Lembro-me das vezes em que meu pai chegava em casa bêbado. Eu e meus irmãos nos escondíamos com medo.
Muitas vezes, ele era agressivo com palavras. Minha mãe, com toda calma e sabedoria, ouvia-o e o servia a todo momento, sem murmurações.
Ela o amava e também amava a família.
Sutilmente o acalmava e o colocava para dormir. Era impressionante sua paciência. No outro dia, ele a elogiava por ser tão carinhosa e compreensiva com ele.
Sua postura acalmava a casa toda. Sentíamos segurança nela.
A atitude dela foi transformando meu pai aos poucos e nos mostrou que a mulher pode santificar o marido sem falar, apenas com suas atitudes.
“Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos.” (I Coríntios 7.14)
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