sábado, 3 de agosto de 2013

Muitos jovens se lançam nas drogas para tentar fugir de problemas com os pais e buscar aceitação social, mas há uma saída definitiva para esse problema




A bandeira da luta contra as drogas tem sido levantada há décadas. Seja para a prevenção, o tratamento do dependente ou a reeducação. No entanto, apesar de tudo, das campanhas e dos apelos, muitas famílias têm perdido a batalha, os filhos, os pais, as mães, os parentes, algum amigo.
A morte precoce do ator canadense Cory Monteith ilustra bem essa perda e chocou os fãs no mundo todo. Ele só tinha 31 anos, uma carreira estabilizada e era sucesso absoluto como protagonista da série musical Glee, um fenômeno da emissora Fox.
Uma mistura letal de heroína e álcool acabou com os sonhos dele em um quarto de hotel, em Vancouver, no Canadá, no último dia 13 de Julho.
Cory tinha um histórico de envolvimento com drogas, lutava há anos contra esse grande mal. Usuário desde os 13 anos, só buscou ajuda aos 19, fato revelado à revista ‘Parade’, em 2011.
Tentativas
No mês de abril passado, Cory ficou aproximadamente um mês internado em uma clínica de reabilitação.
Conforme relatou, tudo começou com a separação dos pais. Ele tinha apenas 7 anos e o pai foi embora de vez, só o reencontrando 17 anos depois.
Desde então, começou a ter dificuldades de aprendizado; passou por 12 escolas diferentes devido ao comportamento rebelde.
Chegou a roubar para sustentar o vício insano, disse à revista. Mas ele reconhecia sua pequenez, sabia que precisava mudar, mas, infelizmente, não soube como: “Eu não estava bem comigo mesmo!”, disse.


Foram 18 anos de intimidade com as drogas e pouco mais de 12 tentando se afastar delas. Uma briga diária, uma luta constante, mas de nada adiantou, tudo o que fez foi em vão.
Cory perdeu para elas, que por sua vez levaram a vida dele. Ele era namorado da atriz Lea Michele, a Rachel Berry, sua parceira na série e na vida real, que ficou arrasada.
A luta por aqui
De acordo com informações do Ministério da Saúde, cerca de 22% dos brasileiros acima de 18 anos já usaram drogas psicoativas além do álcool e do cigarro alguma vez na vida. Segundo o texto, entre os estudantes, o uso frequente de drogas (20 ou mais doses por mês) é de 3,6%. A maconha é a mais usada entre as drogas ilícitas.
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a “Retratos da Escola 2”, hoje, a incidência de consumo e de tráfico, ocasionais ou constantes, atingem 32% e 21,7% das escolas do país, respectivamente.

