sábado, 7 de setembro de 2013

De vítima de bullying a criminoso

Cientistas afirmam que crianças e adolescentes discriminados têm maior tendência a infringir a lei quando adultos


 
Casos de vítimas de bullying que entram em depressão ou até recorrem ao suicídio não são, infelizmente, raros. Os que sobrevivem têm muito trabalho – assim como seus familiares e amigos – ao longo da vida para chegar à superação, devido às sequelas psicológicas. Tais sequelas podem ser ainda piores, segundo um estudo apresentado na 121ª Convenção Anual da Associação Americana de Psicologia (APA, na sigla original), realizado em agosto, no Havaí, Estados Unidos.



Cerca de 14% de pessoas que sofreram bullying continuamente na infância ou na adolescência foram parar atrás das grades anos mais tarde, segundo estudo coordenado pelo criminologista Michael G. Turner, do Departamento de Justiça Criminal e Criminologia da Universidade da Carolina do Norte (UNC, na sigla em inglês), Estados Unidos. “Enquanto pesquisas anteriores analisaram o bullying especificamente em algumas épocas da vida da vítima, essa teve como foco a prática contínua ao longo de sua infância e adolescência, e as consequências legais nos últimos anos da adolescência e na idade adulta”, compara Turner.
Os índices de vítimas de bullying que vieram a ser criminosos ou infratores são menores em relação àqueles que não foram discriminados continuamente. Quanto mais tempo, maior o estrago psicológico, gerando revoltados que, cedo ou tarde, podem “descontar” em outros indivíduos ou na sociedade os abusos sofridos.
Outro dado alarmante: nas mulheres vítimas de bullying crônico quando mais novas, os danos psicológicos são maiores que nos homens. Elas têm probabilidade significativamente maior que eles de consumir drogas, álcool e de prisões e condenações, segundo a pesquisa da UNC. Turner utilizou índices coletados em pesquisas do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos e do Bureau de Estatísticas da Justiça.
“Esse estudo enfatiza a importância do papel que os profissionais da saúde – como médicos e psicólogos – devem desempenhar desde cedo na vida da criança quando o bullying não é devidamente tratado por professores, pais ou responsáveis”, explica Turner. “Com perguntas apropriadas durante exames médicos de rotina, esses profissionais podem ser o primeiro ponto crítico de contato com a vítima infantojuvenil. Programas que ensinem a criança a lidar com os impactos negativos do bullying contínuo podem fazer a diferença para que ela não seja um futuro presidiário”, conclui o criminólogo.



Arrependimento


 Arrependimento não é remorso. Remorso é só um sentimento de tristeza momentânea por alguma falta cometida. No remorso não há atitude em relação ao pecado. Isto é, nele não há o sacrifício de abandono ao pecado. Por isso, não há perdão para o remorso.
Já o arrependimento é atitude, é ação ou prática da fé. No arrependimento há o sacrifício do abandono ao pecado.
É importante observar que o que difere o remorso do arrependimento é o sacrifício. Quem despreza os sacrifícios da fé jamais alcançarão misericórdia!
O arrependimento é necessário para a remissão de pecados ( Lucas 24.47 ). Mas não há arrependimento sem o sacrifício de abandono ao pecado. Logo, não há salvação sem o sacrifício de negar-se a si mesmo os prazeres da carne.
Sincero e verdadeiro arrependimento impõe ódio e abandono ao pecado.Isto é ação!
Publicado por Bispo Edir Macedo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

MACACO LADRÃO PM 1