terça-feira, 21 de julho de 2009

Mórbida obsessão


Mórbida obsessãoPor Guilherme Bryan guilherme.bryan@folhauniversal.com.br Eles são bonitos, famosos, ricos e aparecem sempre felizes nas fotos. Com tudo isso, fica difícil alguém negar que nunca sentiu adoração por algum famoso ou celebridade, seja do cinema ou da música. E não há nada de errado em ter algum ídolo a quem admirar. Mas há casos em que este sentimento se transforma em algo doentio e, muitas vezes, perigoso. Segundo o portal de notícias britânico “Sky News”, após a morte do cantor Michael Jackson, em 25 de junho, pelo menos 12 fãs não teriam aguentado a perda do astro e teriam se suicidado. Para evitar novas mortes, um amigo da família do cantor, o reverendo Jesse Jackson, gravou um vídeo para o site “Youtube”, pedindo cautela aos fãs: “Há uma grande dor, mas uma grande causa de celebrar a vida de Michael”. O tamanho da comoção que a morte do rei do pop causou entre os fãs pode ser dimensionada em números: além das 18 mil pessoas que assistiram o velório do cantor, realizado no estádio Staples Center, em Los Angeles, Estados Unidos, no dia 7 deste mês, milhares aguardaram a passagem do caixão do lado de fora e outros bilhões acompanharam tudo pela tevê. Essa histeria envolvendo uma celebridade lembra a morte do galã de cinema Rodolfo Valentino, em 1926, quando muitas admiradoras também teriam se matado. “A morte de um grande ídolo pode fazer com que algumas pessoas sintam que vão morrer com ele. A razão é que, ao invés de ver o ídolo como alguém que compôs uma música ou fez um filme, elas estabelecem com ele uma relação muito mais intensa. A celebridade parece preencher uma falha gigantesca na formação da personalidade dessas pessoas. E, quando isso se rompe, elas podem ser levadas à angústia e, em casos extremos, ao suicídio, ou a se sentirem traídas, despertando o instinto homicida”, comenta o psiquiatra Fabio Scaramboni Cantinelli. É justamente essa angústia extrema que parece ter atingido, em novembro de 2008, Paula Goodspeed, fã da cantora e jurada do programa de televisão “American Idol”, Paula Abdul. Reprovada por Paula em uma das seleções da atração, ela se matou. Já em abril deste ano, a atriz Demi Moore conseguiu impedir que uma admiradora, de 48 anos, se suicidasse, após ler uma mensagem deixada por ela no Twitter (site de mensagens curtas), acionando as autoridades para que a levassem para uma clínica psiquiátrica. O instinto homicida foi despertado em Mark Chapman, que, em 8 de dezembro de 1980, pediu um autógrafo para o cantor John Lennon e, horas depois, o assassinou em frente ao edifício Dakota, em Nova York, nos Estados Unidos. Chapman, que foi condenado à prisão perpétua, alegou que vozes o incitaram a cometer o crime. Em dezembro de 2005, porém, ele contou outra versão à agência “AFP”: “Cometi esse ato para chamar a atenção, para roubar, de certa forma, a celebridade de John Lennon”. Colega de Lennon nos Beatles, George Harrison também foi vítima da obsessão de um fã. Ele foi esfaqueado no tórax, em dezembro de 1999, pelo admirador e viciado em heroína, Michael Abram, na mansão onde vivia em Londres, na Inglaterra. Abram ficou preso por 19 meses e foi diagnosticado com psicose paranóica profunda. “Perseguidores vêem as celebridades como figuras mágicas ou demônios e a perseguição como um meio de comungar com a magia. Ao matar a celebridade, o perseguidor valida o seu poder superior ou elimina do mundo a magia que se transformou numa causa de irritação ou infelicidade”, escreve, em seu livro “Celebridade”, o sociólogo inglês Chris Rojek, sobre esse episódio.Perseguição Não são apenas os astros do cinema e da música que são atingidos. Durante o intervalo de um jogo, em abril de 1993, a ex-tenista Monica Seles, sérvia naturalizada norte-americana, foi esfaqueada pelas costas pelo alemão Gunther Parche, fã da tenista adversária, a alemã Steffi Graf. Ele acreditava que, matando a adversária de sua jogadora preferida, poderia colocá-la no topo do ranking mundial. Parche foi condenado a 2 anos de prisão, após Monica se recusar a depor contra ele em juízo pelo fato de, na Alemanha, a vítima ter que ficar de costas para o acusado. A cantora Madonna também foi vítima de uma perseguição em Nova York, nos Estados Unidos, em janeiro de 2007, quando dois carros se aproximaram do veículo onde ela estava a fim de tirá-lo da pista. A popstar telefonou para a polícia pelo celular e o motorista dela realizou uma manobra arriscada para despistar os perseguidores. O caso mais célebre, porém, envolveu a princesa de Gales, Lady Di, que era seguida pelo médico alemão Klaus Wagner, que desejava protegê-la de uma “conspiração satânica”, a qual acreditava ser dirigida contra ela pela rainha Elizabeth II. Esses casos são tão assustadores que, em dezembro do ano passado, o ator Robert Pattinson, do filme “Crepúsculo”, manifestou em público o medo de ser contagiado com algum vírus, levar um tiro ou ser esfaqueado. Seis meses depois da declaração, ele foi atingido por um táxi ao fugir de adolescentes que tentavam agarrá-lo. “Há fãs que confundem uma obra artística com quem a criou e passam a achar que o astro, e não o que ele representa, é que possui valor afetivo para eles, quando isso não é verdade. Existe um tipo de transtorno bastante raro, chamado de transtorno delirante erotomaníaco, cuja definição é a ilusão de ser amado, com certa frequência, por pessoas famosas”, analisa Geraldo Possendoro, professor da especialização em medicina comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A fim de se proteger, os artistas podem reforçar a segurança ou obrigar o perseguidor a manter distância. A atriz Kirsten Dunst conseguiu que a justiça norte-americana proibisse, em dezembro do ano passado, que o fã Christopher Smith, de 25 anos, que dizia ter “conexão espiritual” com ela, se aproximasse de qualquer lugar onde ela estivesse. A mesma sentença foi obtida em maio de 2007 por Sandra Bullock com relação à Márcia Valentine, de 47 anos, que colocou no jardim da casa da atriz ramos de palmeira com símbolos estranhos e pedaços de peles de animais. A fã foi condenada a 3 anos de prisão. O ator brasileiro Emílio Orciollo Neto viveu na pele essa mórbida obsessão de fãs. Em maio deste ano, prestou queixa no Rio de Janeiro contra uma admiradora que tentou agarrá-lo na saída da peça “Os difamantes”, então em cartaz no Teatro Leblon. Aos policiais, ele declarou que estava sendo perseguido havia 6 anos e que possuía fotos e cartas enviadas pela fã, identificada como Elizabeth, de aproximadamente 50 anos. Antes que alguma coisa pior acontecesse, ele conseguiu se livrar de mais uma perseguição doentia provocada pelo excesso de admiração.



