sábado, 8 de junho de 2013

O ANEL



Um aluno chegou a seu professor com um problema: "Venho aqui porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?" O professor, sem olhá-lo, disse: "Sinto muito meu jovem, mas agora não posso ajudá-lo. Devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez, depois." E, fazendo uma pausa, falou: "Se você me ajudar, eu posso resolver meu problema com mais rapidez e depois, talvez, possa ajudá-lo." "Claro, professor!", gaguejou o jovem. O professor, então, tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao garoto e disse: "Monte no cavalo e vá até o mercado. Deve vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro." O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado e começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele. Só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. Depois de oferecer a joia a todos que passavam pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor para poder receber a sua ajuda e conselhos. Entrou na casa e disse: "Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel." "Importante o que me disse, meu jovem", contestou, sorridente. E disse: "Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com o meu anel." O jovem foi ao joalheiro e lhe deu o anel para examinar. Ele examinou o anel com uma lupa, pesou-o e disse: "Diga ao seu professor que, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro." "58 MOEDAS DE OURO!", pestanejou o jovem. "Sim", retrucou o joalheiro. "Eu sei que com o tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente..." O jovem correu emocionado à casa do professor para contar o que ocorreu. "Sente-se", disse o professor. E depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, falou calmamente: "Você é como esse anel, uma joia valiosa e única. Só pode ser avaliada por um especialista. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor?" E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo. Todos nós somos como joia: valiosa e única. Andamos pelos mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem, mas só um especialista, Jesus, o Grande Joalheiro, sabe o seu real valor. Portanto, repense o seu valor!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Dia Internacional da Mulher na Fundação Casa.


Toda comemoração é um ensinamento


Dia Internacional da Mulher na Fundação Casa Parada 
de Taipas.
Logo que chegamos, vimos certa mãe esperando o 
horário para visitar sua filha. Tanto amor 
incondicional que, de baixo de sol ou de chuva, 
ela viaja , a cada 15 dias, não deixando de vir à 
Fundação Casa Parada de Taipas, assim ela diz:
 “Ponho o rosto no chão a noite inteira e rezo
 por ela”. Não vejo a hora em que ela saia daqui. 
Em casa ela me faz muita falta.
Vinte e quatro voluntárias se deslocam dos seus 
lares e acompanham Rosana para levar uma palavra 
de fé, uma motivação e ensino, a quase 60 internas
 no regime socioeducativo.
Depois de tudo preparado é hora de recebê-las, 
8 grupos divididos para dar uma atenção
 exclusiva entre voluntárias e internas.
Foi proposta uma dinâmica de várias palavras: 
Perdão, família, felicidade, liberdade, amigo, 
mentira, traição, mágoa e Deus. Uma maneira de 
levá-las a pensar e expressar cada ação, de forma 
sincera, relatando momentos de suas vidas.
Umas extrovertidas, outras tímidas, mas todas 
participaram fazendo diversas colocações. Perdão:
 -Eu tenho muita facilidade de perdoar, tenho que 
aprender a perdoar a si mesmo".
Amiga: -É quase igual mãe, amigo só é amigo 
quando tudo vai bem, no momento ruim 
desaparecem. 
Felicidade: -Um momento de felicidade era 
quando, aos domingos, meu pai fazia churrasco, 
ficávamos na piscina até às 6 da tarde.
Mentira: -Se eu não tivesse mentido, eu não estaria 
presa, dizia a minha mãe que que ia para um lugar
 e saía para cometer delitos” finaliza.
Em todos os grupos diversas falas e terminando de conversar, as voluntárias explicam a importância de
 buscar um caminho saudável, com uma fé seguindo
 o caminho de Deus. Tudo pode acontecer, todos 
podem lhe abandonar, mas Ele sempre estará 
esperando uma decisão para transformar sua vida. 
Rosana fez uma oração, em seguida foi visitar 
mais 12 meninas que estavam cumprindo medidas disciplinares em outro ambiente, por algum 
deslize, não puderam se entrosar com o grupo.
Carlinda declamou uma poesia chamada presente , demonstrando o carinho pelo voluntariado da 
AMC, pois, nessa trajetória da qual participa, 
sempre levou seu sorriso, carinho , ensinamento que 
ali dedicou também às meninas da Fundação Casa.
Foram distribuídos ovos de chocolate, artigos de 
beleza para o salão, literaturas e lindas rosas 
vermelhas em comemoração ao dia Internacional da Mulher. Servimos um delicioso lanche acompanhado
 de refrigerantes, sucos e bolos.