As principais razões apontadas, segundo pesquisa do Ibope no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Salvador e Campo Grande são as seguintes: fugir de problemas com os pais, buscar a aceitação social, experimentar novas sensações, se sentir menos tímido, contestar as regras da sociedade, escapar de pensamentos ruins, entre outros.
Vidas que não são escolhidas por classe social. Elas têm sido levadas por este grande mal que a cada dia faz novas vítimas, muitas vezes fatais.
Atinge o jovem, o rico, o pobre, o artista, o personagem preferido da tevê, como o ocorrido com Cory.
Também atingia a vida da jovem Camila Santos, de 24 anos, (foto abaixo), mas ela se salvou a tempo, e o Força Jovem Universal (FJU), foi o trampolim para a sua transformação e a vitória contra as drogas.
Ela é prova viva de que quando o mal sai da vida de uma pessoa e a presença de Deus passa a fazer morada no lugar dele, tudo se faz novo.
Obviamente, todo tratamento é válido, a desintoxicação é comprovadamente eficaz, entretanto, é preciso muito mais que uma internação ou força de vontade.
Pai apoiava o uso
A intervenção precisa ser mais profunda, porque a verdadeira mudança só acontece quando há uma limpeza interior e intensa.
Exatamente como aconteceu com a jovem Camila. Ela diz que  desde muita nova conheceu as drogas e, tal como Cory, encontrou dificuldades para se livrar delas.
"Comecei a usar aos 11 anos por influência familiar, pois meu pai também era usuário. Iniciei com a bebida, depois fui para o cigarro e a maconha, mas, por curiosidade, passei a usar outros tipos de drogas como cocaína, lança perfume, benzina, entre outras. Devido ao consumo, meu pai foi chamado à escola e, para a surpresa de muitos, ele me apoiou e permitiu que eu continuasse usando, desde que o fizesse em casa", lembra.
Se alimentava de drogas
Camila conta que, por causa das drogas, ela não conseguia se alimentar e acabou desenvolvendo anorexia e depressão. "Eu sentia um grande vazio e tentei o suicídio por mais de 30 vezes. Para piorar, em 2006, conheci o crack. Meu consumo passou a ficar sem limites e cheguei a fumar 12 pedras de crack em um mesmo dia. Eu me alimentava de drogas", revela.
Em fevereiro de 2011, o sofrimento de Camila estava prestes a terminar. Depois de recusar tantos convites para participar das reuniões da Universal, aceitou ir um dia. Ela se apegou aos ensinamentos recebidos e decidiu abandonar os vícios, afinal, eles só lhe fizeram mal.
Bonita, saudável e feliz, hoje Camila é uma jovem completamente diferente de tempos atrás.
"Eu fui liberta e, um mês depois, recebi o Espírito Santo. Hoje, sou feliz, faço parte do projeto ‘Dose Mais Forte’, do FJU e agora ajudo quem se encontra na mesma situação que um dia eu estive", testemunha.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Preocupar-se mais com o que se sente – em relação a nós e ao outro –, ao invés de usar a inteligência, é o caminho certo e direto para a ruína


“O grande mal do ser humano é colocar os sentimentos antes da inteligência. As pessoas estão mais preocupadas com o que sentem do que com entender o que se passa com elas e no mundo ao seu redor. Por isso erram. Por isso se deprimem. Por isso se digladiam.”
E, por isso, também matam.
