sexta-feira, 12 de junho de 2009

Médico Ateu se Converte

Médico Ateu se Converte
Bispo Macedo,

meu nome é Pedro Dante. Eu e minha esposa Antonia enviamos ao senhor este e-mail e desejamos ardentemente que ele chegue até ao senhor. Ele relata o meu encontro com Deus.
Bispo, sou formado em medicina e, outrora, totalmente descrente dessa fé. A mesma fé que minha esposa e minha nonna (avó; somos italianos bispo) sempre creram quando chegaram à IURD. Sempre dependi da força de meus braços, dos meus estudos, orgulhoso da medicina que através de mim salvava vidas. Minha esposa há 12 anos lutou por mim, pela minha salvação. Eu nunca aceitei ela me dizer nada a respeito de DEUS ou da IURD. Sempre fomos de condições financeiras ótimas, nunca dependi de ninguém. Minha esposa muito sabiamente sempre lutou pela minha salvação em silêncio, até porque ela sabia e conhecia o marido que tinha. Orgulhoso, que nunca aceitaria ela me falar de DEUS e da sua fé.
Até que em setembro de 2008 aconteceu, na minha vida, o inesperado. Como sou um médico conhecido e reconhecido, recebi um chamado de um amigo para ir até Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, acompanhar um caso de dengue hemorrágica. Neste caso, eu estaria indo ate lá para fazer uma autópsia. Só o corpo desfalecido para, então, ajudar a medicina a encontrar uma injeção contra todos os tipos de dengue.
Era uma jovem de 26 anos, mas bispo, quando eu cheguei, ela já havia sofrido com traumas como paradas respiratórias e estava em coma induzido. Minha junta médica iria controlar a febre e a hemorragia. Como médico, nunca havia visto uma dengue hemorrágica naquele estado, mesmo assim, havia algo diferente no semblante dela.
Essa jovem, uma guerreira de fé, bispo, e da mesma fé que minha esposa tem. Quando cheguei com minha equipe médica, avaliamos o caso e ela estava muito mal. Era para estar morta, devido a muitas paradas respiratórias. Durante a madrugada, quando ela saiu do coma, minha equipe me chamou.
Eu ainda não havia conversado com ela devido ao seu estado. Ela me disse: Doutor, eu não sei o que o Senhor Jesus vai fazer nessa noite, não sei o que Ele quer, mas sei que a vontade d’Ele vai ser feita na minha vida. E, mesmo se Ele quiser me levar hoje, o senhor não poderá fazer nada. Pode ficar fazendo massagens, dar choques, o que o senhor tiver de fazer, mas só volto se DEUS assim quiser porque minha vida está n’Ele!
Bispo Macedo, aquilo foi um absurdo para mim, porque eu, com todo o meu orgulho, nunca aceitaria uma menina me dizer aquilo. Ela foi realmente abusada. Ninguém antes havia falado comigo daquela forma em toda minha vida. O detalhe é que ela nunca tinha me visto antes. Eu disse à equipe que trabalha comigo: Quem é o profissional aqui? Quem estudou e se especializou na medicina humana durante anos, e agora vem essa jovem, uma menina me afrontar dessa maneira. Quem ela pensa que é? Enquanto eu estudava e salvava vidas, ela estava na igreja servindo a esse DEUS dela!
Bispo, eu sai do quarto dessa jovem que se chama Charlene. Eu sai dali aos berros, irado com tudo aquilo. Ela, mesmo naquela situação, crendo no que não via, porque ela estava aos frangalhos. Quando mais uma vez, o inesperado aconteceu. Naquela madrugada, bispo, essa jovem veio a falecer. Na mesma hora, recordei o que ela havia me dito poucos minutos antes. Rapidamente, comecei a fazer as massagens e usei o desfibrilador. Fiquei durante 40 minutos tentando reanimá-la. Já esgotado das minhas forças, minha equipe parou de me auxiliar e ficou me olhando. Quando o meu auxiliar-chefe e amigo segurou os meus braços e disse: Pedro, chega ela morreu; acabou!