Para muitos as internas dessas instituições são um
 caso perdido; para AMC dia 09 de Março é esperança, 
o erro existe, mas há uma forma de acertar, e enquanto 
nos derem credibilidade nada é impedimento.

            11 5641-3219       / 5644-5284

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Síndrome do Ninho Vazio

Como enfrentar a solidão e a depressão depois da saída dos filhos de casa?


As pessoas podem sentir solidão por muitas razões e esta sensação está associada a vários fatores. Algumas mães se dedicam aos seus filhos e depositam todas as suas expectativas neles. Porém, quando eles saem de casa, seja porque casam, vão morar sozinhos ou com amigos, elas ficam desoladas.

Estas diferentes formas da ausência dos filhos deixam pais e mães, muitas vezes, tristes, apreensivos, solitários, depressivos e com uma sensação conhecida como Síndrome do Ninho Vazio, que é caracterizada pela dor e pelo vazio que ficou no lugar daquela pessoa de quem se cuidou a vida inteira e que, por algum motivo, partiu.

O psicólogo clínico, Cláudio Cavalcante explica que o processo de afastamento entre pais e filhos é progressivo e frequente.

“Este momento de separação entre pais e filhos pode ser vivenciado como uma forte emoção que pode se transformar em uma dor crônica”, explica.

De acordo com o especialista, o perfil das pessoas que passam pelo problema em sua maioria é de mães que se doam muito.

“Elas se apegam tanto aos filhos que têm a impressão da perda de si próprias quando eles por algum motivo saem de casa. O resultado disso pode ser doloroso, trazendo como resultados, em muitos casos, a depressão profunda e a tristeza”, explica.

“Após 30 anos, procurei minha esposa”

Normalmente quem enfrenta a Síndrome do Ninho Vazio não acredita em muitas mudanças quando tem de encarar a solidão. Buscar ocupar o tempo com algo prazeroso ou até um novo relacionamento não parecem opções viáveis.

A aposentada Terezinha Rocha, aposentada, de 57 anos, teve apenas uma filha, de quem cuidou com dedicação durante toda a vida. Após o casamento dela, sua vida mudou radicalmente.

“Neste mesmo período, João, de 63 anos, meu companheiro, foi embora, coincidindo com o casamento de minha filha. O que restou para mim foi um vazio imenso. Realmente foi um período difícil para mim”, admite.

Longe de Terezinha, João procurou seguir o seu caminho. Entre as experiências, ele conta que conheceu a Igreja Universal, onde começou a participar da Terapia do Amor. “Eu queria uma mudança nesta área de minha vida. Sabia que Deus poderia me fazer feliz. Depois de 30 anos, procurei a minha esposa para uma conversa definitiva: propus casamento e fui atendido”, conta João Rocha.

Terezinha aceitou a proposta e não esconde o amor que sente pelo marido.

“A resposta não poderia ser outra. É claro que Deus está em primeiro lugar, mas João também é muito importante para mim. Se ele tivesse ainda mais idade, eu me casaria com ele da mesma forma”, garante.

Casados há apenas dois meses, João declara detalhes do relacionamento. “Hoje temos diálogo e cumplicidade. Eu a amo muito mais do que antes. Depois de Deus, ela é tudo para mim”, conclui.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Os três pilares de uma mulher Conheça as forças da mulher abordadas na 2ª Palestra “A Mulher V”



O salão silenciou no momento em que as palestrantes entraram. Milhares de mulheres que participavam da palestra ao vivo, na zona sul de São Paulo, e em todos os estados do Brasil por videoconferência, esperavam com expectativa e desejo de aprender mais. 


Marilene Silva foi a convidada especial. Ela compartilhou sua história de vida como exemplo dos três pilares que constituem a força de uma mulher. Mais de 34 anos atrás ela procurava alento para a sua alma e necessitava de forças para cuidar dos filhos.


