domingo, 7 de outubro de 2012

Bati na mulher e ele a consolou



Quatro meses se passaram e Léo está empregado, não ganha muito bem, mas dá para pagar algumas contas. Como ele não está mais cursando a faculdade, temos apenas a mensalidade da minha para pagar.


O nosso casamento está estável, não briguei mais, estou suportando tudo calada, tentando remendar a situação, mas não é mais como antes, não tenho confiança em meu esposo. Todas as vezes que sai, penso que vai se encontrar com alguém.


Fomos ao aniversário de um amigo de faculdade. Passamos a noite de sábado com todos e tudo estava muito agradável, até que novamente veio a desconfiança. Meu esposo conversava muito com a amiga de seu primo, de repente me dei conta de que ele estava sumido. Novamente eu estava sozinha, cuidando de uma “criança”, porque era isso que meu esposo era, uma criança, e eu tinha que estar todo o tempo vigiando para que ele não me traísse ou gastasse nosso dinheiro em besteiras e até em brinquedos!


Encontrei-os sentados na varanda da sala, dando gargalhadas um com o outro, como se fossem íntimos. 


Sabem o que aconteceu?


Eu fiz o maior escândalo da minha vida!


Peguei a menina pelos cabelos e saímos rolando pelo gramado como duas malucas. Que vergonha!


Eu estava ficando louca? Onde estava a menina centrada que queria crescer na vida profissional e ser uma grande jornalista? Sumiu. Não está mais dentro de mim, agora sou uma mulher frustrada que sai rolando com outra mulher por causa do Léo.


A vergonha era tanta que não consegui levantar do chão. Chorei copiosamente, não tive vontade de respirar, queria cair em um buraco e morrer...


Fui levada para casa, Léo ficou para consolar a menina que, coitadinha, apanhou de sua esposa.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

REMÉDIOS CONTROLADOS E ANABOLIZANTES:ESSAS SUBSTÃNCIAS GARANTEM A BELEZA OU PROMOVEM A DESTRUIÇÃO DO CORPO




?De acordo com a Polícia Federal, o tráfico de órgãos humanos é o terceiro mais lucrativo do mundo. Ele perde apenas para o tráfico de drogas e o de armas, respectivamente. Mas apesar do grande valor que essa atividade movimenta ilegalmente, algumas práticas fogem do controle do Estado. É comum, por exemplo, que alguns brasileiros, motivados pela necessidade financeira, vão ao exterior para vender os próprios órgãos. O movimento contrário também existe. Cresce a cada ano o número de estrangeiros que se dirigem ao Brasil para comercializar os órgãos. Embora esse tipo de crime tenha ganhado força nos últimos anos, o Brasil ainda é referência no transplante de órgãos, pois conta com o maior serviço de transplante com financiamento público de todo o mundo. A cada ano são realizadas mais de 19 mil cirurgias, número inferior apenas ao dos Estados Unidos, líder mundial em volume de transplantes. Em 2006, o Brasil realizou mais de 14 mil transplantes de tecidos (córnea, medula óssea, etc.) e aproximadamente 5 mil de órgãos (coração, rins, pulmão, etc.). Apesar dos números animadores, as filas de espera brasileiras ainda são enormes, e muitos pacientes, que não podem aguardar muito tempo, acabam morrendo antes de serem atendidos. Atualmente, estima-se que quase 40 mil pacientes estejam à espera de um rim; mais de 7 mil de um fígado; mais de 330 aguardam um coração, e cerca de 30 mil estão na fila para transplante de córnea. Segundo médicos especialistas, hoje, o maior fator limitante ao aumento de número de transplantes é a escassez de doadores de órgãos. Outra dificuldade pode estar relacionada ao acesso às equipes transplantadoras, distribuídas de maneira heterogênea pelo País. A falta de investimentos em campanhas eficazes que incentivem as pessoas a ser tornarem doadoras também é um agravante, além do medo do tráfico, que é um intimidador potencial, apesar do misticismo que existe em torno desse tipo de comércio. “O transplante de órgãos com doador falecido é totalmente controlado pelo Estado, sendo que as equipes de captação e de transplante são previamente cadastradas pelo Ministério da Saúde, tornando o processo seguro e transparente. Essa história de tráfico de órgãos humanos é a mais nova lenda urbana”, enfatizam os especialistas. Em contrapartida, a discussão em torno de pessoas que aparecem mortas sem os principais órgãos é tema frequente na Câmara. Em 2007, uma índia brasileira de 20 anos foi encontrada morta com o abdômen costurado de forma grosseira e sem alguns de seus órgãos vitais. Mesmo diante de evidências concretas, os especialistas em transplante protestaram. “Podem ser rituais satânicos, podem ser problemas entre comunidades indígenas. Tráfico de órgãos humanos é um mito. Se essa bobeira fosse deixada de lado, certamente muitas pessoas seriam salvas”.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

VEREADOR ATILIO FRANCISCO DEU ENTREVISTA PARA A IURD NA FUNDAÇÃO CASA.















IURD NA FUNDAÇÃO CASA pergunta: Vereador o que o motivou entrar para Política?

Vereador Atílio Francisco responde:

No meu caso não foi decisão pessoal, como Bispo da Igreja Universal.
Do Reino de Deus, houve a necessidade de ter um representante na Política. Então fui indicado, entrei com minha candidatura em 2000 e meu.
Primeiro mandato aconteceu em 2001.












