sábado, 4 de maio de 2013

Quase fui assassino


Rafael Vasconcellos Silva era um desses adolescentes que não medem esforços para andar com dinheiro, roupa de marca e viver rodeados de mulheres. Até os 17 anos, respeitava e obedecia aos pais, era humilde, simples, tinha boas amizades, estudava e sonhava com um futuro promissor. Mas as dificuldades financeiras, agravadas pela ausência do pai, que abandonou sua mãe por uma mulher mais nova, lhe tiraram o ânimo e a fé para continuar lutando por uma vida melhor.


A luta incansável da mãe e as orientações e evangelização que recebeu do Força Jovem restauraram sua vida e sua fé, tornando-o um homem de bem, querido pela família, trabalhador e confiante num futuro melhor. Mas a superação não aconteceu da noite para o dia. Segundo ele, os prazeres da vida, dos 17 aos 20 anos, só aumentavam nele o desejo de manter-se no caminho errado.

“Minha mãe me via armado com fuzil, mas perdera todo o controle sobre mim porque eu nem estava mais na Igreja. Quando os pais não têm mais autoridade sobre os filhos, a expectativa é a pior possível porque se perde o rumo, a referência. Pior é quando não existe mais fé, o que aconteceu comigo”, lamenta.

Quando via o grupo do Força Jovem evangelizando na rua, Rafael saía correndo, mesmo sabendo que estava errado. Afinal, tinha sido da Igreja por vários anos. Por duas vezes, foi alvo de tiros de fuzil de um mesmo PM, que errou a mira em ambas. O pior episódio, segundo Rafael, ocorreu quando viveu uma situação em que teria que matar um traficante que vendia pó Royal (fermento de bolo), em vez cocaína, prejudicando o comércio de drogas no local.


“O gerente do tráfico me passou uma pistola e perguntou se eu já havia sentido cheiro de sangue. Ele ordenou que eu matasse o homem que estava na minha frente. Três coisas me impediram de atirar: Deus; a afirmação que ouvi de um pastor de que não temos poder de tirar a vida de ninguém; e o pedido de misericórdia do traficante, que disse ter feito aquilo porque a filha não tinha o que comer. Entreguei a pistola e não matei, mas o homem foi morto por outro do grupo”, conta.

Para entrar no caminho do bem, Rafael enfrentou muitos obstáculos, superou o vício nas drogas e contou com uma ajuda especial para não aceitar o posto de gerente do tráfico, que tinha, na época (2005), salário de R$ 10 mil.

“Era um dia movimentado. O tráfico vendia muita droga e um dos traficantes me chamou no canto e perguntou por que eu não voltava para a Igreja. Aquilo me travou, gelei por dentro, fiquei por alguns segundos sem ação e conclui que era uma mensagem de Deus. Larguei tudo, entreguei o fuzil, a pistola, as drogas e voltei para a Igreja e para o Força Jovem, de onde nunca deveria ter saído”, afirma.

Quando voltou, muita gente desconfiou daquela mudança radical de comportamento: da soberba para a humildade. Mas no domingo seguinte, foi batizado.

“Deus me guardou e protegeu durante os três anos em que fiquei no tráfico. Isso não foi em vão. Hoje, oro e procuro tirar as pessoas desse caminho. Sou muito grato ao Força Jovem, que insistiu para eu sair daquela vida. Hoje, recuperei a autoestima, a dignidade e o carinho de minha família. Minha esposa é maravilhosa, trabalho honestamente e sonho ser pai. Além disso, completei o ensino médio no ano passado e estou me preparando para o concurso dos Bombeiros”, comemora o porteiro, hoje com 27 anos.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Quando se perde a visão espiritual,se perde a vida.