Na época, acabara de ser abandonada pelo marido após quase 20 anos de união. Não tinha nenhuma perspectiva de ter o casamento restaurado. Tentava inutilmente uma reconciliação. Humilhava-se, implorava para que ele voltasse, mas só recebia desprezo.


Um dia, porém, começou a participar de encontros especiais nos quais conheceu um novo amor. Mas não era qualquer um. Era alguém que não a abandonaria na hora da dor e que de fato a completaria. Ela encontrou infinito amor de seu Deus. Quando Marilene entendeu esse amor, ela soube que poderia enfrentar qualquer situação. Sua confiança em Deus, seu amado, tornou-se um pilar, a base de sua vida. Não importava se o marido vivia com outra mulher, ela estava decidida a lutar.


A força espiritual


Quando a mulher deposita total confiança em Deus, como uma filha que se joga nos braços de seu Pai na certeza da segurança, ela renasce e muda seu interior por completo. Através dessa força, Marilene encontrou coragem para prosseguir, alcançando resultados práticos em sua vida. Ela já não agia de acordo com seus sentimentos, ela seguia a vontade de Deus, obedecia a Palavra e os ensinamentos que aprendia. Em vez de se mostrar fraca diante do marido que a abandonara, se mostrava forte, determinada e ousada.


Ester Bezerra, uma das palestrantes, destacou a importância de termos uma vida de confiança e dependência em Deus: “O Amor de Deus é como se fosse o ar que você respira. Deus quer ser amado por você. Seu amor para com Ele tem que ser sincero, verdadeiro, e que deixe claro que sem Ele você não consegue viver, esse é o seu maior tesouro”.




A força da influência


A sabedoria de Marilene contribuía para a aproximação com o marido. Procurava estar sempre arrumada quando o encontrava, preparava sua comida preferida. Voltaram a ser amigos. Até que finalmente ele pediu para voltar para casa.


Mas ela não aceitou. Aprendera a se valorizar. Ele precisava provar o arrependimento.


“A maioria das mulheres não sabe a força que tem. Quando a mulher não é espiritual, ela influencia para o mal, mas quando é, entende esse poder que tem, então decide agir de maneira positiva porque sabe que seu modo de falar, se comportar, suas decisões, sempre influenciarão alguém. Você tem essa força de influência, principalmente na sua casa. Se quer ganhar a sua família, use seu poder de influência de maneira espiritual”, orientou Cristiane Cardoso.


Após 7 meses de namoro e observação para comprovar a mudança de comportamento, eles reataram. Mas esta era somente a primeira batalha vencida.




A força da submissão


Uma das condições impostas por ela para que houvesse a reconciliação era que o marido vivesse a mesma fé. Ele concordou, mas não se converteu. Bebia com frequência e fazia a esposa preparar sua bebida e servi-lo. Ela sempre o fazia, com um sorriso no rosto, nunca de cara amarrada ou resmungando. Usava a fé com revolta, mas sabia que o problema não era ele, e sim, o que estava dentro dele. Nesses momentos, Marilene aprendia lições sobre o poder de ser submissa.


A palestrante Fátima Bassini explicou que atualmente a mulher compete com o homem em diversos setores , mas se tentar ser ‘a chefe’ do lar terá problemas espirituais. “Submissão é uma decisão humilde que a mulher toma. Ela deve se submeter ao seu marido não porque o ama, mas porque é um princípio espiritual. Quando se é submissa a ele por amor a Deus, é Ele quem se encarrega de fazer o marido enxergar a esposa com outros olhos”, ressaltou Fátima.


Após cinco anos de luta, a vida de Marilene foi transformada porque ela aprendeu a usar os poderes da mulher. Qualquer transformação é possível à mulher que conhece a sua força e sabe de onde ela vem.




Sisterhood visita internas da Fundação Casa

Voluntárias distribuem kits e livros para menores infratoras




Amor e dedicação são características presentes em todas as voluntárias do Sisterhood, grupo que surgiu em dezembro de 2009 e tem a finalidade de resgatar a essência feminina colocada por Deus em cada mulher. Desta vez quem recebeu o carinho dessas mulheres foram as internas da Fundação Casa “Chiquinha Gonzaga”, da Mooca, bairro localizado na zona leste da capital paulista.


