segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sozinha com as crianças

Sozinha com as crianças

O desafio de criar filhos sem marido

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destacou o aumento de famílias chefiadas por mulheres sem o cônjuge. Segundo a pesquisa, é possível encontrar mães solteiras, separadas ou viúvas dentro deste perfil. De 1995 a 2005, a percentagem de famílias chefiadas por mulheres com filhos e sem cônjuge passou de 17,4% para 20,1% no Nordeste, e, no Sudeste, de 15,9% para 18,3%, apontou a pesquisa.


Muitas mulheres optam, por criar seus filhos sozinhas, por vários motivos: separações, maus tratos, entre outros. Há também muitas pessoas que desejam ser mães, mas não querem assumir o papel de esposas. Mas, até que ponto a falta da figura paterna influencia negativamente na vida dos filhos?


O psicólogo Allan Moura Oliveira Gonçalves, especialista em psicologia clínica, ressalta que esta situação é bastante comum nos dias atuais.


“Um dos motivos é a falta de maturidade. Os homens que se tornam pais muito jovens acabam não se responsabilizando e ocupando esse lugar, por motivos diversos, como, por exemplo, a morte por envolvimento no tráfico de drogas”, destacou.


Para o psicólogo, a criança acaba crescendo e tendo como desafio a identificação com a figura paterna. As mães podem ter grande dificuldade em educar os filhos porque fazem a função do limite, que normalmente seria feita pelos maridos, fundamental para a constituição subjetiva de todos.


“Essa nova conduta familiar, que modificou a criação dos filhos, ainda não tem um modelo bem definido que substitua com a mesma eficiência cultural o antigo modelo da família patriarcal, daí então consequências difíceis de prever e de caráter complexo”, explicou o psicólogo.


Cuidou dos filhos sem o pai


A cabeleireira Silvana Lima de Oliveira, de 38 anos, passou por situações difíceis quando seu companheiro Renato Oliveira saiu de casa devido aos constantes desentendimentos. Para ela, ficou a incumbência de criar os filhos pequenos sozinha. “Tive que colocá-los numa creche e ir trabalhar, o que me deixava triste, pois meu sonho era ter uma família estruturada”, conta.
Embora recebesse ajuda dos sogros e da mãe, diante das dificuldades, Silvana começou a ir à IURD em busca da restauração do seu casamento. “Após 15 dias, Renato voltou, mas não em definitivo. Houve mais brigas, proporcionadas também pelo meu jeito autoritário, e ele saiu de casa de novo. Agora, por um período de 6 anos.”


Silvana passou a praticar os ensinamentos que obteve nas reuniões da Terapia do Amor. Ela conta que surgiram oportunidades para começar um relacionamento, mas priorizava o batismo com o Espírito Santo. “Após 6 meses, alcancei a libertação, cura interior e passei a me valorizar. Inclusive, ao observar a transformação do meu comportamento, Renato começou a se aproximar de Deus, embora superficialmente”, diz.


Um novo pedido de reconciliação foi feito pelo companheiro. “Ele passou a ir comigo para a Igreja e esteve na apresentação do nosso terceiro filho a Deus. Quando desceu do altar, Renato já estava transformado, pois havia entregue a sua vida ao Senhor. Regularizamos a nossa união, que foi consagrada no altar de Deus e tivemos a nossa família reestruturada”, conclui.


Terapia do Amor


A Terapia do Amor é uma reunião realizada aos sábados, em todas as sedes estaduais e regionais dos cenáculos do Espírito Santo. Nos encontros, as pessoas recebem orientações de como proceder para obter sucesso nesta área em que há tanto sofrimento. As reuniões acontecem em vários horários, especialmente às 19h.

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