IURD NA FUNDAÇÃO CASA pergunta: Sobre o transporte publico no Brasil, o que ainda precisa.
Ser mudado em sua opinião?

Vereador Atílio Francisco responde:

Precisa-se investir nos ônibus, trens dando condições mais confortáveis.
Melhorando na qualidade e quantidade do transporte de massa.
De maneira que os usuários de automóveis deixem seu carro em casa
Para utilizar o transporte coletivo.
O Sistema atual esta deficiente e não consegue atender a demanda que é
Muito grande. Para fazer um parâmetro hoje no México a quantidade
De linhas chegam a 300, e no Brasil apenas 70. Se o Governo tivesse
Investido mais em terminais de ônibus, metro, trens ou feito parcerias,
Hoje o transporte público estaria muito mais eficiente.
Mas faltou visão de Futuro, não houve um incentivo ao uso da bicicleta para diminuir a emissão de gases poluentes e estaríamos contribuindo muito para o meio ambiente.

IURD NA FUNDAÇÃO CASA  Pergunta:

Quais os projetos relevantes de sua autoria?

Vereador Atílio Francisco responde:

Um projeto relevante e polemico é o que proíbe o conduto de veiculo
Fumar dirigindo. O prefeito vetou justificando como inconstitucional
Mais ele foi aprovado pela câmera em primeira votação.
O Objetivo deste projeto não é interferir na legislação de transporte,
 “É uma Lei de Prevenção” O motorista pode se distrair e dirigindo apenas
Com uma mão pode provocar acidentes, outra questão as outras pessoas que estão no carro acabam Fumando passivamente.
Outro Projeto foi à implantação de coletores de pontas de cigarros
O projeto está para se aprovado em 02votação, mas o Prefeito disse que.
Vai vetar o projeto. A proposta e que estes resíduos de cigarros possam
Ser reutilizados por ONGS para reciclagem, mas os fumantes jogam nas ruas deixando as vias sujas, podendo entupir as galerias em época.
De chuvas. O Projeto tem o único objetivo de trazer qualidade de vida a população.

IURD NA FUNDAÇÃO CASA  pergunta:
De um modo geral o que o Vereador acha que precisa ser mudado na Política Nacional?

Vereador Atílio Francisco responde:

A política de um modo geral não precisa mudar, e preciso renovação.
Ou seja, uma ampla reforma Política, pois o sistema atual esta falido e as regras precisam ser atualizadas. A Evolução tecnológica esta a todo vapor e a política tem que acompanhar estas transformações. Os jovens de hoje  tem que ter mais interesse pela política apresentar idéias inovadoras planos e projetos para melhoria do nosso Pais.Temos hoje um grande desafio  pela frente a preservação do meio ambiente e dos mananciais, para não chegar a um verdadeiro caos em pouco anos.

IURD NA FUNDAÇÃO CASA pergunta:
Como funciona o acesso ao curso superior para população carente conforme projeto de sua autoria?

Vereador Atílio Francisco responde:

Na verdade hoje já existe um programa do Governo Federal, (FIES) que proporciona a oportunidade.
A qualquer pessoa a ter acesso ao ensino superior. O governo financia
O estudante tem uma carência de dezoito meses após a formatura para
Restituir pagando em parcelas o valor da bolsa. Mas aquele estudante
Que optar por medicina ou outro curso que possa ser utilizado no serviço
Publico seu custo pode chegar à zero, pois o sistema publica necessita.
Destes profissionais.

IURD NA FUNDAÇÃO CASA Pergunta?
Quais os aspectos que o Brasil precisa mudar em seu ponto de vista?

Vereador Atílio Francisco responde:

A solução para todos os problemas e a cultura de um modo geral. Quando um povo é culto e tem um governo que investe pesado na educação
Acaba favorecendo para que todos os demais problemas sejam resolvidos.
 O individuo culto está mais preparado para seu trabalho, vai cuidar de seu.
Corpo e sua mente, não adquirindo muitas doenças, não vão ter problemas com assedio e ao uso de drogas e criminalidade. O governo que prioriza Educação ira diminuir muitos problemas que temos enfrentado atualmente
Falta de segurança, desemprego, ou seja, tudo vai minimizar.
 “EDUCAÇÃO” é minha bandeira principal.

IURD NA FUNDAÇÃO CASA  pergunta?
Falando sobre tributos, qual a sua avaliação sobre a carga tributaria vigente nos Pais?

Vereador Atílio Francisco responde:

Eu acho um absurdo a pessoas trabalhar quase cinco meses do ano para pagar somente de imposto. Não tem necessidade de uma carga tributaria tão grande.A pessoa física acaba tendo uma carga de tributos maior que uma
Empresa. Se paga tributos altíssimos e vivemos em um caos em todas
As áreas. A melhor forma de mudar isto e fazer o que a bíblia orienta.
Quando DEUS instituiu os 10% dizimo, se tivéssemos um imposto.
Único de 10% acredito que seriamos um Pais mais forte e potente.
Em alguns paises estrangeiros que possui imposto único, o cidadão.
Tem benefícios, educação, saúde e previdência pagas pelo governo.
E aqui no Brasil com uma carga enorme de tributos o individuo não tem
Quase nada oferecido gratuitamente pelo governo e sabemos que o cidadão tem direito a educação, saúde e previdência. Mais esta situação vai mudar o povo esta mais participativo, muitos atribuem esta mudança de comportamento das pessoas a mídia, mas eu acredito que a religião evangélica está fazendo com que as idéias mudem através da instrução espiritual agregada a vida das pessoas. O povo aprendeu a cobrar, exigir a contribuindo buscando seus direitos sendo muito importante para que o Pais possa crescer.

