quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Atiradores também atacaram no Brasil


O Brasil também já teve episódios em que atiradores de massa atacaram a esmo, com requintes de crueldade. No episódio mais recente, em 7 de abril deste ano, Wellington Menezes de Oliveira entrou em uma escola em Realengo, no Rio de Janeiro, fez 11 vítimas e depois se suicidou. Na carta deixada, citou questões religiosas em um discurso confuso, marcado pelo fanatismo. “O fanatismo ganha espaço em momentos de privação, de necessidade ou de extrema desesperança. Veja a Alemanha, por exemplo, estava humilhada e destruída após a Segunda Guerra Mundial. Era um ambiente propício para Hitler propagar suas ideias”, aponta o psicanalista Mauro Mendes Dias, do Instituto de Psiquiatria de Campinas.


O caminho do fanatismo parece ser o mesmo escolhido pelo assassino norueguês. “É um extremista, mostrou um discurso de ódio”, aponta o pisiquiatra Daniel Martins de Barros. No Brasil, outro exemplo de crime em que vítimas foram mortas de maneira aleatória é o do “atirador do shopping”, como ficou conhecido Mateus da Costa Meira. Em 1999, ele entrou no cinema e abriu fogo contra a plateia, matando três pessoas e ferindo outras quatro.


Há também casos de massacres em que os atiradores escolhem as vítimas. Na semana passada, por exemplo, um homem abriu fogo durante uma festa de aniversário em Grand Prairie, no Texas, nos Estados Unidos. Durante uma briga com a esposa, ele sacou a arma e atirou várias vezes. Matou a mulher e outros quatro familiares. Depois, se matou com um tiro na cabeça. Segundo reportagens locais, ele já havia sido indiciado por agressão e ameaças de morte contra a mulher.


No Texas, o porte de arma é permitido e bastante comum. “Não é possível explicar um caso destes. Mas observamos a mistura do porte de arma, com raivas e frustrações guardadas, e o que vemos é um coquetel explosivo”, aponta a psicóloga Marlene de Alcântara.

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