quinta-feira, 6 de maio de 2010

A doença dos turistas


A doença dos turistas
Por Michel Gawendo, de Jerusalém redacao@folhauniversal.com.br Jerusalém é uma das cidades mais procuradas no mundo por quem busca experiências religiosas. Sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos, atrai milhões de turistas. Mas, durante a visita, alguns deles são afetados de repente por uma doença curiosa e que pode tornar-se perigosa: a Síndrome de Jerusalém, que provoca delírios em pessoas comuns, que passam a comportar-se como se fossem personagens da Bíblia. Algumas ficam horas fazendo sermões ao redor das muralhas da cidade antiga, dizendo-se mensageiras de Deus. Um personagem conhecido há alguns anos dizia ser o próprio rei David e tentava expulsar turistas da cidade, afirmando que era sua propriedade. Os períodos de festas, como Natal, Semana Santa, Páscoa e Ano Novo Judaico, são os piores. Os primeiros sintomas aparecem na chegada a Jerusalém: nervosismo e ansiedade sem motivos aparentes. Em seguida, a síndrome leva o turista a afastar-se do grupo ou da família. Logo começam a fazer atos de purificação e limpeza, como tomar banhos. O próximo passo é trocar de roupa. Pessoas afetadas costumam usar lençóis de hotéis como túnicas, para ficarem parecidas com os personagens bíblicos vistos em filmes. Os psiquiatras que estudam o problema tentam acalmar os turistas: na maioria das vezes, a síndrome passa e não há necessidade de internação. “Estas figuras podem ser até engraçadas e provocar apenas desconforto entre parentes e amigos. Mas alguns casos mais graves podem ser perigosos”, diz a psiquiatra brasileira Gabriela Beitler, que já teve pacientes com a Síndrome de Jerusalém. Um exemplo é o de um dinamarquês que começou a gritar na frente da mesquita de Omar, dizendo estar conversando com Jesus. O incidente irritou fiéis muçulmanos e quase provocou um conflito entre religiosos e policiais. O turista, que fazia sua quinta visita à cidade, foi internado em um hospital psiquiátrico. A polícia afirma que o caso mais famoso é o do norte-americano David Koresh. Depois de visitar Jerusalém, ele voltou aos Estados Unidos afirmando ser um profeta. Fundou uma seita no Texas e, em 1993, isolou-se com seus seguidores em uma fazenda no estado. A polícia teve que invadir o local e os agentes encontraram 54 adultos e 21 crianças mortas. “Os casos graves só acontecem com gente que já tinha histórico de problemas psiquiátricos. O cansaço da viagem, as expectativas altas e as diferenças culturais ajudam a desencadear os surtos”, finaliza Gabriela.


Dependia de cadeira de rodas
Um acidente trágico de moto deixou a saúde da costureira Silvana Pereira de Souza, de 32 anos, debilitada. “Sofri um AVC (acidente vascular cerebral) hemorrágico, fraturei os dois braços. Depois, ainda surgiram água no joelho direito e problemas na coluna”, revela. Durante 3 meses, Silvana não pode se locomover. “Fiquei na cadeira de rodas, dependendo da ajuda das pessoas para realizar as tarefas diárias: “Tive depressão, esperava a morte e não acreditava na recuperação.” Numa das consultas médicas, ela conheceu o trabalho da IURD através de um senhor. “Procurei a Igreja e comecei a fazer as correntes. Aos poucos, fui melhorando. Hoje, ando normalmente e estou curada”.

Dúvida e Medo
Contrapondo a fé e a coragem vêm a dúvida e o medo. Enquanto o Bem usa a Voz da fé para encorajar, o mal usa a voz da dúvida para aterrorizar. A quem seguir? A quem servir? Que decisão tomar?
No conflito íntimo entre estas duas vozes só há um jeito: duvidar das dúvidas!
Duvidar da dúvida é duvidar da força do mal. Quando ele diz: “cuidado, isso pode dar errado. Não deu certo com o fulano”, etc, a resposta imediata deve ser: “Se Deus é comigo, quero ver com meus próprios olhos que Ele é comigo!” E, então, vá fundo, sem medo.Essa batalha com a dúvida é travada no íntimo e é justamente aí que se define a vitória.
Isso é combater o bom combate da fé para se tomar posse, não apenas da vida de qualidade, mas, sobretudo, da vida eterna. (I Timóteo 6.12)
Crer em Deus significa muito mais do que acreditar na Sua existência. Mas acreditar que Ele fará o que prometeu que faria.
Publicado por Bispo Edir Macedo

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