quarta-feira, 22 de julho de 2009

IMPREGNADOS DE ÓDIO




Impregnados de ÓDIOPor Fernando Gazzaneo fernando.gazzaneo@folhauniversal.com.br O desgaste do divórcio pode ser agravado por uma síndrome na qual um dos pais faz de tudo para que os filhos sintam repulsa pelo ex-companheiro. E as consequências para as crianças são devastadoras A jornalista Karla Mendes tinha apenas 2 anos quando os pais se separaram. Não ficou nenhuma foto que pudesse relembrá-la os bons momentos que viveram enquanto moraram todos juntos. Restava a ela e à irmã mais nova as histórias contadas pela mãe, que dizia que haviam sido abandonadas pelo pai, que jamais quisera saber notícias delas. Aos 8 anos, contudo, Karla foi surpreendida com uma tentativa de reaproximação do pai. “Depois da visita que ele fez, minha mãe nos disse que ele viria nos buscar para jantar no dia seguinte.” De banho tomado, as duas ficaram esperando durante horas a chegada dele, que não apareceu. Ao longo da infância e da adolescência, a figura do pai permaneceu manchada pelo ressentimento. A verdade sobre aquela noite só viria aos 19 anos, com um telefonema dele. Karla descobriu que o desencontro havia sido armado pela mãe, assim como em inúmeras outras vezes. “Ao mesmo tempo em que nos disse que sairíamos para comer fora com meu pai, minha mãe combinou com ele de nos levar à praia. Mas quando ele veio nos buscar, ela se colocou à frente e inventou uma desculpa de que não queríamos ir de jeito algum.” Para Karla, o contato por telefone com o pai foi a revelação de que tudo aquilo que havia pensado sobre ele era uma mentira criada pela mãe. “Fiquei transtornada. A sensação era de, até então, ter vivido uma mentira”, relembra. Karla deixou de falar com a mãe quando descobriu que ela estava fazendo o mesmo com os dois outros filhos do segundo casamento. O drama vivido pela jornalista é tão comum quanto a própria separação de casais. Não são raras as histórias em que, após o fim do relacionamento, pais lançam mão de todos os artifícios para anular a presença dos ex-cônjuges na vida dos filhos. O que poucos sabem é que esta prática tem nome: síndrome de alienação parental (SAP). O termo foi criado em 1985 pelo psicólogo norte-americano Richard Gardner e, nos últimos 3 anos, passou a ser mais utilizado nos tribunais de justiça como argumento para alterar acordos de guarda e visita. No Congresso Nacional, o tema começou a ser discutido com o projeto de lei 4.053/2008, que está em processo de votação na Câmara e que estabelece punições para os pais alienadores, como multas, suspensão do poder familiar e inversão de guarda. A síndrome consiste em programar o comportamento dos filhos para que eles, após a separação, odeiem e rejeitem a figura do outro genitor. “A SAP pode ser feita com ações simples como dificultar a visita do ex-cônjuge aos filhos, negar informações, assumir um discurso de vítima para que os filhos não queiram ver o pai, além de denegrir a imagem dele e contar mentiras”, diz a psicóloga e advogada Alexandra Ullmann. Muitos usam até mesmo falsas acusações de violência e abuso sexual para afastar o filho do ex-cônjuge. De acordo com a presidente da Associação de Pais e Mães Separados, Cristiane Stellato, no Brasil, 32% dessas acusações em casos de disputa pela guarda dos filhos são falsas. “A invenção de um abuso sexual serve para romper de vez os vínculos afetivos entre a criança e o pai alienado”, comenta índrome de alienação parental, o que se percebe são crianças que foram tão influenciadas pelo discurso contra um dos pais que passam a incorporá-lo como seu. “Quando estão dentro deste processo, elas não veem nada além do que os olhos do alienador podem ver. O que diz este pai é a verdade absoluta que eles não protestam. São crianças sem liberdade para amar”, explica José Manuel Aguilar Cuenca, psicólogo argentino e autor de dois livros sobre o tema. Na maioria dos casos, uma pessoa passa a agir dessa forma porque não aceita o fim do casamento ou por não concordar que o ex-companheiro arrume outro parceiro. “O pai ou a mãe usa o filho como instrumento de vingança”, comenta a psicanalista Tamara Brockhausen. No caso do dentista Alan Minas, as dificuldades no relacionamento com a filha se acentuaram após o nascimento do segundo filho, de outro casamento. Até então, o pai e a garota conviviam bem e se empenhavam nos preparativos para a vinda do bebê. “No dia em que ele nasceu, minha ex-mulher proibiu que minha filha o visse. Algumas semanas depois, ela e o atual marido foram até a delegacia e deram queixa de mim, sob o pretexto absurdo de abuso psicológico”, lembra Alan. Por conta da denúncia, as visitas quinzenais foram suspensas e o contato com a menina ficou cheio de obstáculos. A última vez que a viu, há cerca de 13 meses, foi no corredor do Fórum de Justiça. “Ela estava agressiva e não conseguia me olhar nos olhos. Sinto saudade de uma criança que talvez não exista mais”, lamenta Alan. No País, em 93% dos casos é a mulher quem fica com a guarda dos filhos. Por isso, é mais comum que elas sejam as principais responsáveis por instalarem a SAP na relação do ex-marido com os filhos. Mas com a auxiliar administrativa Tânia Alves, o comportamento estranho do filho começou depois que o marido ganhou a guarda dele. “Ele entra no táxi e não demonstra qualquer afetividade por mim, mas quando dobramos a esquina ele volta a ser o mesmo. A impressão que tenho é de que ele fica receoso em mostrar afeto por mim na frente do meu ex-marido”, relata. Também não foram poucas as vezes em que o garoto, quando visitou a mãe em Porto Alegre, contou que, quando chega na casa do pai, na cidade de Pelotas, tem novamente de tomar banho “para tirar o cheiro daquela gente”, nas palavras ditas pelo filho à Tânia. Estudos mostram que crianças e adolescentes que sofreram com a SAP têm mais chances de sofrer de depressão, de se tornarem usuários de drogas e, em casos mais graves, de cometerem suicídio. “ A síndrome causa consequências drásticas para o desenvolvimento emocional. No futuro, essas crianças poderão ter dificuldades de se relacionar e de estabelecer vínculos de confiança”, pontua Tamara. “Quando a criança percebe que essa mãe ou pai, em que sempre confiou, foi o responsável por implantar falsas memórias, ela se volta contra essa pessoa. É um efeito bumerangue”, completa Alexandra Ullmann. Para os especialistas, há poucas formas de pôr fim a esse processo: conseguir uma intervenção rígida da Justiça, como a inversão de guarda, ou esperar que o filho, em algum momento da vida, passe a questionar o passado e procure estabelecer contato com a mãe ou o pai alienado.