Deficientes naturais de visão física não têm ideia da

 beleza da natureza.
São acostumados com a ausência de luz.
Mas, quando alguém perde a visão física, é mais 

cruel acostumar-se com a escuridão.
Pior mesmo é quando se perde a visão espiritual.
Muitas pessoas que trabalharam comigo lado a lado 

e até comeram do mesmo prato, que foram iluminados,
 e provaram o dom celestial, e se tornaram 
participantes do Espírito Santo (Hebreus 6.4), e 
relaxaram na fé, acabaram perdendo a visão espiritual.
Tal perda lhes têm custado a Salvação de suas almas.
Ainda ontem, ao conversar com um colega de ministério, 
surgiu esse assunto.
Ele mostrou-me fotos recentes da família de um daqueles

 cegos por opção.
Semblante caído, rosto pálido, sem brilho, sem força,

 sem expressão, sem vida…
Sua esposa, antes tão bonita, tão alegre e tão cheia de 

vida, agora expressa dor e tristeza.
Na foto familiar, nenhum membro esboça qualquer 

alegria, 
como seria o normal.
Tristeza e pesar tentaram se apossar de mim.
Porém, raciocinando de acordo com a Palavra de Deus,

 concluí: o que poderia fazer além de orar por eles?
Quando se perde a visão espiritual, se perde a vida.
E os demais que compõem aquela família tendem a cair 

no mesmo buraco sem Luz.
Aconteceu com Israel no passado, acontece com muitos 
cristãos no presente.
Israel trocou sua Glória pela corrupção espiritual e 

moral.
Muitos oficiais de igrejas evangélicas também têm 

trocado 
a Salvação pelas ofertas deste mundo.
Fazer o quê?
Cada um tem o poder em mãos para escolher a quem 

servir.
Deus não interfere na escolha de ninguém, porém, está 

sempre pronto para apoiar os que querem retornar a Ele.
Tanto Zacarias quanto Malaquias serviram de 
instrumentos 
do Espírito Santo para advertir Israel naqueles dias.
"Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Tornai-vos 
para 
mim, 
diz o SENHOR dos Exércitos, e Eu Me tornarei 
para vós 
outros, 
diz o SENHOR dos Exércitos." Zacarias 1.3
"Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos 
Meus
 estatutos e não os guardastes; tornai-vos para 
Mim, e 
Eu Me tornarei para vós outros, 
diz o SENHOR dos Exércitos…
" Malaquias 3.7

Estou deixando de viver





30 de julho de 1988, 11h58

Abri os meus olhos. Minha visão estava embaçada. Vi um quarto branco e agulhas em meu braço. Eu estava tomando soro, André ao meu lado.

– O que aconteceu?

– Você sabia que estava grávida e não me falou nada? Eu deveria deixar você aqui sozinha!

– Do que está falando? Quem está grávida?

– Não se faça de ingênua! O médico disse que você abortou. Queria ter um filho meu só para ficar comigo. É isso?

Estava me sentindo um lixo. Não sabia que estava grávida, e mesmo que estivesse, aquela reação do André não era justa. Ele saiu revoltado pela porta do quarto e não voltou mais. Recebi alta dois dias depois e fui para a casa da minha mãe. André não foi me visitar. Ela fez sopa de espinafre e deixou-me de repouso por cinco dias. O cuidado dela era imenso comigo. Percebi que em nenhum momento me falou do seu Deus, mas senti falta. Meu pai toda hora ia ao meu quarto. Entrei em depressão. Falava somente o necessário. Deixei de atender ao telefone, de assistir televisão, estava deixando de viver. Um mês se passou e nada mudou dentro de mim. Até que o silêncio de minha mãe foi quebrado. Ela levantou bem mais cedo do que o de costume. Arrumou-se e foi até o meu quarto. Fez-me levantar e, sem dizer aonde iríamos, vestiu-me roupas limpas. Penteou meus cabelos azuis e pôs um pouco de água de cheiro em meu pescoço. Não falei nada. Eu não tinha forças para falar. Entramos no carro e meus pais me levaram para a igreja.

