sábado, 3 de novembro de 2012

A violência doméstica no Brasil ainda é uma triste realidade que independe de classe social


No Brasil e em vários países, Projeto Raabe realizará passeatas contra a violência doméstica, pedindo um basta a crimes contra a mulher




























A violência doméstica no Brasil ainda é uma triste realidade que independe de classe social ou do grau de escolaridade. Segundo dados do Mapa da Violência 2012, realizado pelo Instituto Sangari, mais de 90 mil mulheres foram assassinadas entre 1998 e 2010, sendo 43,7 mil só na última década. Segundo a pesquisa, o medo (68%) continua sendo a principal razão para evitar a denúncia contra a violência, cujos principais autores são parceiros e ex-parceiros (43,4%).

Como consequência da violência doméstica, as mulheres podem apresentar apatia, depressão, ansiedade, estresse pós-traumático, destruição da autoestima, pânico, fobia, comportamento antissocial, entre outras sequelas psicológicas. 

Para Joelma Torquato, de 44 anos, administradora de empresas, a consequência do abuso sexual sofrido na infância foi um sentimento de raiva em relação aos homens. “Eu tentava canalizar essa raiva em vingança. Achava que ‘usava os homens’, só que na verdade quem era usada era eu. Às vezes fingia gostar e quando o rapaz começava a corresponder a esse ‘amor’, eu dava um fora nele”, recorda-se. 

Na vida de Joelma, os abusos começaram quando ela era ainda bem jovem. Aos 6 anos, um tio foi o primeiro agressor. O segundo abuso, cometido pelo dono da casa onde ela e a mãe moravam, durou cerca de 1 ano e meio. 

“Eu não entendia o que estava acontecendo, mas sabia que era errado. Eu sentia um misto de sentimentos, ao mesmo tempo em que me sentia culpada; isso me causava vergonha e muita raiva dele. Eu não conseguia reagir, é como se algo me amordaçasse, eu simplesmente me calava, inerte diante de tudo aquilo. Mas essa situação mudou no dia em que me apresentaram a um Deus que é Pai. Eu me lancei e deixei que o seu Espírito Santo trabalhasse em meu ser. Hoje sou uma mulher de alma curada, sem traumas, livre, feliz e realizada”, comemora.

Para as mulheres que ainda sofrem qualquer tipo de agressão, Joelma aconselha: “Livrem-se do sentimento de culpa, vocês não são as únicas. Não se calem nem se deixem escravizar por esses sentimentos; e, acima de tudo, aprendam a liberar perdão. Façam isso através de Jesus, pois Ele é o único caminho para a transformação de nossas vidas. Deem essa chance a vocês mesmas, se permitam ser felizes. Acreditem, essa não é a única realidade; existe, sim, felicidade e vocês todas têm esse direito”, assegura.

Tudo pronto para a 2ª passeata “Rompendo o Silêncio”

Para ajudar mulheres que passam por situações similares às enfrentadas por Joelma, foi criado o Projeto Raabe (www.projetoraabe.com), que tem conquistado notoriedade e apoio de autoridades. Recentemente, o Projeto Raabe do Paraná fez um pronunciamento na Assembleia Legislativa e apresentou aos parlamentares as consequências da violência doméstica e o trabalho realizado pelas voluntárias do projeto para mudar esta realidade. Iniciativas como as de Curitiba não param e, no dia 24 de novembro, será realizada a 2ª passeata “Rompendo o Silêncio”, em todos os Estados brasileiros. Em São Paulo, começará no Largo 13 (Praça Floriano Peixoto), às 12h, terminando, às 15h, na Av. João Dias 1.800, onde ocorrerá o evento oficial.

O Brasil subnutrido

Apesar de ter reduzido a pobreza nos últimos anos, 

por conta de programas sociais, o Brasil ainda tem 

13 milhões de pessoas consideradas subnutridas, 

segundo dados divulgados pela ONU



Uma em cada oito pessoas no mundo passa 
fome, segundo o relatório “Estado da 
Insegurança Alimentar no Mundo 2012”, publicado
 pela ONU no início deste mês. Ao todo, 870 
milhões sofrem com desnutrição e, de acordo 
com as Nações Unidas, uma ação imediata 
ainda é necessária para combater o 
problema, principalmente nos países 
desenvolvidos. No Brasil, onde cerca de 13 
milhões 
são subnutridos, houve redução dos índices. De 
acordo com o relatório, o País diminuiu o 
percentual de 14,9%, no período de 1990 a 1992,
 para 6,9% nos anos de 2010 a 2012. Programas 
sociais desenvolvidos pelo governo, como o 
Programa Bolsa Família, são citados como 
referência no documento da ONU.


