sábado, 20 de fevereiro de 2010

IURD Bispo Macedo


Sexo com o diabo – Capítulo 3
O texto a seguir é a continuação do testemunho de Maria de Fátima da Cruz Carvalho, que começou a ser publicado no post anterior
No início, tudo parecia um mar de rosas. Parecia uma mulher feliz e com um casamento perfeito.
Meu casamento era invejado por muitos, mas o meu dia a dia era tudo uma mentira. Dentro de mim existia um vazio, uma tristeza, uma dor, uma alegria fingida.
Um ano depois, fiquei grávida. Foi uma gravidez planejada, mas ao engravidar começaram a surgir problemas que eu não conseguia entender. Meu marido começou a ficar mais distante e o anjo cada vez mais próximo. Eu era uma mulher independente, formada em Educação Física, mas era muito teimosa. Insistia em trabalhar, mesmo estando com a barriga já grande. Por outro lado, meu marido insistia em ficar em casa.
A essa altura, o tal anjo começou a se deitar em nossa cama conosco. Eu comecei a ficar com medo dele, a ponto de que, muitas vezes, repudiava meu marido (porque o tal anjo estava lá, no meio de nós). O meu marido pensava que as coisas que eu falava eram para ele. Desta forma, tornava-se agressivo comigo.
Muitas vezes, sentia uma mão acariciar minha barriga. Pensava que era meu marido. Mas quando abria os olhos e via que era o tal anjo, eu gritava.
O anjo me dizia: “Fátima, Você vai ser muito rica, mas veja que tem um preço a pagar.” Eu não entendia nada.
A essa altura, já tinha parado de fumar drogas porque tinha meu filho na barriga. No entanto, tinha ataques muito estranhos, desmaios, crises nervosas. Aparentemente era saudável, mas eu era mesmo muito nervosa; tudo me irritava, sentia dores de cabeça, mas muitos me diziam que era normal.
Meu filho nasceu em novembro. Fiquei financeiramente muito rica e os problemas se multiplicaram. A inveja dos que me rodeavam era aberta, só eu não via.
O tal anjo passou a ficar constantemente, dia e noite, ao meu lado. Os tais desmaios, as crises nervosas, angústia, tudo aumentou. Eu sentia uma solidão interior. O estranho era que eu tinha dinheiro, uma casa bonita à beira-mar, empregadas, um filho lindo, mas sentia um grande vazio. Apesar desta tristeza que me consumia, tinha que fingir que era feliz.
Andava sempre indisposta. Um dia estava normal, outro dia ficava doente, e ninguém conseguia achar a causa daquela indisposição. Tinha dores de cabeça, que tudo à minha volta parecia apertar meu crânio. Meu marido começou a beber. Eu o achava muito desligado de mim. Começou a dar mais atenção aos amigos do que a nós (eu e meu filho). Nós tínhamos muito dinheiro e éramos muito novos. Estávamos no ano de 1983 / 1984.
O anjo estava agora tentando me tocar. Várias vezes lhe dizia: “Não me toque. Saia daqui!” Ninguém o via, somente eu. Que perturbação! Como falar disso a alguém? Eu começava a pensar em como fugir daquele anjo que estava se tornando tão assustador para mim. Estava sentindo outra vez muito medo, o mesmo medo que sentia quando era criança.
Maria de Fátima da Cruz Carvalho
Publicado por Bispo Edir Macedo