IURD NA FUNDAÇÃO CASA pergunta?
Com os Bispos são vistos no meio Político?

Vereador Atílio Francisco responde:

Isto depende muito da conduta de cada um, o que a gente percebe.
No meio político e que temos que respeitar para sermos respeitados.
A índole dos Bispos e Pastores e ver as pessoas com bons olhos, têm uma frase que se encaixa no que eu quero dizer é.
 “QUEM PENSA NO PROXIMO PENSA COMO DEUS”
O ser humano é inteligente com virtude e defeitos também, temos.
Que olhar as pessoas e aceitar como elas são. Desta forma acabamos
Sendo respeitados. Agir de uma forma mais natural, as pessoas não devem ser descriminadas pelas instituições de forma geral, mais pouco a pouco.
Os preconceitos e a descriminação estão sendo deixados de lado, pois.
Na terra somente temos uma raça “A RAÇA HUMANA“

IURD NA FUNDAÇÃO CASA  Pergunta?
O Vereador acredita que nosso Governo pode acabar com a fome e a miséria no Pais?

Vereador Atílio Francisco responde:

A pobreza sempre existiu porem a miséria tem que ser combatida de todas as formas possíveis. O Brasil caminha a passos largos para acabar com a miséria no Pais.
O que não falta aqui são riquezas em todos os sentidos, nosso clima, terra.
Fértil, é inaceitável que um Pais como nosso vivencie ainda esta situação.
A postura é trabalhar com afinco para acabar com a fome e miséria no Brasil. Acreditamos que em poucos anos vamos ver esta situação extinta
Exemplo disto e que devemos principalmente investir nas pessoas.

IURD NA FUNDAÇÃO CASA  Pergunta?
Qual a mensagem que o Vereador deixa para nosso Povo?

Vereador Atílio Francisco responde:

Como cidadão comum diz para as pessoas que acreditem
Pois o ser humano pode muito, não podemos de forma alguma desacreditar.
Nas pessoas apesar de sua falhas jamais podemos perder a esperança e principalmente a fé.
DEUS criou a terra e todas suas riquezas, porque ele primeiro acreditou e Colocou este mundo em nossas mãos. Vamos continuar acreditando que dias melhores viram para todos nos e nossa família.
  

ANA MARIA ALVES DE  ALMEIDA                                          

O terror muitas vezes está dentro de casa.

































A violência doméstica é uma realidade na vida de muitas mulheres. Apesar de suas inúmeras conquistas, especialmente no âmbito do mercado de trabalho, pesquisas apontam que a elas ainda apanham dos homens.
Segundo a pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, pelo menos 6,8 milhões (11%) das brasileiras com 15 anos ou mais já foram vítimas de espancamento.
Na pesquisa “Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher” de 2009, realizada pelo DataSenado, o percentual de mulheres que disseram ter sofrido violência doméstica e familiar aumentou em comparação com os anos anteriores: 19% das 827 entrevistadas revelaram que já sofreram agressões. Em 2007 esse índice era de 15% e, em 2005, de 17%.
Ainda de acordo com a pesquisa, entre as vítimas entrevistadas, o tipo de violência mais citado é a física (51%). A agressão é predominantemente praticada por homens que mantêm relações íntimas com as vítimas: 81% são maridos, companheiros ou namorados.
Os dados alarmantes sobre violência contra a mulher revelam a triste realidade de vários lares brasileiros. Com o objetivo de reverter esse quadro, a Igreja Universal do Reino de Deus realiza campanhas de fé. Milhares de pessoas, através das correntes, podem testemunhar o poder de Deus em sua família.
Ela venceu
A assessora parlamentar Ângela dos Reis viu os problemas de seus pais se repetindo em sua vida. Assim como sua mãe, ela também era agredida pelo marido. “Por várias vezes eu entrei nas brigas dos meus pais com o objetivo de apaziguar, mas acabava sendo agredida também”, lembra.
Ao completar 14 anos, Ângela foi viver em outro estado na tentativa de ser feliz, mas seus planos foram frustrados. “Assim que conheci meu esposo, que era chefe de gangue, fomos morar com irmãos e amigos dele. Fui muito humilhada, ele vivia me espancando, mas, mesmo assim, eu queria ficar com ele”, conta a assessora parlamentar.
Por causa das brigas e o abandono por parte do marido, Ângela chegou a tentar suicídio. “Estava quase desmaiada quando ele descobriu que eu havia tomado veneno para me matar; mesmo assim ele me espancou.”
Após muitos maus-tratos, Ângela resolveu voltar para o estado em que morava. “Quando avisei que ia embora, ele jogou o dinheiro em cima de mim e me mandou sumir. Tive uma depressão terrível”, conta.
O encontro com Deus, através de seu irmão, mudou a vida de Ângela. “Fui à Igreja Universal e pedi a Deus que trouxesse meu marido de volta porque eu o amava. Comecei a fazer as correntes; nas orações dos casais sempre estava com a fotografia dele e Deus restaurou meu lar. Hoje somos felizes, tenho a vida que pedi a Deus”
Assim como Ângela, milhares de lares são restituídos na Corrente da Família da IURD através da fé, das orações e das orientações sob a luz da Palavra de Deus. Participe de uma reunião.
“… Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16.31).. A Corrente da Família acontece todas as quintas-feiras, na Igreja Universal do Reino de Deus.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

