Sofrendo desde os 3 anos de idade, para a jovem, angústia parecia não ter fim
Ansiedade, desânimo, desmotivação, baixa autoestima, mudança de humor, insegurança e desejos de atentar contra a própria vida são alguns dos sintomas mais comuns de um indivíduo com depressão, doença que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge 121 milhões de pessoas ao redor do mundo e está entre as principais causas que contribuem para incapacitar um indivíduo. A OMS prevê que, até o ano de 2020, a depressão passe a ser a segunda maior causa de incapacidade e perda de qualidade de vida.
Esse transtorno mental acomete pessoas de todas as idades, inclusive crianças. É caracterizado por um estado de humor deprimido. Geralmente o indivíduo apresenta sensação de angústia, desânimo, sente-se sem energia e tem uma tristeza profunda, às vezes acompanhada de tédio e indiferença.
Na infância, fatores como problemas conjugais entre os pais, cobrança exagerada da família, da sociedade e na escola podem levar a criança a desenvolver depressão.
Um caso de superação
A separação dos pais causou sequelas irreparáveis à auxiliar de faturamento Joice Gomes Ribeiro, de 28 anos. Chorava pelos cantos e sentia medo de ficar sozinha quando criança. Na adolescência, procurou preencher seu vazio nas baladas e bebidas. Porém, a depressão lhe tirava o desejo de viver, um sofrimento que parecia não ter fim. Aos 15 anos, tentou o suicídio por não suportar o fim de um relacionamento de 1 ano. Joice se jogou de um precipício de aproximadamente 10 metros de altura, em Arapongas, interior do Paraná. Chegou a ser internada para observação durante alguns dias, mas não sofreu nenhum dano físico
ou cerebral.
“Achava que minha vida não tinha sentido, pois dependia dos outros para ser feliz. Fiquei livre de muitos apuros graças às orações da minha avó, que frequentava a IURD. Somente estando no fundo do poço que reconheci que não poderia viver sem a ajuda de Deus. Meu vazio foi preenchido depois que me rendi a Ele”, relata.
Hoje a vida de Joice está totalmente transformada, tendo se reconciliado com os amigos e familiares. “Tudo mudou em minha vida, tenho prazer de viver e ajudar os que sofrem e sou voluntária do grupo Força Jovem. Dou aulas de espanhol e auxilio outros jovens a ter um encontro com Deus como eu tive”, testemunha.
Atenção
Os fatores psicológicos e sociais muitas vezes são consequências e não causas da depressão;
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