sábado, 3 de março de 2012

Quando os amigos atrapalham.

Como lidar com as influências, muitas vezes negativas, deles e a perda da atenção do parceiro


Alguns casais, por estarem acostumados a viver no meio de amigos, não reservam um tempo necessário para a pessoa amada, trazendo com isso conflitos entre si. Há também aqueles casais em que um dos parceiros tem mais amizades que o outro e as prioriza de tal forma que acaba por magoar a pessoa amada, deixando-a de lado, exatamente como aconteceu com Jadson Santos Edington, de 36 anos, casado com Rosilene da Silva Edington, de 34.


Unidos há 18 anos, vivem em perfeita harmonia e felicidade, porém, no início do namoro e algum tempo após o casamento, enfrentaram muitos conflitos por conta de Jadson viver cercado de amigos e frequentemente sair com eles, deixando Rosilene bastante indignada.


Jadson conta que pelo fato de não ter sucesso nos relacionamentos amorosos os amigos sempre estavam perto para apoiá-lo. Porém, mesmo depois de começar a namorar Rosilene, Jadson passava mais tempo com os amigos do que com ela, o que gerou um grande problema na relação, especialmente depois que se casaram, pois ele continuou com os mesmos hábitos de solteiro.


"Trabalhávamos o dia inteiro no nosso comércio e, à noite, quando deveríamos descansar e passar um tempo juntos, já que éramos recém-casados, os amigos dele apareciam em casa. Isso acontecia praticamente todos os dias. Não tínhamos privacidade", lembra Rosilene, que brigava muito com Jadson e até destratava os amigos dele, porém, de nada resolvia.


De acordo com a psicóloga Maria Adélia Reis, as amizades são importantes para o indivíduo compreender a si e ao mundo, estimulam a autoestima e futuras realizações, porém, não podem passar dos limites. "Temos que balancear o convívio com ambos, incluindo os dois em nossa rotina, evitando controles ou imposições que não adiantam", diz.


Ao perceber que o que fazia não trazia resultados positivos, Rosilene entendeu que reclamar só afastava o marido. Então, ela mudou o comportamento e, com o tempo, tudo foi se acertando. "Passei a tratá-los bem e, pouco a pouco, Jadson também passou a me dar mais atenção. A partir daí, ele começou a sentir prazer em ficar em casa comigo e, hoje, 18 anos depois, não temos mais esse problema, vivemos felizes e unidos", completa Rosilene.

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