TF Teen


Grupo TF Teen visa conscientizar e apoiar os adolescentes, levando-os a se tornarem homens e mulheres de Deus


O TF Teen, grupo de adolescentes de 11 a 14 anos da Igreja Universal, realizou recentemente, em vários Estados, um encontro nacional de pais com o objetivo de mostrar o trabalho do grupo do qual seus filhos participam. Na ocasião, o bispo Sergio Correia gravou um vídeo com uma mensagem especial para os familiares dos adolescentes, que foi exibido em todos os encontros.

Em Minas Gerais, o evento foi realizado pelo bispo Luís Carlos Gomes, que abordou a responsabilidade dos pais de ensinar aos filhos o caminho que devem seguir, mas deixou bem claro que o melhor ensinamento é o exemplo de casa. Segundo ele, fazer os filhos sentirem liberdade e amor incondicional ao lado dos pais é o caminho para uma família abençoada e feliz.

O bispo concluiu acrescentando para os adolescentes o versículo que diz: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.” (Ex 20 12.)

Silvia Antunes de Oliveira, de 40 anos, mãe de Lucas Antunes, de 14 anos, de Belo Horizonte (MG), elogiou o encontro. Segundo ela, foi gratificante ver os adolescentes buscando a Deus. “Fiquei surpresa com o interesse do grupo em ouvir a Palavra, lendo a Bíblia, pois assim ficam longe das drogas e da desobediência. Foi bem animado. Acho que deveria acontecer todo final de semana”, exaltou.

Silvia acrescentou que no TF Teen os adolescentes aprendem a importância da Palavra de Deus de uma maneira mais fácil. “Muitos não entendem o culto, mas no TF eles ouvem falar de Jesus na linguagem deles. Isso nos ajuda na educação de nossos filhos”, analisou.

A mãe de Lucas contou que o filho mudou de comportamento quando começou a participar do TF Teen. “Ele tem sido mais atencioso a ponto de, no segundo Jejum de Daniel, ter sido batizado com o Espírito Santo”, observou.

Jucélia Oliveira Freitas, coordenadora da Escola Bíblica Infantojuvenil (EBI), ressaltou que o objetivo do trabalho desenvolvido pelo TF Teen é o de formar, conscientizar e apoiar esses adolescentes, levando-os a se tornarem homens e mulheres de Deus.

“É importante ressaltar que o apoio e o incentivo dos pais nesse processo são de suma importância, pois os fazem perceber que estão acertando nas suas escolhas, estão sendo compreendidos e valorizados. Daí o grande valor desses encontros, onde pais e filhos, juntos, têm a oportunidade de compartilhar e viver a mesma fé”, destacou.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Perdoei a traição



Saí para a rua sem rumo. Fiquei andando por horas à beira da praia que ficava perto de onde eu morava. Fiquei recordando os dias de preparação para o meu casamento e o quanto Léo era carinhoso. Durante a caminhada, me lembrava de minha mãe dizendo para não me casar com ele, porque não daria certo, ele não professava a mesma fé e era mais novo que eu...

Lembrei-me do dia em que ele deu em cima de uma amiga minha, mas relevei, e que toda vez que ia à igreja comigo, dormia no banco e não via a hora de ir embora. As situações nos mostram que não dará certo, mas quando a gente age pelo coração e não pela razão... Vaguei a noite toda, cheguei em casa pela manhã e para minha surpresa Léo não havia chegado.

Nesse dia não fui trabalhar, não consegui. Ele só apareceu por volta das 9 horas da manhã, com a roupa amassada e cheiro de álcool. Mais uma briga, desta vez pior. Eu o agredi, dei um tapa em seu rosto, rasguei sua camisa, gritei como louca.

Ele me segurou com força me imobilizando e me jogou no sofá.

Foi para o banheiro, tomou um banho e saiu novamente. Conversei com minha mãe e com muita vergonha eu disse o que estava acontecendo, mas claro que omiti a briga que tivemos.

O que ela poderia fazer? Eu que fiz essa escolha, eu decidi com quem iria me casar, eu procurei o problema! Cheguei em casa à noite, não fui para a faculdade e Léo chegou mais tarde. 

– Léo, me desculpa. Vamos ficar bem, eu quero muito que nosso casamento dê certo.

– A culpa é sua que fica aí brigando à toa.

Ele estava me traindo, mas resolvi perdoar tudo para ficarmos bem. No outro dia, fui para o trabalho, estava acabada e com olheiras profundas. Eu não comentava nada com ninguém, tinha muita vergonha.

Dificuldade para engravidar e cobranças sociais ou religiosas podem causar sintomas reais de uma gestação imaginária.