Bispo, eu sai daquele lugar e fui chorar humilhado. Eu disse à minha equipe: “Eu nunca perdi ninguém nesses 35 anos de medicina, e vem essa jovem abusada e me envergonha diante de todos com essa fé nesse DEUS dela (sempre me lembrando da minha esposa que é da mesma fé e igreja da Charlene). Minha junta médica, de cabeça baixa, diante da minha ira e meu transtorno. Depois de alguns minutos, me controlei, recuperei o ar e fui à família dizer que a Charlene havia vindo a óbito.
Eu conversava com a família: Eu fiz tudo que eu pude tentando trazê-la à vida, mas a Charlene veio a óbito. QUANDO A ENFERMEIRA ENTRA CORRENDO E GRITANDO NA SALA: DOUTOR PEDRO, A PACIENTE NÃO MORREU. ELA VOLTOU!!!!!!!!!!!!! BISPO MACEDO, DEPOIS DE TENTAR E ESGOTAR A MINHAS FORÇAS E TODOS OS MEUS CONHECIMENTOS MÉDICOS, E COMUNICAR À FAMILIA O ÓBITO, ELA VOLTA DO NADA. EU JA TINHA DADO O HORÁRIO DE ÓBITO. ELA ESTAVA EM OUTRA SALA. TODOS COM OS PREPARATIVOS NECESSÁRIOS E EU COM A FAMÍLIA DELA. QUANDO ELA VOLTA….
A MINHA CABEÇA NÃO ENTENDEU NADA. REALMENTE, DE NADA ME SERVIRAM OS ANOS DE ESTUDOS, ESPECIALIZAÇÕES E FORMAÇÃO DIANTE DAQUILO. QUANDO ENTREI NA SALA, ELA ESTAVA SENTADA, ‘SORRINDO’. FUI EXAMINÁ-LA, PERPLEXO, SEM ENTENDER NADA, SEM AO MENOS CONSEGUIR OLHA-LA NOS OLHOS.
Sai dali e fui ligar para minha esposa que estava em Campinas (SP), onde morávamos. Ela estava acordada, preparando tudo, porque estávamos de mudança para Portugal. Eu disse para ela: Antonia me ajude, porque não sei o que aconteceu. Não estou entendendo nada.
Expliquei para ela tudo que tinha acontecido naquela madrugada. Antonia disse: Pedro, meu querido, eu sabia que isto um dia iria acontecer. DEUS iria quebrar a suas pernas para você conhecê-lo. Fica tranquilo que tudo vai ser esclarecido. DEUS fez tudo isso só por tua causa.
Chorei muito naquela madrugada. Não consegui dormir enquanto não amanheceu para então conversar com essa jovem.
Pela manhã, logo cedo, fui vê-la. Bispo Macedo, ela me falou de JESUS, de todo o sacrifício d’Ele por mim. Ela me falou que está nas mãos de DEUS e que, em tempo algum, teve medo, porque sabia em quem ela tem crido. E me convidou para ir à Catedral, no domingo, pela manhã, antes de retornar a São Paulo. Disse que eu não tinha mais tempo a perder para participar da reunião na Igreja Universal.
Então, disse a ela que minha esposa, Antonia, era dessa igreja havia 12 anos, e sempre quis me levar com ela. Sempre lutou por mim. Charlene disse: DEUS ouviu as orações da sua esposa, doutor. Os propósitos dela a teu favor. Nessa madrugada, O MEU DEUS teve de usar uma ‘morta’ pra salvar a sua alma, porque Ele havia usado muitos ‘vivos’ ,mas o senhor não dava ouvidos para DEUS.
Fui até a Catedral de Campo Grande (MS), onde o bispo disse: que DEUS age quando a medicina não pode mais agir. Que esse é o DEUS na Igreja Universal. Até pensei que a Charlene ou alguém havia dito para ele o que aconteceu, mas era DEUS falando para mim. Participei da reunião ainda perplexo com tudo aquilo. Sai dali com aquelas palavras e ainda tentando entender tudo que havia acontecido. Conversei com os pastores e esposas amigos da dona Charlene que acompanharam tudo de perto, pelo telefone e e-mails, porque eles moram em Porto Alegre (RS). São eles: Pr. Davyd Windsor e dona Jecy, Pr. Cristiano e Dona Paula, como dona Charlene diz, amigos mais próximos que irmãos na vida dela. O pr. Davyd, por e-mail, me disse : Dr. Pedro, desde o começo, o alvo não era a Charlene, porque ela já está salva! O alvo de DEUS era o senhor!
