quinta-feira, 12 de abril de 2012

INFIDELIDADE



DOR DA TRAIÇÃO É A QUE MAIS FAZ SOFRER, ACREDITAM OS PSICOLÓLOGOS; NO CASO DA MULHER, SOFRIMENTO É AINDA MAIS INTENSO



Nas mais sensíveis, ele pode se manifestar organicamente, com o aparecimento de doenças graves

De todas as dores de cunho emocional, a da traição é a que mais deixa marcas, a que mais dói e a que mais faz sofrer, acreditam os psicólogos. Por isso mesmo, ela é também a mais difícil de ser superada.

"Uma traição, para algumas pessoas mais vulneráveis a desequilíbrios emocionais, pode se refletir diretamente no lado orgânico, originando sérias doenças, como os problemas vasculares e cardíacos", explicam.

Quanto aos motivos que levam à traição, sabe-se que são inúmeros e que variam de pessoa para pessoa. Entre os mais comuns estão a insatisfação no relacionamento, o orgulho, a falta de autoestima, de romance, a busca por aventura e emoção e, principalmente, a rotina.

"NÃO RESERVAR UM TEMPO EXCLUSIVO

PARA O CASAL DEIXA

AMBOS MAIS PROPENSOS À TRAIÇÃO"


A rotina do dia a dia, como pagar as contas, cuidar dos filhos e da casa e não reservar um tempo apenas para o casal acabam com o clima a dois, o que pode deixar as pessoas mais propensas a trair.


"Essas são as principais justificativas dadas no consultório pelas pessoas que já traíram e buscam ajuda para voltar a ter uma vida normal", contam os especialistas.

SEJA QUANDO TRAI, SEJA QUANDO É TRAÍDA, MULHER SEMPRE SOFRE MAIS CONSEQUÊNCIAS QUE O HOMEM


Ainda de acordo com os psicólogos, não há pesquisas confiáveis que indiquem que os homens traiam mais do que as mulheres. Ao mesmo tempo em que surgem dados dizendo que o sexo masculino trai mais, tem-se pesquisas que mostram o oposto. O que se sabe de fato, atualmente, é que as mulheres estão se igualando aos homens. Todavia, elas parecem estar conseguindo disfarçar melhor, pois mesmo com o avanço da mulher na sociedade, a maioria ainda tem mais a perder do que o homem, no caso de uma separação, o que contribui ainda mais para que elas sejam o sexo que mais sofre diante do fim da relação.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

SOLTEIROS POR CONVICÇÃO


BRASIL TEM CERCA DE 60 MILHÕES DE SOLTEIROS, REVELA IBGE; CONTINGENTE, QUE JÁ É MAIORIA NO PAÍS, EQUIVALE À POPULAÇÃO DE PAÍSES COMO FRANÇA E ITÁLIA



MAIORIA É DO SEXO MASCULINO E NÃO TEM RECEIO DE AFIRMAR QUE NÃO PRETENDE MUDAR DE ESTADO CIVIL

O último censo realizado pelo IBGE, em 2010, mostra que em 21 Estados brasileiros os homens solteiros são maioria. A pesquisa foi feita a partir da declaração do Estado civil dos brasileiros e não inclui na lista quem, apesar de morar junto, não se casou oficialmente no papel. No total, os brasileiros que vivem sozinhos ultrapassam os 60 milhões - número equivalente à população de países como França e Itália, por exemplo.

Os dados mostram que Santa Cataria tema maior proporção de homens solteiros. Lá, para cada 100 mulheres solteiras existem 122 homens na mesma condição. De acordo com a gerente da pesquisa, Maria Lucia Vieira, uma das explicações para isso é que, no Sul, as taxas de fecundidade são as mais baixas do País. "Como geralmente nascem mais homens do que mulheres, a diferença se torna mais evidente", diz.

