segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

REFÉNS DO AMOR



Será que você não terceirizou sua felicidade? Será que você pode fazer alguém feliz se não se sente assim? Pense bem: ninguém podem dividir aquilo que não tem!
Quando o assunto é
relacionamento, nunca temos certezas a respeito do futuro. O amor e a paixão são sentimentos confusos e inconstantes, capazes de fazer bem e, ao mesmo tempo, de promover a dor. Por isso é tão complicado saber se um namoro dará certo ou não. Da mesma forma, é também muito difícil avaliar se a pessoa com quem você está começando um relacionamento é mesmo aquela com quem você sempre sonhou.
Quando começamos um relacionamento, assinamos uma espécie de "contrato" com a outra pessoa e conosco mesmos. Nesse contrato existe uma cláusula que diz que "você pode ou não ser muito feliz", "que o sonho pode ou não dar certo". Infelizmente, na hora da empolgação quase ninguém dá bola para esse item. Ninguém quer saber se vai ou não se dar bem. É muito comum, também, que o impulso momentâneo lhe faça ignorar se a pessoa que está ao seu lado é realmente o que você quer, o que aumenta consideravelmente as possibilidades de frustração. Ou seja, daí não vale colocar a culpa toda no outro por sua infelicidade. Será que você não terceirizou sua felicidade? Será que você pode fazer alguém feliz se não se sente assim? Pense bem: ninguém podem dividir aquilo que não tem!
Percebeu agora que o problema nem sempre está só no outro? Às vezes, por pior e mais difícil que seja, devemos olhar primeiro para nós mesmos. Agir assim não é egocentrismo. Longe disso, é respeitar a si mesmo e aos outros. É preciso sempre reavaliar as nossas atitudes, parar e pensar antes de agir. E, acima de tudo, aprender a ser feliz. Como? Amando-se muito. Só amando primeiro a você mesmo é que você poderá deixar alguém te amar. Do contrário, nada feito. É frustração na certa!
E nunca se esqueça que, para um relacionamento durar e dar certo, além de amar a si mesmo, há alguns quesitos a serem seguidos que são muito importantes. O primeiro é a confiança - ela é fundamental -, depois vêm o respeito, o carinho, o afeto e a aceitação das diferenças. Quando se ama de verdade, essas não são tarefas difíceis, e sim provas de maturidade, de amor ao outro e, principalmente, a si mesmo.

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