sábado, 29 de setembro de 2012

ESTUPRADORES:DOENTES, CRIMINOSOS NATOS OU PRODUTO DA BANALIZAÇÃO SEXUAL?



Na maioria dos países da América Latina, cerca de 50% das mulheres confessaram que a primeira relação sexual que tiveram fora forçada pelo parceiro. A proporção de mulheres que disseram ter sido vítimas de uma tentativa de abuso ou que foram forçadas por um companheiro íntimo a fazer sexo em algum momento de suas vidas é de 10,1% no Brasil (São Paulo) e chega a 46,7% no Peru (Cuzco). Essa é a conclusão a que chegou a Organização Mundial da Saúde (OMS) depois de pesquisar o comportamento sexual de diversos povos no período de 2002 até 2007. O mesmo estudo mostrou também que a violência sexual contra a mulher preocupa mais a sociedade do que o câncer ou a AIDS. Mais de 51% dos entrevistados disseram conhecer alguma mulher que já tenha sido agredida pelo companheiro, mas apenas 27% já tiveram contato com alguma vítima do vírus hiv ou do câncer de mama, por exemplo. Ainda de acordo com os relatórios, a grande maioria dos estupradores é alguém próximo da vítima, como o namorado, o marido ou um parente. Cerca de 70% das mulheres que prestaram queixa nas delegacias brasileiras disseram ter menos de 17 anos e conhecer o violentador, e em mais de 20% dos casos ele era o próprio pai ou o padrasto da vítima. Para os sociólogos, os dados levantados pela OMS são apenas a ponta de um iceberg, pois todos sabem que esse é o tipo de crime com maior “cifra negra”, ou seja, número de casos que não são denunciados, o que acaba contribuindo com a impunidade desses criminosos. “Muitas mulheres acreditam que esse seja um problema íntimo demais para ser denunciado, algo estritamente pessoal ou, então, que a violência sexual é uma fase passageira. O medo de represália por parte do parceiro também motiva essas mulheres a permanecerem em silêncio”, ensinam. Os especialistas condenam veemente esse tipo de posicionamento. Isso porque mais de 70% dos estupradores vivenciaram ou presenciaram alguma cena de violência sexual de um parente próximo quando crianças. “Se eles não foram denunciados, continuarão a fazer mais vítimas, que futuramente poderão se tornar também criminosos. Daí o ciclo se fecha e a tendência é a disseminação maciça desse tipo de comportamento que ameaça a sociedade”.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Ciúme: Onde há fumaça há fogo.

 CIÚME:NA MAIORIA DAS VEZES ACONTECE DEVIDO AO COMPLEXO DE INFERIORIDADE, A RIVAL TEM MAIS QUALIDADE OU ONDE HÁ FUMAÇA HÁ 
FOGO?

Machado de Assis, autor do clássico romance Dom Casmurro, perpetuou sua obra e sua grandiosidade literária ao abordar, de forma inteligente e realista, o ciúme e a devastação que esse sentimento pode provocar na alma e na vida das pessoas. Também na música popular brasileira o ciúme é tema frequente. Grandes sucessos de Chico Buarque, Caetano Veloso, Lupicínio Rodrigues, entre outros, abordam a relação estreita e tênue entre esse complexo sentimento e o amor. Mas, se por um lado o ciúme pode servir de base para a inspiração de vultosos artistas, por outro, ele pode ser também o responsável pelo sofrimento e tormenta na vida de muitos casais. De acordo com a quase totalidade dos psicólogos, o ciúme é um sentimento inerente à espécie humana. Em maior ou menor grau, todo mundo já o experimentou em algum momento da vida e, diferentemente do que imagina aquele que é acometido por ele, o ciúme é uma reação pessoal, voltada exclusivamente para a pessoa que o sente. É diferente, por exemplo, de algumas sensações como o medo despertado por um lugar, pela altura ou por algum inseto, que vêm do exterior (meio) para o interior (indivíduo). O ciúme em excesso é também, portanto, uma manifestação própria de personalidades com tendências egocêntricas. Quando manifestado de forma mais grave, o que pode comprometer a saúde mental e até mesmo física das pessoas, o ciúme é chamado de patológico pela psiquiatria. Nesses casos, o portador desse distúrbio paranoico não é capaz de diferenciar fantasia e imaginação da realidade. Os principais sintomas são extrema desconfiança e constante busca de provas e confissões por parte do parceiro. São comuns também ansiedade, depressão e um forte sentimento de humilhação acompanhado pelo desejo de vingança. Algumas pessoas relatam experimentar durante esses episódios um acentuado aumento da libido. Tal distúrbio, se detectado, deve ser rapidamente tratado, pois pode induzir o portador a tomar atitudes que colocam em risco a própria vida e a de outros. Há que se ressaltar também que o ciúme natural e racional, quando bem dosado, é um importante indicador da importância que se dá ao outro. A ausência dele, portanto, pode ser tão prejudicial quanto o excesso. E talvez venha daí a expressão “temperar a relação”. Como o sal, ciúme de mais pode ser perigoso; de menos, deixa tudo muito insosso e sem-graça