– Não acredito que me trouxeram para cá. O que vou fazer aqui neste lugar?

O homem, naquele lugar, falava mais alto. Falava, falava, falava... E as pessoas choravam e se alegravam. Eu queria o André.

12ª de um total de 16 crônicas.

Continua na próxima edição.

A história é fictícia e baseada em fatos do cotidiano.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Questão de respeito Não levar em consideração certas atitudes pode sinalizar futura infelicidade conjugal






Casar, ter uma família, uma bela casa... Os preparativos para a festa, os convidados, a lua de mel e os dias de alegria ao lado da pessoa amada. Estes são requisitos básicos dos sonhos que estão no imaginário de quase todos os jovens que sonham com o casamento. Mas, conforme mostram as estatísticas de divórcio, muitos não estão preparados para encarar este compromisso.

Casam, mas, por diversos motivos, acabam se separando.

“Ouço muitas jovens dizerem que estão prontas para casar, mas, muitas vezes, ao interagir, conversar e aconselhá-las, vejo o quanto estão longe de estar prontas”, comenta a escritora Nanda Bezerra.

Um dos motivos, segundo destaca, é a dificuldade que as pessoas têm em respeitar o próximo. “Muitos se consideram donos da verdade. Não respeitam seus pais nem as pessoas ao redor. Agem dessa forma e ainda pensam que respeitam a Deus. Como pode?”, indaga.

Autora do livro “40 Segredos Que Toda Solteira Deveria Saber”, a escritora destaca que o respeito é fundamental para que um casamento seja bem-sucedido.

“Em muitos casos só se pensa na lua de mel! Não há cuidados, não se observa a pessoa com quem se está casando. Se vissem, se pensassem, não casariam. Pelo fato de as pessoas se comportarem desta forma, crescem as estatísticas de casamentos fracassados, mas nos resta a esperança de que elas entendam a importância do respeito e mudem de atitude. Respeito é uma peça importantíssima para um casamento feliz”, conclui Nanda.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Briga com o espelho


Cuidados exagerados com a aparência podem trazer prejuízos




Um problema que muitas mulheres têm é a preocupação excessiva com a aparência. Se não é o peso, é a pele, o cabelo, a roupa, os sapatos. Para elas, a opinião dos outros e tudo o que tem a ver com o visual são extremamente importantes. Quantas pessoas fizeram sacrifícios financeiros, se submeteram a cirurgias para que seus sonhos de consumo nesta área se tornassem realidade? São elas as fontes de inspiração que alimentam a indústria da beleza, com tratamentos impressionantes que atraem o público feminino.

Cuidar da aparência é louvável e em alguns casos questão de saúde, mas a vaidade não pode extrapolar, trazendo prejuízos psicológicos e transformando-se em uma compulsão que pode trazer sérios riscos.

“O problema é que, geralmente, a pessoa nunca está satisfeita, bonita o suficiente, não importa o quão perfeita esteja. E eu lhe digo: desista desse sonho de perfeição! É isso mesmo. Esqueça a esperança de que um dia você vai ser exatamente como sempre sonhou, pois isso nunca acontecerá”, comenta a escritora Cristiane Cardoso, autora do Livro “A Mulher V”  e “Melhor Que Comprar Sapatos”.

Segundo ela, o fato de as mulheres conseguirem perder os quilos indesejáveis e adquirir as roupas da moda não significa que se sentirão realizadas. “Muitas começam a exagerar optando por cirurgias aqui e ali, tratamentos para rejuvenescer, sem contudo obter o resultado desejado. Só conseguimos nos sentir realizadas quando temos algo mais do que simplesmente aparência; quando o que há do lado de fora estiver acompanhado com uma decoração interior”, diz, referindo-se a uma vida plena, em harmonia com Deus.