Dificuldade para engravidar e cobranças sociais ou religiosas podem causar sintomas reais de uma gestação imaginária. Mulheres com depressão têm mais risco de apresentar o distúrbio




Enjoos, ausência de menstruação, ganho de peso e aumento do abdome são descrições típicas de uma gravidez, mas podem esconder um fenômeno raro. A ansiedade de ser mãe, ou mesmo o medo de engravidar, além da pressão social para gerar um filho levam algumas mulheres a desenvolver a pseudociese, também conhecida como gravidez psicológica. 

“O problema está relacionado a conflitos inconscientes, como dificuldade de engravidar, sensação de perda de um filho ou cobranças sociais e religiosas”, diz a psicóloga Elisangela Batista Secco. Na gravidez psicológica, diz ela, a paciente acredita estar gerando um bebê e sente todos os sintomas de uma gestação, mesmo que os exames provem o contrário. Mulheres com quadros de psicose ou depressão têm mais risco de apresentar o distúrbio.

A falsa gravidez tem origem psicológica, mas provoca mudanças reais que duram vários meses. Maria de Fátima Rezende Francisco, psicóloga obstétrica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que o diagnóstico é difícil porque muitas pacientes não aceitam a avaliação do médico. “O exame dá negativo, a mulher não acredita e vai a outro médico. Muitas têm leite e sentem até movimentos semelhantes aos de um bebê. É um sofrimento muito grande”, avalia.

Na capital paulista, o Hospital São Paulo, da Unifesp, tem especialistas para atender a casos do tipo e registra entre três e quatro ocorrências por ano, número considerado muito pequeno na avaliação de Maria de Fátima.

O tratamento da pseudociese inclui terapia com psicólogo ou psiquiatra, além de acompanhamento com outros médicos. Em alguns casos, a mulher recebe medicamentos para reduzir sintomas, como a produção de leite e as dores abdominais. “É realizado um trabalho para tirar as idealizações e frustrações ligadas à maternidade. Mesmo quando a mulher já tem consciência de que é uma gravidez psicológica, demora um tempo até todos os sinais desaparecerem”, diz Elisangela Secco.

Para Maria de Fátima, o apoio da família e dos amigos é essencial. “É necessário entender que a mulher não está mentindo. Ela está doente e precisa de cuidados.”

Cerca de 5 mil adolescentes que moram em abrigos ainda não têm para onde ir.


Prestes a completar a maioridade, cerca de 5 mil adolescentes que moram em abrigos ainda não têm para onde ir. Vivem sob a angústia do "maior abandonado"



Pelo menos 5 mil adolescentes brasileiros convivem com a perspectiva de sair do abrigo sem qualquer amparo legal ao completarem a maioridade, depois de passar a vida, ou parte dela, sob a tutela do Estado. Atualmente, 41.166 pessoas, entre bebês, crianças e jovens estão abrigados. Alguns esperam a adoção, outros, a volta para a família e muitos deles lidam com a incerteza de chegar à maioridade e ter de se sustentar sozinho, já que legalmente o Estado não tem qualquer obrigação de acolher adultos. “Geralmente se desvincula o jovem da entidade e ele vai ter que se virar por meios próprios. O que se busca é que seja preparado”, diz o presidente da Comissão de Direito à Adoção da OAB-SP, Antônio Carlos Berlini.

Se dependesse exclusivamente dos projetos do governo, Josenilton Ferreira dos Santos, que está fora da estatística atualizada em julho pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), não teria onde morar. Criado em abrigo “desde as fraldas”, como ele mesmo define, aos 20 anos e com a responsabilidade de criar o irmão um ano mais novo e com deficiência intelectual, Santos não está na rua graças ao trabalho desenvolvido pelo abrigo em que cresceu, mantido pela Liga Solidária, organização social sem fins lucrativos. 

Desempregados, Santos e o irmão vivem em um apartamento alugado pela Liga Solidária. Com eles mora um amigo do abrigo que, por ser maior de 18 anos e estar trabalhando, já colabora com as contas da casa, dentro de um projeto que pretende acelerar o processo de autonomia dos jovens. “Nós damos um apoio estratégico até que eles tenham 100% de autonomia, sem um prazo predeterminado para que isso ocorra”, explica o o coordenador dos abrigos da Liga Solidária, Mariano Gaioski.

O valor do aluguel é pago pela Liga e, gradativamente, os rapazes vão assumindo tarifas públicas. As despesas com objetos pessoais ficam com eles desde os tempos do abrigo, segundo Gaioski.

O trabalho de instituições não governamentais é praticamente a única saída para quem completa a maioridade em abrigos. O governo trata apenas como diretrizes para os municípios, e não como uma lei, a responsabilidade pelo acolhimento de maiores de idade por um período nas chamadas repúblicas. No caso de Josenílton, por exemplo, só por estar desempregado ele já não seria aceito em república institucionalizada e cheia de regras, isso porque é de São Paulo, rara cidade que segue a recomendação federal e conta com 37 vagas em seis repúblicas.


