terça-feira, 19 de novembro de 2013

Álcool e drogas: a ordem dos fatores não altera o estrago

Álcool e drogas: a ordem dos fatores não altera o estrago

Pesquisa aponta que consumo precoce de bebidas aumenta chances de jovens virarem viciados


O álcool é uma questão muito séria. O consumo excessivo entre os jovens vem aumentando e trazendo consequências trágicas. Beber em demasia ou ao ponto em que a ingestão interfere na vida pessoal, familiar, social ou profissional pode resultar em doenças psicológicas e fisiológicas.
Além disso, o problema, em muitos casos, acaba levando ao consumo de outros entorpecentes. O contrário também acontece. Muitos começam a beber depois que já experimentaram outras drogas. Porém, ao final, há apenas uma certeza: o vício consome com a vida de jovens incautos.  
Pesquisa
Uma pesquisa realizada em 2013 pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), constatou que um simples gole de qualquer bebida alcoólica por crianças menores de 12 anos aumenta em 60% as chances de que, quando adolescentes, consumam álcool de forma abusiva.
O estudo também constatou que, entre os estudantes que afirmaram ter consumido algum tipo de bebida alcoólica na vida (82% dos entrevistados), 11% experimentaram antes dos 12 anos. O consumo precoce tem um impacto claro na saúde dos jovens. Causa modificações neuroquímicas, com prejuízos na memória, aprendizado e controle dos impulsos.
Propaganda implacável
Nesse contexto, os pais têm uma responsabilidade muito grande para evitar o contato inicial entre adolescentes e a bebida. Não basta que os pais proíbam o acesso ao álcool se tiverem o hábito de beber todos os dias para relaxar, por exemplo.
Também não adianta conversar muito sobre como beber de forma responsável se os filhos veem os pais consumindo álcool assiduamente. Em muitos lares, há uma quantidade muito grande de bebidas e os jovens acabam tendo acesso fácil a esse produto. É um convite invisível e irrecusável. Além disso, há a propaganda implacável que a mídia faz para o consumo intenso.
Maus exemplos
Existe uma regra matemática que diz que a ordem dos fatores não altera o produto. No caso das bebidas e outras drogas, essa norma também vale. Não importa quem chega primeiro, se o álcool ou os entorpecentes. No final, o estrago será feito, com resultados terríveis para quem os consome e para seus familiares.
A jovem Fernanda Alves (foto ao lado) sabe bem o que é isso. Começou a se envolver com os vícios muito cedo. Na adolescência, viu o ex-namorado fumando maconha. Levada pela curiosidade, resolveu experimentar. Em casa ela já presenciava os familiares fumando cigarro. Isso também contribuiu para que ela provasse a droga pela primeira vez.
A diversão logo virou vício. Como consequência, quis experimentar algo mais forte. Conheceu a cocaína. Rebelde, como a maioria dos jovens, logo teve conflitos familiares em virtude da droga. Brigou com a mãe e recebeu um ultimato: ou parava ou teria que ir embora.
Sem conseguir parar, Fernanda fez sua escolha: foi morar nas ruas. Para manter o vício, pedia dinheiro. Não tinha vergonha. Entorpecida, ela não controlava os próprios atos. Ficou grávida. Sem condições de criar o filho, entregou o bebê para a mãe.
Sem nada
Sem endereço fixo, sem destino certo e sem Deus. Era assim que Fernanda levava sua vida. Para não ficar visada pela polícia em virtude dos furtos que garantiam o vício, ela dormia em locais diferentes todas as noites. A jovem tinha a paranoia de que alguém a mataria.
Passava os dias perambulando pelas ruas. Eram quilômetros percorridos, mas ela não sentia. Estava sob o efeito das drogas. Para comer ou vestir-se, o lixo era a fonte. Eventualmente, ganhava roupas e alimentos. Tomar banho era uma raridade na vida dela.
Morando nas ruas, foi apenas uma questão de tempo até que a jovem conhecesse o crack. Ela diz que, muitas vezes, não lembrava o que havia feito por dias, depois de consumir a droga e beber. Fernanda tomava bebidas baratas, que tivessem efeito rápido, como o conhaque.
Tempo de mudança
Nesse intervalo de tempo, o filho de Fernanda foi crescendo. A mãe da jovem morreu. Ela só ficou sabendo do falecimento depois de 5 meses. A irmã de Fernanda, vendo que ela não tinha alternativa para livrar-se do vício, tentou ajudá-la. Tinha certeza da restauração de vida da irmã.  
Conseguiu levá-la para um encontro na Universal do bairro Cidade Tiradentes, na zona leste da capital paulista. Era um domingo, dia de consagração do grupo jovem.
Fernanda foi convidada a fazer propósitos para livrar-se do vício. O apoio que recebeu na Igreja, da irmã e do grupo Força Jovem Universal (FJU) foi fundamental para livrar-se das drogas. Na terça-feira da semana seguinte, ela retornou à igreja. Estava decidida a mudar.
Dificuldades
A abstinência foi a maior dificuldade. Fernanda tremia com a falta do álcool e do crack. Tinha dores de estômago insuportáveis. Durante 3 meses, quando tinha vontade de fumar, acendia a metade de um cigarro, até que conseguiu parar totalmente.  
Mas Algo a manteve firme na sua meta. Algo que a fazia querer livrar-se de todo o sofrimento e humilhação que já havia passado. Algo que era mais forte que todas as drogas e o álcool que havia bebido. Algo que lhe dava uma nova perspectiva e a esperança de mudança: a fé no Senhor Jesus.
Resultados da escolha
Hoje, Fernanda, aos 33 anos, cursa faculdade de serviço social e dá palestras em casas de recuperação.
Voltou a ter contato com o filho, Gabryel Alves (foto ao lado), que está com 16 anos e é muito bem orientado pela mãe para não entrar no caminho que ela escolheu no passado.
Fernanda revela que o jovem já recebeu convites para experimentar drogas, mas recusou. Tudo o que passou e a mudança de vida que teve pesaram na decisão do filho, que resolveu não enveredar por esse caminho. Outra diferença é que, ao contrário da mãe em sua juventude, Gabryel já tem Jesus no coração.