Logo em seguida, com a maior quantidade de homens disponíveis, aparecem Tocantins, Mato Grosso e Espírito Santo. Já em todo o Brasil, os solteiros somam 62,285 milhões: 31,940 milhões são homens e 30,345 são mulheres. Existem no País, portanto, quase 1,6 milhão de homens sem uma parceira.

No Estado de São Paulo, o mais populoso da Federação, há 108 solteiros para cada 100 solteiras. Já o Distrito Federal se mostrou na contramão dessa tendência, acompanhado por Piauí, Pernambuco, Roraima, Ceará e Rio de Janeiro. Nestes lugares, para cada 100 solteiras faltam mais de 9 homens disponíveis.

No Rio de Janeiro, existem 99,5 homens solteiros para cada 100 solteiras. Para os idealizadores da pesquisa, essa diferença ocorre porque a violência no Estado tem levado parte da população masculina à morte precoce.

Na década de 90, o número de solteiros com idade superior a 18 anos não chegava a 16 milhões. De lá para cá, portanto, houve aumento de mais de 70%. Segundo o IBGE, a tendência é que esse número continue a crescer nas próximas décadas.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Eles querem compromisso, sim!

Razões que levam o homem a viver uma relação séria

Em tempos nos quais as mulheres ainda costumam dizer que os homens só querem um namoro casual, sem compromisso e nada sério, muitos deles afirmam que desejam se relacionar, sim, com uma mulher, compartilhar com ela todas as fases da vida e dizer "sim" ao casamento e a uma vida juntos. Mas, além do amor, outros fatores são essenciais para que o homem se sinta pronto.


Segundo a psicóloga Jéssica Passos, normalmente, quando um homem pensa em firmar um compromisso com uma mulher, ele procura primeiro alguém com objetivos de vida que queira compartilhar, que seja bem-humorada e bem resolvida. Ninguém gosta de ter ao lado uma pessoa insegura e que tenha medo de enfrentar desafios.


"O homem, por natureza, é menos maduro que a mulher. Se ele se depara com uma companheira mais fraca, com certeza não vai querer levar o relacionamento adiante", comenta Jéssica.


A especialista alerta que, por mais que um homem ame, nunca vai querer uma mulher que viva só para ele. "Seja ao menos um pouco independente. Os homens não querem uma pessoa que dependa deles até para ir ao shopping escolher um calçado. Cada um tem de ter o seu tempo, seu momento de respirar sozinho. Isto não é anormal, é até muito saudável para o relacionamento", analisa Jéssica.


Momento certo para casar


A hora ideal de tomar a decisão de se casar, independentemente do tempo de namoro, tem a ver com o momento que os dois estão passando. Deve haver muita vontade e certeza de que estão prontos para viver sob o mesmo teto.


"Os homens estão percebendo que oficializar uma união não quer dizer perder a liberdade por inteiro; consequentemente, as mulheres não os estão podando em tudo. É lógico que, em alguns momentos, as pessoas terão que abrir mão de algumas coisas que faziam com frequência quando eram solteiras. Mas isso é natural, com o tempo a pessoa nem sente mais falta", pondera Jéssica.

Doenças psicológicas(Enfim, livre da depressão)



Sofrendo desde os 3 anos de idade, para a jovem, angústia parecia não ter fim








Ansiedade, desânimo, desmotivação, baixa autoestima, mudança de humor, insegurança e desejos de atentar contra a própria vida são alguns dos sintomas mais comuns de um indivíduo com depressão, doença que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge 121 milhões de pessoas ao redor do mundo e está entre as principais causas que contribuem para incapacitar um indivíduo. A OMS prevê que, até o ano de 2020, a depressão passe a ser a segunda maior causa de incapacidade e perda de qualidade de vida.




Esse transtorno mental acomete pessoas de todas as idades, inclusive crianças. É caracterizado por um estado de humor deprimido. Geralmente o indivíduo apresenta sensação de angústia, desânimo, sente-se sem energia e tem uma tristeza profunda, às vezes acompanhada de tédio e indiferença.




