sábado, 30 de junho de 2012

"SARADONAS A QUALQUER PREÇO"


VENDA DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES PARA FINS ESTÉTICOS, APESAR DE PROIBIDA NO BRASI, É FEITA NA MAIORIA DAS FARMÁCIAS DO PAÍS SEM NENHUMA "BUROCRACIA", NEM PEDIDO DE RECEITA MÉDICA

COM ISSO, CONSUMO DESSAS SUBSTÂNCIAS MAIS QUE TRIPLICOU NA ÚLTIMA DÉCADA, PRINCIPALMENTE ENTRE OS MAIS JOVENS; "BASTA OBSERVAR ADOLESCENTES ENTRE 13 E 15 ANOS OSTENTANDO CORPOR DE INDIVÍDUOS MAIS VELHOS", ALERTAM OS MÉDICOS

A busca por corpos esculpidos à base de remédio controlados e esteroides anabolizantes (vulgarmente chamados de 'bomba') está levando muitos jovens e adolescentes de aparência saudável a um vício  sem volta. Essa prática, que há poucos anos era restrita aos homens, agora vem ganhando cada vez mais adeptos do sexo feminino, o que tem preocupado os profissionais da saúde.

No Brasil, existem poucas pesquisas sobre a quantidade de adeptos dessas substâncias, mesmo assim, o principal indicador de que o consumo vem crescendo na última década é a observação dos frequentadores de parques e academias de ginástica.

Como ensinam os médicos, basta observar adolescentes na faixa  dos 13 aos 15 anos ostentando corpos de indivíduos mais velhos, com desenvolvimento muscular acentuado demais para a idade, para saber que  estão usando estas substâncias.

O uso indiscriminado de anabolizantes teve início em 1930, nos Estados Unidos, com alguns fisiculturistas e atletas que buscavam desenvolvimento muscular rápido e que ultrapassasse o fornecido apenas pelos exercícios físicos. Pouco tempo depois, o uso se estendeu para esportistas amadores, frequentadores de academias e adolescentes.

"JEITINHO" BRASILEIRO

Atualmente, os Estados Unidos consideram drogas ilícitas essas substâncias, que só são vendidas mediante receituário médico. Já a Suécia fornece tratamento em clínicas especializadas para os consumidores de esteroides, pois os considera dependentes químicos. No  Brasil, apesar da proibição, estas drogas são vendidas em farmácias, sem exigência de receita médica, apesar da tarja vermelha de alerta, com as inscrições "venda sob prescrição médica". Para os profissionais da saúde, a Vigilância Sanitária tem sido falha.

RISCOS À SAÚDE

Entre os vários efeitos colaterais provocados por essas substâncias, como acne, crescimento exagerado de pelos, alteração de colesterol, timbre de voz e disfunção renal, no homem, elas podem provocar atrofia do volume testicular, acompanhada de infertilidade, devido à pouca produção de espermatozoide, e impotência. Crescimento de mamas e alterações cardíacas também são verificadas com frequência.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

FOTOS DO GRUPO DE ESPOSAS (S.O.S MULHER)

 
 

FALA FUNDAÇÃO CASA


Virou um livro


O sucesso do curso Casamento Blindado, ministrado pelo casal Renato e Cristiane Cardoso, foi tanto que a obra trará dicas mais detalhadas aos que desejam viver um relacionamento à prova de divórcio



Um livro com dicas e aconselhamentos visando a blindar o seu casamento, e informações úteis para melhorar a convivência e o respeito às diferenças que há entre homem e mulher. Tudo isso, e muito mais, reunido em uma publicação, cujo objetivo é proteger o grande tesouro do ser humano, que é o seu relacionamento.


Lançado recentemente pela editora Tomaz Nelson e anunciado, ao vivo, durante o programa Hoje em Dia, da "Rede Record", o livro "Casamento Blindado, o seu relacionamento à prova de divórcio", foi escrito por Renato e Cristiane Cardoso, apresentadores da Escola do Amor (que vai ao ar todos os sábados, ao meio-dia, pela "Record", e às 16 horas, pela "Record News").