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

DIGA NÃO AO CIGARRO




Dia Mundial Sem Tabaco: 192 países-membros da Organização Mundial de Saúde (OMS) usam o dia para promover eventos e campanhas de conscientização, entre outras ações. A data foi instituída em 1987 pela própria OMS e é comemorado no Brasil desde 1989. Atualmente, são 1,3 bilhão de fumantes no mundo, que consomem um produto que matou 100 milhões de pessoas só no século passado e deve matar até 8 milhões por ano a partir de 2030. Atualmente, são conhecidas cerca de 70 doenças ligadas ao vício (conheça algumas nas próximas páginas). Com esses dados, a OMS promoveu, em 2005, a Convenção para Controle do Tabaco, um documento com uma série de medidas para reduzir não apenas o número de fumantes, mas os danos causados à sociedade em geral, além de um tratado assinado por 172 países. Desde então, o que se vê são leis que buscam cumprir as metas deste tratado – tais como proteção contra a exposição à fumaça, regulamentação do conteúdo do cigarro e redução da publicidade – seja em forma de leis que proíbem o fumo em locais fechados ou públicos ou colocando fotografias reais das doenças que acometem os fumantes. “O cigarro é um fator de risco controlável. As pessoas não nascem fumando, elas aprendem a fumar. O tabagismo é atribuído a 32% das mortes atualmente. Por isso, precisamos de um esforço conjunto da mídia, do Governo e da sociedade civil para diminuir esse número”, defende o Dikran Armaganijan, médico da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). “Uma pesquisa recente do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia mostrou que 42% dos pacientes diagnosticados com alguma doença relacionada ao fumo continuam fumando. O tabagismo é uma doença e deve ser tratada como tal”, complementa. Leis antitabagistas como a adotada no Estado de São Paulo estão se tornando cada vez mais comuns no mundo e a tendência é que elas não sejam revogadas, dado o amplo conhecimento da comunidade científica acerca dos riscos que o tabagismo traz para a saúde. Porém, a indústria do tabaco não aceitou muito bem essas leis. “A indústria entra com ações alegando inconstitucionalidade, pois a lei estadual bate de frente com a lei federal, constando ação da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), por exemplo, mas é processo financiado pela indústria tabagista”, diz Paula Johns, diretora-executiva da Aliança de Controle do Tabagismo. Um dos grandes vilões da campanha mundial contra o tabagismo ainda é, obviamente, a indústria do cigarro, que recorre a variados métodos para derrubar leis, driblar novas regras de publicidade e evitar que leis ainda mais rígidas os prejudiquem. “Todos os partidos políticos, exceto o Partido Verde, receberam doações de empresas tabagistas para campanhas nas últimas eleições. O nome das empresas, como a Souza Cruz e a Phillip Morris, não aparecem como doadores, o que aparecem são nomes ligados a essas empresas. A lista de políticos que receberam esse dinheiro também não é divulgada, porque ninguém quer ter o nome ligado a essas indústrias”, explica Paula. Sem saber quem são os nomes que recebem dinheiro da indústria, fica difícil apontar quem trabalha para dificultar a aprovação de leis antitabaco.
