sábado, 17 de outubro de 2009

INVEJA


Na Bíblia está escrito em Gênesis 4:8 Caim matou seu irmão Abel por inveja. Uma pesquisa do Ibope constatou que mais de 70% dos brasileiros já admitiram ter sentido inveja. O número parece alto para uma emoção tão perniciosa, porem, especialistas afirmam que, na verdade,100%, ou quase isso, já a sentiram.Acontece que boa parte dos “invejosos” não sabe ou não admite a própria emoção.
A inveja aparece através do desprezo, ironia, raiva, competitividade exagerada e sem escrúpulos, egoísmo das escolhas, fofocas, gosto pela vingança ou pelo fracasso do outro e até pela violência. Mas por que temos esse sentimento? Para os psicólogos o invejoso sente-se incapaz e inferior, percebendo o outro como tendo todos os atributos que ele acredita não ter.
Os prejuízos para quem sofre as conseqüências da inveja são o espiritual e o material. Aqueles que nasceram de Deus estão protegidos contra este mal Salmo 91:7. Quem não tem esta proteção perde bens,a sua auto-estima e até adoece.

Publicado por Pastor Geraldo Vilhena.

Síndrome de burnout



Esgotados
Por Andrea Dip andrea.dip@folhauniversal.com.br Um dia você acorda cansado e sem vontade de ir trabalhar. Parece uma tortura estar naquele ambiente, conversar com as pessoas, desempenhar suas funções. No dia seguinte, você arruma qualquer desculpa para faltar. No terceiro, sente dores pelo corpo e algo o angustia, mas você não sabe bem o que é. Se essa situação parece familiar, cuidado: você pode estar com a síndrome de burnout, ou estafa crônica. Descoberta na década de 70 por um psiquiatra inglês, a burnout, referência a “consumir-se de dentro para fora”, se caracteriza pelo estresse crônico vivenciado principalmente por profissionais que lidam com dificuldades alheias, como médicos e professores, jovens em início de carreira e operários. Mas ninguém está imune. Segundo o psicanalista Chafic Jbeili, especialista no assunto, a síndrome se inicia com o desânimo e a desmotivação com o trabalho e pode culminar em doenças psicossomáticas, levando o profissional a faltas frequentes, afastamentos e até à aposentadoria por invalidez. “Descobri que tinha a síndrome a partir de uma crise de asfixia. Fiquei internada por 3 dias. O diagnóstico foi crise nervosa”, conta a professora afastada Mara Rubia, de 40 anos. Ela lembra que o pesadelo começou com o comportamento inadequado dos diretores da escola onde trabalhava: “Eles queriam disputar poder e humilhavam os funcionários. Tenho pesadelos diariamente. Não passo em frente aos colégios com medo de encontrar os diretores e, pior, perdi o total interesse pelo magistério.” Jbeili diz que os professores estão entre as maiores vítimas da burnout, porque saem da faculdade querendo “mudar o mundo” através da educação, e quando se deparam com a realidade se frustram muito. “As condições de trabalho são precárias. Segundo pesquisas recentes, mais de 43% dos professores da rede pública apresentam sinais da síndrome de burnout”, aponta.Sonia Maria Tavares também viveu o desgaste na pele. Como psicopedagoga, aceitou um trabalho que envolvia crianças e adolescentes em situação de risco atraída pelo alto salário, mas acabou pagando com a saúde. Ela conta que quando completou 6 meses no emprego tinha se tornado amarga, tratava os colegas com frieza e chegou a pagar pessoas para desempenhar suas funções: “Eu comecei a faltar, não dormia direito, vivia angustiada” Sonia procurou ajuda psicológica e reuniu forças para mudar de emprego. Mônica Amaral de Oliveira, consultora de recrutamento e seleção, diz que as empresas precisam entender que garantir a qualidade de vida do trabalhador é garantir o rendimento. “Há empresas hoje com salas de massagem ou academia para os colaboradores se desligarem por um tempo. O investimento garante a saúde dos funcionários e, consequentemente, mais rendimento”, diz. Ela explica que, para não estressar, é importante ver o trabalho como apenas uma das tarefas na vida. E dá uma dica preciosa: “É preciso ser comprometido, mas também pensar em si”.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