Sabemos de casos de assassinos frios, cruéis. O noticiário está coalhado de casos de homicídios violentos premeditados – não que haja homicídios não violentos, por mais discretos. Um assassino está bem longe de ser alguém que anda sob os preceitos de Deus. Não que Ele tenha deixado de ser Pai de uma pessoa assim, mas o que levamos em conta aqui é o que essa pessoa é e faz para estar em Deus de fato.
Também há mortes não premeditadas. Não planejadas. “Sem querer”. Nem por isso alguém deixou de morrer. O efeito é o mesmo. Quem nunca ouviu casos em que, movido pelo desequilíbrio emocional, uma pessoa tirou a vida de outra? Pior ainda: alguns tiram a vida de quem dizem... amar.
“Quem ama não mata”, diz o adágio popular. Mas quem é apaixonado, sim. O apaixonado crônico põe o sentimento na frente. Baseia-se na emoção. Quem tem a fé verdadeira, usa a cabeça antes do coração – veja bem: a frase diz antes, e não só.
Bons sentimentos, se a pessoa usa a cabeça, não causam mal. O problema é usá-los como muletas de um relacionamento. Assim, toda vez que um sentimento é abalado por uma briga mais forte, a relação cai. Às vezes, de uma lamentável e definitiva forma.
Deus, em Sua insuperável sapiência, estabeleceu uma inteligente estratégia. Fez com que nos concentrássemos em um pensamento de cada vez. Podemos até fazer várias coisas ao mesmo tempo – há pessoas que tiram isso de letra –, mas o pensamento (consciente) em si, o foco, se dá um de cada vez.
Voltando ao noticiário, ouvimos muito falar em crimes passionais – motivados por paixão. Uma pessoa pode deixar esse sentimento dominá-la, e cometer as maiores atrocidades justamente contra quem diz amar (e mente para si e para o outro ao usar esse verbo). Um somente “apaixonado”, no mau sentido da palavra, simplesmente é incapaz de priorizar as coisas corretamente. Bate o sentimento de posse. E essa posse acaba sendo maior, na cabeça desequilibrada de quem não usa a fé inteligente, a fé racional, do que o real amor.
Simplesmente não existe aquela coisa boba de “ser feliz a qualquer custo”. Felicidade não se compra com ações violentas, traições, destruição de relacionamentos alheios, desequilíbrio.
A felicidade é conquistada. Dia após dia.
Só que, depois de conquistá-la, ela precisa ser mantida. É mais ou menos como alguém construir um bonito edifício, com o que há de melhor e mais moderno, mas não cuidar de sua manutenção. Se não for devidamente cuidado, aquele bom material se estraga, racha, cai. Aqueles equipamentos de alta tecnologia pifam. Fazer foi fácil. Já manter de pé... E a manutenção de um prédio se faz todos os dias – inclusive usando seu espaço apropriadamente, não exigindo mais do que a estrutura pode dar, não danificando, vistoriando em busca de defeitos pequenos que podem se tornar grandes.
Se o construtor só fica admirando seu prédio, achando-o lindo, maravilhoso, orgulhoso da vistosa obra, deixa isso camuflar as rachaduras que aparecem e podem ser consertadas a tempo. Se não as conserta, daqui a pouco tudo vai abaixo. Se ele faz a devida manutenção, aí até pode, depois, admirar seu trabalho e sentir-se bem com isso.
Daí vem outro ditado popular: “Quem ama, cuida.”
E quem cuida, tem.
E cuidar, seja do que for, é uma ação que pede mãos, pode-se até usar o coração, mas requer, acima de tudo, cérebro. Só que devemos usá-lo à Luz dos preceitos de Deus. Só assim, fará diferença. Porque senão o coração novamente toma conta, e todo o esforço cai por terra.