A indústria também é responsável por manter baixos os preços das folhas de tabaco e fazer empréstimos a juros exorbitantes aos fumicultores. “Eles seduzem o agricultor dizendo que o tabaco dá muito dinheiro, mas pagam o preço que lhes convêm. Depois, usam o nome das 185 mil famílias fumicultoras para pressionar o Governo a não reprimir ou taxar o plantio e também os usam como vítimas da queda nas vendas. Enquanto isso, o fumicultor está no campo, desenvolvendo diversas doenças que vão desde a intoxicação neurológica pela nicotina até a intoxicação por agrotóxicos, já que a indústria os orienta a usar pelo menos 16 tipos diferentes de pesticidas. Além disso, a cultura do agricultor é colocar a família toda para trabalhar, inclusive as crianças. Todos estão sob risco”, alerta Christianne Belinzoni, engenheira agrônoma do Ministério do Desenvolvimento Agrário. “A fumilcultura não dá muito mais dinheiro que a cultura do tomate ou do milho, por exemplo. Nossa ideia é que as pessoas mudem a cultura em suas terras”, aposta. E os malefícios do cigarro e sua indústria não param por aí. “Em Bangladesh, se todas as pessoas parassem de fumar e esse gasto fosse revertido em comida, haveria 10,3 milhões de pessoas a menos desnutridas. Há diversos estudos que relacionam tabaco e empobrecimento e atualmente 80% dos fumantes se concentram em países subdesenvolvidos. Esses países foram estimulados pelo Banco Mundial a plantar tabaco nos anos 80, pois era rentável, e no final dos anos 90 a mesma instituição resolveu divulgar os males do tabaco”, aponta Tânia Cavalcante, médica da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro Instituto Nacional de Câncer (Inca). As ações contra o cigarro, no entanto, já dão resultados. “Em 1989, os fumantes acima dos 18 anos somavam 33% dos brasileiros. Hoje, esse número está em torno de 15%. Mas a briga continua. O câncer de pulmão é o que mais mata homens no País, e é a segunda principal causa de morte entre mulheres. Só perde para o câncer de mama”, mostra a médica. Apesar de o cerco estar se fechando, ainda há uma série de ações a serem tomadas, como a fiscalização dos componentes do cigarro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a diminuição da publicidade nos pontos de venda e nos maços de cigarro (que atraem jovens e adolescentes), o controle de entrada do cigarro ilícito (ou “falsificado”) e a melhoria na prestação de serviços públicos de saúde ao fumante que deseja parar. “É um gargalo do Sistema Único de Saúde (SUS). O ministério compra o remédio e distribui, mas há falhas, pressão por parte da indústria farmacêutica. Todo mundo que procurar o SUS deve ser atendido e, quem se sentir desassistido, pode reclamar, inclusive acionando o Ministério Público e pedindo uma investigação”, orienta Tânia.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O INÚTIL TORNOU-SE ÚTIL



Nesta ultima quinta-feira,Pastor Geraldo de Vilhena Coordenador Estadual de Evangelização, nas unidades da Fundação Casa de São Paulo, fez uma oração de libertação, em seguida deu uma palavra sobre a importância do novo nascimento e levou os jovens a buscarem a presença de Deus. No termino da oração 02 jovens tomaram a decisão de se batizar nas águas. 


O pastor Geraldo Vilhena orientou os jovens o que siguinificava o Batismo nas Águas.  




Um comentário:

  1. Tenho a certeza de que estes jovens que aceitaram Jesus Cristo dentro da Fundação Casa , vão sair
    de lá para fazer toda a diferença aqui fora.

