quinta-feira, 3 de maio de 2012

"QUANDO CASAR, SARA"


"APOSTAR TODAS AS FICHAS NA VIDA AFETIVA EM BUSCA DA REALIZAÇÃO PESSOAL PLENA É UM ERRO COMUM, É COMO TERCEIRIZAR A PRÓPRIA FELICIDADE", DIZ PESQUISADORA DA CAMBRIDGE


"Quando se inicia um relacionamento, assina-se uma espécie de contrato com a outra pessoa e conosco mesmos. Nesse contrato existe uma cláusula que diz que você pode ou não ser muito feliz", que o sonho pode ou não dar certo." É desta forma que Ligia Clarck, psicóloga da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, define os relacionamentos entre homem e mulher. Segundo ela, por tudo isso, é importante não terceirizar a felicidade  própria depositando todas as expectativas no ser amado. "Agir assim é pedir para o relacionamento não dar certo", diz.

Quase todo o mundo, no entanto, age levado pelo  impulso momentâneo, quando o assunto é o coração, e deposita todas as fichas no próximo, situação  que aumenta consideravelmente as possibilidades de frustração. "Daí não vale colocar a culpa toda no outro por sua infelicidade. Será que você não terceirizou sua felicidade? Será que você pode fazer alguém feliz se não se sente assim?  Pense bem, ninguém podem dividir aquilo que não tem", aconselha Ligia Clark

Refletindo sobre tais conselhos,  fica evidente que o problema nem sempre está só no outro. "Às vezes, por pior e mais difícil que seja, devemos olhar primeiro para nós mesmos. Agir assim não é egocentrismo. Longe disso, é respeitar a si mesmo e aos outros", continua a pesquisadora, que alerta também para o fato de ser preciso sempre reavaliar as próprias atitudes, parar e pensar antes de agir e, acima de tudo, aprender a ser feliz. Como? "Amando-se muito", completa.  "Só amando primeiro a você mesmo é que você poderá deixar alguém te amar. Só assim, ensina a psicóloga, é possível entregar a vida a outra pessoa e viver em função do amor. “Do contrário, nada feito. É frustração na certa", finaliza.

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