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

IURD Bispo Macedo


Sexo com o diabo CAPITULO 01 e 02
O texto abaixo se trata dos primeiros capítulos de um testemunho impactante, que conta a terrível experiência de Maria de Fátima da Cruz Carvalho – nascida em São Tomé e Príncipe e criada em Portugal – com forças malignas que a atormentavam desde a infância. O conteúdo completo será publicado em livro pela Editora Gráfica Universal.
Noite escura, sinto medo. Um frio intenso. Nó na garganta. Quero ir ao banheiro, mas se eu descobrir a cabeça ele vai me agarrar. Há um homem vestido de branco atrás da porta.
Tudo começou quando eu ainda era criança. Tinha seis anos de idade. Dormia sempre com a cabeça coberta. Todas as noites um homem escondia-se atrás da porta do meu quarto.
Nunca conseguia dormir. Sentia muito medo dele se apoderar de mim. Suava, tremia. Esperava minha mãe acordar para que eu pudesse correr, assim que ela acendesse a luz do corredor. Minha mãe sempre se levantava cedo.
Muitas vezes, minha mãe me mandava para a cama novamente, mas eu já não voltava. Não tinha coragem. Desta forma, passava mais uma noite sem descanso.
Eu era uma criança de várias personalidades. É muito importante que os pais prestem sempre muita atenção às crianças, principalmente quando elas estão falando sozinhas e dizem que têm um amigo imaginário. Eu, desde criança, mudava de personalidade. Às vezes, sem razão aparente, sentia-me triste, sem saber o motivo. Vivia sempre com medo de a noite chegar e ter que ir para a cama. E desta forma fui crescendo.
Em uma certa noite de verão, muito quente, eu transpirava muito. Eu, com a cabeça coberta com o lençol, tentava, bem devagar, descobrir a cabeça, mas logo me veio a imagem do tal homem que tentava se aproximar de mim. A essa altura, já estava com 12 anos de idade.
Nessa mesma noite, eu decidi que teria de ir ao banheiro; estava realmente muito calor.
Descobri minha cabeça e o vi se aproximar de mim. O homem, desta vez, estava todo vestido de preto; ele sentou-se em minha cama e disse-me: “Eu sou o teu anjo da guarda. Se fizeres tudo o que eu te disser, terás sucesso, dinheiro, fama e tudo o que quiseres.”
Eu respondi “sim”.
Levantei-me ainda trêmula e fui ao banheiro. A partir daquele momento, não tive mais medo (dele).
Tudo começou a mudar em mim a partir do dia seguinte ao pacto com ele. Naquele momento, eu não sabia que se tratava de um pacto, porém, o certo é que o fiz.
Como era verão e estávamos de férias escolares, minha mãe me deixou ir a um parque chamado Muxito. Ao chegar, encontrei alguns colegas que estudavam na mesma escola que eu. Perguntei-lhes o que faziam ali. Uma delas me respondeu: “Vem, Fátima! Vamos fumar um charro (cigarro de haxixe).”
Sem saber do que se tratava aquela expressão, perguntei-lhes o que era aquilo, ao que elas disseram: “Vem, você vai ver como vai se sentir bem! Experimenta.”
Este foi o começo do meu caminho com as drogas. Aos 12 anos fumei ópio. Senti-me toda adormecida. A partir desse dia, o meu modo de vestir, falar e de ser começou a mudar radicalmente. Na rua eu era uma pessoa, mas em casa era outra, sempre vendo o tal anjo, e ele constantemente perto de mim.
Eu e o “anjo” conversávamos muito. A princípio, quem me ouvisse, pensava que eu tinha um suposto amigo imaginário. Ele me disse o seu nome: Pailac. Estávamos no ano de 1972.
Não posso dizer que era a melhor aluna da escola, mas em uma disciplina em particular eu era mesmo a melhor: Educação Física, mais precisamente, ginástica. Excedia as expectativas dos professores, ganhava todas as provas a que era submetida, e o “anjo” sempre comigo.
Fui conhecendo novas drogas: marijuana, haxixe, LSD, etc. Falarei acerca das drogas nos capítulos à frente.
Neste percurso tive várias experiências e acreditava realmente que ele era o meu anjo da guarda. Aos 16 anos, subi ao palco para realizar um espetáculo com um cantor conhecido. Conheci pessoas importantes. Quando alguém me desafiava dizendo: “Ah, você não vai conseguir!”, respondia-lhes com convicção: “Vai ver se não vou!”. Bastava eu querer e o anjo me dizia: “Você vai ter!”. E de fato eu tinha, porque ele fazia acontecer.
Tornei-me uma pessoa extravagante, diziam as pessoas. Era muito altiva e arrogante, mas, ao mesmo tempo, conseguia mudar facilmente quando me convinha.
Tinha duas amigas e vizinhas de infância que frequentavam minha casa desde criança (não cito nomes porque não é necessário). Elas sabiam da existência do “Pailac” e me pediam para lhe perguntar coisas. Elas não o viam, mas sentiam a presença dele e viam objetos se mexendo várias vezes. Hoje acredito que ele as usava.
Essas minhas amigas tiveram um fim muito triste no decorrer de suas vidas. Uma foi prostituta e a outra se viciou profundamente na heroína.
O “anjo da guarda” disse-me que eu seria muito rica e que só casaria com o homem que ele me dissesse. E assim aconteceu. Em 1982 casei-me, embora contra a vontade de meus pais e para espanto de todos que me conheciam.
Não sei como me apaixonei. A essa altura, estudava à noite no Pragal. Foi uma paixão doentia.
Fiquei loucamente apaixonada de um ano para o outro; uma coisa esquisita. É que eu o conhecia e não gostava dele, mas de repente me apaixonei. Até uma colega que sabia da minha irritação por ele, disse-me: “Puxa, Fátima, você não o suportava, mas ficou assim, tão caída por ele!” Hoje entendo que foi o anjo.
O meu marido era de uma família rica. Meu casamento foi uma grande festa. O anjo comandou tudo, até o meu vestido de noiva foi escolhido por ele. O anjo já tinha se apoderado de minha vida, mas eu não sabia.
No dia do meu casamento, lembro-me perfeitamente que fui para o quarto de minha mãe e me ajoelhei. Chorei muito. Minha mãe entrou no quarto e me perguntou o que estava acontecendo. Eu respondi que sentia uma tristeza e nem sabia o motivo. Nesse momento, lembro-me de ter visto o tal anjo olhando para mim, sorrindo, mas eu não entendia.
Maria de Fátima da Cruz Carvalho
Publicado por Bispo Edir Macedo