Idealizadores do curso que leva o nome do livro, Renato e Cristiane estão no Brasil há 9 meses e, desde então, têm feito várias palestras para casais, iniciativa que começou no Texas (Estados Unidos) e se estendeu para o Brasil. Eles já ministraram três edições bem-sucedidas do curso só aqui no País e ajudaram centenas de casais que passavam por situações difíceis de relacionamento.


O projeto – adiantam Renato e Cristiane – fez tanto sucesso que os inspirou a lançar o livro, muito embora o conteúdo seja mais abrangente e detalhado que o curso. Em "Casamento Blindado", eles dão orientações para todo casal que reconhece o valor da vida conjugal e deseja resguardá-la do risco do divórcio, infelizmente, tão comum em nossa sociedade.


Através de situações do cotidiano de um casal, Renato e Cristiane procuram, de forma leve e descontraída, mostrar que os problemas surgem para todos, porém, a maneira com que enfrentamos e combatemos é que faz toda a diferença.


Vale lembrar que o livro é destinado a todos que anseiam viver um relacionamento feliz, independentemente de serem solteiros, noivos ou casados.




Descontração


Durante o programa "Hoje em Dia", Renato e Cristiane falaram um pouco sobre suas experiências ao longo de mais de 2 décadas de casados, interagiram com os apresentadores da atração, Celso Zucatelli, Chris Flores e Eduardo Guedes, e ainda deram dicas valiosas para evitar os problemas na vida a dois, a fim de que vivam harmoniosamente.


Para o casal convidado, problemas como insegurança, ciúme excessivo e ansiedade são grandes vilões num relacionamento, mas podem ser combatidos, garante Renato. "A gente vê que a solução para a mulher ou o homem inseguro, por exemplo, é desenvolver a visão que têm de si próprio, ou seja, de observar os seus próprios erros. Todos nós cometemos erros; o importante é sempre aprender com eles", orientou.


Essas e muitas outras dicas o casal faz questão de detalhar nas 272 páginas do livro, que já pode ser adquirido pelo site www.arcacenter.com.br e, em breve, estará disponível nas principais livrarias do País. O telefone do televendas é o (021) 2461-0060, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O hábito de fumar faz mal não só à saúde, mas também ao bolso



O hábito de fumar faz mal não só à saúde, mas também ao bolso. Veja desejos que deixaram de ser realizados por conta do vício, inclusive o de uma moradora de rua, que sonha com a compra de uma casamontagem sobre fotos de André Moura


O fumante queima, sem perceber, muito dinheiro para manter o vício do cigarro – que é a principal causa de morte evitável em todo mundo. Ao consumir um maço por dia, durante 1 mês, o fumante gasta cerca de R$ 150, considerando o preço médio de R$ 5 por maço. Por ano, o valor dispendido chega a R$ 1,8 mil. O dinheiro com a droga, transformado em fumaça, poderia ser usado para a aquisição de bens e realização de sonhos.


A despesa que afeta o bolso dos tabagistas também atinge os cofres públicos. De acordo com a pesquisa Carga das Doenças Tabaco Relacionadas para o Brasil, publicada pela Aliança de Controle do Tabagismo (ACT), o valor gasto para tratamentos de doenças atribuídas ao fumo em 2011 foi de R$ 21 bilhões. Segundo a entidade, o montante representa quase 30% do valor destinado ao Sistema Único de Saúde (SUS) no mesmo período.


A quantia seria suficiente para suprir o déficit de saneamento básico do País, que exige investimento da ordem de R$ 12 bilhões anuais, durante 20 anos consecutivos, de acordo com cálculos do departamento de saúde ambiental da Faculdade de Saúde Pública da USP. O valor também poderia ter sido usado para o orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que, em 2011, foi de R$ 43 bilhões. Você, fumante, já calculou o quanto desperdiçou para manter o vício?





quarta-feira, 27 de junho de 2012

DETETIVES PARTICULARES



EM APENAS 5 ANOS, PROCURA POR SERVIÇOS DE DETETIVES PARTICULARES TRIPLICOU NO BRASIL, FAZENDO DO PAÍS UM DOS MERCADOS MAIS LUCRATIVOS PARA ESSES PROFISSIONAIS 




