DE CADA 30 CASAIS SEPARADOS, QUASE METADE (47%) TENTA SE RECONCILIAR AO MENOS UMA VEZ E 25% ARRISCAM, SEM SUCESSO, RETOMAR A RELAÇÃO POR DUAS VEZES OU MAIS; BUSCA POR UM NOVO AMOR OCORRE, EM MÉDIA, DEPOIS DE UM ANO DA SEPARAÇÃO
NUNCA O BRASILEIRO SE CASOU TANTO, SE SEPAROU TANTO E ESTEVE TÃO DISPOSTO a dar uma nova oportunidade para a pessoa amada. Segundo os especialistas, esse comportamento é reflexo de uma época de transição, em que as pessoas tentam encontrar novas formas de amor, "custe o que custar". Isso explica a existência de tantos novos casamentos e, ao mesmo tempo, vários divórcios. "As pessoas não se cansam de buscar o amor", explicam.
O CENSO 2010 REALIZADO PELO IBGE e divulgado no início deste ano provou a teoria dos especialistas e mostrou que das quase 40 milhões de mulheres sozinhas no País, metade já foi casada. Ou seja, de cada 100 uniões matrimoniais, 30 se encerram na Justiça. Destes casais que se separaram quase metade (47%) tentou se reconciliar ao menos uma vez. Os casais que tentaram duas vezes ou mais restabelecer a relação, sem sucesso, representam 25% desse universo.
"HOJE VIVE-SE UMA ÉPOCA DE TRANSITÇÃO.
AS PESSOAS NÃO SE CANSAM
DE BUSCAR UM AMOR"
A MAIORIA DAS SEPARAÇÕES É CONSENSUAL, mostra o IBGE. Dos 90.421 processos de separação judicial encerrados em 1ª instância no País em 2010, um total de 64.869 resultaram em acordos.
DOS QUE DECIDEM SUBIR AO ALTAR, A maioria tem idade entre 20 e 29 anos. Quanto às separações, nenhuma grande novidade: prevalecem entre os que têm entre 30 e 39 anos. A maioria permaneceu casada durante menos de 8 anos. Nesse universo, 75% dizem já estar em busca de um novo amor em, no máximo, um ano depois da separação judicial.
REGIÃO ONDE MAIS SE CASA É TAMBÉM A MAIS POPULOSA
A REGIÃO ONDE MAIS SE REALIZAM CASAMENTOS É TAMBÉM A MAIS POPULOSA, o Sudeste, com média de 466.093 uniões todos os anos. Em seguida, aparece o Nordeste, com 232.275 celebrações; seguido do Sul, com 124.990; Centro-Oeste, que totalizou 76.358; e Norte, com 60.185. Em valores proporcionais à população, o ranking não muda.
MAIO NÃO É MAIS O "MÊS DAS NOIVAS"
AO CONTRÁRIO DO QUE SE PENSA, maio não é mais o mês das noivas. O casais vêm mudando de hábitos ao longo dos anos e, hoje, preferem se unir formalmente nos meses de dezembro, novembro, setembro, julho e, só então, maio. As justificativas para a mudança de hábito vão desde a condição financeira até a escolha de outras datas que guardam algum significado especial para os noivos.
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