segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Braço de ferro



Enquanto projeto prevê flexibilizar a aquisição e circulação de armas de fogo no País, Campanha do Desarmamento aumenta valor de indenização por cada dispositivo devolvido; de 2001 até agora, mais de 59 mil armas foram entregues voluntariamente



Enquanto o mundo questiona a política de armas nos Estados Unidos em razão dos massacres ocorridos no ano passado, principalmente o que resultou na morte de 27 pessoas, dentre elas 20 crianças, numa escola infantil no Estado de Connecticut, o tema também é alvo de discussão em Brasília, onde tramita o Projeto de Lei 3.722/2012, que quer afrouxar as regras para aquisição e circulação de armas de fogo no Brasil e derrubar a Lei nº 10.826/03, conhecida como “Estatuto do Desarmamento”.

O PL 3.722 é de autoria do deputado federal Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC) e prevê entre outras mudanças tornar vitalício o registro de posse de armas (atualmente é preciso fazer a renovação a cada 3 anos), aumentar de seis para nove a quantidade de armas que cada pessoa pode possuir e ainda subir de 50 munições anuais para 50 mensais, além de excluir o direito de posse de armas apenas aos que cometeram crime doloso, e não para qualquer crime, como ocorre hoje em dia.

“Ele é polêmico, mas espero que seja votado este ano porque como está hoje o cidadão que quer não pode e só o marginal é quem tem a arma. A mudança é boa para a própria segurança pública, que não tem como atender toda a população”, disse Peninha à Folha Universal, apoiando-se no referendo sobre a suspensão da comercialização de armas de fogo e munições, ocorrido em 2005, para defender seu projeto. Na ocasião, 63,94% da população disse não à proibição. “Queremos que aquilo que a população deixou claro no referendo possa ser respeitado”, continuou o político. 

O argumento parece ter convencido o deputado Claudio Cajado (DEM-BA), relator do projeto, que disse em uma das sessões na Câmara que seu parecer será pautado pelo resultado do referendo de 2005. Se realmente passar pela Comissão de Relações Exteriores, passará por outras comissões antes de chegar ao plenário. 

A possibilidade de a lei ganhar corpo preocupa o coordenador da área de sistemas de justiça e segurança do Instituto Sou da Paz, Bruno Langeani. “Essas mudanças previstas pelo PL 3.722 são desastrosas no nosso entendimento. Precisamos ficar atentos, porque sabemos da influência da indústria da arma no Congresso”, reclamou Langeani, chamando a atenção para o lado positivo da restrição atual. 

“Diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos, como no Brasil o porte é proibido, as pessoas alertam a polícia quando veem uma arma, há uma rede de proteção mais atenta.” Langeani criticou a falta de necessidade de renovação, a flexibilidade na documentação exigida e a redução da indenização na devolução de armas e o fim do anonimato para quem deseja entregar uma.

Enquanto o tema é discutido, a Campanha Nacional do Desarmamento segue firme. Houve até um aumento na indenização ao cidadão que deseja entregar uma arma – que pode receber de R$ 150 a R$ 450 por cada uma, de acordo com o tipo e o calibre do armamento. As armas podem ser devolvidas em um dos 2,1 mil postos espalhados em todo o Brasil.

Acesse www.entreguesuaarma.gov.br e procure o local mais próximo de sua casa, caso tenha interesse em entregar alguma. O anonimato segue garantido. Desde o início da campanha, mais de 59 mil armas foram recolhidas.









EX-TRAFICANTE SE CONVERTE NA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS.












Meu nome é Amauri, tenho 36 anos, Iniciei no mundo das drogas aos 11 anos, provei todos os tipo de drogas, quando me vi sem recursos para usar as drogas, comecei no mundo do tráfico de armas e munição. Permaneci envolvido no crime por 10 anos, contratava meninos de 11 anos aqueles que eram ágeis e ligeiros
Era pego para trabalhar no tráfico o processo e igual até hoje, eu não tinha nenhum sentimento mesmo colando os meninos na frente da batalha. As mães hoje, nem sequer tem o direito de enterar seus filhos, eles eliminam e somem com o corpo esquartejam e queimam. Tive vários amigos , que já morreram nas mãos dos traficantes. As drogas é um espírito maligno que fica por detrás atuando na vida, daqueles que não tem um encontro com Deus,
Fazendo que você faça coisas horríveis para que seus sonhos sejam esquecidos ou até perdidos. Hoje sou liberto, e transformado, hoje faço ao contrario levo aos jovens uma palavra de libertação, é pode ter certeza que o único caminho é o Senhor Jesus não tem meio termo.
PERGUNTAS
O que você fez para se libertar das drogas?
Quais são as maiores armadilhas para um usuário de drogas?
Qual a cena que marcou quando você estava na vida do crime?
Qual foi a maior dificuldade quando você abandonou as drogas?
Qual foi sua motivação para sair do mundo do crime?

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