sábado, 6 de novembro de 2010

Dependência do sexo




"Eu chegava a sair com sete, oito mulheres ou até mais em uma só noite. Enquanto não acabasse o dinheiro, a adrenalina, até eu ficar exaurido, eu não parava". O depoimento, de um empresário paulistano, de 46 anos, de classe social alta, é típico de quem sofre do distúrbio classificado pela medicina como "dependência do sexo ou disfunção sexua". O drama dele é comum a muitos outros que, intimidados com o problema, preferem viver no anonimato a buscar por ajuda especializada. Em casos extremos, como o verificado acima, é comum o portador da dependência por sexo chegar à falência para sustentar o "vício".

É o que aconteceu, por exemplo, com J.P.O., famoso empresário do setor imobiliário do Rio de Janeiro. "Em 26 anos, gastei cerca R$ 1 milhão com a compulsão. Paguei tanto para ter prostitutas, gastei tanto com bebidas e drogas que cheguei à falência", diz. Atualmente, J.P.O. frequenta a entidade Dependentes de Amor e Sexo Anônimos (DASA). A filosofia da entidade é a mesma da dos Alcoólicos Anônimos (AA). Pessoas se reúnem em sessões periódicas para compartilhar os problemas. Lá, tudo é na base do diálogo e na premissa de que "só por hoje" o dependente será uma pessoa melhor, sem recaídas. "Depois de quase seis meses frequentando as reuniões, não sinto mais a necessidade de olhar para um cara desconhecido na rua e sair com ele para transar, como era comum antes", diz.

De acordo com a psiquiatria, a pessoa que sofre desse mal não tem controle sobre o desejo sexual. "A necessidade de buscar mais prazer, mais parcerias nunca é saciada. Muitos buscam isso através do sexo ou da masturbação", explica o diretor do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Ainda segundo o médico, os centros de ajuda como o DASA e o oferecido pelo Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) são os que dão os melhores resultados. "Nessas entidades, o tratamento dispensa o uso de medicação e foca apenas na terapia comportamental. Assim, cura-se o problema, e não apenas procura-se camuflá-lo", explica.
No mundo todo, o problema atinge, na mesma proporção, tanto homens e mulheres casados como solteiros, sejam eles de vida regrada ou promíscua. A faixa etária mais atingida é a que vai dos 20 até os 45 anos.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Jovens suicidas


Cerca de 1 milhão de pessoas se matam por ano, a maioria adolescentes No dia 5 de janeiro, Shushant Patil, de 12 anos, foi encontrado enforcado no banheiro da escola em Mumbai, na Índia. Na mesma cidade, Neha Sawant, de 11 anos, se enforcou com uma corda no local onde morava. Esses são dois dos 32 suicídios cometidos por crianças e adolescentes na cidade nos primeiros 26 dias de 2010. No país, mais de 100 mil pessoas dão cabo da própria vida anualmente. E essa realidade não é exclusiva da Índia. A irlandesa Phoebe Prince, estudante de 15 anos, foi encontrada enforcada na escada do prédio onde morava, em South Hadley, nos Estados Unidos, no dia 14 de janeiro. O principal motivo para o suicídio da jovem teria sido a prática de bullying (ela teria sido vítima de intimidações físicas e psicológicas). Nove colegas da garota foram indiciados pela Justiça do estado de Massachussetts. Na universidade de Cornell (EUA), desde setembro do ano passado, quando começaram as aulas, investiga-se o suicídio de seis estudantes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 milhão de pessoas se suicidam por ano no mundo. “Há uma necessidade urgente de uma ação global para prevenir essas mortes desnecessárias. Para cada morte por suicídio há um grande número de familiares e amigos cujas vidas são devastadas emocionalmente, socialmente e economicamente”, diz Catherine Le Gals-Camus, diretora-geral assistente da OMS. “O suicídio se concentra mais na adolescência e no início da vida adulta e pode ser a terceira principal causa de morte, dependendo do país. É um comportamento que sofre a interferência de vários fatores: culturais, como maior exigência escolar e distanciamento afetivo; sociodemográficos, já que há um número maior de suicídios entre homens solteiros, além dos psiquiátricos e biológicos, entre outros”, explica a psicóloga Blanca Werlang, professora de Pós-Gradução em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul. (G.B.)IRLANDESA:

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Conselhos para vida a dois

Pr Geraldo Vilhena e esposa Creusa Vilhena.
Enquilibrar as emoções.
Conselhos para que a vida a dois funcione, é necessário equilibrar as diferenças para que haja uma boa convivência. Siga estes passos e surpreenda o seu esposo.