“O Bolsa Família inspira as famílias a lutar por um 
futuro melhor para crianças e jovens”, declarou 
Josette Sheeran, diretora-executiva do Programa 
Mundial de Alimentação da Organização das 
Nações Unidas, durante a abertura do evento 
Diálogo Brasil-África sobre Segurança 
Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento
 Rural, um dia após a publicação do relatório,
 em Brasília. 


Na ocasião da publicação, o diretor-geral da 
Organização das Nações Unidas para 
Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da 
Silva, afirmou em entrevista coletiva que, do total de
 870 milhões de pessoas, 850 milhões vivem em 
países em desenvolvimento. Para ele, é um 
número “inaceitável” num mundo que dispõe de 
recursos suficientes.




“No mundo de hoje, de oportunidades 
técnicas e econômicas sem precedentes, 
achamos totalmente inaceitável que mais de 100 
milhões de crianças menores de 5 anos estejam 
abaixo do peso e, portanto, incapazes de realizar
 o 
seu potencial humano e socioeconômico, e 
inaceitável que a desnutrição infantil seja uma 
causa de morte para mais de 2,5 milhões de 
crianças a cada ano”, revela o prefácio do 
relatório. 
Entre os anos de 1990 e 1992, o percentual 
mundial
 era de 18,6% Entre os anos de 2010 e 2012, 
caiu 
para 12,5%. A maioria, 852 milhões, vive em 
países
 em desenvolvimento da Ásia e da África.


O continente africano, que registra atualmente
 239 milhões de pessoas em situação de fome, 
foi o único que registrou aumento no número de 
pessoas com desnutrição. A América Latina e o 
Caribe registraram progressos, reduzindo o 
número de 65 milhões para 49 milhões, no 
mesmo período de 
1990 a 2012. “Se a redução da fome média anual 
dos últimos 20 anos continuasse até 2015, o 
percentual de desnutrição nos países 
em desenvolvimento atingiria 12,5% – ainda 
acima da meta do Objetivo de 
Desenvolvimento do Milênio 
(ODM), de 11,6%, mas muito mais perto do 
que o estimado anteriormente”, aponta o relatório.


Direito


Em 2010, o Brasil alterou o artigo 6º da 
Constituição federal, por meio de emenda, e 
tornou a alimentação um direito social. Até então, 
eram direitos sociais educação, saúde, 
trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência 
social, proteção à maternidade e à infância e 
assistência aos desamparados. A campanha 
nacional pela inclusão da alimentação na 
Constituição foi liderada pelo Conselho 
Nacional de Segurança 
Alimentar e Nutricional (Consea) e teve a 
participação de entidades civis, movimentos 
sociais, órgãos 
públicos e privados, organizações não 
governamentais, artistas e cidadãos de todo o País. 


A inclusão tem o objetivo de garantir que 
ações de combate à fome se tornem políticas de 
Estado, além de favorecer a manutenção de 
políticas de combate à miséria.


O que você precisa saber sobre a fome


O Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU lista os fatos essenciais para você entender por que a fome é o maior problema solucionável que o mundo enfrenta hoje.


• Aproximadamente 925 milhões de pessoas no mundo não comem o suficiente para serem consideradas saudáveis. Isso significa que uma em cada sete pessoas no planeta vai para a cama com fome todas as noites.


• A fome é o número um na lista dos dez 
maiores 
riscos para a saúde. Ela mata mais pessoas 
anualmente do que Aids, malária e tuberculose 
juntas.


• Bem mais que a metade dos famintos do 
mundo – cerca de 578 milhões de pessoas – vive 
na 
Ásia e na região do Pacífico. A África responde por 
pouco mais de um quarto da população com 
fome do mundo.


• Um terço das mortes entre crianças menores de 

anos de idade nos países em desenvolvimento 
estão ligadas à desnutrição.


• Mães desnutridas muitas vezes dão à luz bebês 
abaixo do peso. Essas crianças têm 20% 
mais probabilidade de morrer antes dos 5 anos de 
idade. Cerca de 17 milhões de crianças nascem 
abaixo do peso a cada ano.