Ela alerta para o valor da autoestima que todo ser humano deve cultivar. “Quando Deus muda o nosso interior, ficamos livres de traumas e complexos. Então, as pessoas olham para nós e nos admiram, querem ser como nós. É necessário cuidar-se de dentro para fora. Assim, quando estiver bem vestida e alguém se aproximar para conversar, essa pessoa não encontrará uma mulher que seja apenas bela, mas também agradável e atraente”, garante.

terça-feira, 30 de abril de 2013

SOCORRO EU PRECISO DE AJUDA


Vivendo como bicho

Crimes contra moradores de rua crescem a cada dia no País. Somente em Goiânia, 29 pessoas foram assassinadas nos últimos 8 meses



“Vi ontem um bicho na imundície do pátio, catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, não examinava nem cheirava: engolia com voracidade. O bicho não era um cão, não era um gato, não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem.” O poema de Manuel Bandeira, da metade do século 20, retrata a atual e vergonhosa condição dos moradores em situação de rua, que sofrem a indiferença, o desrespeito e a discriminação da sociedade. Como se não bastasse essa degradação, diversos crimes no País estão chamando a atenção das autoridades. Em Goiânia, 29 moradores de rua já morreram assassinados, em 8 meses. A última vítima (até o fechamento desta edição) foi morta com golpes de faca no Setor Coimbra, no centro da cidade. Outras duas foram espancadas a pauladas até a morte no Setor Rodoviário. Uma das vítimas era uma criança de apenas 11 anos. De acordo com a polícia local, as ações covardes podem ser de responsabilidade de um grupo de extermínio. A ministra chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, propõe transformar os casos em crime federal, sob o argumento de que há deficiência no trabalho das polícias que investigam os crimes, o que leva à falta de denúncias ao Ministério Público. Já em Minas Gerais, um skinhead, Antônio Donato Baudson Peret, de 24 anos, foi preso depois de postar foto dele na internet simulando enforcar um morador de rua na região centro-sul de Belo Horizonte. A imagem, chocante e humilhante, ajudou nas averiguações da Delegacia Especializada de Investigações de Crimes Cibernéticos (Deicc), com apoio da Guarda Municipal de Americana (Gama).


A reportagem da Folha Universal acompanhou o grupo Anjos da Noite na capital paulista e viu de perto a situação dessas pessoas, numa noite fria, com os termômetros registrando 17 graus C. Todas as quintas-feiras o grupo sai para levar a palavra de Deus, fazer orações e entregar centenas de marmitex aos moradores, levando o alimento para o corpo e para a alma. O obreiro Luciano da Rocha, de 41 anos – um dos responsáveis pelo trabalho em São Paulo, que reúne cerca de 50 voluntários da Universal –, conta que um dos maiores problemas que essa população sofre é a violência. “Hoje em dia, tem muitos moradores que dormem com uma faca por perto, porque não sabem o que pode acontecer durante a madrugada. Eles estão com medo de serem assassinados a qualquer momento”, declara Luciano.




A maioria dos moradores está acomodada com a situação e, em um primeiro momento, não aceita ajuda. Mas Luciano explica que os trabalhos sociais, como o dos Anjos da Noite, servem para mudar a visão dessas pessoas. “Ajudamos o morador de rua a repensar, a tirar documentos, arrumar emprego e se reinserir na socidade”.


Ana Paula Raffi, de 30 anos, mora numa praça com sua mãe, Sandra Raffi, de 50 anos, e cerca de outros 40 moradores na mesma condição e à beira da Avenida dos Bandeirantes, na zona sul de São Paulo. “Eu apanhei anteontem do meu ex-marido, que também é morador de rua. Ele me deu uma rasteira e me agrediu”, contou Ana. Com o rosto inchado e com o olho roxo, ela revelou sua verdadeira dor: “Eu nem lembrava se estava doendo, porque isso aqui (apontando para o rosto) vai passar já, já. O que dói é o coração. Esse, sim, demora para sarar”.




Essa dor, todos carregam. Excluídos e desprezados, cada um tem seus motivos para estar na rua.


Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o alcoolismo é o fator que motiva 35,5% pessoas a morarem na rua. O desemprego representa 29,8% das causas e as desavenças com familiares, 29,1%. Os números fazem parte da Pesquisa Nacional sobre População em Situação de Rua, realizada em parceria com a Unesco.


De volta às ruas há apenas quatro dias, Alisson Vicente, de 28 anos, alcoólatra, mora com outros cinco na região do Largo 13 de Maio, na zona sul paulistana, local rodeado de comércio. “Eles (comerciantes) não gostam, têm medo da gente, mas nunca tive problemas”, conta. “Fiquei 2 anos nas ruas e cheguei a ser internado para tratamento por 7 meses, mas voltei”, lembra Alisson.




A reportagem conversou com Zilda Leonarda, de 37 anos, visivelmente inquieta, que disse trabalhar como diarista. Ao lado dela, duas mulheres trocavam um cachimbo para consumo de crack. “Tenho mais três filhos que moram com a minha mãe em Marília (interior de São Paulo)”, conta ela. Apesar de toda condição adversa, Zilda ainda garantiu que tinha uma Bíblia guardada, mas não a encontrou entre suas coisas. A aparente confusão mental dava lugar a instantes de coerência. “Eu vou sair dessa vida. Logo mais vou dormir na casa da minha patroa”, garantiu Zilda.


A poucos quilômetros dali, um personagem parece viver em um mundo à parte de todos os outros. Também pudera, com o nome de Jesus Silva Ribeiro, o idoso era só sorriso com a chegada da equipe dos Anjos da Noite. Ele ofereceu café a quem se aproximava e fez questão de mostrar que era saudável ao levantar a camisa. “Veja, não tenho nenhuma ferida, machucado, nada!”


Orgulhoso, ainda brincou com sua generosa barba. “É grande, né? Guardo tudo aqui, até talheres.” Jesus é obediente e, pelo que se percebe, por isso vive sem grandes ameaças. “Se os policiais pedem pra eu sair, eu saio. À noite durmo aqui, em frente a este comércio, mas quando acordo eu tenho que sair, porque ninguém gosta de um mendigo na sua porta”. Enquanto Jesus continua seguindo a “regra da rua” e contando com a sorte, vale lembrar que muitos casos de mortes ou desrespeito acontecem entre os próprios moradores, normalmente por inimigos ou envolvimento com tráfico.




O obreiro Luciano destaca que os moradores de rua vivem em um cenário desolador, de violência brutal e vícios. “O crack é o que mais detona com essas pessoas, que vão se deteriorando e ficam alucinadas sob o efeito da droga. Por isso, existe muito desentendimento entre elas”, diz ele.


Para a secretária executiva do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, Carolina Ferro, a culpa não é só dos políticos ou da ação de gangues. “Não importa quem puxa o gatilho para matar um morador em situação de rua. Quem os mata é a sociedade, uma vez que a política é reflexo da nossa sociedade.”


Em 2012, a Guarda Civil Metropolitana de São Paulo retirou moradores de rua que ficavam embaixo do Elevado Costa e Silva e os encaminhou para postos de saúde ou abrigos, como o espaço de convivência, na região central. “Para mim, isso é uma camuflagem do problema”, comenta Carolina. “Temos 9 mil vagas nos albergues da cidade, mas são pelo menos 15 mil pessoas em situação de rua. Seis mil pessoas não têm nenhuma opção para dormir naquela noite! Além disso, os serviços são precários e alguns albergues violam os direitos humanos”, ressalta.




Ainda de acordo com o levantamento do MDS, cerca de 50 mil adultos vivem nesta triste condição pelas ruas do Brasil. “Com o tempo, a gente mostra nosso trabalho e ganha a confiança para propor uma transformação”, explica Luciano.