“O trabalho dos abrigos é o de acolher e promover a reaproximação dessas crianças com os familiares. A república só vai existir quando a gente falhar completamente na proposta de reintegrá-lo ou fazê-lo ser integrado em família substituta antes dos 18 anos”, declara Valéria Brahim, gerente de programas sociais na organização não governamental Terra dos Homens, que trabalha no Rio de Janeiro com crianças e adolescentes com direitos violados. “Com filhos ou crianças de abrigo deve-se ensinar a ser autônomo desde a infância, o ideal é que o plano político pedagógico seja para a autonomia e não para a tutela”, acrescenta.

Outra opção para quem vive em abrigos é a adoção, o que vai ficando mais difícil conforme a criança fica mais velha. A orientação pública é que as crianças fiquem no máximo por 2 anos no abrigo e a cada 6 meses tenha a situação avaliada por um juiz. Mas, se não houver reaproximação com familiares ou esses seguirem sem condições de acolhimento, o juiz autoriza que ela siga no abrigo. 

Bem estruturados, os abrigos garantem a preservação dos direitos das crianças, mas começam a encaminhar os adolescentes para a vida autônoma quando ele já tem 15 ou 16 anos. Ou seja, em pouco mais de 3 anos o adolescente precisa aprender a ser independente justamente num período de incertezas, própria dessa fase da vida. É nessa época que aprende tarefas domésticas, escolhe e é encaminhado a cursos de qualificação profissional, tenta a inserção no mercado de trabalho e, claro, continua estudando.

“Eu deixei o abrigo como criança de classe média e mimada, bem longe da minha realidade. Lá tinha de tudo e, quando não tinha, iam atrás. Até para a praia a gente ia umas dez vezes por ano. Eu digo que saí como um burguesinho babaca”, comenta Carlos Henrique Francisco, de 24 anos, que morou em abrigo a maior parte da vida e passou por muita dificuldade quando teve de deixá-lo. 

“Quem vive em lar de verdade não fica abalado por qualquer falta de carinho, mas a maioria do pessoal do abrigo sofre de amor possessivo, tem medo da rejeição e se casa na primeira relação. Aí não sabe lidar com a perda, a frustração. Quando eu perdi meu casamento foi assim. A gente começa a questionar nossa existência. Eu vivi todos esses estágios: leva à depressão, ao álcool, à droga, você pensa em suicídio. Muita gente fica pelo caminho. Eu fui me isolar do mundo, mas agora estou bem, faço análise há 2 anos”, relatou o agora educador Carlos Francisco, citando a dificuldade que enfrentou e preocupado com o futuro dos meninos que cuida, já que os vê com mais regalias ainda, em razão das mudanças nas políticas de assistência social, agora com mais garantias para a defesa dos direitos da criança. 

Apesar de se considerar mimado e sem preparo ao deixar o abrigo, Carlos lembra que tinha afazeres a cumprir no período em que foi criado por laristas – hoje substituídos por educadores profissionais – e ainda tem na bagagem diversos cursos de qualificação profissional, como eletricista, encanador, cozinheiro e cabeleireiro. Algo que não vê ocorrer atualmente. “O educador faz tudo para os meninos, que ficam sem vida própria e não têm qualquer obrigação.”

O desafio para educadores, sociólogos e psicólogos, especialmente para quem vai completar a maioridade e buscar independência forçada, passa pela tênue linha entre incentivar a autonomia e respeitar os direitos das crianças – que jamais devem ser exploradas ou trabalhar nos abrigos, apesar de demonstrarem o desejo de ajudar com o trabalho no local que consideram ser sua casa. Por exemplo, como o educador vai proibir a criança de lavar um prato, se esse for o desejo dela? Em uma sociedade na qual jovens criados em lares tradicionais já têm dificuldade para sair de casa e se tornar independente de fato, como acelerar o processo de autonomia?


“Não há uma receita de sucesso que dê certo com todos. Mas nunca perder de vista a provisoriedade da permanência no abrigo, até mesmo para que não se produza comodismo, é um bom começo”, indica Nilson Defaveri, coordenador de projetos do Instituto Dom Bosco, que mantém abrigos para crianças, adolescentes e também repúblicas para maiores de idade em São Paulo.

Defaveri aponta os seguintes pilares para a autonomia dos jovens: independência econômica, política e intelectual. “Queremos jovens capazes de pensar por si mesmos, a agir no espaço público e a adquirir pelo seu trabalho os bens e serviços necessários à sobrevivência material”, afirma.

Além dos trabalhos dentro dos abrigos, a participação da comunidade para a inserção desses jovens na sociedade é fundamental. Diferentemente do que ocorria no passado, quando o abrigo parecia uma prisão, no modelo atual os internos saem para estudar, fazer cursos e têm horário livre, apesar de dever satisfação. Ao sair para um curso de marcenaria, o então adolescente Thiago Costa da Silva, hoje com 29 anos, conheceu Adriana Aragão, um ano mais nova e aluna de confeitaria, com quem se casou e formou família.


Além da abertura para os jovens se integrarem com a comunidade, os abrigos costumam firmar parcerias com empresas para empregar os internos. Os adolescentes que aproveitam a oportunidade podem alçar voos inimagináveis, como o humorista Carlinhos Silva, conhecido como “Mendigo”, que começou como office-boy na rádio Jovem Pan e, além de já ser pai e ter independência financeira, construiu uma carreira de sucesso na televisão. Aos 32 anos, ele integra a equipe do “Tudo É Possível”, da TV Record. 