Na infância, fatores como problemas conjugais entre os pais, cobrança exagerada da família, da sociedade e na escola podem levar a criança a desenvolver depressão.




Um caso de superação




A separação dos pais causou sequelas irreparáveis à auxiliar de faturamento Joice Gomes Ribeiro, de 28 anos. Chorava pelos cantos e sentia medo de ficar sozinha quando criança. Na adolescência, procurou preencher seu vazio nas baladas e bebidas. Porém, a depressão lhe tirava o desejo de viver, um sofrimento que parecia não ter fim. Aos 15 anos, tentou o suicídio por não suportar o fim de um relacionamento de 1 ano. Joice se jogou de um precipício de aproximadamente 10 metros de altura, em Arapongas, interior do Paraná. Chegou a ser internada para observação durante alguns dias, mas não sofreu nenhum dano físico
ou cerebral.




“Achava que minha vida não tinha sentido, pois dependia dos outros para ser feliz. Fiquei livre de muitos apuros graças às orações da minha avó, que frequentava a IURD. Somente estando no fundo do poço que reconheci que não poderia viver sem a ajuda de Deus. Meu vazio foi preenchido depois que me rendi a Ele”, relata.




Hoje a vida de Joice está totalmente transformada, tendo se reconciliado com os amigos e familiares. “Tudo mudou em minha vida, tenho prazer de viver e ajudar os que sofrem e sou voluntária do grupo Força Jovem. Dou aulas de espanhol e auxilio outros jovens a ter um encontro com Deus como eu tive”, testemunha.




Atenção




Os fatores psicológicos e sociais muitas vezes são consequências e não causas da depressão;




Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética;




Uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida;




Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.





UNIVERSAL a UNIVERSIDADE da fé realiza batismo e Santa Ceia na Fundação CASA.








Fundação Casa Vila Maria UI Paulista, recebeu nesta última quinta-feira voluntários da UNIVERSAL, que levaram uma noite toda especial, através do batismo nas Águas junto com a Santa Ceia, para realizar o batismo nas Águas esteve presente o Pastor Geraldo Vilhena Coordenador de Evangelização nas unidades da Fundação Casa de São Paulo, que fez orações de libertação, para que houvesse uma transformação na vida de cada adolescente, após a oração de libertação, houve um grande clamor pelo derramamento do Espírito Santo, no qual cada adolescente, buscou com todo fervor pelo novo nascimento, e houve uma imensa alegria da parte de cada adolescente. em seguida o Pastor Geraldo deu uma palavra sobre o significado da Santa Ceia, 1 coríntios 11,23,24,25,26,27,28, o trecho que mais chamou a atenção dos meninos, foi Examine-se, pois o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice, porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação não discernindo o corpo do SENHOR. E falou mais que através do pão e do suco de uva após apresentado os elementos para o Senhor Jesus fica abençoado, e é feito em memória do sacrifício dele na cruz do calvário. na medida que cada um participava houve uma alegria da parte de cada adolescente.














Em seguida os adolescentes foram encaminhados para cumprir as escrituras sagradas sobre o batismo nas águas, o Pastor Geraldo Vilhena explicou o significado sobre o batismo nas águas e sobre a importância do novo nascimento, de levar uma vida reta longe das más companhias e das drogas, e ao todo foram batizados sete jovens, para finalizar os funcionários agradeceram a nossa presença e relataram uma mudança após o trabalho que vem sendo realizado na Fundação Casa.






Que Deus abençoe estes jovens.

Pratas da casa: Testemunhos de fé e perseverança dos primeiros membros da IURD

“IURD é como um salva-vidas”


A enfermeira aposentada Joyce Clarke Everett, de 80 anos, chegou à Igreja Universal com a família destruída e não sabia como superar todos os problemas que tinha. Os dramas existenciais faziam com que fosse uma mulher amargurada. "Eu tinha três filhos: o do meio morreu por causa de uma doença incurável para a medicina. Meu filho mais velho, na adolescência, se envolveu com drogas, e minha filha mais nova estava sempre doente", disse
a enfermeira.


