uma pesquisa que envolve o mundo todo para a análise do "caramelo 4" de refrigerantes do mundo inteiro. Quem está coordenando é o Center for Science in the Public Interest (CSPI) ou, em português, Centro para a Ciência a Favor do Interesse Público. Trata-se de uma ONG americana sediada em Washington. "Ajudaremos fornecendo informações sobre o conteúdo dos refrigerantes no Brasil, tanto de marcas multinacionais como locais", explicou Fábio Gomes, nutricionista da área de Alimentação, Nutrição e Câncer do instituto.


O "caramelo 4’, citado por Gomes e chamado cientificamente de 4-metilimidazol (4-MEI), é justamente a substância que vai obrigar os fabricantes a mexer na fórmula de famosos refrigerantes de cola. Baseada em estudos da CSPI, a Califórnia limitou a quantidade de 4-MEI que os produtos vendidos no Estado americano podem conter sem que seja obrigado a inserir no rótulo a mensagem "contém substância cancerígena". Desta forma, as gigantes do mercado de refrigerantes norte-americano vão alterar a fórmula para todo o país.



"A maioria das pessoas pode interpretar o termo ‘corante caramelo’ como ‘colorido com caramelo’, mas este ingrediente específico tem pouco a ver com o caramelo comum ou o doce de caramelo. É uma mistura concentrada marrom-escura de substâncias químicas. O caramelo comum não é saudável, mas pelo menos não é tingido com substâncias carcinogênicas", alerta Michael Jacobson, diretor-executivo do CSPI, que solicitou a extinção completa da comercialização do produto ao órgão regulador de alimentos e remédios nos Estados Unidos, a FDA (Food and Drug Administration). "A Coca-Cola e a Pepsi, com a anuência da FDA, estão expondo desnecessariamente milhões de americanos a uma substância que causa câncer. Corantes cancerígenos não têm lugar em nossos alimentos, ainda mais se levarmos em conta que sua função é cosmética", critica Jacobson, sobre a substância ser usada apenas para escurecer o refrigerante


Diante da situação verificada nos Estados Unidos, a Proteste Associação de Consumidores já solicitou aos fabricantes e à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a substituição do "caramelo 4" por corantes mais seguros na formulação de refrigerantes vendidos no Brasil. O problema não se restringe ao 4-MEI presente nos refrigerantes de cola, porque essa não é a única substância nociva encontrada nesse tipo de bebida.


A mesma Proteste analisou em 2009 a higiene e a qualidade nutricional de 24 amostras de refrigerantes diet e light e suas versões tradicionais. A conclusão da associação foi clara: "Crianças não devem tomar refrigerantes, pois eles só oferecem açúcar e quase nenhum nutriente. Assim, as crianças que tomam refrigerantes terão maior propensão ao ganho de peso e à obesidade infantil". No mesmo teste, além do açúcar e de corantes impróprios, em sete refrigerantes foi encontrado benzeno, outra substância cancerígena. O resultado foi encaminhado à Anvisa e ao Ministério da Agricultura e, no ano passado, foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta com os fabricantes depois de o Ministério Público Federal (MPF) instaurar inquérito civil público para apurar o caso. O prazo para que alguma mudança aconteça em relação aos refrigerantes que têm benzeno é de até 5 anos. As amostras onde foram verificadas a presença de benzeno são: Dolly Guaraná (tradicional e light), Fanta Laranja (tradicional e light), Sukita (tradicional e zero) e Sprite (zero), sendo que a presença de benzeno foi muito alta em amostras de Sukita zero e de Fanta light.


Apesar de não haver uma relação direta com a doença, 4-MEI e benzeno têm alto potencial cancerígeno – sendo que o benzeno está relacionado especialmente a dois cânceres: leucemia e linfoma. Além das duas substâncias citadas acima, há outros problemas na composição dos refrigerantes. Sem especificar as causas, um estudo publicado em fevereiro no "Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention" relacionou o consumo de dois ou mais refrigerantes por semana ao aumento do risco do câncer de pâncreas em 87%, se comparado com indivíduos que não consumiram a bebida.