As mais de 140 internas do local receberam kits de higiene pessoal e também centenas de livros “A mulher V”, da escritora e fundadora do Sisterhood, Cristiane Cardoso.


Além das doações, as internas também ouviram mensagens de fé e esperança, contidas na Palavra de Deus. Para o responsável pelo trabalho evangelístico dentro da Fundação Casa, pastor Geraldo Vilhena, a iniciativa do grupo é fundamental para a ressocialização e mudança de comportamento das menores infratoras. “Este é um trabalho excelente, pois a presença das voluntárias fez com que as jovens se aproximassem mais. Muitas abriram o coração, choraram após receber as orientações das esposas dos bispos, elas elevaram a autoestima, que a muito tempo estava em baixa, este evento foi muito bom”, conclui o pastor Geraldo Vilhena.

terça-feira, 4 de junho de 2013

VINGANÇA.

Hapu ameaça Sati

Refém de suas mentiras, esposa de Potifar é chantageada por seu servo


No capítulo desta semana da minissérie “José do Egito”, Sati, esposa de Potifar, começa a provar do próprio veneno. Nos episódios anteriores, além de tentar seduzir José, ela o acusa de abuso quando rejeitada, o que resulta na prisão do hebreu. Mas agora, ela começa a pagar pelo que fez ao ser chantageada pelo seu servo Hapu. Tudo começa quando Sati se irrita com a situação de seu jardim, que está descuidado, e decide questionar Hapu. Mas o homem rude, cansado de tantas humilhações, afirma que não se submeterá a mais nada e ameaça revelar para Potifar que já se deitou com Sati.

Como não bastasse a chantagem sofrida, Sati é surpreendida quando vai entrar em sua piscina e encontra Hapu submerso. Ela ordena que ele saia, mas o servo não aceita mais as ordens e exige uma massagem, caso contrário, contará a Potifar tudo o que viveram juntos. Refém das próprias mentiras, Sati fica sem saída e massageia Hapu, quando Potifar chega. Por pouco o marido não vê o servo, que é empurrado na água. Potifar desconfia do comportamento da esposa e entra em casa, achando que ela esconde um amante. Sati pede que Hapu saia e vai atrás do marido. Aos poucos, todos os erros cometidos por ela começam a persegui-la.

Em entrevista para o R7, o ator Iran Malfitano, que vive o papel de Hapu, reconhece que seu personagem é muito mau. “O Hapu faz maldades pelos simples fato de fazer maldades. Ele é mau-caráter.” Mas e quanto a Sati, o que Hapu realmente sente pela mulher de Potifar? Iran acredita que seja apenas uma atração física. “É um jogo de poder, porque eu estar com a mulher do meu chefe acaba me dando um certo poder naquele momento.”

A Rede Record transmite a minissérie “José do Egito” todas as quartas, a partir das 21h45.

Capítulo do dia 5 de junho 

Uma das cenas mais fortes será a morte de Onã, que, ao se desentender com Tamar, acaba sofrendo um acidente. Ele abusou de sua esposa na primeira noite de amor, mas morre nos braços de seu pai, Judá, após se engasgar. O casamento de Onã com Tamar havia acontecido depois da morte de Er, como manda a Lei do Levirato, descrita no Antigo Testamento, no livro de Deuteronômio 25:5. No entanto, depois de perder os dois maridos, Tamar começa a ser considerada culpada pela morte dos filhos de Judá.

Enquanto isso, José coordena os trabalhos na cadeia. Todos os presos começam a respeitar o hebreu. O tempo passa. José serve uma comida deliciosa para Seneb, ainda em recuperação. Ele se impressiona com a inteligência de José, que organiza a prisão.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Instituto Ressoar completa oito anos




Instituto Ressoar, braço de responsabilidade social da Rede Record, completa oito anos de atuação neste mês de maio, e, para comemorar essa data, preparamos uma série de matérias especiais sobre os projetos desenvolvidos pela instituição.

Fique de olho no Programa Ressoar que irá ao ar às 19h do próximo domingo, dia 26, pela Record News, e acompanhe como o Ressoar vem ajudando a construir uma sociedade mais justa!