Batismo nas águas.


Evangelização e batismo na Fundação Casa SPVoluntários da IURD levam palavra de fé aos internos SÃO PAULO – O trabalho de evangelização realizado pela IURD nas unidades da Fundação Casa SP (antiga Febem) tem se intensificado nos últimos anos. Semanalmente, voluntários da IURD levam uma palavra de fé aos internos, procurando mostrar a importância de buscar a Deus. Muitos têm demonstrado arrependimento de seus erros, que como conseqüência lhes trouxe a privação da liberdade. Segundo o coordenador do trabalho no Estado de São Paulo, pastor Geraldo Vilhena, os resultados são gratificantes. "Procuramos levar aos internos conforto espiritual, através do qual muitos têm aceitado com interesse a Palavra de Deus e mudado de vida. Temos constatado o resultado do nosso trabalho quando estes decidem se batizar e, aqui fora, nos procuram, querendo dar continuidade ao que aprenderam enquanto reclusos", relata o pastor. Prova disso foi o que aconteceu recentemente na Unidade de Franco da Rocha, região da Grande São Paulo, quando um menor se batizou nas águas. Na oportunidade, os internos, além dos familiares, foram presenteados com um exemplar da Bíblia Sagrada. Para o diretor do complexo, Flávio de Giácomo, atitudes como essa apenas reiteram a importância do trabalho promovido pela IURD. "A presença da Igreja, não só hoje, mas no dia-a-dia, é essencial para estabelecer um futuro melhor a todos, especialmente colaborando com o nosso trabalho, que não é fácil. É um grande prazer tê-los aqui e saber que sempre podemos contar com os pastores e voluntários da IURD", destacou


















Que o Senhor Jesus abençoe estes jovens.

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