sábado, 17 de junho de 2017

Profissional de depilação

Profissional de depilação
Nosso país é tropical e a procura pelo serviço das depiladoras ocorre o ano todo. Saiba o que é preciso fazer para ter êxito nessa área
Por Amanda Aron / Fotos: Fotolia e Demetrio Koch



Há quem afirme que não existe dor pior no mundo do que a provocada pela depilação. A extração dos pelos pela raiz é incômoda, dolorida e, para muitos, até insuportável. É aí que entra uma depiladora de sucesso. Essa profissão exige de quem a desempenha que tenha sensibilidade, mão firme e destreza para amenizar o desconforto dos clientes e tornar essa experiência um pouco mais agradável para os que procuram deixar o corpo livre dos indesejados pelos.


E é exatamente o que Lina Maria Silva da Cunha (foto abaixo) procura fazer. Ela trabalha como depiladora, designer de sobrancelha e manicure em um salão de beleza de São Paulo e conta que começou na profissão há 17 anos. “Minha irmã fez um curso, vi o que era e gostei da ideia. Resolvi fazê-lo também. Aprendi os diferentes tipos de pele, as posições corretas para puxar os pelos após aplicar a cera, como atender bem o cliente e deixá-lo à vontade e conquistar sua confiança, além de higienização da pele pré e pós-depilação”, explica.


Lina comenta que o segredo é ser bem ágil. “Assim o cliente não sente dor. É importante também entretê-lo, aí, quando ele menos espera, já tirei todos os pelos”, orienta. Além disso, é importante que o pelo esteja com ao menos três centímetros de altura para que seja possível extraí-lo da raiz. Ela aproveita para compartilhar um segredo profissional que faz toda a diferença para o conforto do cliente: “Se eu seguro a pele, dói menos”, diz.


Cuidado para não apanhar




A depiladora conta que já se meteu em situações inusitadas por causa da profissão, afinal, não é fácil lidar com a dor alheia. “Até cheguei a apanhar da cliente, mas foi um movimento involuntário dela. Quando eu puxei o pelo, ela me empurrou e me bateu. Outras pedem licença para gritar”, lembra.


Apesar de ser um serviço muito mais procurado por mulheres, os homens também estão cada vez mais interessados em se livrar dos próprios pelos, segundo relato de Lina. “É uma questão de gosto. Muitas vezes é a própria esposa que pede que o homem se depile, mas há os se acham melhores sem os pelos”, salienta.


Com relação aos ganhos, se a depiladora trabalhar para um salão de beleza, receberá entre 40% e 60% dos lucros pelo serviço e é preciso combinar quem ficará com as despesas relativas aos materiais. Se o profissional trabalhar por conta própria, poderá fazer o serviço na casa das clientes ou em casa, em um sala própria para depilação, e ficará com o pagamento total.


Designer de sobrancelha


Além da depilação, quem atua nesse ramo também pode ser o responsável por fazer as sobrancelhas dos clientes (desenhar o formato delas com a retirada dos pelos).


Lina conta que fez um curso destinado apenas aos cuidados dos pelos do rosto. “Aprendi a fazer o desenho da sobrancelha de acordo com o rosto da cliente. Ela pode ser mais arqueada ou reta”, destaca.


Ele pode ser feito com cera, pinça ou linha – este último um método muito usado em países do Oriente Médio, mas que vem ganhando cada vez mais adeptas no Brasil. “Eu prefiro a pinça porque acho que ajuda a delinear melhor e uso uma navalha para finalizar”, revela Lina. Além do design, o profissional também pode fazer a coloração dos pelos.


Lina ressalta que está feliz com sua profissão. “Gosto de depilar. É algo que me dá satisfação porque mexe com a autoestima das clientes. A depilação as deixa com uma sensação de limpeza e de estar ainda mais bonitas. O mesmo acontece com uma sobrancelha bem feita. Ela modifica totalmente o rosto de uma pessoa”, finaliza. 

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