quinta-feira, 6 de agosto de 2009

FAMOSOS DO BEM


FAMOSOS DO BEM:ELES REALMENTE SÃO MINORIA OU É A MÍDIA QUE SE LEMBRA MENOS DELES?. O conceito de conduta humana é simples: trata-se do modo como as pessoas agem em diversos ambientes, e é popularmente chamado de comportamento. De forma geral, a conduta de todos os indivíduos é determinada por dois momentos distintos: o da ação voluntária e o da involuntária. No primeiro caso, o indivíduo decide suas ações de acordo com a vontade própria. Ou seja, num primeiro momento, pondera-se o que deve e o que não deve ser feito. Tomada a decisão (que irá depender de valores éticos que se carrega), as ações são então executadas, e obedecem sempre à vontade consciente. No segundo caso, a pessoa não tem condições de decidir por si mesma. Neste caso, o indivíduo executa ações involuntárias, que geralmente acontecem quando se está em situações de forte pressão emocional, sob coação, risco de vida, etc. A ação ou conduta involuntária, de acordo com especialistas, independe de valores éticos, morais, culturais ou da inteligência. Por isso mesmo, fazer julgamentos das ações tomadas em condições de forte condicionamento psíquico é tarefa delicada, tanto no campo social quanto no jurídico, por exemplo. Não se pode, pois, qualificar instintos. Dadas essas duas características do comportamento humano, fica claro perceber que as ações voluntárias podem, sim, servir (ou não) de exemplo a ser seguido, uma vez que são as responsáveis por moldar a personalidade. Por isso mesmo há inúmeros estudiosos defensores da ideia de que não existe índole própria, mas apenas um repertório comportamental resultante de escolhas feitas ao longo da vida. Mas o porquê de alguns indivíduos tomarem para si exemplos de comportamentos que transgridam a ética humana ainda não é bem conhecido. Enquanto alguns alegam que as escolhas são motivadas por agentes biológicos, outros negam tal teoria, e preferem se apoiar na ação do meio como agente modelador do caráter. Atualmente, no entanto, uma terceira teoria, que abriga um pouco destas duas premissas, parece ser a mais aceita por cientistas e sociólogos modernos. Enfim, o velho ditado que diz ser preciso botar a mão na consciência, antes e depois de se tomar alguma atitude dita duvidosa, está longe de ser filosofia barata. Ele é, pois, demonstração de equilíbrio e de valorização da capacidade de raciocínio humana.

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