segunda-feira, 27 de julho de 2009

DOMINADOS PELA PAIXÃO.


DOMINADOS PELA PAIXÃO:QUEM TEM MENOS CONTROLE SOBRE ESSE SENTIMENTO É O HOMEM OU A MULHER?Uma noite de insônia, cansaço e altos níveis de ansiedade, experimentados por uma pessoa apaixonada, aumenta consideravelmente os riscos de problema no coração. Indivíduos que sofrem por amor – seja por não ser correspondido, seja pelo parceiro não corresponder às expectativas do outro – podem ter dores no peito, aperto no coração, falta de ar e calafrios, sintomas muito semelhantes aos experimentados durante um ataque cardíaco. A esse quadro de sensações os cientistas do Hospital John Hopkin chamam de “Síndrome do Desgosto Amoroso”. Ainda de acordo com os estudos, a síndrome pode se manifestar também na fase inicial de um relacionamento afetivo, mesmo quando está tudo indo bem e não há motivos para preocupação. “Quando as pessoas começam um relacionamento, geralmente elas ficam muito ansiosas, se preocupam demais em atender às expectativas do outro e estão permanentemente alertas, procurando avaliar se suas próprias expectativas também serão atendidas. Essa carga de estresse pode desencadear sintomas típicos da Síndrome do Desgosto Amoroso, com a diferença que, neste caso, ela é passageira”, explicam os cientistas. Já nos casos em que o estresse é proveniente da decepção, os sintomas tendem a se prolongar e, não raro, pessoas mais sensíveis acabam precisando de tratamento. Nestes casos, para que o coração continue saudável, os médicos aconselham a reagir contra a desilusão. Exercícios de respiração, relaxamento e meditação ajudam bastante, garantem. Outra dica importante é saber avaliar se a pessoal pela qual se está sofrendo não foi demasiadamente idealizada, ou então se o problema não é de grande incompatibilidade. “Persistir nesse tipo de relacionamento tendo a ilusão de que será possível mudar o companheiro em poucos meses só irá agravar a situação. O sentimento do amor, diferentemente do que a maioria acredita, não nasce no coração, mas no cérebro! Isso não pode ser ignorado, é preciso ser racional também nessas horas”, explicam os médicos responsáveis pela pesquisa. Mesmo assim, quando a síndrome der sinais de que não que ir embora, o melhor a fazer é desabafar com alguém de confiança. “Chore se for preciso, coloque tudo para fora!”. Mas se você é daquelas pessoas que não gostam de dividir seus problemas com outros, a recomendação é escrever todas as angústias num papel, sempre tendo o cuidado que ninguém leia; depois, rasgue-o em pequenos pedaços e jogue tudo no lixo. Para os terapeutas, esse ato simbólico age no subconsciente, provocando uma espécie de purificação mental. “Tudo é válido quando o objetivo é resgatar a autoestima, o que não pode acontecer é a pessoa abrir mão de seus próprios valores e de sua personalidade para tentar agradar ao outro, ou tentar se enquadrar no modo de vida dele. Agir assim é mentir para si mesmo”, concluem os pesquisadores.

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