IURD comemora dia das crianças na Fundação Casa











FELIZ DIA DAS CRIANÇAS

A UI São Paulo Vila Maria também recebeu carinhosamente os voluntários da IURD e Pr. Geraldo Vilhena para o evento em comemoração ao Dia das Crianças.
Na oportunidade foi distribuído aos internos, familiares e funcionários pipoca, algodão doce, sorvetes, tudo isso ao som das canções de Cristina Miranda, que fez a alegria de todos, sempre interagindo com os jovens.
Pr. Geraldo Vilhena em sua oração pediu a Deus por todos e ensinou aos jovens que devemos sempre manter o equilibrio em tudo o que fazemos, citou um exemplo como a Fé e o Amor. Que aparentemente os sonhos tenham sido bloqueados pelo mal, mas não devemos desistir, nem a família (peça fundamental na recuperação dos jovens), pois com perseverança todos os sonhos serão realizados.
A Diretora Sra. Helena agradeceu e relatou a importância destes eventos para os internos e familiares, pois é um momento de alegria e descontração que traz muitos resultados inclusive o aumento da auto-estima e confiança no amanhã.

Marta Alves









Sua opinião sobre o ABORTO



Aborto
Segundo uma recente divulgação de um relatório do Instituto Guttmacher, cerca de 70 mil mulheres morrem todos os anos vítimas de práticas clandestinas de aborto. Os países recordistas dessas mortes são os subdesenvolvidos da África e América Latina, principalmente, onde a prática é proibida.
Lendo uma matéria sobre o assunto, no
Portal R7, lembrei-me do dia em que uma vizinha resolveu confidenciar um segredo: disse-me que havia abortado. Na ocasião, me perguntara o que achava sobre a atitude que ela havia tomado. Ora, se aquela jovem estava me confidenciando algo tão sério, sabendo do risco que corria de ser mal vista por mim, era porque não conseguia mais aguentar aquele segredo só para si. Em sua cabeça, desabafando se sentiria melhor.
No entando, apresentando uma postura totalmente imatura, disse que, na minha opinião, aquilo era totalmente abominável, e que jamais abortaria um filho meu.
Com o passar dos anos, porém, vi o quanto aquela minha posição arrogante havia sido cruel e egoísta para com aquela moça. Quem era eu para julgá-la daquela forma?
Só quem passa por uma situação dessa é que sabe o que deve fazer quanto ao seu corpo. No seu caso, ela devia saber o que estava fazendo.
Muitas mulheres, sem a mínima condição de criar um filho, optam por abortá-los. Algumas, talvez a maioria, sem condições financeiras, recorrem para a prática do aborto clandestino. Destas, nem todas retornam da mesa de cirurgia, falecendo alí mesmo. E isso, em todas as classes sociais.
Não digo que recorrer para a prática do aborto é a melhor forma de resolver um problema. Nem digo que essa é a solução ideal para a falta de planejamento familiar. Mas, se houvesse a legalização do aborto, muitas mulheres continuariam vivendo por deixarem de recorrer a clínicas clandestinas que, sem a mínima condição de higiene e atendimento humanizado, levam essas mulheres à graves infecções, resultando em suas mortes. Muitas vezes, precoces.
A legalização desta prática não resolveria o problema, mas, de certo, diminuiria o número de mortes dessas jovens que apelam para o desespero.
Você pode não estar concordando com o que diz essa mensagem, porém, deve concordar comigo numa coisa: Quem somos nós para julgar alguém?
Um grande abraço.
Jaqueline Corrêa
.Publicado por Bispo Edir Macedo

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Olimpíada no Rio Escolha representa oportunidade ou uma hipocrisia?