Bispo, voltei para São Paulo, encontrei minha esposa, a Antonia. No ato, ela me disse que eu não era o mesmo Pedro que ela havia visto da última vez! Mesmo com a viagem marcada para Portugal fomos até a IURD do Brás, onde pedimos aos pastores para conversarmos com o Bispo Romualdo, Bispo Jadson ou o pr. Edson, mas a pastora disse que o Bp. Romualdo estava viajando e que o Bp. Jadson e o pr. Edson não estavam atendendo. Mesmo assim, participei da reunião com a minha esposa.
O bp. Jadson chamou as pessoas que queriam entregar a vida para DEUS. Eu fui até a frente e me entreguei. Imediatamente, houve a PAZ, O GOZO. Havia saído TONELADAS das minhas costas. Agora entendo tudo o que DEUS fez por minha alma. O sacrifício do SEU FILHO, O MEU SENHOR JESUS. HOJE, EU O ASSUMO COMO MEU SENHOR. Entendo que o que aconteceu em Campo Grande foi para eu conhecer a DEUS. Tenho um encontro com DEUS! Hoje moramos em Portugal. Estou construindo o meu Hospital. Meus filhos também já eram da IURD junto com a minha Antonia. A minha nonna (in memorian), que lutou por mim, pode sentir em mim o perfume de JESUS. Ela também era da IURD. No terremoto que teve na Itália, em L’aquila, minha nonna foi ter com JESUS. Sou conformado porque ela está salva e, se o mesmo acontecer comigo, tenho certeza que estarei salvo.
Bom, Bispo Macedo, esse foi o meu encontro com DEUS. Tentei resumi-lo e não entrar em tantos detalhes… mas é isso, Deus me salvou, reconheço que só Ele tem domínio e Poder de tudo. E que tudo é possível àquele que crê. Até para a morte!
Dias depois de tudo que ocorreu naquele hospital, foi internada uma paciente com dengue hemorrágica. Ela faleceu. Só uma detalhe bispo: Essa outra paciente servia aos encostos e o semblante dela era pesado, triste. Faleceu com o rosto de agonia, totalmente diferente e oposto ao que eu havia visto dias antes, o Poder de DEUS.
Dona Charlene está totalmente recuperada, sem nenhuma sequela, para quem teve 13 paradas respiratórias, hemorragias internas, ficou 40 minutos sem batimentos cardíacos e respiratórios, entre comas e comas induzidos. Depois disso tudo, ressuscitar sorrindo é realmente um milagre do Poder do nosso DEUS! Ela me disse que não é contra a medicina, que é de DEUS, mas é limitada. E o nosso DEUS não tem limites! Antonia agradeçe a DEUS todos os dias pelo que aconteceu porque o antigo Pedro, orgulhoso, nunca reconheceria que isso é um milagre, se não acontecesse comigo.
Espero que esse e-mail chegue ao senhor Bispo. Me perdoe por tudo que disse do senhor e da sua fé antes. Já pedi perdão à Antonia porque eu a chamava de ‘Macedina’. Por favor bispo, minha sinceras desculpas, e meu grande agradecimento pelo senhor ter sido perseverante diante de tantas dificuldades que viveu ( Li o LIVRO ‘O BISPO’) para resgatar as almas e a minha alma.
*Detalhe bispo, antes eu era conhecido como ”DR. HOUSE” incrédulo! Hoje Dr. Pedro, um homem nascido de DEUS.
Em fé, Pedro Dante e Família
Publicado por Edir Macedo