• Os primeiros mil dias da vida de uma criança, 
desde a gravidez até os 2 anos de idade, são a 
janela crítica para combater a desnutrição. Uma 
dieta adequada nesse período pode protegê-las 
contra o nanismo mental e físico, duas 
consequências da desnutrição.


• Custa apenas 25 centavos de dólar por dia 
alimentar uma criança com todas as vitaminas 
e os nutrientes de que ela precisa para crescer 
saudável.


• Em 2050, as alterações climáticas e os 
padrões climáticos irregulares levarão mais 
de 24 milhões de crianças à fome. Quase metade 
dessas crianças vive na África Subsaariana.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

NOSSA ARMA DE COMBATE



Bispo Macedo,
Um policial morre a cada 30 horas vítima dessa terrível onda de violência no Brasil.
Pais que deixam filhos, filhos que deixam pais. Viúvas que choram a perda de seus homens.
Em meio a essa guerra, ganhamos uma nova arma de combate: o livro Nada a Perder.
Aqui no Maranhão, temos espalhado o livro pelos quartéis do estado há vários meses. Simultaneamente ao evento ocorrido na livraria em São Luís, que reuniu mais de 15 mil pessoas, realizamos um lançamento especial da obra no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar.
O resultado é que as experiências espirituais do senhor têm levado paz interior, libertação de vícios, equilíbrio e salvação para milhares de policiais militares e civis.
Sou servidor da Polícia Militar há 13 anos e realizo cultos diários nos quartéis de São Luís, usando sempre como base a Palavra de Deus e os ensinamentos escritos pelo senhor.
Passamos horas prestando aconselhamento aos militares e aos seus familiares que, agora com o Nada a Perder, demonstram ainda mais sede em conhecer a IURD de perto.
O projeto tem abençoado tanto a tropa da PM que somos chamados para falar dessa fé até nas áreas reservadas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
Policiais de todas as patentes, de praças a oficiais do Alto Comando, se reúnem para pedir a Deus uma mudança interior. A maioria é formada por homens honestos, leais e de fibra, mas subjugados por uma rotina profissional de terror. Isso mexe com o policial.
Eu mesmo vivi essa transformação de dentro para fora. Era cheio de ódio, tinha desejo de matar a sangue frio. Como soldado da Tropa de Choque de São Paulo, enfrentei rebeliões sangrentas, como a do Carandiru, e situações de vida ou morte. Era atormentado dia e noite. Acordava de madrugada assustado com as cenas de horror que presenciava no dia a dia.
Só o Espírito Santo para ter me protegido e me feito nascer uma nova criatura.
Graças ao Senhor Jesus e aos valores pregados pela Igreja Universal, muitos policiais têm encontrado Deus em suas vidas. O maior escudo de proteção. Nossa arma de defesa. Nossa segurança suprema.
Ronivaldo Rocha de Negreiros, 41 anos, capitão, pastor da IURD, capelão da PM do Maranhão

CLASSE MÉDIA NO CRIME: O QUE MAIS OS MOTIVA?

 ________________________________________O envolvimento de indivíduos das classes média e média-alta em atos de delito está cada vez mais comum no Brasil, como têm provado as estatísticas. No entanto, para o coordenador do programa de pós-graduação em Direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), isso não deve ser encarado como motivo de alerta, já que é um grande erro associar determinada classe social como mais ou menos propensa ao crime. “Assim como a pobreza não faz de ninguém criminoso, ser da classe média também não faz de ninguém honesto. É muito mais comum encontrar um delinquente por conta da vontade própria e da necessidade de consumo. Tem gente que ainda acredita na inocente ideia de que bandido é morador de favela”, diz. Segundo o acadêmico, tudo indica que há prevalência de estímulos externos ao meio social, que acabam por favorecer a entrada do jovem de vida estável no crime. Dentre os mais comuns, cita ele, pode-se destacar a necessidade que esses indivíduos têm em ser o “centro das atenções”, uma vez que grande parte da imprensa brasileira transforma criminosos potenciais em celebridades marcantes e até invejadas. “A mídia tem o poder de transformar assassinos, traficantes, prostitutas e outros tantos mais em heróis nacionais”, explica. Bom exemplo de tal teoria é o caso do ‘famoso’ Maníaco do Parque. O assassino em série já distribuiu autógrafos pelas ruas do País feito artista de Hollywood. Bruna Surfistinha, ex-garota de programa, após publicar livro que conta sua trajetória “profissional”, passou a ser vista com frequência em programas de entrevista com um falso ar de intelectualidade estampado no rosto. Um chamariz e tanto para muitos jovens, dispostos a seguir os mesmos caminhos que a celebridade do sexo. Outra linha de raciocínio, defendida por profissionais da psicologia, sustenta que essa propensão ao crime seja um “traço de personalidade do indivíduo”, algo a ser discutido muito mais pela genética que por sociólogos. Os opositores de tal teoria se defendem e colocam a responsabilidade sobre os pais. “A família pode agir como dispositivo que aciona ou desarma a ambição criminosa do filho. Em alguns casos, pode até mesmo criá-la, mesmo que o indivíduo não tenha nenhuma propensão ao crime.”