OLIMPÍADA NO RIO DE JANEIRO:A ESCOLHA REPRESENTA UMA GRANDE OPORTUNIDADE OU UMA HIPOCRISIA? O governo federal estima que os Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro – é a primeira vez que a América do Sul será sede de uma olimpíada – custarão ao Brasil algo em torno de R$ 25 bilhões. Por isso, a decisão do Conselho Olímpico Internacional (COI) foi alvo de crítica por parte de diversos especialistas, que consideram a realização do evento uma “inversão de prioridades”. O Rio disputou com Madri, Tóquio e Chicago. Na fase final, venceu a capital espanhola por 66 a 33 votos. Para o economista Gustavo Zimmermann, professor de Economia do Setor Público da Unicamp, ponderando-se os custos da Olimpíada e os benefícios que ela trará, o Brasil sairá perdendo. “Os recursos são escassos, e o Rio tem outras prioridades. Por exemplo, o estabelecimento de um plano de segurança”, afirma. A segurança é considerada um dos principais pré-requisitos do COI durante a escolha da sede de um evento como os Jogos Olímpicos, e, mesmo assim, a capital fluminense deixou para trás cidades-exemplo nesse quesito, caso de Tóquio, onde se registram cerca de apenas quatro acidentes por ano envolvendo armas de fogo. Zimmermann prevê que a segurança durante os Jogos Olímpicos, que provavelmente contará com o apoio do Exército, assim como ocorreu durante os Jogos Pan-americanos, em 2007, não será mantida depois do término das competições e, portanto, o carioca terá uma sensação passageira de que o Rio se tornou uma cidade segura. Alberto Murray Neto, ex-membro do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), é outro crítico da realização do evento no Brasil. Segundo ele, o País tem outras prioridades e carências sociais para serem resolvidas, como a educação, saúde, esporte para todos e habitação. Por outro lado, os que são a favor apostam na criação de emprego, capacitação de mão-de-obra e na melhoria da infra-estrutura da cidade. O economista Zimmermann, no entanto, rebate tais perspectivas e deixa clara que nada disso aconteceu quando o Rio organizou os Jogos Pan-americanos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Suicídio na classe alta


SUICÍDIOS NA CLASSE ALTA:O QUE MAIS OS MOTIVA É A INSTABILIDADE PSÍQUICA, FINANCEIRA OU FAMILIAR? Em outubro de 2008, logo depois do início da crise mundial, causada pela falência do banco norte-americano Lehman Brothers, o número de ligações para centros de proteção e assistência à vida dos Estados Unidos (equivalentes aos CVVs brasileiros) sofreu aumento de 132% com relação a outubro do ano anterior. Nos cinco meses que seguiram a recessão, a elevação das chamadas chegou a 81%. As informações são do Centro sobre Suicídios da Universidade da Carolina do Sul. Devido à grande demanda, as linhas de telefone "SOS suicida" foram reforçadas para comportar até 12 vezes mais chamadas, informou o Centro. Em 1929, a quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 24 de outubro, historicamente conhecida como a "Quinta-Feira Negra", deu lugar a fenômeno parecido com o que ocorreu com a última crise mundial. Investidores que pulavam de arranha-céus para pôr fim à vida estamparam os principais jornais da época. Dois dos maiores empresários norte-americanos não resistiram à notícia da recessão e se mataram ali mesmo, em plena Wall Street, coração econômico e financeiro dos Estados Unidos, minutos depois de a Bolsa quebrar. Além dos suicídios, os historiadores acreditam que a crise de 1929 tenha sido responsável também por matar banqueiros, investidores e empresários por outras causas, como as doenças decorrentes do estresse e as complicações da depressão, entre outros males de cunho psicoemocional. Mas foi só em meados de 1930 que o índice de suicídios atingiu cifras alarmantes nos Estados Unidos e no mundo, quando 25% dos americanos ficaram desempregados. Em 1932, sem que o mercado mostrasse reação, os sem-emprego já representavam 30% da população norte-americana e, portanto, os suicídios não recuaram. Do ponto de vista médico, associar instabilidade financeira à causa do suicídio é algo delicado, pois os psiquiatras acreditam nas “causas múltiplas”, e que fatores econômicos apenas tendem a debilitar pessoas já vulneráveis por outras razões, como alcoolismo, toxicomania e demais enfermidades

UMA PALAVRA PODE MUDAR A SUA VIDA


terça-feira, 13 de outubro de 2009

28% dos jovens infratores fazem parte da classe média.