CASOS CONJUGAIS SÃO O "CARRO-CHEFE" E CONCENTRAM 80% DO TRABALHO DOS AGENTES, SEGUIDOS POR PAIS QUE QUEREM SABER SE OS FILHOS USAM DROGAS E DE EMPRESAS QUE DESCONFIAM DE ATITUDES ILÍCITAS DE FUNCIONÁRIOS

Contratar um detetive particular não é mais coisa de cinema. Hoje, principalmente nos grandes centros urbanos, esses profissionais estão vendo sua clientela triplicar nos últimos anos. A grande demanda pelos serviços de espionagem é comprovada pelo detetive Eloy Lacerda, um dos mais requisitados de São Paulo. Lacerda explica que a maioria de seus clientes são mulheres que querem provar a traição ou o desvio de bens por parte do marido. Segundo ele, a cultura de banalização sexual e dos relacionamentos tem deixado as pessoas mais dispostas a traírem, o que se reflete diretamente na atividade profissional dos detetives particulares.

Ainda de acordo com o agente, nem todas as provas levantadas pelos detetives chegam à Justiça, porque muitas vezes são obtidas de forma ilícita. "Mas elas servem para nortear os advogados sobre o caminho a seguir", diz. Desta forma, os detetives se transformaram nos maiores aliados na hora do divórcio legal, já que, de acordo com a lei, se as provas apontam que um dos cônjuges é responsável pelo fracasso da união, ele pode ter de pagar indenização ao parceiro por danos materiais e emocionais.

Atualmente, as investigações conjugais representam 80% do trabalho dos detetives brasileiros, seguidas de pais que querem saber se os filhos usam drogas (10%) e de grandes empresas que querem investigar seus funcionários (5%). Outras 5% das investigações têm outros motivos mais particulares. Mas devido à grande demanda pelas espionagens entre casais, esse serviço ainda é o “carro-chefe” dos detetives, o que faz com que a maioria deles se especialize apenas nesse tipo de caso, classificado pelos profissionais como um dos mais complexos, devido às diferentes expectativa que os clientes têm para o caso.

"Há quem gaste fortunas com a contratação desses profissionais, que provam inúmeras vezes à pessoa que seu parceiro não tem caso extraconjugal, mas ela nunca se dá por satisfeita e, passado pouco tempo, ela pede uma nova investigação. Mas existem também as personalidades mais inflamadas, que optam por acabar com a relação imediatamente, sem nenhuma prova concreta de traição nas mãos", relata Lacerda.

Como nos casos das investigações conjugais o emocional está envolvido no caso, o detetive diz que é preciso evitar atitudes precipitadas e, que, na hora em que a dúvida de uma suposta traição surgir, toda cautela pode ser pouco. "Dar prioridade à razão e ao bom senso nunca é demais. Uma conversa franca com o parceiro é, sim, uma questão delicada, mas muitas vezes traz bons resultados. E o melhor: quase sempre sai bem mais barato que contratar um detetive", finaliza o detetive.

terça-feira, 26 de junho de 2012

"SOU DE MENOR"



DOS QUASE 400 MIL CRIMINOSOS E INFRATORES ESPALHADOS PELO PAÍS, 17,4% SÃO CRIANÇAS OU ADOLESCENTES COM MENOS DE 18 ANOS; MAIORIA TEM PAIS, CASA PRÓPRIA, RENDA E ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO




"MUITOS ESTÃO NO CRIME POR OPÇÃO", DIZ ESPECIALISTA

No Estado de São Paulo, as estatísticas da Secretaria de Segurança apontam que 67% dos crimes ou são praticados ou têm a participação de menores. O crime organizado vale-se da 'mão-de-obra' dos menores para a prática de seus crimes, tráfico de drogas, roubo a bancos, a cargas, entre outros.  Os especialistas acreditam que a suavidade dos regimes punitivos a que esses menores são submetidos seja o principal chamariz para que eles sejam "usados" pelo crime.

70%  DOS MENORES INFRATORES VOLTAM PARA O CRIME

Ainda de acordo com a secretaria, mais de 70% dos menores internos voltam a cometer delitos ainda mais graves depois de cumprida as medidas previstas pela lei, provando que os estabelecimentos de recuperação que os assistiram não foram capazes de ressocializar e  reintegrar familiarmente esses jovens.