Resignada com a vida que levava, não acreditava que fosse possível mudar aquela situação. Para ela, aquele sofrimento era normal. "Achava que tinha que suportar todas as dificuldades, inclusive tive câncer de mama. Um dia, eu estava assistindo ao programa ‘O Despertar da Fe’, de madrugada. Vi os depoimentos de vidas transformadas na IURD. Fiquei realmente impressionada de como Deus mudara a vida daqueles que estavam sofrendo, então resolvi ir à Igreja", relatou.


A enfermeira passou a exercitar a fé, fazia o que estava sendo orientado. "Hoje, eu e minha filha estamos curadas. Meu filho foi liberto das drogas. A Igreja Universal para mim foi e é como um salva-vidas. Eu queria me matar, e as portas da Igreja sempre estiveram abertas para mim. Eu estou muito agradecida por toda a paz, a alegria e a certeza da minha salvação".


"IURD é o antes e depois"


"Antes de conhecer a Igreja Universal, eu tinha medo, doenças, minha vida era destruída. Devido a um problema de saúde, tive um infarto e acabei perdendo o trabalho, cheguei ao fundo do poço. Tinha também dívidas e o desemprego afetou a minha família. Havia muitas brigas, não nos entendíamos", relata a veterinária Natalia Irenkova Sergeevna, de 62 anos.


Nessa época, uma conhecida a convidou para participar de uma reunião na IURD. Ela aceitou e sua vida começou a mudar.


"Quando cheguei à Igreja, estava determinada a mudar, e realmente fui liberta depois de anos de sofrimento. Obtive a minha cura, minha família foi restaurada e hoje sou realizada, pois tenho comigo o Senhor Jesus", diz.


Segundo Natalia, foi na Igreja Universal do Reino de Deus que ela aprendeu a lutar contra todos os problemas. "Aprendi a usar a minha fé e seguir em frente. A IURD é um marco, o antes e o depois."


A virada


"Tinha problemas com minha família, era infeliz, bebia e fumava muito. Por conta disso, minha vida era um verdadeiro inferno. Busquei ajuda em vários lugares, mas nada resolvia os meus dramas. Passei a participar das correntes da Igreja Universal e então tudo começou a mudar. Libertei-me e hoje sou muito feliz", declara Almir Cardoso de Souza, de 62 anos, pintor de automóvel.

Cuidado: mau humor contamina.

Muito além de um traço negativo de comportamento, o mau humor crônico é uma doença e atinge cerca de 350 milhões de pessoas no mundo

Maria Clara*, de 29 anos, tem fama de arrogante e antipática. No trabalho, não se dá bem com ninguém. Em casa, ignora a presença da família e faz questão de passar o tempo livre que tem sozinha, trancada no quarto. Desde que se lembra, sempre foi assim. "Nunca fui de outro jeito. Minha mãe diz que eu era uma criança feliz até os 12 anos e que depois mudei. Não tenho amigos, nunca tive um namorado. De forma geral, não suporto as pessoas", conta. Muito além de um problema comum de humor ou relacionamento, Maria Clara faz parte do grupo de pessoas que sofrem de distimia, também conhecida popularmente como mau humor crônico. Em todo o mundo, pelo menos 5% das pessoas sofrem dessa patologia, a maioria do sexo feminino. E, assim como a maior parte dos transtornos psiquiátricos, a distimia causa prejuízos que vão muito além da saúde e atingem toda a vida familiar, social e profissional dos portadores.


"Já fui demitida por causa da doença. Não conseguia trabalhar em equipe e isso era muito importante na empresa. Discutia com todos e acabei indo para o olho da rua", conta Maria Clara, que é formada em administração, e hoje esconde no atual emprego sua condição de saúde. O psiquiatra Eduardo Aratangy, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, explica que justamente o prejuízo causado pelo humor é o que diferencia um distímico de uma pessoa apenas conhecida como "rabugenta". "As pessoas que convivem com um distímico descrevem esta pessoa como mal-humorada, pessimista e sensível à frustração. Conforme a gravidade do quadro podem ocorrer prejuízos no rendimento profissional, nas interações sociais e nos relacionamentos pessoais", afirma.