Da Redação
cidades@eband.com.br
O último censo realizado na Fundação Casa de São Paulo, a antiga Febem, revela que 28% dos jovens infratores fazem parte da classe média. Outro levantamento, feito pela Promotoria da Infância e da Juventude em 2007, mostra que cerca 80% dos garotos internados na capital são de famílias que têm casas próprias. De acordo com os estudos, assaltos e o envolvimento com o tráfico de drogas são os principais motivos que levam adolescentes de famílias estruturadas para a Fundação. Esses jovens deixaram de ser apenas consumidores de drogas e se tornaram traficantes devido à grande expansão do tráfico.Em 2009, a população de internos cresceu 17% em relação ao mesmo período do ano passado. Para evitar a superlotação, três unidades devem ser inauguradas até dezembro em São Carlos, Franco da Rocha e Osasco.
assiste('');

IURD FAZ PALESTRA NA FUNDAÇÃO CASA UNIDADE BRAS UI-36







Estender a mão, também é motivar. Pensando nisso é que Pr Geraldo Vilhena e a obreira Ana Maria realizaram na última quinta -feira (01/10) ás 20:00 hs na unidade UI-36 Brás da fundação Casa a palestra motivacional " Começar de Novo".
O tema abordado mostra os 5 (cinco) pontos para recomeçar (muito interessante para os internos que buscam um aconselhamento para quando saírem da Fundação):
- 1) Deus à frente, demostra que para ter um futuro brilhante e duradouro a base é Deus
- 2) Direção a ser tomada, tudo que pretendemos fazer / construir temos que traçar metas com objetivos
- 3) Persistência / Perseverança, palavras fundamentais para alcançar os objetivos
- 4) Determinação quer dizer é vencer ou vencer
-5) Conquista e realização (VITÒRIA!!!!!)
Os internos foram convidados pelo Pr Geraldo Vilhena para falarem sobre seus objetivos e sonhos, e o mesmo afirmou que tudo é possível ao que crê, que somente é preciso observar e praticar os 5 pontos mencionados na palestra.
A palestrante Ana Maria para encerrar deixou uma reflexão para os jovens, falou sobre versículos bíblicos Mateus 7:13 e 14, que faz comparação com as duas estradas, o caminho largo que conduz a perdição e o caminho estreito que leva a salvação, que trazendo para os dias atuais a escolha errada resultou no sofrimento, mas isto não quer dizer que pode-se fazer uma conversão a mudar de escolha e começar de novo.
Em seguida foi feita uma oração pelos internos e funcionários agradecendo a Deus a oportunidade e que a mensagem de esperança fique gravada nos corações de todos.

