Corte o mal pela raiz
Olhe para a árvore abaixo e pense no que você vê. Por que ela está seca, enquanto as outras ao redor estão verdes e saudáveis? O que será que não a deixa florescer? Essa situação pode representar a sua vida. O evento “Corte a Raiz”, que começará no dia 2 de outubro na IURD, o convidará a refletir sobre as raízes dos seus problemas
Jorge O’hara
j.ohara@folhauniversal.com.br
A maioria das pessoas não consegue resolver os seus problemas do passado. Eles vão e voltam. A razão é que existe uma raiz. Nenhum problema é órfão. Não adianta cortar as folhas como um paliativo, é necessário detectar a origem do mal, eliminá-lo na raiz e lançar boas sementes para formar raízes de qualidade.
É por conta disso que a Igreja Universal do Reino de Deus promove, de 2 de outubro a 13 de novembro, a campanha “Corte a Raiz”, que tem por objetivo ajudar as pessoas a refletir sobre a natureza dos seus males e dar um basta neles . “Se a vida de uma pessoa não se desenvolve, é porque há algo errado em algum lugar. Ela tem de buscar a raiz do problema. Não é normal o ser humano viver frustrado e infeliz. Não foi para isso que fomos criados”, explica o bispo Renato Cardoso.
Conceitos antigos
O costume de lidar apenas com os problemas “visíveis” faz muitos acreditarem que é “normal” ter dificuldades constantes. Não são poucos os que se acomodam numa zona de conforto e buscam maneiras de tentar fugir da realidade.
“Independentemente do que as pessoas dizem para convencê-lo de que estas coisas são ‘normais’, no fundo, algo lhe diz que não é assim que a vida deveria ser. Essa é a voz inteligente que você deve ouvir. Liberte-se da maldição do ‘normal’”, acrescenta o bispo.
Raízes que influenciam
Para exemplificar a influência das raízes, o engenheiro florestal, Paul Wray, da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, explicou que, se duas raízes da mesma espécie crescem próximas uma da outra, à medida que se desenvolvem em diâmetro, podem crescer juntas ou se enxertar uma na outra.
A problemática disso é quando uma árvore está infectada por “doenças vasculares”. “Se uma delas está doente, pode transmitir a doença através de suas raízes à árvore saudável, mas, aparentemente, não ocorre o contrário. A raiz saudável não pode transmitir saúde à doente”, explica o bispo Renato Cardoso (foto).
Ele acrescenta que isso também se aplica ao ser humano. “Isso lhe oferece um forte motivo para repensar suas amizades, sócios, futuro (a) esposo (a). Nós não podemos curar as raízes ruins de outra pessoa. Ela têm de fazê-lo por si mesma. Para lidarmos com nossas próprias raízes, às vezes temos de cortar a má influência que outros tiveram ou continuam tendo sobre nós”, finaliza.
Acompanhe detalhes da campanha “Corte a Raiz” na programação da IURD TV (www.arcauniversal.com/iurdtv/) ou pela “Rede Aleluia” e visite os templos mais próximos de sua residência.
Problemas que vão e voltam
A jornalista Aline Oliveira (foto ao lado), de 28 anos, revela os problemas que cercam a sua vida. “Tive depressão há 2 anos, até hoje não consigo deixar de ter pensamentos negativos e ainda tenho alguns medos que não me deixam ir adiante na minha vida. Isso me atrapalha até os dias de hoje. Na época, fui ao médico, fiz tratamento durante um tempo com medicamentos, mas o abandonei e os problemas voltaram. Os médicos diagnosticaram como depressão e síndrome do pânico”, conta.
Traumas emocionais
Acompanhar as violentas discussões de seus pais foi um dos motivos que levou Marcelo Gomes de Moura, de 29 anos, para o mundo das drogas. Em 2007, Marcelo sofreu dois choques emocionais. Num acidente de trabalho, o auxiliar de transportes teve parte da perna esquerda amputada. Dois meses depois, ele enfrentou o falecimento de sua mãe. “Tenho problemas com drogas e álcool, além de não conseguir ser feliz em nenhum relacionamento. Os vícios, de certa forma, preenchem o meu sofrimento. Tento não pensar nos meus problemas e ir vivendo a minha vida”, admite Marcelo, que preferiu não ter sua imagem publicada.
Sem êxito profissional
Bianca Malena Figueiredo Rocha (foto à direita), de 37 anos, formada em publicidade e marketing, enfrenta problemas na vida profissional que não consegue resolver. São várias tentativas em busca de um emprego, mas sem nenhum êxito. “Imagino que seja de origem espiritual, pois uma vez que as portas se abrem, antes de tudo se concretizar, surge algum empecilho que adia mais uma vez o meu sonho”, declara.
Segundo Bianca, a dificuldade para resolver estes problemas tem provocado algumas complicações de saúde, entre elas angústia, depressão, insônia, pressão alta, aumento de peso e ansiedade.
O sucesso profissional da publicitária fica cada dia mais difícil de se tornar real. Ela já está há 1 ano neste sofrimento e agora aguarda uma resposta. “Faço a minha parte e clamo de forma desesperada para que Deus abra as portas e faça dissipar tudo que tem atrapalhado. Não enxergo solução, mas sei que Ele está agindo nos ‘bastidores’. Eu preciso, de verdade, acreditar nisso para continuar lutando”, revela.
Pessoas com problemas como os de Bianca, Aline e Marcelo poderão resolvê-los participando da Campanha “Corte a Raiz”, em um dos Cenáculos do Espírito Santo do mundo inteiro
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