quarta-feira, 10 de junho de 2009

INFORMATIVO FUNDAÇÃO CASA NÃO TOLERA MAUS-TRATOS

Fundação Casa não tolera maus-tratos
Por Lucas Tavares



Em artigo publicado na revista eletrônica Consultor Jurídico no último domingo (7/6), Alexandre Pontieri faz uma oportuna e interessante análise sobre a prática da tortura no passado e em tempos atuais (Clique aqui para ler o artigo publicado). No entanto, muito provavelmente por desinformação, o advogado errou a escrever que a Febem de São Paulo é comparável a Guantánamo, Abu Ghraib e outros estabelecimentos prisionais lamentavelmente reconhecidos por desrespeitar os direitos humanos.
A antiga Febem de São Paulo, citada no texto, deu lugar no final de 2006 à atual Fundação CASA. Na história da extinta e antiga entidade, que fora criada no regime militar, houve uma série de denúncias de maus-tratos contra adolescentes. Na atual Fundação CASA, é notório que mudanças aconteceram e as denúncias do gênero, diminuíram.
A Fundação CASA de hoje é uma instituição que respeita os direitos humanos dos adolescentes. A CASA, frise-se, não tolera casos de maus-tratos. Quando eles são detectados, os funcionários são investigados e punidos, com demissão por justa causa. Em 2008, 12 servidores foram desligados desta maneira, após serem alvo de processos administrativos em que respondiam pela prática de violar direitos.
A Fundação CASA conta com uma Ouvidoria aberta à sociedade e aos adolescentes atendidos. Tem, também, uma Corregedoria Geral, com poder e independência para apurar os casos em que há suspeitas de má-conduta de funcionários. Importante ressaltar que, em todos os casos de suspeitas de maus-tratos, o Ministério Público e a Polícia Judiciária participam das apurações, em acordo com o que rezam a legislação e os estados democráticos de direito.
Afora o cuidado para que os direitos dos jovens sejam respeitados, a Fundação CASA investiu nos últimos quatro anos em mudanças estruturais na política de atendimento ao adolescente. Com a descentralização, 44 unidades novas e com capacidade para no máximo 56 jovens foram criadas. Elas permitiram a desativação do antigo Complexo do Tatuapé, em outubro de 2007, e o esvaziamento dos demais complexos.
A Fundação CASA, que não mais opera com unidades superlotadas, superou em muito a antiga Febem. Nos últimos três anos, por conta das reformulações levadas a cabo, a taxa de reincidência na medida socioeducativa de internação caiu mais de 50%. O índice era de 29% em 2006 e despencou para 14% nos cinco primeiros meses deste ano.
Outra marca lamentável da antiga Febem – a das violentas rebeliões – está sendo apagada. Em 2003, houve um recorde de 80 motins. Com a Fundação CASA, obteve-se marca inversa – no ano inteiro de 2008, foram somente 3 rebeliões; neste ano, nenhuma.
Nas novas unidades, é cada vez mais comum adolescentes serem encaminhados ao mercado de trabalho e à universidade. Em Sorocaba, só para ficar num exemplo, cinco internos acabam de ser contratados com carteira assinada. Tudo isso é fruto de uma mudança de filosofia de trabalho. Hoje, os jovens na Fundação não são números, mas pessoas que passam por um programa individual de atendimento (PIA), conforme determina o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativa (SINASE) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Dado este contexto, pode-se dizer que a Fundação CASA e o Governo de São Paulo são referência nacional no atendimento aos jovens em conflito com a lei. Um status conseguido com trabalho e seriedade e que não deve ser maculado com afirmações descuidadas.

IURD comemora aniversário da Fundação Casa ITAQUAQUECETUBA(casa dois)



 

Dia de festa, aniversário da Fundação CASA Itaquaquecetuba casa dois e Sra. Wanda (Diretora da Unidade) relatou sua felicidade do trabalho dos Voluntários da Igreja Universal com os internos.A Coordenadora Pedagógica Juraci, o Professor Sidney e a Agente Educacional Katiane mostrou com satisfação o que a unidade oferece para os internos ajudando a formação desses jovens. Exemplo sala de computação, sala de exposição de tarefas manuais, sempre seguindo a Missão, Valores e Visão consensados pelos responsáveis da Unidade CASA.Sendo: Missão: Executar a medida socioeducativa de forma humana e respeitosa; Valores: Solidariedade, justiça, ética, protagonismo e paz; Visão...: A unidade pretende que a educação em suas diversas formas, seja o eixo norteador desses jovens. Tudo isto feito com muita seriedade, comprometimento e carinho pois o futuro destes jovens são de prioridade para a Fundação.






 

Não poderia faltar nesta festa os familiares dos internos que receberam os serviços de cabeleireiros (voluntários da IURD), a apresentação musical da cantora Joyce, algodão doce, salgados, lanches, refrigerantes e bolo.Pr. Geraldo Vilhena fez uma oração especial pelos familiares e internos levando uma palavra de esperança e solidariedade.Descobrimos que os salgadinhos foram feitos pelos internos (Que Maravilha!) mais uma oportunidade de trabalho que a fundação proporciona. Todos os funcionários, familiares e internos ficaram felizes e satisfeitos, agradecendo aos voluntários da IURD.Parabéns CASA Itaquaquecetuba, por mais um ano de funcionamento e que esta parceria IURD e FUNDAÇÃO tenha como resultado Jovens Alegres e reintegrados a sociedade.


segunda-feira, 8 de junho de 2009

IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS OBRA SOCIAL NA FUNDAÇÃO CASA (ANTIGAFEBEM) NA UI- LEOPOLDINA.





























































