Marta Alves


UMA PALAVRA PODE MUDAR A SUA VIDA


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Em busca do sono



Em busca do sono
Por Juliana Vilas juliana.vilas@folhauniversal.com.br Todo dia é a mesma coisa. Quando chega a hora de dormir, começa o drama de Letícia Cristina Esteves, de 18 anos. “Às vezes, choro de sono e não consigo adormecer de jeito nenhum”, queixa-se. Para conseguir repousar por algumas horas, a estudante deixa a luz do quarto acesa. “Sem luz é mais difícil ainda”, diz. Se acorda de madrugada, não consegue mais pegar no sono. Em geral, só consegue depois das 5 da manhã. E dorme, em média, de 4 a 5 horas por dia. De dia, entretanto, sente cansaço, dores no corpo e indisposição. Letícia faz parte de um grupo numeroso: o das pessoas que dormem mal. Um levantamento da Sociedade Brasileira do Sono mostrou que pouco mais da metade (57%) dos brasileiros costuma ter um sono restaurador. Os 43% restantes, que dormem mal, apresentam frequentemente sinais de cansaço ao longo do dia. “Se a pessoa dorme 3 ou 4 horas e fica disposta durante o dia, está tudo bem. O problema é a sonolência diurna, que pode trazer muitos riscos, até de acidentes”, explica o médico Matheus Bernanos, especialista em Medicina do Sono. De fato, uma pesquisa feita, em 2004, pela organização não-governamental (ONG) SOS Estradas aponta que em 216 acidentes de ônibus, registrados entre janeiro de 2002 e março de 2004, pelo menos 99 aconteceram sem o envolvimento de outro veículo. Provavelmente, de acordo com os pesquisadores, tais acidentes foram causados pelo cansaço ou sono dos motoristas. E não é só o terrível risco de cochilar de dia que aumenta muito a importância das noites bem-dormidas. Estudos realizados por universidades nacionais e internacionais apontam que quem dorme mal tem mais chance de engordar, pegar resfriados, contrair problemas cardíacos, desenvolver paranoias e outras doenças. Um levantamento publicado na revista científica “Archives of Internal Medicine” relaciona noites mal-dormidas ao risco de contrair gripes e resfriados. Os cientistas constataram que dormir menos de 7 horas por noite afeta o sistema imunológico. Foram testadas 153 pessoas que, durante 2 semanas, todos os dias, relataram detalhes das noites de sono. Todas receberam aplicação do vírus causador do resfriado comum. Dias depois, os voluntários comunicaram aos pesquisadores os sintomas. Quem costumava dormir mal ou poucas horas pegou resfriado. Já os que passavam adormecidos mais de 92% do tempo em que estavam na cama conseguiram se defender do vírus. Outra pesquisa, publicada na revista científica “Science”, indica que jovens e adultos que sofrem de insônia e outros distúrbios têm mais probabilidade de desenvolver o mal de Alzheimer. Os cientistas monitoraram os níveis de beta amiloide, um fragmento de proteína conhecido por estar ligada à doença de Alzheimer, no cérebro de ratos privados de sono. Os que ficaram sem dormir apresentaram 25% mais amiloide beta se comparados com os que dormiram mais.Dormir muito, entretanto, não significa dormir bem. Estudiosos garantem que nem todos precisam de 8 horas diárias de sono. De acordo com um levantamento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 2% da população necessita de 5 a 6 horas de sono por noite. No outro extremo, está o grupo dos chamados “grande dormidores”, também representado por outros 2%, que precisam de 10 a 11 horas de repouso todos os dias. Além da insônia, que pode ser crônica ou circunstancial, os distúrbios mais comuns são apneia (pausas na respiração ao longo da noite), ronco, bruxismo (o ranger dos dentes, que atinge 15% da população) e outras doenças neurológicas, mais raras, que afetam 1% dos brasileiros. A Unifesp constatou também que, na cidade de São Paulo, 13% das pessoas sofrem de insônia e um terço (32,9%) não consegue dormir por causa da apneia. Fabiola Carla Totti Thomé, fonoaudióloga especialista em sono, diz que as queixas mais comuns dos pacientes que procuram clínicas e laboratórios para fazer exames são mesmo o ronco e a apneia. Pesquisas indicam que, de 1995 a 2007, a procura por exames e tratamento contra o ronco se tornou mais comum. Na década passada, ela representava 19% do total de pessoas que se queixavam de algum problema relacionado ao sono. Em 2007, a proporção foi para 41,7%. O exame mais completo para detectar distúrbios do sono é a polissonografia (leia texto na página 9). Em algumas cidades do País, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito de doenças relacionadas ao sono por meio de parcerias com entidades especializadas, como o Laboratório de Medicina do Sono, do Hospital Universitário de Brasília, e o Instituto do Sono, em São Paulo. Há ainda o chamado “personal do sono”, um fisioterapeuta que vai até a casa da pessoa, observa o travesseiro (a altura é mais importante do que o material), o colchão, a luminosidade do quarto e a posição em que o sujeito costuma dormir. Depois, dá conselhos e dicas para corrigir as possíveis causas das noites mal-dormidas. A posição ideal para deitar, segundo fisioterapeutas, é o decúbito dorsal (de lado, com joelhos unidos e braços soltos). Os médicos garantem que a maior parte das pessoas não precisa de tratamentos mais rigorosos, só dorme mal ou menos que o necessário. Nesses casos, tomar algumas medidas simples, ter disciplina e hábitos saudáveis antes de deitar podem garantir noites tranquilas e regeneradoras. E dias mais produtivos e felizes.