Aprenda a respeitar o silencio do seu esposo, saiba a hora certa de falar dos problemas e nunca diga “vamos discutir a relação”, mas faça como uma conversa normal sem expressar essas palavrinhas bloqueadoras.


Nunca mencione os defeitos dele em frente das demais pessoas, isso é como uma humilhação para ele, é algo vergonhoso.

Não tire a autoridade do seu esposo, se ele da uma ordem aos filhos não o desautorize, isso provoca falta de respeito no ambiente familiar.
· Faça as coisas para ele com amor e não por obrigação, de cara feia ou contrariada.
· Mostre que você se preocupa com ele, não seja indiferente aos problemas ou sentimentos dele.
· Agradeça quando ele faz algo para você, quando ele é detalhista e amoroso, em lugar de dizer “poxa ate que enfim você faz algo para mim”.

· Fique feliz quando ele chega em casa, de-lhe um beijo e o abrace, que ele sinta que você teve saudades.
· Organize seu tempo para que possam estar juntos, sozinhos, o casal precisa conviver.

Prepare a comida e a sobremesa que ele gosta, busque agradá-lo, as vezes pequenas atitudes fazem a diferença.

Seja uma esposa amorosa e carinhosa, ninguém agüenta viver com uma mulher autoritária e gritona.
“A mulher sabia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba” Provérbios 14:1

domingo, 31 de outubro de 2010

Menos de 21


Menos de 21:dinheiro e fama cedo demais são sinônimos de sonhos realizados ou frustrados? A maioria tem menos de sete anos. Outros nem sequer completaram o primeiro ano de vida. Nesse meio, os que entraram na casa dos 20 já são considerados anciãos. Em comum, além da pouca idade, é que todos eles já conquistaram fama e um bom dinheiro. Tudo graças à superexposição na mídia! De qualquer forma, ser um artista-mirim é prova de reconhecimento e talento precoces, além do mais, produz verdadeiros pais-babões, que se derretem de orgulho ao ver o filho na telinha, mesmo que o que eles façam seja apenas engatinhar, como qualquer outro bebê daquela idade. Mas, afinal, expor crianças através da telinha da TV e lhes atribuir tarefas e compromissos próprios dos adultos é saudável? Não de acordo com a quase totalidade dos especialistas. “Revestir uma pessoa de fama precoce é correr o risco de destruí-la”, eles afirmam. “A superexposição é muito complicada mesmo para os adultos. Nesse mundo, é preciso estar preparado para tudo, principalmente para a derrota e o sentimento de perda. Nenhuma criança é capaz de administrar esses sentimentos adequadamente”. Os principais nomes da educação brasileira acreditam que família e escola deveriam educar seus alunos para lidar muito mais com as perdas do que com a vitória. Afinal, não são apenas pessoas que morrem, mas também sonhos, projetos e possibilidades. A mídia também. Ela deveria ser diferente e dar destaque a pessoas altruístas. Contudo, como esperar que se enfatize a solidariedade num mundo regido pela competitividade? Como falar de modéstia em tempos de exibicionismo? Como valorizar a partilha se tudo gira em torno da lógica da acumulação? Lançar uma criança de imediato no mundo competitivo da fama é alterar o rumo natural de formação do caráter dela. Pela lógica, primeiro é preciso que as crianças absorvam valores essenciais em conjunto com a educação, como dignidade, ética, e respeito ao próximo. Só depois, quando esses conceitos básicos estiverem plenamente fixados, é que a criança poderá entrar sadia e responsavelmente para o mundo da competitividade. Se esses passos não forem obedecidos, teremos, futuramente, uma sociedade assentada sobre as bases do “vale-tudo”, do “cada um por si”, do “jeitinho”, do “eu”. Assistiremos à fabricação de cidadãos-robo, que relativizam todos os valores e carnavalizam até a tragédia humana. Tudo muito parecido com o que assistimos hoje pela TV.

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