De acordo com Antônio Geraldo, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, a distimia envolve sintomas crônicos e de longa duração – por mais de 2 anos – que não incapacitam, mas impedem o indivíduo de funcionar bem ou de se sentir bem. A patologia é considerada um tipo de depressão, assim como outros transtornos de humor como a bipolaridade. O doente, diferentemente do mal-humorado eventual – que é estimulado por um acontecimento negativo – está sempre de cara feia, independentemente de ocorrer algo positivo ou negativo. Enquanto a maioria das pessoas se diverte e dá risadas numa festa, por exemplo, o distímico fica no canto, emburrado e deslocado. Segundo Geraldo, não se sabe as causas exatas que levam ao aparecimento da doença, mas existe uma combinação de diversos fatores – genéticos, ambientais e de desenvolvimento.



O psiquiatra Aratangy destaca que os distímicos também podem ser mais propensos a desenvolver dependências químicas, como o alcoolismo e o tabagismo. "Outra informação importante é que até 95% dos doentes apresentarão episódios depressivos mais graves durante a vida como, por exemplo, a depressão pós-parto", completa. Não é fácil diagnosticar a distimia, doença que muitas vezes é confundida com uma depressão maior, pela semelhança dos sintomas. De qualquer forma, quem desconfia que sofre do transtorno deve procurar ajuda especializada, através de um psiquiatra ou um psicólogo. O tratamento, segundo Aratangy, se baseia na psicoterapia, mas pode envolver medicações antidepressivas.


Mas, para quem pensa que está livre dos problemas, os especialistas destacam que o mau humor eventual – não patológico – também traz muitos prejuízos. Recentemente uma pesquisa feita pela Universidade de Estocolmo, na Suécia, mostrou que danos à saúde de funcionários que têm chefes mal-humorados podem ser enormes. Segundo o estudo, o risco de sofrer um ataque cardíaco é 25% maior entre trabalhadores que possuem um chefe rigoroso demais, injusto e desmotivador. Além disso, está mais do que provado que, em casa ou no ambiente de trabalho, o mau humor é contagioso e prejudica todas as pessoas daquele ambiente.



Sorria!


A escritora Conceição Trucom, especialista em bem-estar e qualidade de vida, afirma que o mau humor limita a capacidade de enxergar o que está ao redor, o futuro e a vida. "Aquela noção intuitiva de que a pessoa mal-humorada tem uma visão limitada da vida, ou pelo menos das coisas que a cercam, foi comprovada por neurocientistas da Universidade de Toronto, no Canadá, mostrando mais uma vez como as emoções filtram a informação sensorial que chega ao cérebro", afirma ela.


No estudo, os pesquisadores mostraram aos participantes uma série de imagens que os deixavam contentes ou irritados. Na etapa seguinte, exibiram figuras compostas, em que um rosto, que ocupava a posição central, era rodeado por paisagens. A instrução era para que eles se esforçassem para manter o foco na face, coisa que os participantes mal-humorados conseguiram fazer facilmente. Em compensação, os que estavam de bom humor tiveram muita dificuldade para não prestar atenção nas paisagens apresentadas ao redor. A conclusão, segundo a especialista, é que os bem-humorados buscam enxergar o todo, local onde certamente se encontram possibilidades de soluções.


Há alguns anos, afirmar que existia uma vinculação direta entre o humor e a boa saúde não era aceitável dentro da comunidade científica. Hoje, segundo Conceição, a medicina em geral e a psiquiatria, em particular, estudam muito a importância do bom humor, dos bons sentimentos e dos pensamentos positivos na qualidade de vida e saúde das pessoas. Sobretudo, na prevenção de doenças graves, como o câncer e as cardiovasculares. "O bom humor aumenta o ânimo, deixando a pessoa com mais fé, esperança, perspectivas e espirituosidade", explica.


