terça-feira, 18 de agosto de 2009

FALÊNCIAS

FALÊNCIAS:DIANTE DA CRISE, MUITOS EMPRESÁRIOS QUEBRAM PORQUE FALTA EQUILÍBRIO EMOCIONAL, CAPACITAÇÃO OU ESTRATÉGIA? Apesar dos sinais cada vez mais consistentes de recuperação econômica, as empresas ainda não recuperaram plenamente o financiamento de suas atividades. De acordo com o Indicador Serasa Experian de Felências e Recuperações, foram registrados no primeiro semestre de 2009, 1169 pedidos de falência. No mesmo período de 2008, foram verificados 1170 requerimentos. Antes da crise econômica mundial dar os primeiros sinais, no mesmo período de 2007, foram registrados apenas 677 pedidos. Para os economistas, o arrefecimento da indústria brasileira – e também mundial – deve-se aos principais efeitos da crise: menor oferta de crédito doméstica e internacional, queda da atividade econômica e recessão nas economias mais desenvolvidas, principalmente a dos Estados Unidos. Os indicadores mostram também que as pequenas e médias empresas foram as mais atingidas pela crise mundial: no Brasil, cerca de 300 mil delas faliram ou beiraram a falência. No Japão, mais de oito mil empresas decretaram falência nos seis primeiros meses de 2008. As dificuldades de financiamento no setor da construção e a queda da atividade entre os terceirizados da indústria são apontadas como os principais responsáveis por esse cenário. O número de empresas que quebraram por dívidas de pelo menos 10 milhões de ienes (US$ 105 mil) foi de 8.169 no primeiro semestre deste ano, ou 8,2% a mais que no mesmo período de 2008, provando que a recuperação econômica “pós-crise” não tem ocorrido de forma bastante heterogênea pelo mundo. Nos Estados Unidos, o pedido de falência da General Motors (GM) revelou-se a maior concordata da história da indústria norte-americana. O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos liberou US$ 30,1 bilhões para ajudar a GM durante a sua reestruturação. Em troca, o governo terá 60% do controle acionário da nova sociedade.

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