Adolescência interrompida Além da perda de uma fase da vida, jovens correm mais risco de morrer por complicações durante o parto


Uma em cada cinco mulheres no mundo todo vai dar à luz até os 18 anos de idade. Não, não é uma projeção futurística, esotérica ou coisa do tipo. E, sim, o número assusta. A estimativa é da Organização Mundial da Saúde (OMS), preocupada com a gravidez na adolescência (entre 10 e 19 anos, pelo critério das Nações Unidas), a principal causa de morte das mulheres dessa faixa etária, 1 milhão anuais, segundo levantamento da ONG Save The Children.

As jovens não estão preparadas para gestar uma vida. A organização não governamental alerta que mulheres entre 15 e 19 anos têm duas vezes mais chance de morrer do que mães acima dos 20 anos. Entre meninas de 10 a 14 anos a probabilidade é cinco vezes maior (veja mais dados no quadro abaixo). Nesta última faixa etária, inclusive, ainda com o corpo de menina, cintura e pélvis pequenas, o parto pode ter dificuldades de realização e até ser prolongado. “O problema é coincidir a gravidez com o desenvolvimento do corpo de adolescente”, explica Ademir Lopes Júnior, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC). O risco também está presente acima dos 15 anos, “principalmente pela pressão alta e as complicações infecciosas relacionadas ao parto”, acrescenta Marco Aurélio Galletta, professor de Medicina da USP e responsável pelo setor de Gravidez na Adolescência do Hospital das Clínicas de São Paulo.

O perfil dessas jovens mães, de acordo também com estudos da OMS, é de, geralmente, mulheres pobres, com menos acesso à educação e moradoras de áreas rurais. No universo daquelas entre 15 e 19 anos, estima-se que cerca de 15,2 milhões dão à luz anualmente em países subdesenvolvidos. Muitas nem sequer entendem o que estão passando e, desesperadas, com pouco ou quase nenhum dinheiro, apelam para o aborto de risco, utilizado por aproximadamente 2,5 milhões. Acabam vítimas de locais com péssimas condições sanitárias e podem sofrer sérias consequências. “É perigoso para qualquer uma. Entre adolescentes é mais arriscado. A ficha só cai muito depois, aí fica complicado: mais infecção, mais perda sanguínea e maior chance de esterilidade”, avisa Galetta.


A juventude mostra pouca adesão às orientações do pré-natal, isso impede cuidados essenciais. Cerca de 1 milhão de crianças morrem todo ano logo no primeiro dia, ou por asfixia (pelo nervosismo da mãe), ou por prematuridade na formação de órgãos.

O último levantamento do Ministério da Saúde registrou perto de meio milhão de grávidas em 2009: 444.056 grávidas, para ser exato. “Não é nem questão de fazer campanha, dar camisinha e pílula, porque essas meninas que engravidam sabem de tudo isso. É muito mais complicado. Tem a ver com a perspectiva de vida dessas moças para o futuro”, reconhece Galetta. “A gravidez é, na verdade, um indicador de vários problemas que já estavam ocorrendo anteriormente. Investir em educação naturalmente faria com que as mulheres se cuidassem e pensassem em projetos de vida para além do ‘ser mãe’”, sugere Lopes Júnior.

Prevenção é sempre o melhor caminho. Adolescentes que tenham objetivos definidos para o futuro e que saibam se valorizar terão menos chances de interromper suas vidas por conta de uma gravidez indesejada.

O pouco contato com os pais, o vazio existencial e a falta de planejar o próprio futuro, somados à superexposição a programas de TV que banalizam o sexo e que fazem a adolescente acreditar que sua existência se resume a encontrar parceiros, são alguns dos fatores que predispõem os jovens a uma gravidez precoce.


Quando a gravidez acontece, os amigos se afastam, o namorado, na maior parte das vezes, também. Sozinha, a adolescente tem de aprender a lidar com as mudanças indesejadas no corpo, com a solidão e a decepção de ter sido abandonada e com a responsabilidade de cuidar de uma criança. Muitas entregam seus filhos a suas mães, como se pudessem transferir a responsabilidade, e acabam se arrependendo mais tarde.