A especialista destaca o riso – considerado a expressão mais explícita do bom humor e do positivismo – como o mais importante aliado e estímulo na luta contra o mau humor. "Quando se fala em risos, não estamos falando da pessoa que conta anedotas e ri à toa. O bom humor, na verdade, diz respeito a ‘rir-se’ das coisas do cotidiano. Das incongruências do dia a dia, da comédia da vida diária, das brigas, dos pequenos problemas da rotina e até mesmo dos tempos difíceis que passamos", afirma a escritora.


Segundo pesquisas citadas por Conceição, o riso tem importante papel na redução dos hormônios envolvidos na fisiologia do estresse, melhorando a imunidade e reduzindo a pressão do sangue. "As pessoas que sabem se divertir e rir são geralmente mais saudáveis e capazes de sair de situações de estresse com facilidade", diz a especialista. Segundo ela, a redução da liberação dos cortisóis e de adrenalina (hormônios do estresse e do envelhecimento precoce) é desejável, já que, como se sabe, seu excesso desencadeia o desenvolvimento de infecções e doenças.



* Maria Clara é nome fictício: a entrevistada pediu para não ser identificada

VINGANÇA DE AMOR




INSTINTO VINGATIVO, QUE SE CONFUNDE COM O DE JUSTIÇA, É COMUM A TODO SER HUMANO, RELATAM CIENTISTAS; "ATÉ AS PESSOAS MAIS BOAZINHAS SENTEM, DE VEZ EM QUANDO, ESSA NECESSIDADE"



SENTIMENTO HERDADO DOS ANCESTRAIS HUMANOS JÁ TEVE UMA FUNÇÃO BEM DEFINIDA, HOJE, NO ENTANTO, NINGUÉM PRECISA DELE PARA VIVER

O desejo de vingança, apesar de ser uma demonstração clara do politicamente incorreto, é um sentimento inerente a todos os seres humanos e, portanto, tem um fundo fisiológico. Isso é o que diz a maioria dos psicólogos. Outros, mais audaciosos, chegam a afirmar que o instinto vingativo é uma ferramenta necessária à perpetuação da espécie e necessário para a existência da vida em sociedade. "Mesmo as pessoas mais boazinhas e pacíficas, de vez em quando, sentem vontade de retrucar com mais vigor, em demonstração clara de vingança e defesa de seus valores", exemplificam.

A vingança, portanto, funciona feito um gatilho, acionado sempre que um estímulo externo provoca algum tipo de prejuízo a pessoa. Ou seja, ela está diretamente relacionada ao desejo, mesmo que inconsciente, de fazer justiça, a fim de que o prejuízo tomado seja reparado. Só assim o acometido por esse sentimento perturbador volta ao estado normal de equilíbrio emocional.

HERANÇA ANCESTRAL

Por isso é comum que os estudiosos definam vingança como uma sirene que se dispara indicando que algo está errado. Desarmá-la, portanto, passa a ser um grande desafio que, além de trazer equilíbrio, apaga um pouco os "costumes tão ancestrais" do ser humano, dos quais, definitivamente, ninguém mais precisa para viver.

Mesmo admitindo-se que a vingança seja uma ferramenta de defesa primitiva, o grande problema é que o conceito de justiça não é o mesmo para todas as pessoas. Uma situação que para alguns é apenas incômoda, para outros é motivo de consternação, ira e necessidade urgente de vingança. Por isso, impor limites à sociedade e a si mesmo é a ordem a ser seguida. Agir de forma racional e com bom senso pode ser uma tarefa árdua para muitos, mas é também essencial para a vida em comunidade.

É aí que entra o papel do Sistema Judiciário existente na cultura ocidental: padronizar as situações que caracterizam injustiça. Através dele, tenta-se frear o instintivo vingativo e substituí-lo por algo mais universal, justo, lógico e imparcial.

Postagem em destaque

MACACO LADRÃO PM 1