SÓ 5% SÃO MENORES ABANDONADOS "TÍPICOS", SEM CASA NEM FAMÍLIA

forma como o Estado concebe esses infratores também dá margem a controversas, acreditam os especialistas.  Para ele, o perfil desse menor delinquente não é o difundido pelos representantes dos direitos humanos. "Algumas pesquisas mostram que a maioria deles é formada por jovens que têm pais, casa, renda e   ensino fundamental completo, e também não são oriundos da classe menos privilegiada. Muitos estão no crime por opção", relatam.

As estatísticas dão força à tese defendida pelos especialistas e mostram que apenas 5% dos crimes são praticados por menores abandonados "típicos", ou seja, aqueles que não têm pais, moradia fixa, acesso à escola, nem a nenhum tipo de tutela. Desses 5%, apenas 2% são crimes bárbaros, revela Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Cresce trabalho infantil


Em 1 década, o Brasil registrou 10 mil novos casos de trabalhadores com menos de 13 anos, revela relatório internacional


Em 2006, o Brasil assumiu um compromisso internacional de acabar com o trabalho infantil até 2020. Mas um relatório divulgado pela Organização Internacional do Trabalho com dados do Censo 2010 indica que a meta dificilmente será alcançada. Pior do que não diminuir, o número de crianças entre 10 e 13 anos trabalhando aumentou nos últimos 10 anos: subiu de 699.194 para 710.140, com 10.946 novos casos justamente na faixa etária mais frágil. Além do registro negativo nesse grupo, houve uma pequena evolução no quadro geral do trabalho infantil no País: de 3,9 milhões de casos para 3,4 milhões, entre 10 a 17 anos – queda de 13% .


"Isso é preocupante, já que essa faixa etária (10 a 13 anos) corresponde aos anos anteriores à conclusão do Ensino Fundamental e seu impacto sobre a aprendizagem, conclusão ou abandono escolar ou não ingresso no ensino médio, é imediato", analisou em nota o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) ao comentar o relatório, apresentado no último 12 de junho, Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil.


A Bahia registrou mais trabalho infantil entre crianças dessa idade, com 79.593 casos. Logo depois, os piores registros nessa faixa etária foram em São Paulo (71.172), Pará (55.240), Maranhão (42.298) e Paraná (42.118). E nada indica que o quadro será revertido em breve, segundo disse à Folha Universal a procuradora do Ministério Público do Trabalho na Bahia, Sandra Faustino, também vice-coordenadora regional da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente.


"São dados fidedignos, um diagnóstico muito perto da realidade. A situação é dramática e se continuar nesse passo a Bahia não contribuirá em nada com o compromisso assumido pelo Brasil", lamentou a procuradora, que cobrou o governo estadual, onde, assim como em todo o Brasil, o problema não se restringe a crianças nessa faixa etária.


Em abril, no município de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, Jonatas, de 17 anos, morreu esmagado por vidros enquanto descarregava um caminhão, atividade que está entre as piores formas de trabalho infantil e que é proibida por lei para menores de idade (veja no box ao lado mais detalhes sobre a legislação brasileira). Segundo a procuradora baiana, costuma haver adolescentes em lava-rápidos também, o que é proibido, além de menores em trabalhos informais, em semáforos e feiras livres.


A Bahia é o quarto pior Estado em números absolutos no ranking do trabalho irregular para adolescente, com 129.836 casos, atrás apenas de São Paulo (359.196), Minas Gerais (198.818) e Paraná (134.882). Mas as maiores porcentagens de jovens de 16 a 17 anos em trabalhos ilegais ocorrem em Santa Catarina (44,2%), Rio Grande do Sul (35,8%), Paraná (36,4%), Rondônia (34,5%), Goiás (34,2%), Mato Grosso (32,7%) e Mato Grosso do Sul (32%).