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Mau hálito


Mau hálito (Halitose)
O que é halitose?
Halitose significa "mau hálito", um problema que muitas pessoas enfrentam eventualmente. Calcula-se que aproximadamente 40% da população sofre ou sofrerá de halitose crônica em alguma época de sua vida.
Muitas são as causas deste mal, incluindo:
Higiene bucal inadequada (falta de escovação adequada e falta do uso do fio dental);
Gengivite
Ingestão de certos alimentos como, por exemplo, alho ou cebola;
Tabaco e produtos alcoólicos;
Boca seca (causada por certos medicamentos, por distúrbios e por menor produção de saliva durante o sono);
Doenças sistêmicas tais como câncer,
diabetes, problemas com o fígado e rins.
Como saber se tenho halitose?
Uma forma de saber se você tem mau hálito é cobrir sua boca e nariz com a mão, exalar e sentir o hálito. Uma outra forma é perguntar a alguém em quem você confia como está o seu hálito. Mas, não se esqueça de que muitas pessoas têm este problema quando acordam de manhã, como resultado de uma produção menor de saliva durante a noite, o que permite os ácidos e outras substâncias se deteriorarem no interior da boca. Medidas tais como escovar bem os dentes e língua, e usar fio dental antes de dormir e ao se levantar sempre ajudam a eliminar o mau hálito matinal.
Como prevenir a halitose?
Evite alimentos que causam mau hálito e observe o seguinte:
Escove bem duas vezes ao dia e use fio dental diariamente para remover a placa bacteriana e as partículas de alimento que se acumulam todos os dias. Escovar a língua também ajuda a diminuir o mau hálito.
Remova a dentadura antes de dormir, limpando-a bem antes de recolocá-la de manhã.
Visite seu dentista periodicamente para fazer uma revisão e uma limpeza de seus dentes.
Se o seu mau hálito persistir mesmo após uma boa escovação e o uso do fio dental, consulte seu dentista, já que isso pode ser a indicação da existência de um problema mais sério. Só o dentista poderá dizer se você tem gengivite, boca seca ou excesso de placa bacteriana, que são as prováveis causas do mau hálito.

