quinta-feira, 14 de junho de 2012

MEDO DE AMAR




QUASE 230 MIL CASAIS DESISTEM DE VIVER JUNTOS ANUALMENTE NO PAÍS, MAIORIA TERMINA POR CAUSA DA A ROTINA, SEGUIDA PELO MEDO DA "RESPONSABILIDADE" DE LEVAR UMA VIDA A DOIS, MOSTRAM PESQUISAS


PARA EVITAR QUE ISSO ACONTEÇA, A ESPECIALISTA EM RELACIONAMENTOS E DONA DA MAIOR AGÊNCIA DE ENCONTOS DO PAÍS APONTA OS MAIORES ERROS COMETIDOS NA VIDA A DOIS E MOSTRA COMO EVITÁ-LOS

A rotina do casamento tem sido apontada pelos especialistas em relacionamento como um dos principais obstáculos à felicidade dos casais. Prova disse é que, só no Brasil, das 225 mil separações judiciais que ocorrem todos os anos, em 78% delas a rotina agiu decisivamente para o término da relação, seguida do medo das responsabilidades de levar uma vida a dois, sentimento provavelmente resultante de decepção passadas ou de exemplo de fracasso sentimental na família. "Mas se você não quer ver seu casamento ir por água abaixo, não basta apenas espantar a monotonia da vida a dois. É preciso ir além disso e tomar cuidado com outros "inimigos mortais" do casal", aconselha a especialista em relacionamentos e proprietária da agência "A2 Encontros", Cláudya Toledo.

A falta de atenção, segunda ela, é um deles. Mas não se trata de ficar elogiando e comprando presente o dia inteiro para a pessoa amada. Dar atenção ao parceiro, saber ouvi-lo e estar ao lado do ser amado quando ele mais precisa é fundamental. "Mulheres não querem um namorado ou marido para resolver os problemas dela. Apenas querem um namorado para ouvir os problemas dela", explica Cláudya

Relaxar na aparência também aparece na lista dos vilões dos casais.  Não é porque o casal já se conhece muito bem que tem de deixar de se arrumar. "Pode ter certeza, receber seu parceiro com aqueles chinelos velhos, camiseta rasgada, barba não feita, não vai ajudar nem um pouco", diz. O mesmo conselho vale para as mulheres. "Cuide da aparência, sempre!".

É preciso ter em mente, também, que casamento não é só enfrentar os contra-tempos do dia a dia. Existe uma necessidade de montar algo juntos, esquematizar projetos de curto, médio, e longo prazo, como uma viagem, um curso ou estabelecer metas financeiras, que preveem a compra de uma casa nova, atingir certo valor acumulado na poupança, etc.

Por fim, outro inimigo dos mais cruéis, citado pela empresária,  são os ciúmes. Há que se ressaltar que esse sentimento, quando bem dosado, é um importante indicador da importância que se dá ao outro. A ausência dele, portanto, pode ser tão prejudicial quanto o excesso. E talvez venha daí a expressão "temperar a relação".  "Como o sal, ciúme de mais pode ser perigoso e comprometer a saúde mental e até mesmo física das pessoas. Nesse caso, o ciúme é chamado de patológico pela psiquiatria e, quando manifestado, acaba com a relação na quase totalidade dos casos", completa.

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