quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Como a desconfiança mata o amor

Entre ciúmes e rastreadores de namorados, os casais se perdem



Os 5 minutos de atraso dela se transformaram em uma eternidade. Então, a mente dele saiu de onde estava e seguiu viagem para um mundo perigoso. Era a segunda ou terceira vez que ela se atrasava neste mês. Talvez a quarta. Talvez a quinta. Cada vez que ele repassava os fatos em sua mente encontrava um atraso a mais.
As desculpas eram sempre as mesmas: “O trânsito estava ruim”; “Fiquei presa no trabalho.” Mas quantas vezes o trânsito poderia estar ruim? Quantas vezes ela poderia fazer hora extra?
Aqueles 10 minutos eram 15. Da última vez que ligou o celular deu caixa-postal. Por que ela desligou o celular? “Estava sem sinal”, ela diria. Mas algo nele garantia que não era verdade. Foi de propósito.
Vinte minutos de atraso e nada dela, nada de notícias, nada de sinal. Aqueles torpedos todos trocados no celular outro dia, aquela ligação perdida de número restrito, a senha na rede social que ela nunca compartilhava. Algo estava errado. E ele sabia, mas precisava “realmente saber”.
“Se eu descobrir que você...” era a ameaça mais repetida naquela casa.
Por meses e meses seu interior foi corroído pelas “perguntas sem respostas”, pelo “jeito evasivo” dela, pela própria mente dele, que a cada dia se enfiava em uma nova esquina suja de pensamentos tortos. Era preciso descobrir “a verdade”. Era preciso agir.
Então ele baixou um aplicativo na internet.
O aplicativo
O nome do aplicativo é “Rastreador de Namorado”. Barato, de fáceis acesso e utilização, se tornou febre entre os brasileiros. Mais de 110 mil pessoas fizeram o download do programa, que promete ser o espião particular de todo desconfiado.Como vencer a si m
Com um simples SMS, a pessoa pode “grampear” o celular do parceiro com mais eficiência do que qualquer 007. Todas as mensagens e ligações realizadas e recebidas são encaminhadas também aos desconfiados, além, é claro, da localização em que o celular grampeado se encontra. Se o espião quiser ouvir o som ambiente, um torpedo faz com que o celular grampeado faça uma ligação ao celular do espião sem que o dono veja. Basta atender ao telefone e invadir a privacidade do parceiro.
Dizem que, a partir daí, o relacionamento corre sério risco.
Reconhecer o erro

Os sábios discordam. Não é apartir daí que o relacionamento corre risco de chegar ao fim. Se a desconfiança alcançou esse ponto, é porque essa relação já acabou há tempos.
Os relacionamentos são como as casas construídas sobre a areia e sobre a rocha. Quando, desde o princípio, existe confiança, a relação possui uma base sólida e está segura.
Quando a dúvida existe, porém, a casa permanece constantemente sobre a areia vacilante. Parece firme vista de longe, mas toda vez que a maré sobe um pouco mais prejudica a base. A água forte, aos poucos, abala a estrutura e, quando menos se espera, a casa vai abaixo.
Utilizar esse aplicativo sem autorização do dono do celular é crime, tanto pela Lei 12.737/2012, que proíbe o ingresso forçado em computadores alheios, quanto pela Lei 9296/1996, que proíbe a interceptação telefônica.
As pessoas relatadas acima são mais que duas. São milhões. Todas perdidas dentro do medo de ver seu amado ou amada em uma relação extraconjugal. Tendo motivos ou não para desconfiar, desconfiam.
Sofrem e estendem o sofrimento ao parceiro.
Não entendem que todas as pessoas precisam de seu próprio espaço, que imprevistos acontecem e que o ciúme é a terceira maior causa de divórcios no Brasil, mas só existe acompanhado pela insegurança.
Mesmo quando atitudes radicais como espionar o companheiro não são tomadas, a desconfiança mina o relacionamento em atitudes pequenas, que, com o peso do tempo e do desgaste, se tornam gigantescas.
Por isso, quando a desconfiança em um relacionamento alcança esse estágio, é chegada a hora de dialogar francamente e, no caso do amor ainda existir, procurar ajuda.





AMC- Associação das Mulheres Cristãs
na Fundação Casa.







Com a coordenação do Pastor Geraldo Vilhena, em parceria com a Fundação CASA (antiga Febem) e a AMC- Associação das Mulheres Cristãs,promoveram um evento comemorativo ao Dia dos Pais no último domingo, 10/08,na UI-IPÊ, zona sul de S. Paulo. Juntos, realizaram uma tarde de trabalhos sociais, educativos e recreativos.Na ocasião, foram oferecidos aos adolescentes e familiares que compareceram ao local, atendimento para obtenção de documentos, cabeleireiros,aferição de pressão arterial,além de palestras sobre reaproveitamento dos alimentos,DST-AIDS , prevenção de cáries e higiene bucal. A apresentação musical contou com a participação da cantora de músicas de repertório Gospel, Ísis Regina,envolvendo a todos com aprazíveis canções. O final do evento foi marcado pela distribuição de diplomas de congratulação aos pais, e também sorvetes que foram ofertados para todos os presentes.Participaram da confraternização cerca de 130 jovens internos e familiares, entre outros.Na ocasião , a coordenadora pedagógica Vera Lúcia de Oliveira Lima Souza, ressaltou a importância desse acontecimento numa data significativa como o Dia dos Pais,pois faz com que o adolescente venha a refletir na Palavra de Deus,que renova os pensamentos, amenizando assim o sofrimento e a solidão de muitos, e aprendendo a valorizar a importância da família presente.Destacou ainda que a confraternização envolve a todos,tornando-se assim um trabalho multiplicador,ou seja, mesmo depois do término do evento, todos se lembrarão dos bons momentos aqui transcorridos , os quais serão divulgados a outras pessoas, que passam a enxergar os jovens com outra visão.











































































































































































































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