Artistas solidários


ARTISTAS SOLIDÁRIOS:NEM TODOS SEGUEM O EXEMPLO DEVIDO À CONDIÇÃO FINANCEIRA, AO MEDO DE A AJUDA SER DESVIADA OU AO EGOÍSMO? A tragédia causada pelo terremoto no Haiti, no início do ano, que segundo autoridades locais pode ter causado um número de mortos próximo dos 200 mil, tem motivado inúmeras celebridades de Hollywood e do mundo da música a fazer doações a organizações internacionais como forma de ajudar as vítimas. E foi a modelo brasileira Gisele Bündchen, 29, quem fez a maior doação pessoal para ajudar a população daquele país, enviando um cheque de 1,5 milhão de dólares (cerca de R$ 3 milhões) em nome da Cruz Vermelha Internacional. Segundo a revista People, ligada à modelo, Gisele “estava muito comovida e sabia que tinha que fazer o que estivesse ao seu alcance para ajudar aquelas pessoas”. O casal mais famoso de Hollywood, Brad Pitt e Angelina Jolie, também se comoveu com a tragédia. Os atores doaram 1 milhão de dólares para os “Médicos sem Fronteiras”. George Clooney também se sensibilizou e resolveu ajudar as vítimas do terremoto. Para tanto, o ator reuniu alguns amigos e organizou o show beneficente “Hope for Haiti Now”. A musa do pop, Madona, subiu no palco e cantou uma de suas músicas mais conhecidas, “Like a Prayer”. Além dela, outras divas participaram do evento, como Beyoncé, que interpretou “Halo”. Já Rihana se apresentou ao lado de Jay-Z e Bono Vox, cantando música inédita composta pelo líder da banda U2 para os haitianos. Durante a mega-atração, os telespectadores podiam ligar para fazer doações. Para motivá-los, eles eram atendidos por grandes celebridades como Jennifer Aniston, Leonardo DiCaprio, Brad Pitt e várias outras.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Visita à embaixada do Haiti


Visita à embaixada do Haiti
Brasília (DF) – Em visita ao embaixador do Haiti no Brasil, Idalbert Pierre-Jean, no final de janeiro, a comitiva do Partido Republicano Brasileiro (PRB), integrada pelo presidente nacional, Vitor Paulo, e pelos deputados federais George Hilton (PRB/MG) e Ricardo Quirino (PRB/DF), levou apoio e solidariedade ao país vítima de um terremoto que devastou a capital Porto Príncipe no dia 12 de janeiro, matando milhares de pessoas. “Trago o abraço de todos os republicanos e, em especial, do vice-presidente da República, José Alencar, que se solidariza com este momento tão difícil vivido pelo Haiti”, disse Vitor Paulo. Pierre-Jean comentou que desde a criação da Minustah (sigla em francês para Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti) em 2004, por meio de resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil tem trabalhado com o objetivo de manter a ordem e a reconstrução do país. “A intervenção do Brasil é muito importante. Foi antes do desastre e neste momento está sendo muito mais”, avalia o embaixador, que está há pouco mais de 4 meses à frente da embaixada do Haiti no Brasil. De acordo com o diplomata, o Haiti tem recebido inúmeras manifestações de apoio por meio da embaixada e disse que é reconfortante saber que tantas nações, principalmente o Brasil, têm se empenhado de forma incansável em ajudar o povo haitiano. Mesmo assim, o país continua aberto a propostas de auxílio de todos os segmentos sociais que “venham a aumentar essa corrente solidária” tão importante para amenizar a situação caótica em que se encontra o Haiti. Vitor Paulo disse que o PRB está à disposição e se comprometeu em dar apoio às questões políticas que envolvem o país caribenho no âmbito do Senado Federal e da Câmara dos Deputados por meio de suas bancadas. A interlocução com a embaixada do Haiti ficará a cargo do deputado federal George Hilton, membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados e representante brasileiro no Parlamento do Mercosul. Entre outros assuntos abordados durante a visita, Pierre-Jean fez uma leitura positiva da atuação do Brasil no cenário político internacional por conta da imagem do presidente Luís Inácio Lula da Silva, que, segundo ele, é “um fenômeno político devido à sua simplicidade, sensibilidade, forma de falar e ouvir, que estão acima das ideologias partidárias”. Na oportunidade, o presidente do PRB falou sobre a história do partido e do crescimento da sigla em todo o território nacional.