Grande, manhã de domingo foi comemorado O Dia das Mães no Internato Encosta Norte, no Itaim Paulista.





Grande, manhã de domingo foi comemorado O Dia das Mães no Internato Encosta Norte, no Itaim Paulista.
Quem promoveu a festa foi a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). É importante frisar que a participação de instituições religiosas nos eventos da Fundação faz parte do Programa de Assistência Religiosa (PAR) da Fundação CASA. A participação dos adolescentes nessas atividades é voluntária.
O Pastor Geraldo Vilhena coodenador de evangelização em unidades da Fundação Casa do estado de São Paulo, vez uma oração abençoando todas as mães dos internos e funcionários.
Para as mães, a programação foi especial e contou com serviços de corte de cabelo, manicure, distribuição de bíblias, cestas básicas, muita pipoca e algodão doce e um diploma para cada mãe.
Tudo isso ao som de música gospel, do show organizado pela IURD.















































quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Mulheres estão mais vulneráveis?

Elas reclamam da dificuldade de encontrar o parceiro ideal; eles, no entanto, dizem que elas estão muito "fáceis"

Por Ivonete Soares / Foto: Thinkstock 





Se você tem a impressão de ver muito mais mulheres do que homens nos últimos tempos, isso não é um engano. O Brasil tem mesmo mais mulheres do que homens. De uma população de 195,2 milhões de habitantes, 100,5 milhões (51,5%) são mulheres, e 94,7 milhões (48,5%), homens, de acordo com  dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Talvez isso explique, em parte, a reclamação delas quando afirmam a dificuldade de encontrar o parceiro ideal, que seja companheiro, fiel, verdadeiro e, de fato, interessado em algo sério, definitivo. Mas há algo que também deve ser levado em conta: além de ter muito mais mulheres "à disposição", existe a forma como os homens as veem ultimamente.
Inversão
A conquista pela independência feminina inverteu um pouco os papéis. Se de um lado elas passaram a ter seus direitos garantidos, os deveres também se igualaram. As mulheres buscaram, conquistaram, e agora está difícil "pagar" o preço por isso.
“Falta cavalheirismo e cordialidade. Eles nos conhecem e logo já querem ter algo mais íntimo. Quando se propõem a sair, muitas vezes nem a conta do restaurante querem pagar sozinhos, temos de dividir. Fora outros detalhes, como grosserias quando chegam para conversar”, diz uma bem-sucedida designer de interiores, de 30 anos, que prefere não se identificar.
Solteira, ela tem a vida financeira e profissional estabelecida, mas sente na pele essa dificuldade de encontrar um parceiro, um amigo, alguém com quem possa dividir a vida, o dia a dia.
Porém, se elas reclamam da dificuldade de encontrar o companheiro ideal, os homens também têm muitas reclamações das mulheres de hoje em dia.
Mas o que será que está acontecendo? Só para efeito de comparação, viajemos um pouquinho no tempo.
Algumas décadas atrás, a conquista era tudo no início de um namoro. Os homens padeciam para conquistar aquela menina com quem tanto sonhavam. E quando conquistavam, quanta realização. Faziam de tudo para não perdê-la. Havia respeito. Em contrapartida, elas também se respeitavam, sabiam o limite, não avançavam, eram "caçadas" e não "caçadoras".
E hoje? Infelizmente não precisa muito para que a etapa da conquista seja pulada. De uma conversa para o sexo propriamente, geralmente, é uma questão de horas. Isso mesmo, horas. Basta apenas o interesse, meias palavras, um elogio e pronto.
Talvez isso explique a queixa dos homens quando afirmam que as mulheres estão bastante vulneráveis, muito mais fáceis, por isso o desinteresse em algo mais sério da parte deles.
Obviamente isso não é uma regra, contudo, uma coisa é certa: muitas têm desperdiçado as oportunidades e depois ficam reclamando e tentando entender o porquê de serem tão infelizes no amor.
Para Tiago Amorin, escriturário, de 25 anos, que atualmente está solteiro, as mulheres de hoje são mais "atiradas". "Antes eram os homens que chegavam, pediam em nomoro. Hoje são elas que se atiram e fazem de tudo para ter o homem, que, por sua vez, se tornou mais tímido", destaca, acrescentando que a maioria deles não gosta de mulheres assim, que se desvalorize.
O gerente administrativo Alexandre Guimarães, de 30 anos, concorda com Tiago. Ele prefere o gostinho da conquista. "O legal é ir atrás, conquistar." diz ele.  
Fácil demais
O animador de festas E.R., de 39 anos (que também prefere não se identificar), acredita que a facilidade de encontrar "namoradas" fez dele um homem bastante instável em seus relacionamentos.
“Eu sempre tive a mulher que quis, não tinha a menor dificuldade em ficar com quem quisesse, era sair para uma 'balada' e praticamente escolhia com quem passar o resto da noite. Parece pretensão falar assim, mas era o que acontecia comigo. Não estou afirmando que todas as pessoas são iguais, ou que todas as mulheres estão por aí dando bandeira, nada disso, mas é bastante comum a gente ver isso acontecer. Os homens, por sua vez, também não estão muito preocupados em assumir um relacionamento sério. E eu era exatamente assim”, comenta.
Confusão de sentimentos
E.R. lembra de ter começado a namorar muito cedo, ainda adolescente, aos 15 anos, e recorda-se de que, naquela época, tudo era diferente, o namoro era puro.
“Vi as coisas mudarem com o tempo. Desde namoros pacatos e encantadores, passei por muitas fases. Ficava com uma e outra, até que acabei engravidando uma delas, com quem fui viver, mas nem por isso deixei de sair pelas noites e me relacionar com outras mulheres”, recorda.
Hoje, ele é viúvo, pai de dois filhos e, apesar da pouca idade, já é avô. E não se gaba da vida que levou, ao contrário, diz que muitas vezes sente até vergonha.
Atualmente, está namorando, e consegue identificar perfeitamente o que está acontecendo nos dias de hoje.
“De fato a competição entre as mulheres – especialmente nos ambientes de paquera – é cada vez mais acirrada. Só que é preciso cautela. Sempre haverá alguém especial para a sua vida. Me arrependo de muita coisa que fiz e se eu pudesse voltar atrás faria tudo diferente. Mas agora o correto é seguir em frente, aprendendo com os erros.”

