VENDA DE ESTEROIDES
ANABOLIZANTES PARA FINS ESTÉTICOS, APESAR DE PROIBIDA NO BRASI, É FEITA NA
MAIORIA DAS FARMÁCIAS DO PAÍS SEM NENHUMA "BUROCRACIA", NEM PEDIDO DE
RECEITA MÉDICA
COM ISSO, CONSUMO DESSAS SUBSTÂNCIAS MAIS
QUE TRIPLICOU NA ÚLTIMA DÉCADA, PRINCIPALMENTE ENTRE OS MAIS JOVENS;
"BASTA OBSERVAR ADOLESCENTES ENTRE 13 E 15 ANOS OSTENTANDO CORPOR DE
INDIVÍDUOS MAIS VELHOS", ALERTAM OS MÉDICOS
A busca por corpos esculpidos à
base de remédio controlados e esteroides anabolizantes (vulgarmente chamados de
'bomba') está levando muitos jovens e adolescentes de aparência saudável a um
vício sem volta. Essa prática, que há poucos anos era restrita aos
homens, agora vem ganhando cada vez mais adeptos do sexo feminino, o que tem
preocupado os profissionais da saúde.
No Brasil, existem poucas pesquisas
sobre a quantidade de adeptos dessas substâncias, mesmo assim, o principal
indicador de que o consumo vem crescendo na última década é a observação dos
frequentadores de parques e academias de ginástica.
Como ensinam os médicos, basta observar
adolescentes na faixa dos 13 aos 15 anos ostentando corpos de indivíduos
mais velhos, com desenvolvimento muscular acentuado demais para a idade, para
saber que estão usando estas substâncias.
O uso indiscriminado de
anabolizantes teve início em 1930, nos Estados Unidos, com alguns
fisiculturistas e atletas que buscavam desenvolvimento muscular rápido e que
ultrapassasse o fornecido apenas pelos exercícios físicos. Pouco tempo depois,
o uso se estendeu para esportistas amadores, frequentadores de academias e
adolescentes.
"JEITINHO" BRASILEIRO
Atualmente, os Estados Unidos consideram
drogas ilícitas essas substâncias, que só são vendidas mediante receituário
médico. Já a Suécia fornece tratamento em clínicas especializadas para os
consumidores de esteroides, pois os considera dependentes químicos. No
Brasil, apesar da proibição, estas drogas são vendidas em farmácias, sem
exigência de receita médica, apesar da tarja vermelha de alerta, com as
inscrições "venda sob prescrição médica". Para os profissionais da
saúde, a Vigilância Sanitária tem sido falha.
RISCOS À SAÚDE
Entre os vários efeitos colaterais
provocados por essas substâncias, como acne, crescimento exagerado de pelos,
alteração de colesterol, timbre de voz e disfunção renal, no homem, elas podem
provocar atrofia do volume testicular, acompanhada de infertilidade, devido à
pouca produção de espermatozoide, e impotência. Crescimento de mamas e
alterações cardíacas também são verificadas com frequência.
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