Além da estética






Há cerca de 9 anos, uma novidade da indústria farmacêutica prometia ajudar mulheres a conseguir uma pele bonita e jovem sem cirurgia plástica. No Brasil, a aprovação para fins estéticos da toxina botulínica, mais conhecida pela marca Botox, transformou-se em uma verdadeira coqueluche entre aquelas que desejavam pôr um fim às rugas e linhas de expressão. O que muitos ainda desconhecem, porém, é que a toxina botulínica foi, antes de tudo, descoberta para fins terapêuticos e é usada no País no tratamento de vários problemas, como estrabismo e de sequelas de doenças neurológicas. Quando alguém se submete a aplicações de Botox para minimizar as rugas de expressão, é comum se dizer que a pele da face foi esticada. Mas não é bem isso o que ocorre. No organismo, a toxina botulínica é aplicada diretamente no músculo, onde atua bloqueando a liberação do neurotransmissor acetilcolina, responsável pelas contrações musculares. O resultado desse bloqueio é o relaxamento do músculo. O efeito do medicamento no organismo é temporário e, por isso, é necessário que, após um período, outras aplicações sejam feitas. Este funcionamento da toxina no organismo vale tanto para as funções estéticas quanto para as terapêuticas. No início deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da toxina botulínica para o tratamento de bexiga hiperativa, um tipo de incontinência urinária, no qual a pessoa não tem controle sobre a vontade de urinar. A disfunção é mais comum em mulheres e idosos. Aplicada na bexiga, a substância causa o relaxamento temporário do músculo, impedindo contrações involuntárias. "A eficácia é de 90%", explica o urologista Alexandre Trigo, do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo. A toxina é usada quando outros tipos de tratamento com medicamentos e fisioterapia não são suficientes para controlar a incontinência urinária.Na área da dermatologia, a toxina é também utilizada para o tratamento de pessoas que sofrem de hiperidrose, produção excessiva de suor, principalmente nas mãos, pés e axilas. "Os cremes, além de uma técnica em que é usada a corrente elétrica para bloquear o fluxo de suor, não são completamente eficientes e podem causar incômodos aos pacientes", explica Bhertha Tamura, chefe de dermatologia do Ambulatório de Especialidades e Casa do Adolescente Heliópolis, em São Paulo. Nos pacientes, pequenas injeções da toxina são aplicadas na primeira camada de pele, reduzindo a produção de suor. O maior inconveniente talvez não seja o incômodo físico do procedimento, mas o preço que se paga por ele: a cada 6 meses, é necessário desembolsar cerca de R$ 1,5 mil por aplicação. Ao contrário da incontinência urinária, o Sistema Único de Saúde (SUS) não arca com as despesas de tratamento da hiperidrose com a toxina. Lesões neurológicas Ainda na infância, o auxiliar administrativo João Batista, de 38 anos, sofreu de uma paralisia cerebral que o deixou com sequelas do lado esquerdo do corpo. Os músculos do rosto, perna e braço ficaram rígidos, além de sofrerem contrações involuntárias. Após submeter-se a cirurgias, João recorreu às aplicações da toxina botulínica para auxiliá-lo na reabilitação. Segundo o neurologista Luiz Antônio Botelho, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o uso do medicamento é visto como a primeira opção para o tratamento da espasticidade (rigidez muscular excessiva que compromete a mobilidade de pacientes vítimas de acidente vascular cerebral, traumatismo craniano, paralisia cerebral e lesão medular). "Com o relaxamento dos músculos, a toxina pode diminuir a dor e facilitar o alongamento dos membros comprometidos, durante fisioterapia", explica. Ainda segundo o especialista da Unifesp, a substância é a principal ferramenta no tratamento de distonias, contrações dos músculos que causam movimentos bruscos e involuntários, principalmente na região da cabeça, pescoço e braços. "Para este tipo de lesão neurológica, o efeito do Botox dura 3 meses", diz.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

NAMORO, NOIVADO E CASAMENTO



NAMORO, NOIVADO E CASAMENTO:RESPEITAR ESSAS ETAPAS É FUNDAMENTAL PARA O SUCESSO DO RELACIONAMENTO OU 'A ORDEM DOS FATORES NÃO ALTERA O PRODUTO'?