 Coral do Templo de Salomão na Fundação CASA.




Neste ultimo domingo o Grupo UNIVERSAL na Fundação CASA chega à Unidade João do Pulo na Vila Maria para realizar mais um grande Evento especialmente preparado para os adolescentes.O Pastor Fernando apresenta o Coral do Templo de Salomão ele é o tecladista do Coral .



Eles estiveram presentes ao Evento levando através de suas vozes o louvor e exaltação ao nosso Senhor Jesus Cristo. Foi possível ver o manifestar de DEUS naquele lugar, pois os adolescentes foram interagindo a cada canção.









O Pastor Geraldo Vilhena coordenador Estadual da Evangelização na Fundação CASA transmite uma palavra aos adolescentes lembrando que por detrás de cada um deles existe um espírito maligno agindo .Pois desde momento que nascemos esta guerra tem inicio é o bem querendo salvar nossas almas e o mal buscando nossa destruição com principal objetivo de levar nossa Alma para o sofrimento eterno.Então o Pastor ressalta que o mais importante é o trabalho de libertação que fazemos com os adolescentes dentro das unidades da Fundação CASA.Pois uma vez liberto estando arrependido e entregue sua vida para Jesus Cristo através do Batismo nas águas o mal perde força e não consegue ter influencia sobre a vida do adolescente,porem isto somente acontece se esta entrega for verdadeira e completa para DEUS continuar agindo a Fé ou seja sacrificar as coisas do Mundo e buscar somente a verdade que é a Palavra de DEUS. Na sequência o Pastor Geraldo convida aos adolescentes para participarem da oração forte de libertação os voluntários intercedem para completar o trabalho de libertação.





Voluntário Fabio fala para os jovens internos como entrou no mundo das drogas e sua saída da vida do crime.



As cantoras Carol e Beatriz que fazem parte do teatro UNIVERSAL na Fundação CASA cantam uma linda canção para glorificar o Senhor Jesus. 






Na seqüência o Teatro da UNIVERSAL na Fundação CASA apresenta uma peça (A morte) que conta a historia de um homem que só pensava em trabalho, mas quando se depara com a morte, muda completamente os seus conceitos.

Foi servidos deliciosos bolos e refrigerantes aos adolescentes e funcionários da Fundação CASA .




Para finalizar a festa uma competição de futebol Fundação CASA contra time da UNIVERSAL. 




Funcionários da Fundação CASA agradecem pela visita dos voluntários da UNIVERSAL.


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