terça-feira, 12 de junho de 2012

DO AMOR AO ÓDIO




ELIZE MATSUNAGA CONFESSA TER ESQUARTEJADO O MARIDO E DIRETOR DA GIGANTE YOKI, NUM DOS CRIMES MAIS "BIZARROS" JÁ REGISTRADOS NO PAÍS




PARA OS ESTUDIOSOS DO CASO, A RÉU-CONFESSA TINHA TOTAL CONTROLE DE SI ENQUANTO SECIONAVA O CADÁVER DE MARCOS MATSUNAGA

O empresário Marcos Kitano Matsunaga, diretor executivo da Yoki, uma gigante do setor alimentício, foi vítima de um dos crimes mais cruéis a que o País já assistiu nos últimos anos.  A bacharel em Direito e esposa do empresário, Elize Matsunaga, 30 anos, é assassina confessa do crime, ocorrido dia 20, no apartamento do casal, na Zona Oeste de São Paulo.

"Trata-se de uma cena dantesca"
(Guido Palomba, psiquiatra forense, sobre o esquartejamento)

Durante a reconstituição do crime, Elize descreveu detalhadamente o que ocorreu entre a noite de 19 de maio e a manhã do dia 20. A autora do crime, que tem formação técnica em enfermagem, usou de seus conhecimentos na área para assassinar o marido. À polícia, ela relatou ter esperado cerca dez horas para esquartejar o marido, depois de tê-lo matado com um tiro certeiro na testa. Esse, segundo Elize, era o tempo necessário para que o corpo entrasse em estado de "rigidez cadavérica", o que evitaria deixar vestígios fluídos durante o esquartejamento.

"Não existe crime passional sem ciúmes"
(Guido Palomba, psiquiatra forense)

Passadas as dez horas, Elize tomou uma faca de 30 centímetros, própria para corte de carnes, e começou a esquartejar o empresário. Primeiro, foi dilacerada as cartilagens, em seguida, os membros inferiores e superiores de Marcos foram retirados. Depois, ela confessou ter cortado a barriga de Marcos Matsunaga e, por fim, a cabeça. As partes do corpo, então, foram colocadas em três malas de viagem.

"NA HORA DO CRIME, ELIZE TINHA TOTAL DOMÍNIO DE SI"

Segundo o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo, Jorge Carrasco, durante o assassinato, Elize foi fria o suficiente para usar todo seu conhecimento de anatomia no crime, como ter cortado o corpo nas juntas e articulações. O fato de ela ter secionado o corpo do marido no quarto de hóspedes do apartamento do casal, na Vila Leopoldina, Zona Oeste da capital paulista, também é forte indício da frieza de Elize. Diante desses fatos, a hipótese de a autora do esquartejamento ter agido por um "ataque de fúria" ou motivada por crise psicótica está praticamente descartada. Elize alega ter matado o marido por ciúme.

CARACTERÍSTICA INÉDITA

Segundo avaliação do psiquiatra forense Guido Palomba. Esse tipo de esquartejamento "é sempre característica de pessoas com alta periculosidade: afinal, trata-se uma cena dantesca à qual poucas pessoas têm estômago para assistir". Palomba ressalta também não ter dúvida que o crime é passional, motivado por ciúmes.  "Não existe crime passional sem ciúmes", diz. Ele chama a atenção, também, para o fato de esse ter sido o primeiro crime registrado no Brasil em que uma mulher realiza um esquartejamento sozinha.

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