Carnaval


CARNAVAL:O QUE MOVE A PAIXÃO PELA FESTA É A TRADIÇÃO, A MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA OU PODER ABUSAR SEM ‘DOR NA CONSCIÊNCIA’? Durante o carnaval, são registrados significativos aumentos no número de mortes por afogamento nas praias brasileiras. Os principais motivos são a ingestão excessiva de álcool e o desprezo aos sinais de alerta, que avisam sobre as condições do tempo e da agitação das águas. Desde o início deste verão (21/12) até agora, já ocorreram mais de 700 salvamentos apenas no litoral sudeste. Foram registradas, também, cinco mortes por afogamento no litoral sul. A apreensão de drogas ilícitas também costuma ser maior durante o verão, especialmente durante os quatro dias de carnaval. Segundo dados divulgados pela Polícia Federal, a apreensão total de drogas nesta época do ano, em cidades como o Rio de Janeiro, costuma ser mais de 200% superior a de outras temporadas. “Uma das principais causas é a grande circulação de turistas brasileiros e estrangeiros, que trazem a droga para consumo próprio ou então para comercializá-las em grandes festas particulares, que são realizadas durante toda a temporada de férias”, comenta um policial militar fluminense. Os excessos do carnaval também são responsáveis por lotarem os prontos-socorros dos hospitais das principais cidades brasileiras. Os atendimentos aumentam cerca de 15% nesta época do ano. Os motivos são os mesmos: ingestão excessiva de álcool, consumo de drogas e acidentes de trânsito