Tudo que fazemos, levamos o nosso amor ao próximo, foi assim que os voluntários da IURD realizaram no dia 06/06 na Unidade da Fundação Casa Vila Leopoldina um evento que proporcionou aos familiares, internos e funcionários as seguintes prestações de serviços:- Cabelereiro e Manicure- Aferição de Pressão Arterial- Tratamento de PeleAgregados com muita pipoca, algodão doce e refrigerantes. Na oportunidade os familiares, internos e funcionários participaram de uma Palestra com um tema sugestivo "Começar de Novo" ministrada pela palestrante Ana Maria Alves.Nesta palestra foram abordados os 4 (quatros) elementos para uma melhor escolha em nossas vidas. Sendo a 1a. Direção de Deus, 2a. Objetivo, 3a. Determinação e 4a. Persistência e Fé. Conseguindo associar estes 4 elementos com certeza os jovens terão um futuro de sucesso. Na conclusão foi mencionado um versículo bíblico Mateus 7: 13 e 14 que fala sobre a porta estreita (que nos leva a Salvação) e a porta larga (que nos leva a perdição) e que temos o direito de escolha. A palestrante levou a todos a refletirem sobre suas escolhas diárias.Pr. Geraldo Vilhena orou por todos e orientou que não importa que cometemos no passado, se nos arrependermos temos o direito de Começar de Novo. Esta é a chance dada por Deus.A Sr. Angela (Coordenadora Pedagógica) mencionou sua opinião e o trabalho dos voluntários da IURD sendo válido, porque a reintegração do jovens a sociedade acontece pelo espirito fraternal. E que isso somente acontece quando acreditamos no que fazemos. Relata também que este trabalho está trazendo aos internos, o lazer, entreterimento, a comunhão com Deus, a família, a auto estima, etc. E que os voluntários da IURD tem carisma para conquistar os jovens e funcionários. Parabeniza o trabalho e deseja a gratidão e benção para todos os voluntários da IURD.Tudo isto aconteceu ao som da Banda Eterna Aliança que animou os familiares e internos, numa manhã agradável. Distribuimos aos familiares um Kit com revista plenitude e livros para guardarem de recordação neste dia tão especial.

Fundação Casa Mooca Casa das Mães.




























