Segundo os historiadores, o Dia dos Namorados surgiu, inicialmente, da comemoração aos deuses Juno e Lupercus, conhecidos como os protetores dos casais. No dia 15 de fevereiro, uma grande festa era realizada para agradecer a fertilidade da terra. Durante a comemoração, os rapazes costumavam colocar nomes de moças em papeizinhos para serem sorteados. O papel retirado, acreditava-se, corresponderia ao nome da futura esposa. Nos Estados Unidos, como muitos casais eram impedidos pela família de se casar, um padre de nome Valentino passou a realizar matrimônios às escondidas, para que eles não ficassem sem receber as bênçãos de Deus depois que fugissem para viver sozinhos. Posteriormente, o dia 14 de fevereiro passou a ser considerado o dia de São Valentin (Valentine’s Day), em homenagem ao padre. Até hoje a data é comemorada nos Estados Unidos e na Europa como “o Dia dos Namorados”. Já no Brasil, a divulgação da data partiu da iniciativa do empresário João Dória, que havia tomado contato com a comemoração no exterior. Representantes do comércio acharam uma ótima ideia promover um “dia dos namorados” no Brasil, a fim de impulsionar as vendas. Para isso, escolheu-se o dia 12 de junho, já que a data antecede o do dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro. Mas esse não foi o único motivo para a escolha. Como o dia 12 ainda marca o início do mês e fica próximo da data em que a maioria dos brasileiros recebe o salário, os empresários viram nessa combinação um dia perfeito para faturar alto. Apesar de o IBGE estimar que, atualmente, existam quase 53 milhões de pessoas solteiras com mais de 18 anos no País - número equivalente a 30% da população total brasileira -, a iniciativa de João Dória continua a surtir efeito comercial desde que entrou em vigor. Este ano, no entanto, os empresários brasileiros estão divididos com relação ao Dia dos Namorados: 30% acreditam que o faturamento irá aumentar, em relação ao resultado obtido na mesma data do ano passado; 28% apostam em queda e 42%, a maioria, na estabilidade dos faturamentos.

domingo, 23 de setembro de 2012

Ele está me traindo



Cinco meses se passaram e Léo saiu do emprego, disse que estava cansado. Queria algo melhor, que desse valor ao seu trabalho e onde seria reconhecido. Fiquei, então, sustentando a casa, o pagamento do carro, as continhas que Léo tinha feito e a nossa faculdade. 

Ele saía para procurar outro emprego todos os dias. Um mês se passou e nada. Eu estava muito cansada, porque tive que fazer horas extras. Optei por faltar às aulas dois dias da semana a fim de trabalhar, e Claudinha, minha amiga, pegaria as matérias para mim e assinaria o livro de presença, assim eu não ficaria com faltas.

O celular de Léo tocou e ele estava tomando banho. Era uma mensagem. Como sou sua esposa, não haveria problema algum eu ler.

– Neném, já estou pronta.

O que? Quem é neném? Entrei no banheiro, joguei o celular em sua cara e perguntei quem era ela. Mais uma vez ele me disse que eu era louca. Deveria ser engano. Ele não atende por neném.

Consegui manter a calma, afinal poderia ser verdade. Ele se arrumou e disse que ia ver sua mãe, que tinha passado mal. Estava preocupado com ela. Como eu estava mais do que cansada, fiquei em casa e não contestei, teria que terminar um trabalho da faculdade.

As horas se passavam e já era mais de meia-noite quando liguei para a casa de sua mãe:

– Boa noite, dona Naná, é Analu. Por favor, posso falar com o Léo?

– Boa noite, minha querida, o Léo não aparece aqui em casa já faz tempo.

– Como assim? Ele disse que iria visitar a senhora, porque havia passado mal.

– Ele não veio me visitar e eu não passei mal, deve haver algum engano.

Engano nada, o Léo estava me traindo. Minhas pernas estremeceram, eu não sabia o que fazer. Não podia falar com a minha mãe, ela tinha me avisado que não daria certo. Eu não conseguia pensar nem sabia o que fazer. Eu estava trabalhando muito para honrar as contas dentro de casa, e o Léo me traindo.

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MACACO LADRÃO PM 1