quarta-feira, 31 de julho de 2013

O espelho para uma nova vida

O espelho para uma nova vida

Voluntários da Universal são exemplos de renovação para menores da Fundação Casa

Por Andre Batista / Imagens: Cedidas
andre.batista@arcauniversal.com



Aos onze anos de idade Amauri iniciou sua vida no tráfico de drogas. Primeiro, passou a consumir junto com outros meninos. Aos poucos, viciou-se e, ainda criança, conheceu todos os tipos de drogas que circulavam nas ruas.
Envolvido no consumo de entorpecentes, não demorou muito para Amauri fazer parte do mundo do crime. Traficou armas e munições por muito tempo. Impossível saber quantas vidas foram prejudicadas pelo mal que encontrou abrigo em Amauri.
“Eu precisava de pessoas ágeis para me ajudar no tráfico, então contratava crianças de dez, onze anos para fazer o trabalho”, relembra. “Aqueles meninos eram contratados por serem ágeis. É o que acontece no tráfico até hoje.”
Amauri permaneceu no tráfico de armas por cerca de dez anos e, não fosse a persistência de sua mãe, estaria até hoje, isso se algo pior não lhe acontecesse. A mãe de Amauri permaneceu orando pelo filho e participando das campanhas da Universal durante todo o tempo em que o mal dominou o filho. Graças a ela, ele foi liberto, e hoje faz parte do time que luta - mas pela paz.
Mais perto do jovem
Só é possível falar com propriedade sobre um assunto quando se conhece o mesmo com profundidade. Para conversar com um marceneiro sobre marcenaria, por exemplo, é preciso entender sobre os métodos de trabalho, os tipos de madeira e todos os detalhes que envolvem a profissão.
Por isso a Universal consegue chegar tão próximo aos jovens que visita na Fundação Casa. Os obreiros e pastores que visitam os internos são profundos conhecedores do amor de Deus. Conhecem de perto as mudanças que o Senhor é capaz de realizar na vida de alguém e, por isso, são capazes de falar diretamente ao coração dos menores.
“Somente em uma das unidades em que estamos realizando o trabalho de evangelização já foram batizados cinco jovens!”, garante a voluntária Ana Campos. “O Espírito Santo tem operado grandemente, e o resultado tem sido muito proveitoso.”
Entrega da vida

Robson começou a usar drogas aos 13 anos de idade. Quis experimentar com os amigos da escola para ver como se sentiria. Cheirou cocaína e se viciou. Como todo dependente químico, passava por momentos de alta agressividade, quebrando quase tudo dentro de casa. Especializou-se no roubo de motos e carros e se entranhou cada vez mais no crime e no vício.
“Quando vinham me falar de Deus, eu respondia que o meu deus eram as duas armas que estavam na minha cintura”, lamenta. “Cheguei ao ponto de cheirar cocaína na mesa de casa.”
Dois fatores contribuíram para a salvação de Robson. O primeiro deles foi o apoio de sua família. “A participação da família na libertação do jovem é muito importante, pois o mal vai tentar manipular ele novamente assim que estiver fora da Fundação Casa”, conta.
O segundo, e decisivo fator, foi a entrega a Deus. Robson acordou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após sofrer um grave acidente de moto. Mesmo o motivo sendo o uso de drogas, sua mãe estava presente, ao seu lado. Naquele momento, Robson percebeu que precisava mudar de vida, mas não tinha forças. Entregou tudo nas mãos de Deus.
Exemplos para os mais novos
Hoje, Amauri e Robson são obreiros. Dedicam seu tempo a conversar com outros jovens para que não cometam os mesmos erros até ser tarde demais. Conhecendo por dentro os problemas do vício e do crime, entendem os menores da Fundação Casa e sabem do poder de reação que um cristão tem.
Recentemente, durante um almoço realizado junto a internos e familiares, contaram mais uma vez suas histórias, incentivando a recuperação de quem está pagando por seus delitos.
O pastor Geraldo Vilhena, responsável pelo trabalho realizado junto à Fundação Casa, coordenou o evento apresentando diversos testemunhos e fazendo orações pelos jovens e seus familiares, além de doações de livros, CDs e alimentos.
Ao final, a integração entre voluntários da Universal, menores e familiares. Todos pelo bem comum.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Internos da Fundação Casa são batizados

Internos da Fundação Casa são batizados

Jovens assistiram a reunião no Brás, se batizaram e conheceram as instalações do futuro Templo de Salomão

