sexta-feira, 7 de agosto de 2009

DIVÓRCIOS


DIVÓRCIOS:O QUE MAIS CONTRIBUI COM ELES É A FALTA DE DINHEIRO, DE AMOR OU DE SEXO?De acordo com projeções estatísticas, só em 2008 ocorreram cerca de 130.mil divórcios no Brasil. Quando essa quantia é somada ao número de separações judiciais concedidas anualmente, cerca de 95.mil, obtém-se a dimensão do total de casamentos encerrados nos tribunais: 225.mil num único ano. As cifras permitem também concluir que, de cada 100 uniões oficiais no Brasil, nada menos que 28 se encerraram com a chancela da Justiça. Mas o fenômeno de crescimento do número de divórcios não tem sido uma característica tipicamente brasileira. Na Califórnia, houve um incremento de divórcios de 100% em apenas um ano. Em um único mês ocorrem sete mil separações legais; em maio de 2008 foram 15 mil. Em 30 anos, a taxa de casamentos formais caiu de 41,48% para 34,49% entre as mulheres, com redução de nove pontos percentuais de casamentos religiosos. Assim como no mercado de trabalho e na previdência, tem havido também movimentos em direção à informalidade conjugal. Hoje, são 36,2 milhões de mulheres sozinhas, ou quase 50% do total. Dessa inversão de valores emergem famílias com pais e mães diversas; mãe com filhos de diversos pais, ou pais com filhos de diversas mulheres. É impossível que tais desacertos não provoquem desajustes emocionais nessas crianças. Muitas delas não sabem dizer com precisão quem são realmente seus pais. É muito comum que algumas d transfiram o papel de pai e mãe para os avós, com quem é mais comum que convivam quando da dissolução familiar. O drama vivido por essas crianças é uma realidade. Não apenas durante o processo de separação dos pais, mas depois de estabelecido o divórcio também. Por isso mesmo, não é raro que muitas apresentem problemas emocionais em alguma fase da vida, sendo os mais comuns o desempenho escolar comprometido, dificuldade para o relacionamento pessoal e, com maior frequência e a exemplo dos pais, sérios problemas para estabelecer uma vida familiar estável. É curioso notar que, diante de tantos transtornos provocados por uma separação conjugal, são raríssimos os pais que levam em consideração a dor dos filhos, tanto no ato da separação quanto no decorrer da vida. A maioria dos casais ignora o drama dos filhos. Uns por egoísmo, outros por falta de afeto. E existem também aqueles que acreditam que a separação será salutar para as crianças, como se um grave erro pudesse justificar outro mais grave ainda.

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