UNIVERSAL SOCIAL NA FUNDAÇÃO CASA
BLOCO DE AJUDA AOS DEPENDENTES QUÍMICOS


Nesta última quinta feira, o Bloco de Ajuda aos Dependentes Químicos da IURD estiveram presentes, na Fundação do Brás ui-36 realizando um debate sobre drogas e suas conseqüências
Para da início a palestra, o Pastor Geraldo Vilhena Coordenador de evangelização, nas unidades da Fundação Casa de São Paulo, fez uma oração, na qual abençoou a unidade, e os adolescentes. E deu uma palavra de otimismo “você sabe a diferença entre o sábio e o inteligente? O inteligente ele apanha para apreender, e o sábio apreende vendo o inteligente apanha. É assim na nossa vida também, temos que apreender com os erros e jamais cometer novamente, as drogas e um deles, e foi por isso que trouxemos o bloco de ajuda aqui hoje, para que você apreenda com os erros deles, e siga somente os bons exemplos, Seja sábio fique longe das drogas! Após a palavra de otimismo chamou o bloco para dar andamento no debate.

Amauri começa o debate, fazendo a seguinte pergunta, porque lá fora, o cara fica parecendo um mostro? E aqui fica bonzinho? E que por detrás da valentia existe um mal agindo, e continuou, fiquei dez anos no mundo do crime, fiz parte de facção do crime,
Nelci Paiva pergunta: Amauri quais foram suas experiências com as drogas?
Amauri responde: Passei maus bocados por causa das drogas já experimente de tudo até êxtase, Quando a droga entra no organismo ela faz uma devastação, você perde totalmente a noção do que é certo ou errado, eu cheguei em um nível bem perto da morte.

José Maria Brito Pergunta: É você Cristina como foi a sua experiência com as drogas?

Cristina responde: Passei pelo vale da sombra e da morte. Vivi um inferno, já passei pela Fundação Casa porque matei um policial, a minha experiência com as drogas foi a pior de todas já tomei até back, Em certas loucuras eu matava pelo simples prazer, sentia até gosto de sangue na boca,
Adolescente pergunta: Sra Cristina qual foi o momento mais difícil da sua vida?
Cristina responde: Foi quando vi minha mãe ser esquartejada pelos bandidos cortaram ela em pedaços e atearam fogo. Pois ela também era do mundo do crime.
.Adolescente pergunta: Qual foi sua motivação para sair do mundo do crime?
Amauri responde: Quando todo mundo falhou e eu cheguei no fundo do poço, foi ai que eu entreguei minha vida , parei e pensei, pode ser que eu não tenha a próxima vez.
Cristina disse: fui para a IURD, por causa dos meus filhos, pois não queria para eles a mesma vida que tive, eu entrei e falei, Deus muda minha vida. Pastor Geraldo pergunta: Amauri você já chegou a maltratar sua família? Ele reponde: Apesar do cara estar na vida louca , o crime condena bater em pai e mãe.
Adolescente pergunta para Cristina: A Senhora depois da morte da sua mãe pensou no suicídio? Não mais vi muita das vezes minha mãe após sua morte com uma capa preta. Tinha pesadelos quase que todos os dias. Em seguida, quem deu seu depoimento foi Sra Elza que tem um filho nas drogas, ela representa a dor e sofrimento de cada mãe dos adolescente, falou que seu filho ficou durante sete anos sem falar com ela, e da luta incansável que trava todos os dias , para salvar o seu filho do mundo das drogas.
Para finalizar, cada um mostrou como saiu do mundo das drogas, que não e da noite pro dia, tem que haver uma persistência da parte de cada um, mais quando Deus entra na batalha, se vence a guerra.

Para finalizar Amauri da Força Jovem Dose Mais Forte da Zona Sul que faz parte também do Bloco de Ajuda aos dependêntes Químicos fez uma oração para liberta os jovens internos da Fundação Casa das DROGAS.

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