A sociedade tem se mobilizado em iniciativas como o Projeto T-Amar (saiba mais no site www.projetot-amar.com), que presta assistência a mães solteiras e adolescentes grávidas. Rita Reis, coordenadora do Projeto, conta o objetivo do trabalho realizado com essas meninas: “Queremos mostrar para essas mães que elas podem vencer qualquer situação, não importa se estão sozinhas. Tudo depende delas”.

domingo, 2 de junho de 2013

“Larguei a vida”

Força Jovem ajuda Edson Silva a voltar ao caminho do bem e hoje o jovem orienta outros a superar o vício das drogas











O montador de móveis Edson Silva de Figueiredo sonhava ser pai e ser exemplo para o filho. Hoje, é um homem realizado: além de Kayky, de 6 anos, ele tem Kamyla, de 1 ano, e é casado com a bancária Keite. Mas a segunda parte do sonho não aconteceu com facilidade. Além de assaltante, Edson era drogado e, segundo suas palavras, foi preciso muita fé e apoio do Força Jovem, da Universal, para que sua vida mudasse radicalmente e ele voltasse para a Igreja.


“Com 24 anos, cheguei ao fundo do poço. Quando o meu filho nasceu, eu era o pior dos exemplos para ele. Não queria aquilo nem para o meu pior inimigo. Consumia crack várias vezes ao dia. Até que certa vez cheguei em casa drogado, agredi minha esposa e contei que era viciado em crack. Ela desabou, mas, em momento algum, disse que me largaria; pelo contrário, prometeu me apoiar para me livrar das drogas. Diminuí o consumo, mas não conseguia largar de vez”, conta.


No dia anterior ao nascimento do filho, Edson consumira crack a noite toda. Ainda com dores por conta do parto, Keite tentou localizá-lo. Em vão. Aquele era o pior momento da vida de Edson.


Assim como conta a história do filho pródigo - um jovem que resolveu sair de casa para viver sua vida longe do pai - Edson abandonara a fé, parando de frequentar a Igreja e deixara-se levar por um estilo de vida irregular, como bebida, drogas e dinheiro fácil. Faltava também temor a Deus.


“Tinha muita curiosidade em conhecer os prazeres do mundo, mas não imaginava as consequências. Larguei a Igreja e me entreguei a baladas, drogas... ‘Curtia’ muito, mas era infeliz”, admite.


No blog do bispo Macedo, o bispo Sérgio Correa, responsável pelos obreiros do Brasil, comenta mais sobre o texto bíblico do filho que deixou o lar.


“A princípio tudo parece ser liberdade, felicidade, noitadas, sexo, drogas, bebidas entre outros. Porém, depois que isso consume toda a vida, o afastado se dá conta da fome que sua alma sente, pois nada daquilo serviu para saciá-la. Daí inicia-se a queda livre para o fundo do poço, para o chiqueiro”, referência ao momento de pobreza extrema enfrentada pelo filho pródigo.


A história de Edson só começou a mudar quando sofreu uma infecção estomacal no presídio. Sofrendo, preso por roubo de celular, quando já respondia por outro processo, também por assalto, foi condenado a três anos e seis meses.


“Foi o momento de reflexão da minha vida e pedi para Deus me salvar”, lembra.


Depois de ouvir um anúncio no rádio sobre a Fogueira Santa, Edson deu um exemplo de fé durante a visita da esposa no presídio. 


“Do dinheiro que ela recebia de pensão por eu estar preso, pedi que separasse 10% para o dízimo e colocasse em um envelope para a Fogueira Santa, além de toda a quantia que traria para minhas necessidades. Disse-lhe que só iria me ver quando eu saísse da cadeia. Isso foi numa sexta-feira. No sábado, recebi o alvará de soltura. No domingo, levei o envelope da Fogueira Santa e dei meu testemunho de vitória por ter me libertado daquele inferno”, conta, emocionado.


Hoje, com 30 anos, Edson é exemplo não só para os filhos, mas para a família. Dedicado, tem dois empregos, comprou recentemente um apartamento e planeja fazer uma faculdade. Segundo ele, o Grupo Jovem foi o ponto de inspiração na sua vida.


“O Força Jovem ajuda a me manter no caminho do bem. Aqui, tenho o objetivo de ajudar outros jovens na comunidade a superar situações semelhantes ou até piores que aquela que vivi. Falo do milagre que Deus fez em minha vida e digo que é possível sair desse vício que tem escravizado nossos jovens no Rio de Janeiro”.

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