Além do câncer, um estudo feito pela Universidade de Miami (EUA) e divulgado em fevereiro concluiu que os refrigerantes diet sugerem um aumento no risco de infarto e derrame cerebral: após pesquisar os hábitos alimentares de 2.564 adultos com idade média de 69 anos, foi verificada que a incidência de doenças coronárias entre aqueles que consumiam refrigerante diariamente era 44% maior do que os que não tomaram. O quadro preocupa no Brasil porque, além dos 29,8% que consomem a bebida diariamente, segundo revelou o Ministério da Saúde no início deste mês, há os que não consomem a bebida com frequência e ajudam a compor outro número assustador: 48,5% da população estão acima do peso.



"O Inca não recomenda beber refrigerante, principalmente pela questão do açúcar e do adoçante. Não existe nada que justifique tomar refrigerante. Não contribui em nada e pode atrapalhar em vários aspectos. Há outro componente também muito nocivo, o fosfato, resultado do processo de gaseificação do refrigerante, que tem fatores antinutricionais. Quando você está consumindo sua refeição – salada, feijão, carne –, os nutrientes, principalmente vitaminas e minerais, têm sua absorção dificultada por esse aspecto do refrigerante", observa Gomes, que lembrou ainda da existência de vários projetos de lei em tramitação para tentar, de alguma forma, regular ou oferecer mecanismo de regulação na publicidade de alimentos, especialmente as voltadas para as crianças. O Código de Defesa do Consumidor também já estabelece que os produtos colocados à venda não podem trazer riscos à saúde ou à segurança dos consumidores. Assim, a tendência de cerco à fabricação e à venda de refrigerantes deve começar, como aconteceu com o cigarro.


"A mudança de hábito passa por uma construção que leva tempo mesmo. Há 50 anos, os médicos diziam aos pacientes que não faria mal se fumassem apenas três cigarros por dia. Hoje isso é praticamente inconcebível. Houve milhares de estudos e ainda assim não foram suficientes para diminuir o tabagismo. É preciso pensar em políticas públicas que possam favorecer hábitos mais saudáveis. No tabagismo, temos seguido esses passos. Temos dado condições para quem quer parar de fumar. Temos também de dar condições para quem quer comer melhor, com menos sanduíches e menos refrigerantes" , afirma Gomes, citando um processo que já começou com força nos Estados Unidos, especialmente na campanha feita em Nova York, onde um cartaz espalhado pela cidade transforma o líquido da bebida em gordura e um vídeo com uma pessoa consumindo 16 sachês de açúcar enquanto almoça. Isso para escancarar o que significa para o corpo a ingestão de uma garrafa de 600 ml de refrigerante.



Perigo de câncer também em alimentos


O risco de desenvolver câncer em razão da ingestão não se resume aos refrigerantes. A substância 4-MEI, que assusta os consumidores de refrigerantes de cola, também está presente em cervejas, achocolatados, doces de confeitaria, molhos curry e vinagre, além de salsichas, sopas e sucos industrializados. Ou seja, o consumo regular desses alimentos por um longo período de tempo também pode contribuir para o desenvolvimento de alguns tipos de câncer.
No entanto, assim como ocorre com os refrigerantes, o 4-MEI não é o único vilão. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), os tipos da doença que se relacionam aos hábitos alimentares estão entre as seis primeiras causas de mortalidade por essa doença. Alimentos ricos em gorduras, como carnes vermelhas, frituras, molhos com maionese, leite integral e derivados, bacon, presuntos, linguiças e mortadelas "parecem fornecer o tipo de ambiente que uma célula cancerosa necessita". O Inca ainda alerta para agentes cancerígenos presentes, por exemplo, em nitritos e nitratos usados para conservar alimentos embutidos, além de alertar para o risco presente em defumados e churrascos impregnados pelo alcatrão proveniente da fumaça do carvão, ou para a atenção que deve ser dada à quantidade de sódio em alimentos preservado em sal, como carne carne de sol, charque e peixes salgados.


Além dos alimentos em si, o Inca também orienta o consumidor sobre o preparo do alimento – que pode ou não contribuir com o desenvolvimento do câncer. Usar menos sal e aumentar a quantidade de temperos como azeite, salsa, alho e cebola diminuem o risco de câncer, assim como optar por métodos de cozimento que usam baixas temperaturas ao invés de fritar os alimentos.


A má alimentação contribui também para o aumento de peso. E pessoas obesas têm mais chance de sofrer com doenças cardiovasculares, como infarto, trombose, embolia e arteriosclerose, além de asma, apneia do sono, distúrbios psicológicos e ainda problemas ortopédicos.

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