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O cigarro piora tudo, inclusive o avanço da idade.



 Desde que o frio tomou conta de boa parte do País, o consultório da pneumologista Camille Rodrigues da Silva, de 37 anos, está abarrotado de pacientes vítimas de problemas respiratórios. E não é à toa, pois, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), dois em cada dez brasileiros são afetados por alguma doença respiratória crônica e, no frio, a situação piora. Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) revelou ainda que, com as mudanças bruscas de temperatura, todos os dias, morrem, em média, 75 idosos com mais de 65 anos em São Paulo. Há 10 anos, a professora e mestre pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) também atua no PrevFumo – Grupo de Prevenção e Tratamento de Tabagismo da Unifesp. Camille fala sobre mitos e verdades que envolvem as doenças respiratórias e a relação delas com o cigarro e o frio. 1 – Uma pesquisa da USP apontou que, devido à poluição, a média de vida do paulistano não fumante já é menor em 1 ano e meio do que a população do resto do País. O cigarro agrava essa situação? Em São Paulo, ficamos muito expostos à qualidade do ar ruim. Isso facilita a agressão pulmonar e o desenvolvimento de doenças. O cigarro piora tudo, inclusive o avanço da idade. Após os 35 anos, as pessoas começam a envelhecer e a perder gradualmente a capacidade do pulmão, mas quando são somadas a perda funcional da idade com a agressão do cigarro, o ataque ao órgão acelera. Em uma cidade com poluição e cigarro, o quadro se agrava ainda mais. 2 – Que mal faz a poluição ao organismo e o que ela pode causar a longo prazo? Trata-se de mais um agressor para as vias respiratórias, que facilita a manifestação de doenças e a penetração de vírus. Mas ninguém vai desenvolver um câncer por estar em contato com o ar ambiente, só se já tem propensão. Há uma exceção também para pessoas que têm exposição diária, no domicílio, à queima de carvão, como na China, onde usam para o fogão. Aqui no Brasil, há alguns casos de pessoas que cozinham com o auxílio do carvão, mas isso não ultrapassa 5% da população. 3 – Agora no inverno, como o organismo reage ao frio e como amenizar os problemas da estação? O frio intenso resseca as vias aéreas, promove uma agressão e isso mobiliza o sistema imunológico. Essa agressão das vias respiratórias provoca gripes ou dispara a asma e outras doenças crônicas em quem já tem a tendência. Se a pessoa fuma, o quadro piora, pois fumantes têm mais gripe do que não fumantes. Colocar uma bacia com água no quarto já ajuda bastante em dias muito secos. 4 – E qual o perigo da mudança brusca de temperaturas? Para o sistema respiratório, a temperatura ideal está acima dos 22°C ou 23°C graus. Quando esfria bruscamente, isso agride as vias aéreas e pode desencadear doenças como asma, rinite, enfisema e pneumonia. Nessa época do ano, os consultórios de pneumologistas ficam lotados, fica difícil até arrumar um horário. 5 – Crenças populares dizem que andar descalço e sair com o cabelo molhado causam gripe. O que há de verdade nisso?As pessoas têm que se agasalhar e se proteger do frio, mas alguns dizeres são mitos, como este de lavar a cabeça e ficar com o cabelo molhado. Se a pessoa não molhou a roupa e não vai ficar com a roupa úmida, não tem nada de mais. Andar descalço, se a pessoa não está sentindo frio, também não tem problema. Agora, algumas receitas da vovó ajudam mesmo a aquecer o corpo, como chás, que também hidratam as vias respiratórias, ou mel, que traz uma sensação de bem-estar. Já o limão, que muita gente acredita ser benéfico, não há nenhuma comprovação científica que faça bem ao sistema respiratório. 6 – Uma gripe mal curada pode virar uma pneumonia e matar? Não diria ser possível em qualquer idade. Pode até acontecer, mas em crianças e idosos. Uma gripe pode promover uma lesão nas vias aéreas e facilitar a penetração de bactérias que estão no ar e não entrariam se o corpo estivesse forte. Nos idosos, pode começar com um quadro gripal e a gripe facilita a entrada da bactéria causando pneumonia. O idoso não morre da pneumonia, mas com a doença, que acaba debilitando todo o organismo. 7 – E a vacina da gripe? Tem muita gente que diz que ficou gripada depois que a tomou. Isso é possível? A vacinação contra gripe previne a doença e é recomendada a todos os meus pacientes, principalmente os que têm mais de 60 anos. As pessoas que efetivamente têm a reação são minoria. Vale a pena tomar. 8 – E quanto aos fumantes, qual o perfil de quem decide parar? Somos procurados por pacientes com mais de 40 anos, na maioria mulheres. Elas têm mais dificuldades de parar de fumar do que os homens. Aos 40, a pessoa inicia a reflexão da importância de parar ou mesmo já começou a sentir os efeitos do tabaco, com alguma doença detectada. 9 – Qual o índice de sucesso de quem para de fumar? Conseguimos fazer com que 50% dos pacientes que nos procuram parem efetivamente. Sabemos que, após 1 ano, esse índice cai até 20%, mas ainda é um bom resultado. A literatura médica mostra que menos de 40% das pessoas que tentam sozinhas conseguem parar. 10 – Quando aparecem os malefícios do cigarro e em quanto tempo é possível ver os benefícios em quem para de fumar? Os problemas começam a aparecer depois de 30 anos fumando, levando em conta a média de fumante que consome um maço por dia. Em duas semanas, o ex-fumante já percebe a melhora na disposição para atividades físicas. O sistema imunológico de quem parou de fumar também melhora, o que o fará suportar melhor uma gripe causada pelo ao frio.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Muitas crianças têm suas vidas transformadas ao entrar para a EBI, onde aprendem a respeitar os pais e a serem mais sociáveis