É preciso fazê-los ver que há solução e que não adianta se acomodar. “Ninguém nasceu para sofrer e não podemos acreditar que alguém nos criou para passar por isso, para sofrer. As pessoas que moram na rua são pessoas, como outras. A gente mostra que elas são mais fortes do que a situação em que estão”, argumenta.


Dona Deuza Coutinho é prova disso. Nascida no Maranhão, morou 2 anos nas ruas de São Paulo. “Convivi com mendigos que comiam restos de comida do lixo”. Ela pediu ajuda numa Universal e um pastor lhe disse: “A senhora vai trabalhar e fazer um sacrifício”. Mediante aquelas palavras – trabalho e sacrifício –, Dona Deuza foi em busca de emprego. Depois do primeiro “não”, foi insistente e conseguiu uma colocação no segundo dia. “Cada dia que voltava para trabalhar, tinha desejo de vencer e não esquecia das palavras ‘trabalho e sacrifício’. Não saí do sertão para ser mendiga aqui.” Hoje, Deuza investiu no seu sonho de montar um salão de beleza e prova que, mesmo quando tudo parece perdido, é possível recuperar sua própria humanidade















Conversamos com estas pessoas e tivemos conhecimento de suas vidas do passado, tinham famílias , emprego púbico etc.Devido aos problemas não tiveram forças para vence-los, foram derrotados moram na rua, eles querem 
a nossa ajuda.


































Aconteceu neste domingo uma ação organizada pelo Pr Geraldo Vilhena e voluntários da IURD com prestação de serviços de corte de cabelo, barba para moradores de rua no bairro do Brás.Os voluntários sairam pelo bairro informando sobre os serviços prestados e convidaram à todos. Surpresa para os moradores de rua que também receberam sucos variados, lanches de presunto, hot dog e canjica. A felicidade transparecia no rosto daqueles moradores e um deles ficou emocionado com tal gesto de carinho. A falta de esperança, perspectivas de futuro, afeto e abandonados pela sociedade fazem com que estas pessoas não acreditem em amor ao próximo. Pois a nossa sociedade somente oferece este tipo de ajuda em momentos específicos como: eleição, natal, etc.Os voluntários da IURD juntamente com o Pr Geraldo Vilhena conseguiram com esta atitude provar para estes moradores de rua os seus valores e que possuem direitos como qualquer cidadão.

Um dia evangelizando na frente da Fundação Casa, em favor das famílias dos internos, o Senhor Jesus me mostrou a necessidade dos moradores de rua . Então, resolvemos ajudá-los na parte social e espiritual e os resultados pode ser observado no ANTES e DEPOIS.Falou o Pastor Geraldo Vilhena ,Coordenador de evangelização nas unidades da Fundação Casa de São Paulo, em entrevista para o blog IURD NA FUNDAÇÃO CASA.





segunda-feira, 29 de abril de 2013

A famosa TPM

Mais da metade das mulheres em idade reprodutiva sofre com o problema


Sensibilidade aguçada e irritação ao mínimo ruído são sintomas comuns do período pré-menstrual, que atinge cerca de 60% das mulheres em idade reprodutiva. Apresentado por Patrícia Kaastrup, o programa “Coisas de Mulher” abordou o tema “tensão pré-menstrual (TPM)”, com a participação de Luisa Teixeira e Narlet Oliveira.


Segundo a ginecologista Maria Bortolotto, existem três tipos básicos de sintomas, que são inchaço, dores de cabeça e alterações do humor, no qual a mulher fica mais irritada, chora ou briga por motivos banais. A intensidade dos sintomas é variável conforme a mulher.


De acordo com Cristina Barbosa, ginecologista e obstetra, a TPM é um estado fisiológico que, levado ao extremo, pode se tornar uma doença. “A TPM só é considerada patologia quando causa uma disfunção social na mulher. Nós somos um laboratório químico circulante e variamos ao longo da vida e também a cada mês. A TPM surge pelas alterações dos hormônios ao longo do ciclo menstrual”, explica.