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Melancolia precoce


Melancolia precoce
Fernando Gazzaneo redacao@folhauniversal.com.br Marcos*, de 6 anos, não conseguia encontrar o prazer que a escola proporcionava a outras crianças. Ele chorava antes de entrar na sala e não sabia explicar o desconforto que sentia. “Era um menino com baixa autoestima”, lembra a psicopedagoga Telma Pantano, que cuidou do caso. O problema só foi identificado quando a mãe percebeu que os sintomas iam além de indisposição e mau comportamento. Marcos foi diagnosticado com depressão, doença que atinge cerca de 3% das crianças com até 12 anos. Embora seja menos frequente nesta faixa etária do que em adultos, em crianças ela interfere num momento da vida crucial para o desenvolvimento. A depressão está relacionada a uma deficiência na circulação dos neurotransmissores serotonina e dopamina. Essas substâncias, produzidas nos neurônios, são responsáveis pelas sensações de bem-estar e equilíbrio. “A falha neurológica pode estar presente desde o momento do nascimento. Isso explica o fato de haver na literatura médica casos de bebês com depressão”, explica Daniel Paguinim, psiquiatra e professor da Universidade Federal Fluminense. A depressão se manifesta de forma diferente em crianças (veja na pág. 18 e abaixo). “Ao contrário dos adultos, elas podem também manifestar o problema com um comportamento agressivo e irritadiço”, afirma Telma. Por isso, é às vezes confundida pelos pais como uma fase de temperamento difícil. Situações traumáticas, como a morte de alguém ou a separação dos pais, não são as principais responsáveis por desencadear a depressão nos pequenos. “Essas situações só reforçam uma fragilidade neurológica já existente”, explica Telma. Mas o comportamento familiar pode ser um estimulador. Uma família pouco sociável ou um ambiente violento pode contribuir para o agravamento do quadro. “Pai ou mãe com a doença é fator de risco para os filhos”, alerta Paguinim. Segundo ele, o aumento de casos em crianças pode estar também relacionado ao crescimento das exigências em relação ao desempenho delas (leia texto ao lado). A baixa autoestima e a dificuldade de lidar com situações desafiadoras também são sintomas. “Uma criança sem depressão insiste na resolução de um problema. Já a criança depressiva tende a fugir da situação”, diz o psiquiatra. É preciso se preocupar quando os sintomas perduram por mais de 6 meses e interferem no comportamento da criança em outras áreas da vida, como na escola. Na sala de aula, a atenção e o desempenho no aprendizado caem drasticamente e o relacionamento com colegas de classe e professores fica prejudicado. “A queda no rendimento escolar muitas vezes é interpretada com um julgamento de que a criança não quer saber de nada, que está se tornando um inconsequente”, relata Paguinim. E é comum que a doença seja reduzida a um distúrbio de aprendizagem, que requer outro tipo de intervenção. Para a depressão infantil, o melhor é o tratamento com especialistas como psicólogos e psiquiatras.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

OBESIDADE


OBESIDADE:O MAIOR DESAFIO É VENCER A DOENÇA, O PRECONCEITO OU ACEITAR A PRÓPRIA IMAGEM? De acordo com relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade, na última década, deixou de ser um problema de saúde de algumas populações específicas e adquiriu características de “epidemia” mundial. Para a medicina, a doença pode ser causada por uma série de fatores, e todos eles estão sendo estudados atualmente pela comunidade científica de todo o planeta. Até agora, o que se sabe é que a obesidade é o resultado do aumento do tamanho ou do número de células de gordura de uma pessoa. Quando ela ganha peso, as células gordurosas primeiro aumentam de trabalho e, depois, em número. O excesso de peso e a obesidade mórbida podem levar a outras complicações, como diabetes, aumento da pressão sanguínea, colesterol, infertilidade e atrite, por exemplo. Os métodos para determinar se um indivíduo está obeso são extremamente simples. O mais conhecido deles é feito através da medida do Índice de Massa Corporal (IMC), que se obtém dividindo-se o peso (em kg) pela altura (em centímetros) ao quadrado. Indivíduos com IMC entre 25 e 29.9 estão apenas com sobrepeso. Já os que ultrapassam os 29.9 são considerados obesos. Para aqueles que são inimigos de cálculos matemáticos, os médicos dão uma dica importante: “O ideal é, numericamente, nunca pesar mais que os valores de sua altura”. Assim, uma pessoa que mede 1,70m, por exemplo, não devera exceder os 70kg. Nos Estados Unidos, estima que cerca de 60% da população esteja acima do peso ideal, sendo as crianças as principais vítimas da obesidade. No Brasil, os números também não são animadores: o País já tem 40% da população acima do peso considerado normal. Mais de 50% da população alemã está obesa. No Japão, berço da longevidade, o número de obesos entre jovens de 22 a 27 anos dobrou nos últimos anos. O mesmo fenômeno foi verificado na China, no mesmo período. Para os médicos, apesar de na maioria dos casos haver predisposição genética para a obesidade, hábitos mais saudáveis podem evitá-la. “Beliscar a todo momento lanches, frituras e doces em excesso faz qualquer pessoa ganhar peso incontrolavelmente. Esse costume, aliado a uma vida sedentária e estressante, alimentação diária à base de ‘fast foods’ e falta de alimentos saudáveis, compõe o cenário ideal para o ganho de peso”, alertam.

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