A vida de milhares de crianças e adolescentes muda com o aprendizado que recebem da Educação Bíblica Infanto-juvenil (EBI). Muitos – que eram rebeldes em casa, indiferentes na escola, com poucos amigos em razão de algum problema psicológico ou comportamental – são transformados para uma vida mais social e ligada a Deus. 

Com Ana Beatriz, hoje com 10 anos, foi assim. Ela não estava bem na escola, ouvia vozes e via vultos, o que a deixava desconcentrada e intranquila. Preocupada com o problema, a mãe, Josiane Vieira de Andrade, instrutora de treinamento de RH, que já era membro da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), pediu ajuda à EBI. Deu certo: com três meses, a menina livrou-se das vozes e dos vultos que a amedrontavam.

“As notas na escola passaram a ser 9 e 10. Ela nunca foi uma criança rebelde, mas hoje me ajuda muito nas tarefas de casa e é mais comunicativa com a família. Todos os dias ela se ajoelha, ora e lê a Bíblia”, comemora Josiane.

Com o menino Thiago, de 7 anos, não foi diferente. O relacionamento era difícil em casa e na escola. A mãe, Ana Lúcia Fernandes Lopes, ressalta que a mudança foi total.

“Ele era muito perturbado, agitado, não gostava de estudar, não obedecia aos pais nem aos professores na escola. Mas entrou para a EBI e tudo mudou. Hoje, ele me obedece muito mais. Estuda e faz sempre o dever de casa. Até a avó, de quem não gostava, ele aprendeu a respeitar e a ter carinho”, comenta Ana Lúcia.

Quando Sheila Barros França matriculou a filha Ana Beatriz, com 2 anos, na EBI, sabia exatamente o que poderia colher no futuro. Hoje, 7 anos depois, diz que a filha tem um comportamento diferenciado das outras crianças.

“Observo os filhos na vizinhança e na escola e vejo um comportamento mais rebelde. A Ana me ajuda em casa e é centrada nos estudos. Na EBI, ela amadureceu muito rápido, sem perder a essência de criança”, conta Sheila, orgulhosa.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Tarja preta

Brasil é o 2º país do mundo que mais usa remédio para déficit de atenção. Alto consumo preocupa









O consumo de cloridrato de metilfenidato (Ritalina/Concerta) tem crescido entre os brasileiros e o País já é o segundo no mundo que mais usa o medicamento, atrás apenas dos Estados Unidos. A substância é utilizada no tratamento de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), mas seu uso divide opiniões e os números elevados preocupam especialistas.


