sábado, 3 de agosto de 2013

Muitos jovens se lançam nas drogas para tentar fugir de problemas com os pais e buscar aceitação social, mas há uma saída definitiva para esse problema




A bandeira da luta contra as drogas tem sido levantada há décadas. Seja para a prevenção, o tratamento do dependente ou a reeducação. No entanto, apesar de tudo, das campanhas e dos apelos, muitas famílias têm perdido a batalha, os filhos, os pais, as mães, os parentes, algum amigo.
A morte precoce do ator canadense Cory Monteith ilustra bem essa perda e chocou os fãs no mundo todo. Ele só tinha 31 anos, uma carreira estabilizada e era sucesso absoluto como protagonista da série musical Glee, um fenômeno da emissora Fox.
Uma mistura letal de heroína e álcool acabou com os sonhos dele em um quarto de hotel, em Vancouver, no Canadá, no último dia 13 de Julho.
Cory tinha um histórico de envolvimento com drogas, lutava há anos contra esse grande mal. Usuário desde os 13 anos, só buscou ajuda aos 19, fato revelado à revista ‘Parade’, em 2011.
Tentativas
No mês de abril passado, Cory ficou aproximadamente um mês internado em uma clínica de reabilitação.
Conforme relatou, tudo começou com a separação dos pais. Ele tinha apenas 7 anos e o pai foi embora de vez, só o reencontrando 17 anos depois.
Desde então, começou a ter dificuldades de aprendizado; passou por 12 escolas diferentes devido ao comportamento rebelde.
Chegou a roubar para sustentar o vício insano, disse à revista. Mas ele reconhecia sua pequenez, sabia que precisava mudar, mas, infelizmente, não soube como: “Eu não estava bem comigo mesmo!”, disse.


Foram 18 anos de intimidade com as drogas e pouco mais de 12 tentando se afastar delas. Uma briga diária, uma luta constante, mas de nada adiantou, tudo o que fez foi em vão.
Cory perdeu para elas, que por sua vez levaram a vida dele. Ele era namorado da atriz Lea Michele, a Rachel Berry, sua parceira na série e na vida real, que ficou arrasada.
A luta por aqui
De acordo com informações do Ministério da Saúde, cerca de 22% dos brasileiros acima de 18 anos já usaram drogas psicoativas além do álcool e do cigarro alguma vez na vida. Segundo o texto, entre os estudantes, o uso frequente de drogas (20 ou mais doses por mês) é de 3,6%. A maconha é a mais usada entre as drogas ilícitas.
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a “Retratos da Escola 2”, hoje, a incidência de consumo e de tráfico, ocasionais ou constantes, atingem 32% e 21,7% das escolas do país, respectivamente.

As principais razões apontadas, segundo pesquisa do Ibope no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Salvador e Campo Grande são as seguintes: fugir de problemas com os pais, buscar a aceitação social, experimentar novas sensações, se sentir menos tímido, contestar as regras da sociedade, escapar de pensamentos ruins, entre outros.
Vidas que não são escolhidas por classe social. Elas têm sido levadas por este grande mal que a cada dia faz novas vítimas, muitas vezes fatais.
Atinge o jovem, o rico, o pobre, o artista, o personagem preferido da tevê, como o ocorrido com Cory.
Também atingia a vida da jovem Camila Santos, de 24 anos, (foto abaixo), mas ela se salvou a tempo, e o Força Jovem Universal (FJU), foi o trampolim para a sua transformação e a vitória contra as drogas.
Ela é prova viva de que quando o mal sai da vida de uma pessoa e a presença de Deus passa a fazer morada no lugar dele, tudo se faz novo.
Obviamente, todo tratamento é válido, a desintoxicação é comprovadamente eficaz, entretanto, é preciso muito mais que uma internação ou força de vontade.
Pai apoiava o uso
A intervenção precisa ser mais profunda, porque a verdadeira mudança só acontece quando há uma limpeza interior e intensa.
Exatamente como aconteceu com a jovem Camila. Ela diz que  desde muita nova conheceu as drogas e, tal como Cory, encontrou dificuldades para se livrar delas.
"Comecei a usar aos 11 anos por influência familiar, pois meu pai também era usuário. Iniciei com a bebida, depois fui para o cigarro e a maconha, mas, por curiosidade, passei a usar outros tipos de drogas como cocaína, lança perfume, benzina, entre outras. Devido ao consumo, meu pai foi chamado à escola e, para a surpresa de muitos, ele me apoiou e permitiu que eu continuasse usando, desde que o fizesse em casa", lembra.
Se alimentava de drogas
Camila conta que, por causa das drogas, ela não conseguia se alimentar e acabou desenvolvendo anorexia e depressão. "Eu sentia um grande vazio e tentei o suicídio por mais de 30 vezes. Para piorar, em 2006, conheci o crack. Meu consumo passou a ficar sem limites e cheguei a fumar 12 pedras de crack em um mesmo dia. Eu me alimentava de drogas", revela.
Em fevereiro de 2011, o sofrimento de Camila estava prestes a terminar. Depois de recusar tantos convites para participar das reuniões da Universal, aceitou ir um dia. Ela se apegou aos ensinamentos recebidos e decidiu abandonar os vícios, afinal, eles só lhe fizeram mal.
Bonita, saudável e feliz, hoje Camila é uma jovem completamente diferente de tempos atrás.
"Eu fui liberta e, um mês depois, recebi o Espírito Santo. Hoje, sou feliz, faço parte do projeto ‘Dose Mais Forte’, do FJU e agora ajudo quem se encontra na mesma situação que um dia eu estive", testemunha.

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