"Peço ações concretas. A União transfere a verba, mas dinheiro só não basta. O maior problema, sinceramente, é a incipiência de políticas públicas. O Estado precisa partir para o confronto e ensinar os municípios a executar os serviços", diz Sandra Faustino. Além de ações para atacar o problema, a procuradora indica que é preciso sensibilizar a sociedade. "Primeiro é uma questão social, a gente vê pobre no trabalho infantil, não tem criança de classe média trabalhando. Geralmente são de famílias pobres, com pai ou mãe que também não estudaram e cresceram contribuindo com a renda de casa. Aí repetem o ciclo de pobreza", explica.


O outro fator é que boa parte das pessoas entende que trabalhar é um modo eficaz para a criança não virar marginal. "Primeiro é preciso estudar para se qualificar. Na verdade, no trabalho infantil, na informalidade, as crianças ficam mais próximas do crime", alerta a procuradora.


Legislação proíbe qualquer tipo de trabalho até 13 anos


O Brasil não permite qualquer atividade remunerada a quem tem até 13 anos de idade e, por isso, é urgente a necessidade de se tirar do mercado de trabalho os 710.140 pequenos trabalhadores revelados pelo Censo 2010. Já as mais de 888 mil crianças de 14 a 15 anos que estão em situação irregular têm como opção o acesso ao programa Jovem Aprendiz, uma obrigação de empresas de médio e grande portes, que devem abrir vagas para profissionalizar quem tem de 14 a 24 anos – sempre num contrato de emprego com carteira assinada e vinculado a um curso profissionalizante para garantir o aprendizado teórico e prático, além de um certificado na conclusão do programa. Já 1,8 milhão de adolescentes de 16 a 18 anos que estão em trabalhos perigosos devem deixar atividades insalubres, perigosas e noturnas.

domingo, 24 de junho de 2012

FILHO É BOM, MAS DURA MUITO"



EM UM DE SEUS TEXTOS MAIS CONHECIDOS, O ESCRITOR MÁRIO PRATA FAZ UM ALERTA BEM-HUMORADO, MAS REALISTA, AOS CASAIS QUE JÁ TÊM OU QUEREM TER FILHO; "CUIDADO", ALERTA PRATA, "ELES VÃO CRESCER!"

O escritor e roteirista Mário Prata, em um de seus textos mais conhecidos, intitulado "Filho é Bom, Mas Dura Muito", faz um humorado - mas realista - alerta àqueles que desejam ser ou já são pai. Logo na primeira linha, Prata vai logo avisando:

"APROVEITA AGORA, PORQUE, DEPOIS QUE O SEU FILHO NASCER, VOCÊ NUNCA
MAIS VAI TER SOSSEGO NA VIDA. VOCÊ NUNCA MAIS VAI DORMIR"

E as sucessões de alertas e avisos vão se seguindo por todo o texto, passando pela fase dos "porquês", do primeiro dia na escola, das corridas frequentes ao hospital, porque o guri se recusa a parar quieto, até chegar à fase mais temida por toda a família: a adolescência!

"Aproveita agora, que ele ainda não está andando em más companhias", porque você vai ter que aturar figuras saídas sabe-se lá de onde, com cabelos, brincos e tatuagens que você jamais poderia imaginar um dia conviver".

LIMITES: ENTRE PAIS E FILHOS, NEM TUDO DEVE SER DISCUTIDO

Os psicólogos deixam claro também que, na relação entre pais e filhos nem tudo é para ser discutido, nem tudo é para ser confessado. "A privacidade é uma necessidade de qualquer indivíduo, e com os adolescentes e as crianças não há por que ser diferente", alertam. Tal premissa é válida também para os pais que querem ter total controle sobre todos os aspectos da vida dos filhos.

"A PRIVACIDADE É UMA NECESSIDADE DE
QUALQUER INDIVÍDUO, E COM AS CRIANÇAS
E OS ADOLECENTES NÃO HÁ POR QUE SER DIFERENTE"

Muitos pais querem saber o que eles leem, o que veem na TV, sobre o que conversam na escola, ou então ficam ligando para o filho de cinco em cinco minutos para saber onde ele está e o que está fazendo. Se à primeira vista o comportamento parece exemplar, saiba que psicólogos e educadores não pensam assim.

"É preciso que os pais conheçam bem os filhos, não para sufocá-los ou controlá-los impetuosamente, mas sim para ensiná-los a tomar todas aquelas decisões com autonomia, inteligência e responsabilidade".

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