Mas os casos de sucesso são raros. O humorista, que teve de sair do abrigo ainda menor de idade, dá dicas para quem vive em abrigos. “Não se acomode com o que a lei te beneficia. O negócio é estudar, estudar, estudar, correr atrás e nunca desistir, porque os sonhos são sempre possíveis”, disse, lembrando saber bem que não é brincadeira ter que morar na rua – destino hoje reservado a quem completa 18 anos.

De interno a educador

Carlos Eduardo Francisco, de 24 anos, foi para o abrigo com os irmãos ainda na infância. Chegou a sair para ficar com a mãe, mas  teve de voltar quando a perdeu para o álcool. O pai ele não conhece, mas diz não sentir qualquer rancor dele. Passou a maior parte da vida com os irmãos gêmeos, Luís Henrique e  Fred (28 anos), o caçula Robson (20), e as mulheres Paula (32) e  Graziela (30).  Depois de conviver e ver alguns problemas na família, inclusive com drogas, hoje é educador, faz faculdade de Serviço Social e vive com amigas em uma república particular, onde as despesas são divididas.

A mãe não tinha como criá-lo

Josenílton Ferreira dos Santos, de 20 anos, não sabe exatamente com que idade chegou ao abrigo e não tem qualquer informação que possa levar ao paradeiro dos pais. Tudo que sabe está em seu histórico: tem mais quatro irmãos, três deles no exterior e uma na Bahia.

É nesse mesmo histórico que está a informação sobre a razão que o teria levado a morar em um abrigo. Diz o documento que sua mãe não tinha condições de criar os filhos, nem ele, nem os irmãos. 

Santos conta que já já se comunicou com a irmã que mora na Bahia e pediu ao juiz um contato com os outros irmãos, mas ainda espera por uma resposta.

Orgulho por ter uma família


Thiago Costa da Silva tem 29 anos e cresceu com o irmão Felipe, um ano mais novo. Ele não sabe nem nunca demonstrou interesse em saber as origens da família ou quem são seus pais. Amparado em abrigo desde a infância, aproveitou oportunidades em cursos profissionalizantes, onde, aos 14 anos, conheceu Adriana, com quem se casou aos 23 anos. Depois de passar por um tempo em uma espécie de república, com o irmão e amigos, casou-se e comprou um apartamento no Jardim Arpoador, zona sul de São Paulo. Hoje, ele tem duas filhas.  “Quero o melhor para elas. Todo o carinho e o afeto que não tive jamais vão faltar para elas”, garante.

Da vida real para o sucesso na TV


Depois de morar na rua e passar por unidades da antiga Febem (Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor), Carlinhos Silva foi para o abrigo aos 7 anos. Arteiro e brincalhão, fez “tudo que é curso para ver se ficava mais calmo”. Hoje, aos 32 anos, acha que a experiência foi superpositiva e não concorda com as regalias que vê atualmente para as crianças quando visita o abrigo. Pai de Arthur Henrique, de 1 ano e 2 meses, e separado da mulher, Carlinhos avisa que nunca vai desistir de ficar perto do filho. 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Esperança no sertão


Criado há 13 anos, no interior da Bahia, Projeto Nova Canaã transformou área seca em uma fazenda produtiva, onde crianças e adolescentes podem estudar, praticar esportes e se alimentar. Mais de 80 mil famílias já foram beneficiadas



Todas as manhãs, sete ônibus atravessam estradas de terra do sertão nordestino levando mais de 550 crianças em direção a um oásis instalado a 500 quilômetros de Salvador, na cidade de Irecê, no interior da Bahia. Os veículos, desenvolvidos para o trânsito em área rural, destoam da paisagem árida. O destino deles é o Projeto Nova Canaã, que completou 13 anos, com festa realizada no fim de agosto. A comemoração reuniu dezenas de pessoas e contou com uma homenagem aos 170 colaboradores responsáveis por transformar a vida de milhares de famílias. 

A ideia de construir um espaço que pudesse devolver a esperança aos moradores de Irecê, cidade com mais de 65 mil habitantes, partiu de um sonho do líder da Igreja Universal, bispo Edir Macedo. A área de cerca de 500 hectares – o equivalente a 500 campos de futebol – ganhou o nome de Fazenda Canaã. O projeto baseou-se em experiências missionárias na África para instalar uma inovadora técnica de irrigação que, em poucos meses, converteu uma das áreas mais secas da Bahia em ponto de apoio. A região, que havia sido castigada com a estiagem no final da década de 1990, ganhava a perspectiva de um futuro melhor a partir da fundação do projeto. 


O local, batizado hoje de Projeto Nova Canaã, oferece educação e outras atividades, como prática de esportes, teatro, culinária e artesanato. “O projeto possui, ainda, uma biblioteca com diversos livros e revistas, que ajuda a despertar o hábito e o prazer de leitura nos alunos, além de auxiliar no desenvolvimento escolar”, afirma Ionice Silva, presidente do Instituto Ressoar, braço de responsabilidade social da Rede Record. A missão ainda conta com a parceria da Associação de Mulheres Cristãs (AMC). 

Todos os esforços deram resultados. Mais de 80 mil famílias já foram beneficiadas desde o início da ação. Cerca de 70 funcionários trabalham no atendimento diário de mais de 700 pessoas e os investimentos somam mais de R$ 44 milhões. “O Projeto Nova Canaã representa inclusão e dignidade para as famílias”, completa Ionice Silva. 


