MISTÉRIO: FENÔMENOS PARANORMAIS COMO O OCORRIDO NUM POÇO DA SIBÉRIA, DE ONDE SE OUVEM MILHARES DE HUMANOS GEMENDO A 14 MIL METROS DE PROFUNDIDADE, IMPLORANDO PARA DEIXAR O INFERNO, CONTINUAM SEM NENHUMA EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA OU METAFÍSICA HÁ MAIS DE 20 ANOS
NO ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA DO DR. ADAM, localizado numa cidadezinha da Baviera, forças estranhas perturbam a paz e o ritmo de trabalho dos funcionários. Seja dia ou seja noite, barulhos ensurdecedores surgem do nada, lâmpadas dançam nos lustres e se estouram sem motivo aparente. Ao mesmo tempo, ocorrem enormes flutuações na energia elétrica, fusíveis saltam da caixa, a campainha dos telefones soam insistentemente. Fichários de mais de 170 kg deslocam-se sozinhos de uma extremidade a outra da sala. Outras vezes, eles se chocam com outros móveis e tombam no chão. Quadros e calendários giram nas paredes. Quando a mobília local parece finalmente estar imóvel, aí são os funcionários que manifestam fenômenos paranormais. Alguns se sentem mal, têm tonturas e sensação de desmaio. Outros relatam que sentem a temperatura local cair mais de dez graus em questão de segundos.
"Nossas piores suspeitas foram confirmadas.
Os gritos não são de um único humano, são gritos de milhões de humanos, como se estivessem
implorando para deixar o inferno"
(Dr. Ulbzer, sobre o "poço das lamentações" na Sibéria)
SEM PERDER TEMPO, A TV ALEMÃ LANÇA DOIS PROGRAMAS ESPECIAIS sobre "A Casa do Dr. Adam". Dias depois da estreia, a Alemanha e o mundo tomam conhecimento da "casa mal-assombrada". Na tentativa de esclarecer o que vem acontecendo no escritório, a TV alemã chama especialistas em Física, sob a direção dos doutores Karger e Zincha, do Instituto de Plasmapsíquica Max-Planck de Munique. Depois de semanas de investigação, a equipe de cientistas admite que "os fenômenos desafiam toda explicação pelos meios de que a física teórica possui, mas são causados por forças inteligentes controladas".
"Como um comunista eu não acredito
em Céu ou na Bíblia, mas como um cientista
eu agora acredito no inferno".
(Dr. Azzacove, em entrevista a uma TV finlandesa, sobre suas impressões sobre o "poço")
ENTRA EM CENA ENTÃO A EQUIPE DE PARAPSICÓLOGOS do Instituto de Parapsicologia da Universidade de Friburgo, chefiada pelo Dr. Hans Bender, que aponta como causa desta fenomenologia a ação "parapsicológica provocada pela funcionária Ana Maria, quando ela está em estado de crise e tensão nervosa". Para o Dr. Bender, o que acontece no escritório é um fenômeno chamado psicocinesia, ou seja, a ação parapsicológica de ordem imaterial e espiritual dos vivos, não dos mortos. "A funcionária consegue descarregar e materializar sua carga de energia nos objetos", explica. "Quase todos nós temos essa capacidade, mas na maioria das pessoas o fenômeno se manifesta de forma menos intensa, por isso elas quase nem percebem", diz. Assim, o mistério foi tido como encerrado.
GEMIDOS E LAMENTAÇÕES NUM POÇO DA SIBÉRIA
CASO AINDA MAIS MISTERIOSO OCORREU EM MEADOS DE 1989, , quando um grupo de geólogos russos fez um poço de 14 mil metros de profundidade na Sibéria. Eles afirmam ter ouvido lamentações que vinham do centro da terra. Depois de gravarem os lamentos, a notícia se espalhou pelo mundo todo. Um jornal da Finlândia publicou a matéria, com relatos dos operários e de estudiosos que ouviram a fita. Dr. Azzacove, depois de semanas investigando a gravação, declarou à TV local: "Como um comunista eu não acredito em Céu ou na Bíblia, mas como um cientista eu agora acredito no inferno".
"Não tem explicação"
(sobre a opinião de todos os cientistas que trabalharam no caso do "poços das lamentações")
SEM CHEGAR A QUALQUER CONCLUSÃO SOBRE O CASO , Dr. Ulbzer começou a tomar conta do caso. Depois de meses de estudo, ele disse à imprensa russa: "Nossas piores suspeitas foram confirmadas. Os gritos não são de um único humano, são gritos de milhões de humanos, como se estivessem implorando para deixar o inferno".
DIFERENTEMENTE DO OCORRIDO NO ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA DO DR. ADAM, o mistério sobre os gemidos vindos do poço da Sibéria jamais foi esclarecido. “Não tem explicação”, admitem todos os cientistas que trabalharam no caso. Passados mais de 20 anos, o enigma continua indecifrado.
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