Para mulheres que sofrem com a tensão pré-menstrual, a ginecologista aconselha o uso de pílula anticoncepcional indicada por um profissional de confiança. “A pílula cria um clima hormonal mais homogêneo, uma vez que ela evita a ovulação e sem esse processo não há picos hormonais”, diz. Para finalizar, Patrícia Kaastrup fala sobre como reagir ao perceber que os sintomas estão surgindo. “Não aceite este problema como sendo normal. Domine seus sentimentos já que outras pessoas não têm o poder de fazer isso por você. Aprenda a controlar as suas emoções”, pondera.

domingo, 28 de abril de 2013

Aperte o botão



Dispositivo lançado no Espírito Santo pode ajudar a combater agressões contra mulheres

Uma iniciativa no Estado do Espírito Santo promete reforçar a segurança de mulheres vítimas de violência doméstica. O Tribunal Estadual de Justiça lançou um aparelho batizado de “botão do pânico”, que poderá ser acionado sempre que as portadoras se sentirem ameaçadas por agressores. O Dispositivo de Segurança Preventiva (DSP) vai enviar um chamado para a central da Guarda Municipal e a mulher receberá proteção imediata onde quer que esteja. O objetivo é garantir o socorro antes que um mal maior aconteça.

Cinco mulheres já receberam o aparelho, e a expectativa é que esse número chegue a 100 até o fim do mês. As beneficiadas estão sob medidas protetivas, como as que determinam que o agressor saia de casa ou mantenha uma distância mínima das vítimas.

O botão do pânico é uma alternativa a mais para quem já procurou a Lei Maria da Penha e ainda assim continua sendo perseguida. Talvez ele também represente a esperança de que as vítimas tenham mais coragem de denunciar ataques. Uma pesquisa do Senado feita em fevereiro mostrou que 74,4% das brasileiras acreditam que as mulheres não denunciam o crime por medo do agressor. Ainda segundo o Senado, 700 mil brasileiras continuam sofrendo violência, mesmo com punições mais severas garantidas pelos quase 7 anos da Lei.

O dispositivo eletrônico possui GPS e mecanismo para gravação de áudio, o que permitirá a produção de provas para o processo criminal ou de medidas protetivas de urgência, de acordo com o juiz auxiliar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Álvaro Kalix.

O Espírito Santo é o Estado com mais assassinatos de mulheres no Brasil, segundo o Mapa da Violência 2012. Mas o alto índice de violência se estende para outras regiões, como pode ser observado ao lado. Nosso País é o sétimo com mais homicídios de mulheres em todo o mundo. Mais de 70% das agressões ocorrem dentro da própria residência da vítima e a maioria dos casos envolve companheiros, o que torna o problema ainda mais difícil de ser combatido.

A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 é um dos serviços gratuitos do governo federal criado para orientar mulheres em situação de violência sobre seus direitos. O atendimento funciona 24 horas, todos os dias da semana, e são aceitas ligações de celular pré-pago, mesmo sem créditos ou recarga. Só em 2012, foram mais de 700 mil ligações, entre relatos de violência física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.

Já no Rio de Janeiro, outra medida lançada pela ONU Mulheres, Unicef e ONU-Habitat pretende ajudar as fluminenses a conhecer os órgãos de assistência da Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Um aplicativo gratuito para celular e computador traz informações sobre locais de atendimento, como e em que momento acessá-los, como deve ser feito o encaminhamento de vítimas e o acompanhamento de cada caso.

Estados mais violentos

1º Espírito Santo

2º Alagoas

3º Paraná

4º Pará

5º Mato Grosso do Sul

6º Bahia

7º Paraíba

8º Distrito Federal

9º Goiás

10º Pernambuco

Fonte: Mapa da Violência 2012 – Homicídios de Mulheres no Brasil

Postagem em destaque

MACACO LADRÃO PM 1