domingo, 11 de outubro de 2009

Tortura psicológica



Tortura psicológica
Por Gisele Brito gisele.brito@folhauniversal.com.br O ditado popular ensina que o trabalho enobrece o homem. Mas, para muitos trabalhadores, o ambiente que deveria garantir dignidade torna-se o cenário de humilhações tão constantes e avassaladoras que alguns desenvolvem doenças, distúrbios, se tornam agressivos com a própria família e chegam até a tentar o suicídio. Apenas no estado do Rio de Janeiro, entre 2004 e 2008, o número de investigações por assédio moral – a exposição repetitiva e prolongada do trabalhador a constrangimentos e humilhações por parte de seus superiores – passou de 17 para 117. Até o mês de agosto deste ano, já são 90 investigações. Em São Paulo, são outras 128. Esses números apenas refletem aqueles trabalhadores que superaram o medo e levaram seus casos à Justiça. A realidade em escritórios, lojas e fábricas, ocultada pelo temor da perda do emprego, é ainda pior. Insultos, desqualificação das competências do funcionário, colocar em dúvida a veracidade de atestados médicos, controle de idas ao banheiro são as formas mais comuns do assédio. “O assédio é uma perseguição. É normal que o chefe peça para o funcionário repetir um trabalho que não ficou bem feito, mas fazer isso 10, 20, 30 vezes caracteriza a perseguição”, explica o Procurador do Ministério Público do Trabalho, Wilson Prudente. não é um fenômeno novo, mas com as reestruturações econômicas que levaram as empresas a diminuir os quadros de funcionários, sobrecarregando os empregados que ficam, o problema se intensificou. A médica Margarida Barreto foi uma das primeiras a pesquisar o assunto, em 2000. De lá para cá a exposição do tema na mídia tem sido um dos principais motivos para que os trabalhadores busquem ajuda. “A primeira coisa para se resolver esse problema é saber que não é natural ser humilhado no ambiente de trabalho”, aponta a médica. O despreparo de funcionários em cargos de chefia e a tentativa de induzir o trabalhador a pedir demissão são os principais motivos que levam ao assédio. “Há também toda uma política de gestão, que faz com que as coisas tenham que ser feitas a qualquer custo. O medo acaba sendo uma ferramenta de terror”, explica a médica.lógicaPara Luciano de Oliveira, de 28 anos, as perseguições chegaram a tal ponto que, depois de pouco mais de 1 ano atuando em uma indústria química, ele desencadeou uma esquizofrenia. “Aonde eu ia os encarregados iam atrás para me vigiar. Depois me isolavam. Eles diziam para os outros funcionários não ficarem perto de mim. Soltaram o boato que eu bebia, sendo que nem de bebida eu gosto”, conta. As perseguições que levaram Luciano a pensar em suicídio começaram quando ele passou a apontar falhas nas normas de segurança da empresa e, apoiado pelos colegas, foi eleito para a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), o que lhe deu estabilidade no emprego. “Meu encarregado destacou um funcionário só para colocar medo em mim. Fiquei com medo, não sabia mais quem era meu amigo ou estava a mando da empresa”, relata. “As pessoas têm tanto medo, não sabem nem que elas são as vítimas. Elas não falam nada. O resultado é que depois ficam doentes e não conseguem mais trabalhar. A maioria das pessoas que conheço, que pediram as contas, depois não arrumam outro trabalho porque na hora de fazer os testes psicológicos na outra empresa não passam”, conta Maria Silva*, de 43 anos. Ela trabalhava em uma empresa farmacêutica e começou a desenvolver vários distúrbios depois que uma encarregada passou a persegui-la. “Ela fazia de tudo para me humilhar. Me pedia para fazer coisas que eu não era remunerada para fazer. Por ser subordinada, tinha que obedecer. Eu deitava para dormir e não descansava. Parecia que tinha levado uma surra”, finaliza.

Postagem em destaque

MACACO LADRÃO PM 1