Por Cinthia Meibach
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Jovens infratores que cumprem medidas sócio-educativas na Fundação Casa, no estado de São Paulo, recebem semanalmente o apoio espiritual dos voluntários da Igreja Universal do Reino de Deus, que levam a eles mensagens de fé e de esperança. Durante os encontros, os internos são orientados, à luz da Bíblia, a manter um bom comportamento dentro e fora da Unidade de Internação. Os voluntários também proporcionam momentos de descontração com a apresentação de peças teatrais e de bandas musicais.
Neste último domingo, algo diferente aconteceu. O juiz responsável pelos internos da Unidade de Bela Vista, localizada na zona norte da capital paulista, liberou quatro jovens para participarem da “Reunião do Encontro com Deus”, na Igreja Universal do Reino de Deus, no bairro do Brás, sob os cuidados de funcionários e do diretor da Unidade, Marcelo José Pogolom.
Durante a reunião, os internos acompanharam com atenção os ensinamentos dados pelo responsável evangelístico da região, bispo Guaracy Santos, que enfatizou a importância de abandonar os maus costumes e começar uma vida longe do pecado. Tocados pelas mensagens de fé e pelas orações, os jovens decidiram se entregar a Deus por meio do batismo nas águas.
Um dos internos, J.M., de 16 anos, que já havia se batizado em outra ocasião, fez questão de relatar a mudança que aconteceu dentro dele, após o batismo nas águas: “Agora que estou batizado no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, estou aliviado. Eu sinto que toda a maldade que havia dentro de mim saiu dando lugar a uma certeza de que Deus está comigo.”
Após a cerimônia, os adolescentes tomaram café da manhã e receberam mais orações do Coordenador Estadual de Evangelização na Fundação Casa, pastor Geraldo Vilhena. Para ele, poder acompanhar a transformação de vida de cada interno, é algo gratificante. “Procuramos levar aos internos o conforto espiritual, e por causa disso, muitos têm aceitado com interesse a Palavra de Deus e mudado de vida. Temos constatado o resultado do nosso trabalho quando estes decidem se batizar e, aqui fora, nos procuram, querendo dar continuidade ao que aprenderam enquanto reclusos", relata
Para finalizar a visita, os adolescentes foram levados pelo pastor Geraldo até ao local das futuras instalações do Templo de Salomão (foto acima), onde puderam ter a dimensão do novo templo que está por vir.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Porta do inferno

Arqueólogos afirmam ter encontrado entrada para o submundo citada em Apocalipse


 
Segundo o site Discovery News (foto acima), arqueólogos italianos descobriram na cidade antiga de Hierápolis, na atual Turquia, o que consideram ser a entrada de uma caverna citada em Apocalipse:
“O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela caída do céu na terra. E foi-lhe dada a chave do poço do abismo.
Ela abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como fumaça de grande fornalha, e, com a fumaceira saída do poço, escureceu-se o sol e o ar.” Apocalipse 9:1-2
Pagãos greco-romanos também acreditavam ser a caverna a entrada do Hades – o equivalente ao inferno. No local foi construído um templo chamado Portão de Plutão, ou Plutonium, considerado o deus dos mortos, ou do submundo. Do orifício na terra saem gases tóxicos que se mostraram letais para animais que se aproximam, segundo os escavadores. O filósofo romano Cícero contou, em seus escritos, que aquela caverna “vomitava” gases letais, “vapores que, de tão densos, tornavam difícil ver o chão”.

Os arqueólogos encontraram no local meias-colunas com inscrições dedicadas a Plutão. Segundo os especialistas, sacerdotes levaram touros e bodes para dentro da caverna que, depois de mortos, eram arrastados para fora, mostrando aos fiéis o “poder” do falso deus. A equipe italiana alegou testemunhar que pequenas aves, ao se aproximarem da caverna, morreram instantaneamente pelas emanações de dióxido de carbono. A morte das aves foi o que chamou atenção dos escavadores para o local.
Perto da caverna, foram descobertas uma piscina rasa e arquibancadas – de onde o público acompanhava a morte dos animais a uma distância segura –, construídas pelos antigos fiéis, que batem com as descrições antigas.
A localidade em que a caverna foi encontrada é chamada atualmente de Pamukkale, famosa por ser uma estância de fontes termais, o que confirma a presença de emanações gasosas da terra.
Batalha no Apocalipse
Plínio, o Velho, historiador romano do 1º século, alegou em seus escritos que Hierápolis também foi conhecida como Magogue, palavra citada pelo profeta Ezequiel em Apocalipse 20, designando um dos exércitos convocados por Satanás antes de sua derrota, jogado no lago de fogo e enxofre.
A equipe italiana que descobriu o Plutonium foi chefiada pelo arqueólogo italiano Francesco D’Andria, da Universidade de Salento, que ficou famoso recentemente por afirmar ter encontrado o túmulo do apóstolo Filipe, também em Pamukkale.