Filhos da Febem

Por Andrea Dip andrea.dip@folhauniversal.com.br
Uma porta pesada de ferro se abre. Um guarda, um detector de metais e uma cabine blindada aparecem. Mais alguns passos, e o barulho da porta se fechando identifica que daquele lugar não entra e sai quem quer. Um caminho de concreto, mais algumas portas, mais um ou dois guardas, mais um portão fechado. Através das grades é possível ouvir bebês e vozes de adolescentes. Lá, o clima tenso desaparece e, às vezes, dá para esquecer que se está em uma Unidade Feminina de Internação Provisória (UIP) da Fundação Casa, ex-Febem. Em poucos metros quadrados funciona a Casa das Mães, que separa adolescentes grávidas e com bebês das outras internas. Ao todo, a unidade abriga 118 meninas de 12 a 20 anos incompletos, e o tempo médio de internação é de 1 ano e meio. No momento da visita, algumas meninas pintavam quadros, outras faziam pães e doces em uma grande cozinha. K., de 16 anos, era uma delas. De avental branco e sorriso largo, ela conta que “rodou” (foi pega), junto com o marido, de 48 anos, por tráfico de drogas e está na UIP há 9 meses. “O juiz disse que ele me usou. Mas eu acho que ninguém usa ninguém, vai por esse caminho quem quer”, diz a jovem, que entrou grávida de 4 meses e teve a filha num hospital conveniado à Fundação. “Eu entrei dizendo: ‘vou traficar, a vida do crime é isso mesmo’. Agora, penso na minha filha, em como vai ser.” Até março de 2006, as meninas que entravam grávidas na Fundação Casa eram levadas a um abrigo assim que os bebês nasciam e lá ficavam com os filhos por 4 meses. Após esse período, as mães voltavam para a internação e os filhos iam para a família da menina ou para um orfanato. Grande parte das meninas fugia e nem voltava para a Febem. A Casa das Mães, com 12 vagas, não supre a demanda de todo o Estado, mas é a única em São Paulo e possibilitou que os bebês fiquem com as mães até o final da medida sócio-educativa. “Aqui é feito o pré-natal, há acompanhamento psicológico. Os bebês são tratados no posto de saúde da região, tomam as vacinas e não lhes faltam alimentos, roupas e estrutura”, conta Maria Isabel Melo, diretora do Internato Feminino, que fica no bairro da Mooca, zona leste da capital paulista. As roupas e brinquedos chegam através de doações e, por vezes, são trazidos por familiares das meninas. Ali, os bebês ficam 24 horas ao lado das mães. O quarto grande é coletivo, com berços ao lado das camas. As meninas lavam a própria roupa e a dos filhos, ajudam na comida, na limpeza e têm oficinas de panificação, manicure e, a mais procurada, de bordado. Maria Isabel explica que as adolescentes que chegam grávidas têm geralmente o mesmo histórico: “O tráfico é o motivo mais comum. Geralmente, é por amor. Elas se envolvem na vida dos companheiros e quando elas vêm para cá, eles são presos. A maioria já tem filhos de outros relacionamentos”, diz. Essa é a história de J., 17 anos. Há poucos dias na unidade, está grávida de 38 semanas e conta que deixou uma filha de 3 anos com a mãe. Esse é seu maior sofrimento. “Minha mãe cuida bem, mas disse que não vem me visitar nem trazer minha filha, porque preciso pagar pelo que fiz. Entrei para o tráfico porque era o caminho mais rápido para comprar as coisas que eu queria. Mas nem de perto é o caminho mais fácil”, diz, amadurecida pela realidade. E para o futuro? J. faz uma pausa de silêncio enquanto mexe na longa trança de cabelos negros: “Quero conhecer pessoas que me ajudem não com dinheiro, mas com um ombro. Quero cuidar da minha família, dos meus filhos”. E o pai? “O pai da minha filha é do crime. E o pai do meu filho está preso”. Para o psicólogo Rubens Maciel, as meninas que vão para a Fundação Casa têm a família desestruturada ou vivem em situação de miséria. “Elas saem de casa porque o convívio com os pais e irmãos é degradante, violento. E, não encontrando segurança em casa, vão procurar esse carinho em um namorado que também vem de uma situação semelhante”, explica. Por esse quadro caótico, Maciel acredita que a situação dos bebês que nascem atrás das grades é relativa. “Se você comparar com a rua, eles estão em uma situação melhor, porque nada falta, estão num ambiente seguro. Mas, se comparada à situação de uma família estruturada, eles estão em uma condição pior, porque estão privados de liberdade por um delito cometido pela mãe”. É o caso da bebê de G. (de 18 anos), interna há 1 ano e 4 meses. “Ela está engatinhando e quer ir para fora, vai até o portão e quer sair”, conta. O caso dela é o mais grave entre as oito meninas que ocupam a Casa das Mães. Após alguma resistência, conta que cometeu latrocínio, roubo seguido de morte. Ela também estava com o marido no momento do crime e ainda tem 3 ou 4 meses como interna para cumprir. Quando sair, pretende ir morar com a sogra no interior e aceitar qualquer trabalho. “Não posso ficar escolhendo, né?”, diz a adolescente. Sobre sonhos e o futuro, elas não falam. Dão respostas vagas. O fato é que as meninas estão entrando para o crime cada vez mais cedo. Em 2000, a idade média das internas era de 18 anos. Hoje, as meninas “rodam” com pouco mais de 15. E descobrem, nas palavras de J., que esse caminho é “rápido, mas nunca fácil”. Berçários e creches nas prisões O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, no fim do mês passado, uma lei que garante condições mínimas de assistência a mães presas e recém-nascidos. O texto determina que as penitenciárias femininas tenham berçários onde as mães possam cuidar e amamentar os filhos até, no mínimo, 6 meses depois do nascimento. A lei assegura ainda que haja acompanhamento médico pré-natal e pós-parto. Até então, as detentas ficavam com os bebês até os 4 meses de vida e depois davam para a família ou para abrigos, dependendo da situação. As prisões deverão também ter creches com profissionais qualificados para abrigar crianças de 6 meses a 7 anos, cuja mãe esteja presa e seja a única responsável. A autora do projeto, deputada Fátima Pelaes (PMDB/AP) ressaltou à imprensa que a lei é uma “obrigatoriedade de que realmente os presídios femininos disponham de um atendimento à mãe e à criança”. Fátima, que nasceu em um presídio e viveu nele até os 2 anos de idade, afirmou também que: “Toda mulher tem direito de ser mãe e toda criança tem direito à convivência com essa mãe, ao carinho e ao afeto. Isso faz diferença na vida dos dois.”

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