Cuidar da educação de crianças e jovens da região é um dos pontos fundamentais do projeto. Segundo a presidente do Instituto Ressoar, a formação de qualidade é o que permite a mudança de realidades. Crianças de 3 a 11 anos permanecem no Centro Educacional Betel (CEB) – escola sediada na própria fazenda – em período integral, de segunda a sexta-feira. As aulas regulares vão da pré-escola ao ensino fundamental. 

De acordo com o diretor executivo Miguel Berreilho, a previsão é que em janeiro de 2013 seja inaugurada uma escola técnica para que os alunos possam dar continuidade aos estudos. “Meu sonho para o futuro é que as crianças sejam incluídas no projeto com 3 anos de idade e saiam com nível superior em uma futura universidade dentro do Projeto Nova Canaã, que será um exemplo para o mundo.”

Pensando no conforto e na segurança das crianças assistidas pelo projeto, a frota de ônibus foi modernizada, graças a uma parceira entre Rede Record, o Instituto Ressoar, e a MAN Latin America. Os veículos, utilizados para transportar as crianças dos bairros e povoados onde residem até o CEB, foram entregues durante a comemoração dos 13 anos da instituição. 

Além das atividades em sala de aula, os alunos maiores contam com a prática de esportes em diversas modalidades como futebol, natação e judô. Aulas de capoeira, dança, teatro, culinária e artesanato também estão entre as atividades extracurriculares oferecidas durante o período da tarde. “Isso proporciona uma vivência a que eles jamais teriam acesso se não fosse pelo projeto”, destaca Ionice. Os alunos mais novos realizam atividades recreativas e aproveitam o momento de lazer na brinquedoteca.


Os participantes ainda recebem assistência médica e odontológica, que se estende a todos os membros da família. Materiais de apoio como kit de higiene individual, livros didáticos e uniformes são distribuídos no local para todos. A administração da fazenda também se responsabiliza por exames e remédios prescritos pelos médicos. 

Não faltam cuidados quando o assunto é saúde. Após cada refeição, os estudantes se dirigem aos escovódromos, espaços construídos para que a hora de escovar os dentes seja tão divertida e interativa quanto um momento de lazer. Ao todo, eles realizam três refeições por dia e, ao retornar para casa, recebem um saco contendo pães, preparados na própria fazenda, para contribuir na alimentação da família. Todo o material didático e os uniformes também são fornecidos pelo próprio projeto. Os uniformes são confeccionados na fazenda, numa oficina de corte e costura equipada com maquinário completo.

Sustentabilidade


A Fazenda Nova Canaã tornou-se exemplo de iniciativa autossustentável. Os alimentos produzidos são consumidos no local e os materiais fabricados são utilizados na própria fazenda. As cadeiras e mesas da escola são confeccionadas pela marcenaria do projeto, que realiza trabalhos de manutenção e fabricação de móveis. O lucro com as vendas é revertido para a própria fazenda. A oficina mecânica também trabalha intensamente e cuida da manutenção da frota dos ônibus escolares e dos tratores utilizados nas plantações. 

A agricultura é outro ponto forte do projeto. Graças ao sistema de gotejamento, responsável pela irrigação da terra, o local tornou-se fértil e produtivo. Laranja, tangerina e outras frutas são colhidas no pomar e utilizadas como complemento na alimentação das crianças. Há também mais de 35 mil pés de mamona, cultivados para se tornar matéria-prima para a produção do biodiesel, combustível que emite menos poluentes.

A produção alimentícia não deixa a desejar. Cerca de 5 mil litros de leite são produzidos por mês no local, indispensáveis para a fabricação de queijos, iogurtes e coalhadas consumidos na fazenda. Há, também, um amplo espaço reservado para a criação de galinhas, que produzem mais de 100 ovos por semana. Toda a produção é utilizada nas refeições dos alunos da escola e dos funcionários.


Experiências de vida na TV

Cinco famílias atendidas pela Fazenda Nova Canaã serão beneficiadas durante a terceira temporada do reality show “Extreme Makeover Social”, da Record. A modelo e apresentadora Gianne Albertoni foi escalada para ajudar na construção de banheiros para a comunidade de Irecê. Gianne conta que está ansiosa pela exibição do programa, cujo foco é aperfeiçoar estruturas que atendem comunidades carentes em várias regiões do País. “Não há experiência melhor do que passar uns dias convivendo com a realidade da região e aprendendo com as experiências de vida de cada um. Contribuir com a entrega dos novos banheiros foi a melhor gratificação que poderia receber”, diz ela. Além da modelo, os apresentadores Amanda Françozo, Luciano Szafir, Bianca Rinaldi e Cássio Reis também participam da atração. Gianne Albertoni já esteve em Irecê em outras duas ocasiões: no ano passado, em reportagem para o “Domingo Espetacular”, e em março deste ano, quando visitou todas as instalações do Projeto Nova Canaã para o “Hoje em Dia”.

Para quem quiser colaborar com o Projeto

Banco Bradesco
Agência: 3036-8 Irecê
Conta Corrente: 44423-5
ABPN – Associação
Beneficente Projeto Nordeste
CNPJ: 041814051/0001-24

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