domingo, 28 de julho de 2013

Pare de correr atrás do vento


Aplique toda a sua força em agradar Àquele que verdadeiramente é capaz de suprir as necessidades do corpo, da alma e do espírito





Clara e Helena estavam ansiosas. Aguardavam havia meses por aquele dia e ele finalmente chegara. Mal podiam esperar a hora da festa.
Faltava pouco. Os convidados já começavam a chegar ao salão.
Ainda em casa, elas faziam os últimos retoques no visual. Cabelo, maquiagem, vestido - tudo tinha que estar impecável; afinal de contas, todos os olhares estariam voltados para elas - as aniversariantes.
Tudo aquilo parecia uma imensa fantasia.  Desde criança, as gêmeas desejavam uma festa de aniversário, mas as condições financeiras dos pais não permitiam. O que ganhavam mal dava para o sustento da família. Contudo, nunca deixaram faltar nada para as filhas.
Quando as amigas contavam sobre suas festas de debutante e os presentes lindos que ganhavam, elas se entristeciam, pois nunca tinham nada para contar. Quando eram questionadas sobre o assunto, inventavam festas e presentes que nunca existiram. Era a maneira que encontravam de não se sentirem excluídas.
Por isso aquela festa de 15 anos significava muito para elas. Era mais que a realização de um sonho, era uma autoafirmação.  Não só para Clara e Helena, mas para os pais também, que sempre quiseram proporcionar essa alegria às filhas.
Durante meses economizaram, cortaram gastos, apertaram um pouco ali, um pouco aqui até conseguirem juntar o valor necessário para fazer uma festa com tudo o que elas tinham direito. 

Clara e Helena pareciam duas princesas. Os pais ficaram com os olhos marejados, tamanha a emoção em ver o brilho nos olhos de suas meninas.
Pais e filhas então se dirigiram para o local onde seria o baile de debutante. Todos estavam emocionados. 
Tudo estava conforme o esperado - a decoração, os doces, as lembrancinhas, as músicas... As amigas! Ah, elas estavam todas lá! Finalmente Clara e Helena não precisariam inventar uma festa para elas. Dessa vez, era de verdade. E que festa!
Elas estavam extasiadas.  Queriam que aquele momento durasse para sempre. Nunca haviam experimentado aquela sensação antes. De serem admiradas, elogiadas, paparicadas. Sentiam-se como se estivessem num conto de fadas.  Verdadeiras cinderelas.
Entretanto, como no conto de fadas em que a magia se desfez tão logo os relógios marcaram meia-noite, assim também todo aquele encanto criado em torno do baile de debutantes de Clara e Helena acabou tão logo a última música parou de tocar. O baile havia chegado ao fim.

E no dia seguinte, a vida delas continuaria tal qual era antes do baile. Nada havia mudado.
Elas continuavam com as mesmas limitações, as mesmas dificuldades. O baile não fora - e nem poderia ser - capaz de mudar a condição social, emocional e, muito menos, espiritual de cada uma delas. O máximo que ele pôde oferecer foi uma breve sensação de bem-estar e aparente felicidade.
Para refletir:
Onde você tem colocado as suas forças?
Muitos têm aplicado todo seu esforço em sonhos e projetos que servirão apenas para satisfazer o ego, quando deveriam aplicá-lo em agradar Àquele que verdadeiramente é capaz de suprir as necessidades do corpo, da alma e do espírito.
Além dessas coisas, tudo é ilusório e correr atrás do vento.
"Tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o coração de alegria alguma, pois eu me alegrava com todas as minhas fadigas, e isso era recompensa de todas elas. Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol. (...)Porque, como na multidão dos sonhos há vaidade, assim também, nas muitas palavras; tu, porém, teme a Deus." Eclesiastes 2.10-11; 5.7

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MACACO LADRÃO PM 1