“O consumo saltou de 71 mil caixas para 2 milhões de caixas de metilfenidato, um aumento de mais de 400%”, afirma a professora Marilene Proença, do Instituto de Psicologia da USP, e representante do Conselho Federal de Psicologia (CFP), referindo-se ao período entre 2000 e 2009.


Com o objetivo de alertar sobre o número crescente de diagnósticos em crianças e adolescentes, o CFP lançou a campanha “Não à Medicalização da Vida”. De acordo com a psicóloga, muitos são identificados como portadores pelo fato de não estarem indo bem na escola, por não estarem conseguindo prestar atenção. “A esse tipo de comportamento tem se atribuído uma disfunção no organismo”, explica. 


Para o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva, a questão não é tão simples. “Transtorno de déficit de atenção não tem como ser tratado sem medicação. O que acontece é que pessoas que não são médicas estão fazendo afirmações sem ter conhecimento do assunto”, critica.


De acordo com a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), o TDAH é um transtorno neurobiológico, com grande índice genético, que tem início na infância e pode persistir na vida adulta, comprometendo o funcionamento da pessoa em vários setores da vida e se caracteriza por alterações como hiperatividade, impulsividade e desatenção. 


Na avaliação do psiquiatra Silva, cerca de 5% da população brasileira tem a doença, o que equivale a 10 milhões de indivíduos. “Se todos eles tomassem a medicação mensalmente, seriam 120 milhões de caixas por ano”, calcula. 


Marilene acredita que a questão é comportamental e que é preciso levar em consideração as escolas que estão sendo oferecidas aos jovens e crianças. “As crianças da nova geração estão expostas a mais informações e a mais tecnologias. É uma geração mais ativa. As escolas não acompanharam esse avanço. Esse desencontro, ou esse descompasso, está sendo interpretado como transtorno. Se você tem um trabalho de psicólogos na escola, voltados para a criança e professores, o foco vai ser o desenvolvimento no aprendizado”, defende.


Segundo Silva, o avanço da medicina já possibilita a identificação dos sintomas que diferenciam o transtorno de outras enfermidades. “Não adianta ‘psicologizar’ a situação. Podem haver diagnósticos equivocados, mas é necessário um médico psiquiatra para fazer o diagnóstico correto”, afirma. “O tratamento não é feito apenas com medicamento. Ele é multidisciplinar, com psicoterapia, cuidados com a alimentação, entre outras coisas. Os pacientes não podem ficar sem tratamento.”

domingo, 28 de outubro de 2012

Mesmo grávida, briguei na rua




Quando vi meu esposo com outra, não tive dúvidas e realmente perdi a linha, parti pra cima daquela mulher. Fiquei com muita vergonha, além de ter minha roupa rasgada, meus braços arranhados, minha honra manchada... Onde eu me meti? Olha o que eu virei... Uma briguenta! Um rapaz apartou a briga e levou a cabelo de duas cores para longe. Ela gritava:

– Ele me procurou e gostou! Você não é mulher suficiente pra ele!!

Eu, que tinha uma família abençoada, um sonho de ser jornalista reconhecida, agora ouvindo asneiras de uma qualquer...

“Não posso contar para minha mãe, ela vai dizer novamente: ‘Eu lhe avisei para não se casar com ele’,” pensei.

As marcas do que acontece conosco quando fazemos uma escolha errada são para o resto da vida...

Se soubesse que iria passar por tudo aquilo, não teria me casado. Hoje eu seria uma jornalista, teria meu carro e minha casa. O Léo não fora fazer um “bico” com meu carro, fora namorar, me trair com a mulher de cabelo duas cores, horrorosa.

Graças a Deus, nada aconteceu com meu bebê, mas tenho consciência de que fui louca em brigar estando grávida. É que fiquei cega quando vi.

Eu me senti como lixo, desprezada, sem chão... E agora com uma criança na barriga, Meu Deus, não sabia o que fazer...

Eu estava com tanto ódio da situação que decidi me separar dele.

Cheguei em casa furiosa, quebrando tudo o que eu via pela frente. Ele estava na sala assistindo à televisão. “Ele é demente, não é possível”, pensei.

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MACACO LADRÃO PM 1